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1. A próclise observada em todas as ocorrências dos pronomes oblíquos átonos no texto é atestada no português brasileiro coloquial. 2. Na linha 3, o termo “se” é um pronome apassivador e, caso sua colocação fosse alterada de proclítica — como está no texto — para enclítica — que a doença transmitia-se —, essa alteração incorreria em erro gramatica 3. A correção gramatical do texto seria mantida caso, na linha 14, a partícula “se” fosse empregada imediatamente após a forma verbal “pode” — escrevendo-se da seguinte forma: pode-se. 4. Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso a partícula “se”, no trecho “Quando a gente se habitua a venerar os decretos da Providência” (l. 9 e 10), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal “habitua”, escrevendo-se habitua-se. 5. Em “que a mantêm coesa e saudável" (l. 41 e 42), o deslocamento do pronome “a" para logo após a forma verbal “mantêm" prejudicaria a correção gramatical do período. 6. O deslocamento da partícula “se", em “Define-se" (l.24), para o início do período — escrevendo-se Se define — prejudicaria a correção gramatical do texto. 7. A correção gramatical do texto seria preservada, caso o trecho “O que se constata”, no início do segundo parágrafo, fosse reescrito da seguinte forma: O que constata-se. 8. Em um uso mais formal da língua, as regras de colocação pronominal do padrão culto permitem que o pronome átono em “que não os atraíam” (l. 10 e 11) seja também utilizado depois do verbo, sob a forma de nos, ligada ao verbo por um hífen. 9. A correção gramatical do texto seria preservada caso se pospusesse, na linha 12, o pronome “se" à forma verbal “somavam", da seguinte forma: somavam-se. 9. A correção gramatical do texto seria preservada caso se pospusesse, na linha 12, o pronome “se" à forma verbal “somavam", da seguinte forma: somavam-se. 11. O pronome “se”, em “que se formaram” (L.7), poderia ser corretamente deslocado para logo após a forma verbal “formaram”, escrevendo-se que formaram-se. 12. No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela presença de palavra de sentido negativo. 12. No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela presença de palavra de sentido negativo. 13. Essa angústia é inevitável: ela leva o selo da existência; nela se exprime a vertigem perante a liberdade. Não se trata, nessas condições, de querer liquidar a 10 angústia, mas de saber se o homem deve procurar evitá-la, fugir dela por qualquer saída, ou se, em vez disso, deve aceitá-la e aventurar-se a viver longe da terra firme. ( ) Em “Não se trata” (R.9), a partícula “se” poderia ser corretamente empregada após o verbo, escrevendo-se Não trata-se www.fabriciodutra.comwww.fabriciodutra.comwww.fabriciodutra.comwww.fabriciodutra.com 14. A correção gramatical do texto seria mantida, caso a mesma forma de colocação do pronome “se” no segmento “que se fazer esforço” (L.7-8) — anteposição à forma verbal — fosse empregada em “aumenta-se” (L.6), “notam-se” (L.16) e “Destacam-se” (L.20). 15. Mantendo-se a correção gramatical do texto, no último período do primeiro parágrafo, o pronome “lhe” poderia ser deslocado para logo depois das formas verbais “importam” (l.7), “possibilitam” (l.8) e “passa” (l.10), escrevendo-se importam- lhe, possibilitam-lhe e passa-lhe, respectivamente. 6. COLOCAÇÃO COM LOCUÇÕES VERBAIS 1. V.AUX + INFINITIVO As portas vão abrir para vocês. 6. COLOCAÇÃO COM LOCUÇÕES VERBAIS 2. V.AUX + GERÚNDIO As alunas estão dedicando para a prova. 6. COLOCAÇÃO COM LOCUÇÕES VERBAIS 3. V.AUX + PARTICÍPIO As crianças tinham arrependido do erro 6. COLOCAÇÃO COM LOCUÇÕES VERBAIS Com palavra de atração obrigatória As portas NÃO vão abrir para vocês. 16. Muitas cartas são tão longas e difusas, que quase se 22 não pode extratar nada. Citarei dessas a de um barbeiro, que define a política como a arte de lhe pagarem as barbas, e a de um boticário para quem a verdadeira política é não comprar 25 nada na botica da esquina. A colocação pronominal no português do Brasil é variável, por isso, em “quase se não pode extratar nada” , estaria gramaticalmente correta qualquer uma destas opções: quase não se pode extratar nada ou quase não pode-se extratar nada. 17. Seria mantida a correção gramatical do período caso a partícula “se”, em “se beneficiar” (R.16), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal “beneficiar” — escrevendo-se beneficiar-se.