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Investigação de surto de DTA

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Investigação de surto de DTA
· Um surto de DTA são episódios em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerirem água ou alimento de mesma origem.
· A investigação de surto de DTA pode ser feita através de:
Investigação epidemiológica: Uso de formulários com entrevistas dos envolvidos no surto, para investigar o veículo de transmissão e o provável agente etiológico. 
Investigação laboratorial: Coleta de amostras clínicas dos envolvidos (indivíduos), análises de alimentos e água suspeitos.
Investigação ambiental: Averiguação do local de ocorrência do surto para se verificar os fatores contribuintes que possibilitaram o surto.
· Após detecção do surto, deve ser feita a notificação compulsória imediata em até 24 horas, deve ser feito o registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN em até 7 dias, realizar a investigação e coleta de amostras, enviar as amostras ao laboratório para fazer a análise e dar um diagnóstico, implantar medidas de prevenção e controle e, por fim, encerrar a investigação no SINAN e produzir informes e boletins a respeito do surto.
Taxa de ataque
· Serve para identificar a fonte de infecção de surtos epidêmicos de uma determinada doença, em um local ou em uma situação onde o grupo populacional é bem definido. Esse grupo populacional pode ser pessoas da mesma residência, creches, escolas, quarteis ou quando se trata de um grupo de pessoas que participou de um evento específico como um almoço ou um lanche.
TA = n° de casos / população exposta ao risco x 100
Exemplo: Em uma comemoração pascoal, havia 125 pessoas e ocorreram 25 casos de diarreia. Qual a taxa de ataque para a doença (diarreia)?
TA = 25/125 x 100
TA = 0,2 x 100
TA = 20%
Interpretação:
a) A probabilidade (ou risco) dos participantes da festa de comemoração pascoal desenvolver um quadro de diarreia foi de 20%.
b) De cada 100 participantes, 20 corriam o risco de adoecer por diarreia.
Taxa de ataque para cada alimento
· Para cada alimento específico, deve ser calcular a taxa de ataque para o consumo, taxa de ataque para não consumo, diferença da taxa de ataque, razão da taxa de ataque ou risco relativo. 
Exemplo:
Cálculo de Risco Relativo
· Para certificar a associação entre exposição (consumo do alimento, bebida ou outra fonte/fator de risco) e doença, é necessário realizar um cálculo matemático que tem que ser feito para cada item. A parte do Risco Relativo que se estabelece a causa do surto.
Interpretação do Risco Relativo e Risco Atribuível
· Quando o RR apresenta um valor igual a 1, temos uma ausência de associação. No exemplo, seria a salada de repolho (RR=1) e feijão (RR=1).
· Quando o RR é menor que 1, a associação sugere que o fator estudado teria uma ação protetora. No exemplo, seria o arroz (RR=0,74) que pode ter muito alho que tem a substância protetora. 
· Quando o RR é maior que 1, o fator estudado teria uma associação com a doença, e quanto maior, maior sua força de associação entre a exposição e a doença. No exemplo, seria a carne de panela (RR=3,5).
· A partir da identificação do horário de ingestão e horário de início das manifestações clínicas, é possível mensurar o período de incubação do microrganismo e tempo duração da doença. Se o indivíduo ingeriu o alimento às 12 h e iniciou os sintomas às 16h, significa que o período de incubação é de 4 h. Para encontrar o período médio de incubação e duração da doença basta realizar o cálculo de média. Para identificar a frequência dos sintomas (%) basta fazer a média dos sintomas.

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