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Doença Renal Crônica

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Doença Renal Crônica 
SINTOMAS 
-Crescimento do rim 
-Hematúria 
-Dor abdominal 
-Cálculos renais 
-Anemia > Efeito direto do comprometimento da produção de eritropoietina, também realizada 
pelos rins. 
-Deficiência de Vitamina D (calcitriol) > produzido nos rins e responsável por diversas funções 
metabólicas, relacionando-se com doenças cardiovasculares, câncer e diabetes melitus. 
 
PREDECESSORES 
-Pacientes com hipertensão tendem a desenvolver doenças renais devido à sobrecarga renal pela 
pressão sanguínea, uma vez que os rins tendem a filtrar um volume maior de sangue sob uma 
maior pressão do que o costume. Os rins filtram 25% de todo o sangue bombeado pelo coração. 
Nas pessoas hipertensas os rins são sobrecarregados. 
-Como consequência da diabetes, os pequenos vasos sanguíneos do organismo são lesados e o rim 
assim como os outros órgãos incluindo os olhos, pele, nervos, músculos, intestinos e o coração, 
também são afetados. O rim torna-se incapaz de filtrar o sangue adequadamente quando os 
seus vasos sanguíneos são lesados. Neste caso a eliminação de um excesso de sal e água do 
organismo torna-se mais difícil e substâncias tóxicas acumulam-se no sangue. A insuficiência dos 
rins que resulta da diabetes é chamada "nefropatia" diabética. O sinal mais precoce de 
enfermidade renal diabética é o aparecimento de microalbuminúria (pequenas quantidades de 
albumina na urina, habitualmente não detectadas por exames simples de urina). A presença de 
microalbuminúria é preditora do desenvolvimento posterior de proteinúria (presença de 
proteínas na urina) e insuficiência renal. 
-Todo médico generalista deve, por obrigação, solicitar exames de creatinina em pacientes com 
casos de hipertensão e diabetes. 
 
ESTAGIOS 
-A disfunção renal se desenvolve em 5 estágios. 
-Generalistas podem (devem) tratar até o estágio 3, quando o paciente apresenta 
comprometimento de até 60% das funções normais, porém o tratamento reversível ainda é 
possível com medidas paliativas e tratamento direto. Durante os estágios 1, 2 e 3a da DRC, 
ter um estilo de vida saudável, uma alimentação especial e tomar as medicações adequadas 
podem ser medidas suficientes para suspender ou, pelo menos, abrandar esta progressão. 
-Estagio 4-5: os seus rins já não conseguem fazer a sua função. A falha renal ocorre quando os 
rins perderam cerca de 85 a 90 % da sua capacidade de filtração. O resultado é uma 
acumulação no sangue de resíduos, água e outras substâncias que podem ser perigosas. Quando 
a doença chega a este estágio avançado, poderá ter de iniciar um tratamento de substituição 
da função renal para sobreviver, como hemodiálise ou transplante de órgão. 
 
TRATAMENTO 
-Só se deve prosseguir hemodiálise em pacientes com doença renal crônica terminal, 
determinadas pela creatinina (identificar a taxa de filtração glomerular < 15ml/min) + sintomas 
de uremia. 
-Pacientes em fila de espera para dialise não podem esperar muito tempo, portanto, cabe ao 
médico e ao paciente averiguar o andamento das funções renais antes de atingir o estágio 
terminal, controlar a hipertensão, glicemia, colesterol, ácido úrico, evitar medicamentos 
antiinflamatorios (afetam os rins), alimentação baixa em carne vermelha. 
-Dialise deve ser feita via peritoneal. Pode ser realizada por meio de fístula radial ou braquial – 
conectar uma artéria numa veia, criando um neovaso de alta pressão, demora cerca de 40 a 60 
dias (muitas vezes o paciente não pode esperar esse tempo para realizar a fistula) – ou por 
acesso central, via cateter jugular, subclávia ou femural, também chamado de cateter 
tenckhoff, todavia, a fístula ainda seria a via de melhor processo. 
-Quanto mais tarde o paciente entrar em diálise melhor o prognóstico de sobrevida do paciente, 
por isso só se deve proceder esse tratamento em estágios extremos. A diálise deve ser 
procedida para o resto da vida do paciente ou até que ocorra um transplante. 
-Para passar por transplante, os pacientes precisam passar por exames cardiovasculares 
aprofundados para averiguar a viabilidade metabólica, caso contrário o paciente não pode 
entrar na fila. O órgão transplantado é chamado de enxerto e tem vida útil de 10 a 15 anos. 
-O paciente transplantado fica dependente de drogas imunossupressoras que afetam outros 
departamentos do corpo, como complicações infecciosas, citomegalovírus (normalmente não 
acomete pessoas saudáveis).

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