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Fraturas da coluna

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Por: Bruna Isabele Instagram: @fisio.brunaa
Biomecânic� da� lesõe�
A magnitude, localização e trajetória da força
resultam em 6 mecanismos de deslocamento:
-Compressão/distração -Translação lateral
-Translação ântero posterior/ cisalhamento
-Rotação axial -Inclinação lateral
-Flexão e extensão
Localizaçã� da� fratura� mai� incidente�:
1°= T12 e L1
2°= L2 e L3
3°= T7 a T9 e em L4
Circunstância� mecânica� da� fratura�:
-Patológicas (devido a malignidade ou outras
doenças infiltrativas)
-Quedas
-Traumas
OBS.: 50% das fraturas ocorrem sem qualquer
queda aparente ou trauma óbvio
As fraturas por compressão vertebral são o tipo
mais comum de fratura por fragilidade.
Pacientes com osteoporose tendem a fraturar
durante eventos essenciais. Até 30% das fraturas
por compressão nesses pacientes ocorrem quando
estão deitados.
90% de todas as fraturas da coluna ocorrem na
coluna torácica ou lombar.
Tip�� d� fratur� � mecanism�� d� lesã�
Luxação das ATLANTO OCCIPITAL
Esse raro padrão de lesão acarreta um risco de
80% de déficit neurológico, em decorrência da
grande força necessária para a ruptura da junção
crânio cervical. (Hall et al, 2015)
-Geralmente é fatal. Os raros sobreviventes têm
lesões na medula ou nervos cranianos.
-O tratamento é com imobilização
-Deve-se evitar tração pois há risco de distração
excessiva e lesão neurológica.
Fratura do CÔNDILO OCCIPITAL
Frequentemente, ocorrem como lesões isoladas e
podem passar despercebidas na radiografia simples;
o único sinal pode ser um hematoma retrofaríngeo ;
Fratura ATLANTOAXIAIS E INSTABILIDADE
Classificação das Fraturas Cervicais (C1)-Levine
1. Fraturas apofisária isolada Geralmente é estável
2. Fraturas isolada do arco posterior
3. Fraturas isolada do arco anterior
4. Massa lateral
Classificação das Fratura CERVICAIS (
ANDERSON E D ´ ALONGO)
TIPO I- Fratura do ápice (4%)
TIPO II- Fratura da parte média do processo
odontóide (65%)
TIPO III- Fratura através do corpo vertebral de
Por: Bruna Isabele Instagram: @fisio.brunaa
C2. (31%)
Classificação das Fratura CERVICAIS (C2)- DO
ENFORCADO (EFFENDI)
TIPO I-Minimamente deslocada sem angulação
TIPO II- Angulada e deslocada
TIPO III- Translação anterior com luxação
unilateral ou bilateral da faceta articular em C2/3
****TESTE SHARP-PURSER****
Outras fraturas cervicais:
-Fratura de C6 por flexão compressão
-Luxação da faceta articular de C6/7
Fratura TORACOLOMBAR
As vértebras torácicas são sustentadas pelas
costelas e pelo esterno anteriormente, o que
proporciona sustentação mecânica à região.
-Pacientes jovens: traumatismo com grande
energia
-Riscos: Artrite reumatóide, osteoporose ou
história de uso de esteróides por longo período.
Por: Bruna Isabele Instagram: @fisio.brunaa
Fraturas dos processos ESPINHOSOS
É causada por contrações súbitas, associando
se atividades esportivas;
Fratura SACRAL
-São incomuns 2 pessoas a cada 100.000.
-ocorrem quase exclusivamente em mulheres mais
velhas
-Ocorrem em porcentagem maior nos pacientes que
apresentam fraturas pélvicas.
-As fraturas sacrais têm implicações clínicas
significativas, tanto devido à estabilidade que o
sacro fornece quanto às lesões neurológicas que
podem ocorrer no contexto de fraturas sacrais.
Classificação das Fraturas SACRAIS
A-Em forma de U
B-Em forma de H
C-Em forma de lambda
D-Em forma de T
Classificação das Fraturas SACRAIS- DENIS
Classificação das Fraturas SACRAIS- ISLER
Por: Bruna Isabele Instagram: @fisio.brunaa
TRATAMENTO
O tratamento das fraturas por compressão
vertebral visa:
-Reduzir a dor
-Restaurar a mobilidade
-Reduzir o risco de novas fraturas por compressão
vertebral.
As modalidades de tratamento incluem:
- manejo conservador
- cifoplastia com balão
-vertebroplastia e estabilização cirúrgica.
Em todos os casos, os pacientes também devem ser
considerados para o tratamento da osteoporose
subjacente e prevenção de quedas.
Tratamento conservador
A analgesia deve seguir a escala de dor da
Organização Mundial da Saúde e, para fraturas
estáveis, a mobilização precoce deve ser
incentivada, se a dor permitir. O uso de órteses,
como a órtese toracolombossacra , pode ser útil
para suporte temporário, mas há poucas evidências
para apoiar sua eficácia e não são uma forma de
estabilização definitiva ( Urquhart et al, 2017).
Aconselhamento também pode ser procurado por
uma equipe multidisciplinar de dor, pois a dor após
uma fratura por compressão vertebral pode ser
altamente incapacitante e freqüentemente se torna
crônica.
Cifoplastia Com balão
Indicação: fratura aguda, com edema presente
dentro do corpo vertebral na ressonância magnética
Objetivo: visa principalmente aliviar a dor, mas
também pode prevenir colapso posterior e
restaurar parcialmente a altura vertebral para
reduzir a deformidade cifótica.
Princípios do tratamento do trauma
Exercícios suaves são prescritos na primeira fase
da reabilitação:
● -Estimular os mecanorreceptores
● -Controlar a dor e a inflamação;
● -Promover a cicatrização.
● -Ganhar ADM
● -Ultrassom***
● -Laser
● -Exercícios de estabilização cervico toracica
COLUNA TORÁCICA E LOMBAR
● Avalia se o alinhamento geral, seguindo as
margens anterior e posterior das vértebras
e dos processos espinhosos.
● Para cada corpo vertebral, segue-se o
contorno, dando atenção em particular a
altura anterior e posterior.
● Avaliam-se os elementos ósseos posteriores
para espaçamento desigual ( separação) ou
fratura indicativos de lesão de elementos
posteriores
Por: Bruna Isabele Instagram: @fisio.brunaa

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