Buscar

Sistemas de retenção e estabilidade em próteses total

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

{Sistemas de retenção e estabilidade em 
próteses totais} 
 
Retenção: é quando o paciente abre a 
boca e a prótese cai, é um deslocamento 
vertical 
Estabilidade: é quando o paciente relata 
que a prótese fica “dançando na boca”, 
é a capacidade da dentadura de 
manter-se em equilíbrio, uma vez 
cessadas as forças intrusivas e extrusivas, é 
um deslocamento horizontal 
*Enquanto a retenção contribui com o 
conforto psicológico do paciente, a 
estabilidade assegura o conforto 
fisiológico e a carência da mesma 
frequentemente tornam ineficazes os 
fatores envolvidos na retenção e suporte 
Meios de retenção: 
 
Físicos: 
1. Adesão: 
Força de atração resultante da ação 
intermolecular de dois corpos de natureza 
diferentes em contato 
Dois corpos diferentes: saliva-fibromucosa 
de revestimento e saliva-prótese 
A saliva é fator importantíssimo para a 
retenção da PT (qualidade, consistência, 
salivação satisfatória são necessários 
para boa adesão) 
2. Coesão: 
É a atração entre moléculas de um 
mesmo corpo 
Ocorre entre as moléculas de saliva 
Importante conhecer a viscosidade da 
saliva do paciente 
Alguns medicamentos causam 
xerostomia, prejudicando a coesão da 
prótese 
3. Tensão superficial: 
Fenômeno que ocorre com a saliva em 
contato com as bordas da PT uma vez 
instalada na boca 
Ocorre nos bordos da prótese, aqui sim a 
moldagem de trabalho, moldagem 
funcional e delimitação da área 
chapeável são importantes 
4. Pressão atmosférica: 
Atua quando alguma força tenta 
deslocar a prótese 
Próteses com câmara de sucção: é um 
vácuo deixado na parte superior externa 
da prótese, com objetivo de gerar uma 
retenção de ar e auxiliar na retenção da 
prótese, entretanto causa uma 
hiperplasia no palato, por isso não é mais 
utilizado. 
Caso chegue um paciente com essa 
condição, deve-se acrescentar fina 
camada de resina autopolimerizável ou 
reembasador macio, aumentando um 
pouco a cada semana que o paciente 
vai ao consultório, a tendência é que haja 
compressão da hiperplasia e ela regrida, 
se isso não acontecer é necessário 
remoção cirúrgica e enviar o material 
para o anatomopatológico. 
Fatores fisiológicos: 
❖ Tonicidade dos tecidos (força 
muscular que o tecido apresenta) 
❖ Rebordo alveolar (alto, baixo, com 
áreas estranguladas?) – formatos de 
rebordo: triangular (menor retenção), 
quadrado ou ovoide 
❖ Controle neuromuscular (mais difícil 
se o paciente tem uma doença 
neurodegenerativa) 
❖ Qualidade e quantidade de saliva 
Fatores psicológicos: 
❖ Atitude mental 
❖ Aceitação da prótese 
❖ Cooperação e compreensão 
Mecânico: 
1. Articulação 
2. Oclusão: deve estar balanceada, 
equilibrada e ajustada (contatos 
prematuros e deflexivos rompem a 
tensão superficial da borda e 
desloca a prótese). 
❖ Se há toque na região anterior em 
MIH a prótese se desloca na região 
posterior 
❖ Instabilidade oclusal leva a uma 
ausência de estabilidade, que leva a 
ausência retenção, os fatores são 
interligados 
❖ Contato prematuro leva ausência de 
estabilidade, que pode levar a 
ausência de retenção, são fatores 
interligados 
Fatores cirúrgicos: 
Cirurgias pré protéticas: podem ser 
necessárias para preparar o rebordo para 
receber a prótese 
Exemplos: 
❖ Frenectomia (caso o frênulo esteja na 
região de crista do rebordo, que é a 
região de suporte principal) 
❖ Remoção de hiperplasia (pode ser 
removido ou com uma broca remove 
p agente agressor, terá aula so sobre 
isso) 
❖ Aprofundamento de sulco: mais 
agressiva e nem sempre resolve, a 
implantodontia pode auxiliar para 
solucionar o problema de retenção 
❖ Implante 
 
 
 
Meios de estabilidade: 
Características da área basal: 
❖ Resiliência da mucosa (um rebordo 
apenas com fibromucosa, sem osso, 
causa maior instabilidade), é 
necessário tocar e conhecer a 
anatomia do rebordo, se o paciente 
tem rebordo fibromucoso flácido as 
cúspides dos dentes posteriores 
precisam ser mais baixas, para que, 
no movimento de desoclusão, não 
aumente ainda mais a instabilidade 
da PT 
❖ Altura do rebordo e forma do rebordo 
– rebordo baixo (muito reabsorvido) e 
rebordo com formato triangular 
causa maior instabilidade 
Fatores mecânicos: 
Oclusão: O paciente precisa ser ensinado 
a morder corretamente, ele não pode, 
por exemplo, morder uma banana, 
porque morder na frente vai fazer a 
prótese deslocar lá atrás 
Articulação 
OBS: 
 A prótese confeccionada 
corretamente é aquela que não 
aparece na boca 
 Reembasar só vai resolver quando o 
problema for relacionado à moldagem 
 O bordo da prótese pode influenciar a 
tensão superficial. Um bordo delgado 
ou grosso contribui para romper com 
maior facilidade a tensão superficial. A 
espessura ideal é de 
aproximadamente 2,5mm (no máximo 
3mm). Mas tudo isso dependerá de um 
molde funcional sem sobre ou 
subextesão e moldado sem 
compreensão, permitindo uma película 
fina de saliva que impedirá a 
penetração do ar.

Continue navegando