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CIRURGIA PEDIÁTRICA - 1. Particulades da Cirurgia na Criança

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CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
1 
 
 
Patologias em Cirurgia 
Pediátrica 
Disciplina de Cirurgia Pediátrica 
FASM 
MAYARA SUZANO DOS SANTOS 
TURMA XIV A 
6º Semestre – 2021.1 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
2 
 
PARTICULARIDADES DA CIRURGIA NA CRIANÇA 
OBJETIVOS DA CX ANESTESIA UTI CENTRO CIRÚRGICO 
Corrigir malformações 
congênitas ou 
enfermidades adquiridas 
Permitir desenvolvimento 
livre de sequelas 
Geralmente é realizado 
a anestesia geral com 
anestesista especialista, 
raramente utiliza-se 
anestesia local 
Necessário unidade 
especializada em 
neonatologia e outra em 
pediatria com 
equipamentos específicos 
▪ Situações lúdicas para levar a criança ao CC 
▪ Importante evitar hipotermia¹ durante cx: temperatura da sala > 25°C; fonte de calor 
radiante + colchão térmico; umedecer e aquecer gases do respirador, pré-aquecer campos 
operatórios, gorros de algodão, filme de polietileno ou saco plástico nas extremidades para 
manter temperatura axilar 36,5° → incubadora de transporte aquecida 
▪ Oferecer hidratação e nutrição parenteral durante todo o procedimento para 
manutenção da glicemia e volemia 
▪ Apneia pós operatória em < 50 semanas de vida 
 
TRANSIÇÃO PARA VIDA 
EXTRAUTERINA 
CARACTERÍSTICAS 
PSICOLÓGICAS 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
Ambiente extrauterino é 
instável se comparado à VIU, 
por isso requer resposta 
termorregulatória mediada 
pelo SNA simpático para 
manter temperatura adequada 
ao nascimento, queimando 
rapidamente suas reservas. 
Tudo isso é altamente 
dependente da IG, peso ao 
nascer e suas condições 
clínicas. 
Nas primeiras 3h de vida já 
gastam sua fonte de energia 
principal, causando 
hipoglicemia. 
Stresse cirúrgico 
Efeitos da 
hospitalização 
Reações 
relacionadas à idade 
Preparo emocional 
pré e pós operatório 
→ cartilhas, filmes e 
situações lúdicas 
especiais para 
crianças 
Orientação dos pais 
quanto ao que diz 
para criança 
Anatomia: tamanho, desproporção e diferença na estrutura 
Fisiologia: ↑ atividade metaabólica com > consumo de O2, controle da respiração, função hepática diferente 
▪ Cardiovascular → > volemia e FC, < PA, > resistencia do miocardio a processos degenerativos 
▪ Endócrino → < secreção de esteroides 
▪ Respiratório → ↑ tolerancia à hipóxia, respiração diafragmática pode desfavorecer a capacidade respiratória; Apneia 
pós operatória 
▪ Equilíbrio hidroeletrolítico deficiente 
▪ Controle da temperatura → Tecido adiposo multilocular (gordura marrom), controle vasomotor, isolamento térmico 
(gordura subcutânea), atividade muscular → crianças prematuras tendem a ter maios dificuldade neste controle 
▪ Fonte de energia principal → glicose armazenada no fígado 
▪ Digestório → ↓ capacidade gástrica, esvaziamento gástrico 2-4h, ↑ risco de refluxo por imaturidade do esfíncter 
inferior do esôfago, imaturidade do TGI 
▪ Renal → imaturidade com suscetibilidade à desidratação, acidose metabólica e desequilíbrio hidroeletrolítico; ↓ TFG = 
↓ regulação da volemia; normalmente, o RN urina 2 ml/kg/h 
▪ Imunidade → até o 1º ano, ↑ suscetibilidade a infecções graves 
▪ Neurológico → imaturo predispondo à lesões graves e irreversíveis 
▪ Coagulação → ↓ vitamia K (recebe reposição ao nascimento) 
 
 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
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PARTICULARIDADES DA CIRURGIA NA CRIANÇA 
DETALHES IMPORTANTES: 
 QUADRO 1. Repercussões da hipotermia na criança 
 
CIRURGIA PEDIÁTRICA Mayara Suzano dos Santos – T XIV A 
 6º Semestre – 2021.2 
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REFERÊNCIAS: 
MAKSOUD, João Gilberto. Cirurgia pediátrica/ vol II. [S.l: s.n.], 2003.

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