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LUXAÇÃO PATELAR

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LUXAÇÃO PATELAR – Clínica de pequenos animais IV
Anatomia
· Fêmur (Trocanter maior e menor)
· Tíbia 
· Patela
· Ligamento colateral – Medial e lateral
· Tuberosidade tibial – Onde fica preso o ligamento patelar 
· Musculo quadríceps 
Definição
Congênitas, podendo luxar de maneira medial ou lateral e ocorre bilateralmente em 60% dos casos. 
· GRAU I - Instabilidade apenas na digitopressão (Manipula, mas fica dentro do sulco o tempo inteiro)
· GRAU II - Luxação espontânea intermitente (Entra e sai do sulco o tempo inteiro, animais dão pulinhos para ajeitar a patela)
· GRAU III - Permanece luxada, mas é redutível à manipulação, mas se voltar volta a lugar novamente.
· GRAU IV - Não redutível, forma mais grave
A instabilidade / mal posicionamento da patela é um SINTOMA e não um problema em si. Qual a causa de base?
O que é luxação patelar afinal?
É a sequela de anormalidades esqueléticas complexas que afetam o alinhamento do membro como um todo!
O que envolve? (Sempre avaliar o animal como um todo)
Ângulos anormais de inclinação e anteversão da articulação coxofemoral
Pouca cobertura acetabular sobre a cabeça femoral e displasia coxofemoral
Torção e angulação femoral distal
Desvio da tuberosidade tibial
Contratura de quadríceps
Arrasamento troclear
Teoria muscular
Contratura da musculatura do quadríceps gerando o efeito Arco e corda, tirando a patela do lugar. Não acontece da noite par ao dia, animal crescendo, deformidades mais evidentes. 
Teoria de Putman – alteração no quadril
Coxa vara e menor anteversão de cabeça femoral predispõe o deslocamento medial da musculatura quadricipital, levando a aptela junto, normalmente em indivíduos em crescimento.
Por que os membros deformam?
Lei de Volkmann
Com a luxação medial, em animais jovens vai comprimir a linha de crescimento do lado medial e do lado lateral vai ficar aumentando. Gerando uma deformidade varus na perna do animal. 
Alinhamento do membro pélvico
Bowlegged - Pata Varus em formato de barril (LPM)
Knock kneed – Valgo femoral, joelho fechado (LPL)
Qual O melhor exame?
Exame clínico
· Radiografia simples
· Radiografia sob sedação em posicionamento perfeito para calcular CORA – Avaliar os ângulos femurais
· Tomografia computadorizada – Em animais com muita deformidade, não consegue esticar o membro. Não conseguindo estivar para fazer o raio x
· Impressão 3D do membro – Podendo avaliar melhor e poder fazer a cirurgia antes. 
Avaliação de tuberosidades – Parede medial do calcano tem que estar no centro da cóclea. Se não tiver, está luxado. 
Qual o melhor tratamento?
Conservador – Grau I e grau II assintomático (Luxa quase nunca, não pula)
Trocleoplastia simples
Transposição de tuberosidade tibial
Osteotomia corretiva femoral
Osteotomia corretiva tibial
Troqueoplastia
Aprofundamento do suco troclear e reposiciona o fragmento para ter superfície cartilagínea. 
Osteoartrose secundária – Artrose peripatelar 
Imbricação de retináculo lateral
Luxações Graus III e IV
Há maiores chances de necessitar de osteotomias corretivas. As mais feitas:
· Femoral distal
· Transposição de tuberosidade tibial – TTT 
Tibial proximal
Transposição de tuberosidade tibial – TTT 
Rotação interna de tuberosidade tibial com torção externa do membro
Serragem da tuberosidade tíbia, se ela está medializada lateraliza, ou se está lateralizada, medializa. Realizada com princípios de banda de tensão ou serragem incompleta, empurra a tuberosidade insere o pino na tuberosidade tibial e impede que ela desloque.
Osteotomia distal femoral 
Feitas em cunhas, criando um alinhamento ósseo, fixando com placas. Tem que ter o calculo do CORA. 
Osteotomia tibial e femoral 
Rotação interna de TT e Torção externa – Correção de torção
Osteotomia tibial proximal -– Em animais que ainda tenham a linha de crescimento. 
RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO 
Anatomia 
Quando o animal apoia, o ligamento cruzado cranial impede o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur. 
Ligamento cruzado cranial
Anatomia – fisiopatogenia
Componente importante para estabilização do joelho
Mantém o joelho estável durante a extensão e flexão
Limita a rotação interna da tíbia
Limita a hiperextensão do joelho
Limita o deslocamento cranial da tíbia
Causa mais frequente de claudicação em cães
Acomete todas as raças, idades e pesos
Maior incidência em cães grandes e com sobrepeso
Ruptura pode ser parcial ou total
Pode ocorrer bilateralmente
Etiologia traumática - Hiperextensão e torsão interna (Minoria dos casos), movimentos muito extremos
Bowlegged dogs – animais com membros arqueados, mantendo o ligamento sempre em tensão. 
Podendo estar associada a luxação de patela.
Rupturas não traumáticas
· Secundária à luxação patelar
· Sobrepeso
· Doenças endócrinas associadas (HAC)
· Doenças autoimunes – Lupos, artrite reumatoide
Porque a incidência é tão alta em cães quando comparada aos humanos? 
Em humanos o platô tibial (Ponto em que o fêmur se apoia na tíbia) é de 5º. No cão o platô tibial é de 23º, tendo um ângulo de inclinação. Mas o espaço de articulação é menor, em cães tem o ângulo de inclinação com o animal o tempo inteiro se apoiando, vai degenerando. 
Sinais sintomas
Claudicação, que pode variar para impotência funcional do membro afetado
Apoio em pinça
Diagnóstico (Clínico)
Teste de gaveta + (Forçar a tíbia cranialmente)
Compressão tibial + (Teste fisiológico, movimento fisiológico do animal, pisa ao solo e faz um movimento de alavanca)
Sensibilidade à hiperextensão
Aumento de volume flutuante (pode estar presente);
Diagnostico feito clinico e diagnóstico definitivo Radiografia sob stress (No momento de bater o raio x, o técnico vai fazer a compressão tibial, para ver a tíbia deslocada cranialmente)
Deslocamento cranial dos condilos 
Iminência intercondilar: Onde o fêmur e a tíbia se encostam, entre os condilos. 
*Animais grandes, muito musculosos tem que sedar para fazer os testes.
Tratamento
Técnicas com fio X osteotomias corretivas
Sutura fabelo tibial (Técnicas com fios)
Ainda utilizada em animais leves <7 kgs 
Falhas chegam à 70% em animais pesados
Técnica fácil, de rápida execução;
Neutralizam o teste de gaveta e a compressão tibial, independente do ângulo de platô tibial)
Tightrope (Técnica de fio)
Menor incidência de complicações quando comparada com a SFT;
Indicadas a animais leves (Até 7kgs)
Neutraliza compressão tíbia e neutraliza gaveta, independente do plato tibial. 
Osteotomias
Tibial Tuberosity Advancement – TTA
Equipamento serra oscilatória linear
Platô tibial a 90º do ligamento patelar. 
Serragem linear na tuberosidade tibial, sendo avançada cranialmente. Inserção de 90º da patela a tuberosidade. Gap osso, com enxerto ósseo para acelerar a cicatrização. 
Animal tem gaveta positiva e compressão tibial negativa
Feita em animais com até 26º de platô. 
*Não misturar ligas metálicas – Metalose, o organismo rejeita. Aço com aço e titânio com titânio 
Tibial Plateau Leveling Osteotomy - TPLO
Equipamento serra semicircular
Nivelamento do platô tibial, fazer chegar em 5º
Platôs tibiais de até 40º
Neutraliza a compressão tibial, mais não neutraliza a gaveta
Como calcular?
Comprimento da circunferência
C = 2. .r
resultado em mm (de acordo com o raio da serra)
· Animais acima de 40º: CBLO ou TPLO + CBLO

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