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PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA SEQUÊNCIA DO EXAME • Adulto: crânio-caudal (mais fácil de não esquecer algo). • Criança: início pelo mais confortável – com a criança calma. comece pelo respiratório e cardiovascular. Se depois a criança chorar, já fez o que mais depende da colaboração da criança. REGISTRO NO PRONTUÁRIO DO EXAME FÍSICO DA CRIANÇA − Exame físico geral: Estado geral; Grau de consciência; Contato com familiares e com examinador; Irritabilidade (+) (-); Choro (+) (-); Colaboração com exame; Observação da face; Coloração de mucosas; Presença ou não de cianose; Icterícia; Edema; Grau de hidratação; Temperatura; Padrão respiratório; Sinais vitais. − Antropometria − Exame físico específico: cabeça, pescoço, tórax, abdome, locomotor, genitais, sistema nervoso/ desenvolvimento, pele e anexos. EXEMPLO DE EXAME FÍSICO GERAL SEM ALTERAÇÕES: • BEG, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril, ativo, reativo, orientado em tempo- espaço e eupneico. • Frequência cardíaca = 120 bpm, pulso = 120 ppm, frequência respiratória = 24 ipm, temperatura = 36° Celsius, pressão arterial = 100 x 60 mmHg. ESTADO GERAL BEG (bom estado geral): Calmo, ativo, sem sinais de doença evidente. Consulta de rotina, resfriado, escoriação no pé etc. REG (regular estado geral): Aspecto de criança doente. Pneumonia, crise asmática, febre etc. MEG (mau estado geral): Aspecto de gravidade. Choque hipovolêmico, meningococcemia, traumatismo craniano grave etc. OBSERVAÇÃO DA FACE • Simetria • Paralelismo entre os olhos e posição • Tamanho dos olhos • Filtro labial • Implantação e posição das orelhas • Boca: desvios e posição • Proporção do queixo / face • Conformação do pescoço COLORAÇÃO DA MUCOSA Hemoglobina ≤ 10g/dL → mucosa descorada. Olhar na mucosa interna do olho. Quanto menor a hemoglobina, mais descorada a mucosa. Classificação mais utilizada: 1 a 4+. Exemplo: Mucosa descorada 2+/4+ CIANOSE • Coloração azulada da pele e mucosas. • Lábios, perioral, leito ungueal, orelhas. • Central – periférica. • Sat de Hb 75-85%. OBS: condição de avaliação (em repouso ou chorando?) ICTERÍCIA IMPORTANTE: Tirar a roupa da criança para realizar o exame físico PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA Quanto maior a bilirrubina, mais amarelada a pele/mucosa. Melhor lugar para avaliar é embaixo da língua no frênulo. Classificação mais utilizada: 1 a 4+. Exemplo: ictérica 3+/4+. EDEMA Localizado x generalizado. Classificação mais utilizada: 1 a 4+. Exemplo: edema periorbitário 3+/4+. Órgãos relacionados a anasarca (edema generalizado) • Fígado: causa anasarca pois é o responsável pela síntese de proteínas e quando há diminuição na produção desta acontece desequilíbrio das forças de Starling por conta da diminuição da pressão oncótica. • Coração: dificuldade de ejeção (problema nas câmaras cardíacas direitas). • Rins: causado pela doença renal, esta pode ser aguda ou crônica). As principais causas são as síndromes nefrítica e nefrótica. A nefrótica causará perda de albumina pela urina e acarretará na redução da pressão oncótica e a síndrome nefrítica ocorre pelo depósito de imunocomplexos no glomérulo que acumulará mais água no sangue aumentando a pressão hidrostática). ESTADO DE HIDRATAÇÃO Se der para ver o reflexo da luz no olho da criança quer dizer que ela está hidratada. • Umidade das mucosas (língua e mucosa oral). → se a língua da criança estiver brilhando e tiver reflexo da luz quer dizer que ela está hidratada. • Turgor da pele (sinal de prega): sinal de desidratação grave. • Choro sem lágrimas: sinal de criança desidrata. • Olhos fundos. • Fontanela deprimida. • Hidratado – desidratado (1+ a 4+; leve - moderado – grave; hidratado – algo desidrat - desidrat grave). • Outros sinais: taquicardia, ↓diurese, extremidades frias, enchimento capilar lentificado. PADRÃO RESPIRATÓRIO Eupneico: padrão respiratório normal. Dispneia: dificuldade para respirar. Taquipneia: ↑ FR. Bradipneia: ↓ FR. Taquidispneia: ↑ FR + desconforto. Regular ou Irregular. RN: batimento de asa nasal, gemência. SINAIS VITAIS – SAUDÁVEL Como os sinais vitais se modificam com a idade? FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA E CARDÍACA PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA PRESSÃO ARTERIAL • Ambiente tranquilo. • Criança calma, em repouso. • Deve ser rotina a partir dos 3 anos de idade. Sons de Korotkoff I. Início do som audível na a. braquial (= pressão sistólica). II. Pausa. III. Reinício dos batimentos audíveis após a pausa. IV. Alteração da intensidade do batimento. V. O batimento deixa de ser audível (= pressão diastólica). Medir circunferência do braço Distância média entre acrômio e olecrano Largura do manguito 40% da circunferência do braço Comprimento 80-100% circunf. braço Manômetro Aneroide/ coluna Hg Estetoscópio 2 cm fossa cubital Paciente Calmo, sentado, braço apoiado Nº medidas 2 a 3, intervalo de 1 a 2 min Sístole K1 Diástole K5 Mudança da classificação da PA: FREQUÊNCIA DAS CONSULTAS PEDIÁTRICAS • No terceiro trimestre gestacional *. • Sala de parto e berçário. • 2 e/ou 4 semanas. • 2, 4, 6, 9, 12, 15, 18 e 24 meses. • Anual dos 3 aos 6 anos. • Bianual dos 7 anos em diante. REFERÊNCIAS DA AULA: Irineu – cap. Rosana putini
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