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NUTRIÇÃO APLICADA À CLINICA MÉDICA E CIRÚRGICA

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NUTRIÇÃO APLICADA A CLÍNICA MÉDICA E 
CIRÚRGICA 
 Nutrição clínica é área da nutrição que vai tratar diversas enfermidades por meio da alimentação. Prevenindo, 
tratando e controlando doenças por meio da alimentação saudável e no pré e pós operatório. 
 Objetivo: 
 
1. Identificar indivíduos que necessitam de apoio nutricional 
2. Manter ou recuperar estado nutricional 
3. Identificar a terapia nutricional adequada 
4. Monitorar a eficácia da terapia aplicada 
 
 Quais doenças podem ser tratadas? 
 
Obesidade  Doença celíaca (intolerância ao glúten)  Desnutrição  Diabetes mellitus  Dislipidemias (colesterol alto)  
Fenilcetonúria (Defeito congênito que causa acúmulo do aminoácido fenilalanina no corpo. Dieta com baixa ingestão de 
proteína) Cirrose hepática  Hiperuricemia (gota) (O excesso de ácido úrico)  Insuficiência renal  Hipertensão arterial 
 Cardiopatias  Constipação intestinal  Queimadura (alimentação é uma grande aliada para melhorar o processo de 
epitelização aumentando a ingesta de colágeno) 
 Métodos de avaliação: 
 
1. Direto: anamnese alimentar, dados antropométricos, dados bioquímicos, exame físico 
2. Indireto: inquérito de consumo alimentar, estudos demográficos, inquéritos culturais e socioeconômicos 
 
 Dietoterapia: 
 
1. Hipossódica: dieta pobre em sódio (Na). Indicado em pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de 
líquidos (edema) 
2. Hipercalórica: rica em energia. Prevenir a desnutrição 
3. Hipocalórica: visa a redução de caloria. Pacientes obesos. 
4. Hiperprotéica: rica em proteínas principalmente albumina. Pacientes desnutridos e grandes queimados 
5. Hipoprotéica: pobre em proteínas. Pacientes que tem ingesta controlada de proteínas como portadores de 
insuficiência renal e cirrose hepática 
6. Hipoglicídica: pobre em glicídios (glicose e carboidratos) sem necessariamente ter diminuição de caloria. 
Diabéticos tem dieta pobre em glicídios simples (sacarose) 
7. Hipolipídica: pobre em gorduras, principalmente saturadas. Pacientes com hipercolesterolemia e obesos 
8. Hiperlipídica: boa quantidade de gorduras. Tratamento de desnutrição grave 
9. Normal: livre, refeição normal para paciente sem indicações específicas 
10. Branda: alimentos mais cozidos, fácil de se mastigar, deglutir e digerir. Pacientes com enfermidades leves e 
usada como transição para dieta livre 
11. Pastosa: disfagia, dificuldade para mastigar, problemas gastrointestinais e no pós operatório 
12. Liquida: problemas na mastigação e usada no pré e pós operatório 
a) Clara: fornece líquidos, eletrólitos, pequenas quantidades de energia, trata-se de chás, suco de frutas, 
gelatinas 
b) Completa: líquidos e semilíquidos à temperatura corporal, pode ser usada para atender pacientes com 
diabetes, doença renal ou outros distúrbios 
c) Restrita: presença de água, líquidos claros e carboidratos, cujo objetivo é manter a hidratação com a 
mínima formação de resíduos intestinais. 
 
 NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
o Oroenteral ou nasoenteral 
o Suporte hídrico, medicação, alimentação 
o Deve ter todos os macros e micro nutrientes que o seriam ingeridos em uma dieta normal 
o Indicações: AVC  Doenças Desmielinizantes (alzheimer, Parkinson)  Anorexia Nervosa  Neoplasia de 
esôfago  Perfuração Traumática de esôfago  Doenças inflamatórias intestinais  Síndrome do 
intestino curto  Fístulas Digestivas  Queimaduras 
o Complicações: distenção abdominal  náuseas  vômitos diarréia constipação  isquemia intestinal 
 Obstrução da sonda  Lábios rachados  Saída ou migração acidental da sonda  Erosões nasais, 
necrose e abcesso de septo nasal  Sinusite aguda, rouquidão, otite  Esofagite, Ulceração esofágica e 
estenose  Ruptura de varizes de esôfago  Fístula traqueo esofágica  Complicações pulmonares 
(pneumonia, pneumotórax, etc 
o Cuidados de enfermagem: Colocar a dieta e bomba no suporte de soro;  Elevar o decúbito do cliente 
de 30° à 45º;  Calçar a luva de procedimento;  Retirar o protetor da sonda nasoenteral;  Checar a 
localização da sonda;  Conectar o equipo à sonda;  Programar a bomba conforme prescrição;  
Verificar resíduo gástrico  lavar após alimentação e medicação 
 
 NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
o Infusão de nutrientes diretamente na circulação sistêmica 
o Via exclusiva 
o Pacientes que estão impossibilitados de usar qualquer região do trato gastrointestinal pra digestão e 
absorção ou quando os estímulos nessa região devem ser evitados 
o composta basicamente por água, carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais. (o ferro não 
faz parte pois não é compatível com os lipídeos e pode intensificar o crescimento bacteriano) 
o Na via periférica pode ser soluções apenas hipoosmolares, hipoconcentradas e as gorduras. Na via 
central, soluções hipertônicas de glicose e proteínas, vitaminas entre outros 
o Importância da NPT: Promover energia;  Construir tecidos e componentes celulares;  Tratar e prevenir 
a desnutrição relacionada a doença em algumas categorias de pacientes;  Fortalecer o corpo para 
combate a doenças e melhorar a função imunológica;  Evitar complicações durante a terapia;  Manter 
e melhorar o estado nutricional para aumentar a qualidade de vida 
o Complicações: infecciosas, não infecciosas, metabólicas 
o Cuidados: Utilizando técnica asséptica, fixar o equipo a bolsa de NPT eliminando ar;  Proteger o equipo 
com ponta própria utilizando técnica asséptica;  Fechar a pinça do equipo e inseri-lo na bomba de 
infusão;  Instalar sistema de NPT à bomba de infusão;  Programar bomba de infusão conforme 
prescrição;  Fazer assepsia da conexão com álcool;  Conectar equipo da bomba de infusão ao acesso 
venoso exclusivo para a NPT;  Abrir todas as pinças;  Iniciar a infusão;

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