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TUTORIA 2 UCT12

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Objetivos de Aprendizagem:
1. Sobre as seguintes drogas: Maconha, Cocaína, Crack, Merla, Ecstasy, LSD, Chá de Cogumelo (Ayahuasca), Heroína, Solventes e Quetamina, discorra:
a. Apresentação (forma de exposição)
a. Mecanismo de ação 
a. Forma de uso 
a. Efeitos (sensações e manifestações clínicas)
a. Intoxicação e seu respectivo tratamento
https://www.cemp.com.br/arquivos/98752_66.pdf
O que é a heroína e quais os efeitos da droga
Janeiro 2020
A heroína é uma droga ilegal, também conhecida por diacetilmorfina, fabricada a partir do ópio extraído da papoila, que é geralmente traficada em forma de pó marrom ou branco. Geralmente, esta droga é consumida por via injetável, porque é uma forma de obter efeitos mais rápidos e intensos, porém algumas pessoas também fumam ou inalam a substância.
A heroína é uma substância derivada da morfina, mas ainda mais lipossolúvel, o que lhe confere facilidade para penetrar na barreira hematoencefálica, do cérebro, produzindo uma rápida e intensa euforia.
Porém, apesar da euforia que provoca, além de outros efeitos que levam algumas pessoas a consumir esta droga, a heroína pode causar efeitos colaterais muito graves, dependência, síndrome da abstinência e, em alguns casos, morte.
Quais os efeitos imediatos da heroína
A heroína, assim como outras drogas, provoca efeitos desejáveis e indesejáveis, como:
Efeitos desejáveis
Quando consumida, a heroína é capaz de produzir efeitos, como sensação de euforia e bem estar, relaxamento, fuga à realidade, alívio da dor e da ansiedade e sensação de calma e tranquilidade.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais indesejáveis que podem ocorrer com o consumo da heroína são náuseas e vômitos, depressão respiratória, diminuição da pressão arterial e da pulsação, paralisia respiratória ou mesmo paragem cardíaca.
Além disso, dependendo da via pela qual a droga é administrada, pode ocorrer:
· Injetada: inflamação nas veias, infecções no caso de se partilhar a seringa, risco de overdose em consumidores que usam a droga pontualmente ou em toxicodependentes após um período de desmame;
· Aspirada: lesões nas mucosas nasais e doenças infecciosas caso a pessoa partilhe o material de inalação;
· Fumada: lesões nos brônquios e pulmões.
Além disso, umas horas após o consumo da droga, a pessoa sente necessidade de consumir heroína novamente, para evitar a síndrome da abstinência. Esta síndrome é conhecida popularmente por ressaca, em que se manifestam sintomas como náuseas, vômitos, suores, arrepios de frio, espasmos musculares, dores no corpo, dificuldade para dormir, ansiedade, lacrimejamento e pingo no nariz, que podem causar muito desconforto, levando a pessoa a consumir novamente, para se sentir melhor.
Quais os efeitos do consumo continuado
Se for consumida diariamente, a heroína pode causar graves efeitos adversos, como letargia, depressão, disfunção sexual, degradação física e social, afeções dermatológicas, tolerância e dependência física e psicológica.
A dependência da heroína pode começar ao fim de algumas semanas, caso seja consumida com regularidade. Saiba em que consiste o tratamento para parar de usar drogas.
Cogumelos alucinógenos - conheça os seus efeitos
Os cogumelos alucinógenos, também conhecidos como cogumelos mágicos, são tipos de fungos que crescem nos solos e que possuem substâncias psicoativas capazes de promover alterações em regiões do cérebro e alterar a percepção da pessoa sobre as coisas que estão a sua volta.
Esse tipo de droga natural pode ser consumido em sua forma natural, cozidos, secos ou em forma de chá, sendo esta a forma mais utilizada. Os efeitos dessa droga varia de acordo com o estado geral da pessoa e da forma de consumo do cogumelo, podendo ser distorções visuais, aumento da auto-confiança e sentimento de euforia, por exemplo.
Efeitos dos cogumelos alucinógenos
Apesar do nome, os cogumelos raramente provocam alucinações, somente quando consumidas grandes quantidades. O que acontece quando os cogumelos mágicos são consumidos é a alteração da percepção do que está a volta da pessoa, podendo ser difícil diferenciar fantasia e realidade.
Os efeitos podem variar de acordo com o estado geral de saúde da pessoa, se a pessoa está fazendo uso de outras drogas ao mesmo tempo e da quantidade de cogumelo consumido, sendo os principais efeitos:
· Aumento da sensibilidade perceptiva;
· Sensação de bem-estar;
· Aumento da auto-confiança;
· Aumento da pressão sanguínea e da temperatura corporal;
· Aumento dos batimentos cardíacos;
· Mudança da consciência, humor e pensamentos, sendo popularmente conhecida como "viagem";
· Dilatação das pupilas;
· Tontura;
· Sonolência;
· Fraqueza muscular;
· Distorções visuais e sensoriais, como halos de luz e cores vivas.
Algumas vezes as pessoas podem experimentar os efeitos negativos dos cogumelos mágicos, sendo chamado de "viagem ruim", que é caracterizada pela presença de alucinações, pânico, medo, paranoia e ansiedade.
Assim como todas as drogas, o consumo frequente ou em grandes quantidades de cogumelo podem trazer alguns riscos para a saúde da pessoa, como agitação, perda do controle muscular, convulsões, paranoia, psicose, parada cardíaca e coma. Saiba quais são os efeitos e consequências das drogas para a saúde.
Como consumir
Os cogumelos podem ser consumidos na sua forma natural, cozidos, secos ou em forma de chá. Após o consumo do chá de cogumelo, os efeitos surgem após 25 a 30 minutos e duram entre 4 e 6 horas. No caso do consumo do cogumelo cru, os efeitos são mais intensos e mais rápidos, surgindo após cerca de 5 a 10 minutos, isso porque as substâncias psicoativas dos cogumelos não sofrem alterações com a temperatura utilizada para fazer o chá.
Os principais gêneros de cogumelos alucinógenos encontrados no Brasil são Psilocybe e Panaeolus, apesar da espécie Amanita muscaria ser a mais popularmente consumida.
Como funcionam
Os cogumelos possuem em sua composição uma substância psicoativa denominada psilocibina, que é convertida no organismo em psilocina, que é a a principal responsável pelos efeitos alucinógenos dos cogumelos, pois atua diretamente no cérebro ligando regiões que normalmente não se comunicam e bloqueando os efeitos da serotonina, resultando em efeitos semelhantes aos da LSD, porém mais leves e de duração mais curta
LSD
DROGAS
O LSD é uma droga sintética que causa alucinações e que se destaca por ser extremamente potente, sendo necessárias apenas pequenas doses para grandes efeitos.
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O LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico) é uma substância, fabricada em laboratório, bastante semelhante às presentes em um fungo denominado Claviceps pupurea. O LSD é um alucinógeno, ou seja, é uma substância capaz de alterar a percepção daquele que faz seu uso. Essa alteração faz com que o usuário seja capaz de ver, sentir e ouvir coisas que não são reais.
Vale destacar que o uso de alucinógenos é observado desde a pré-história e ganha cada vez mais popularidade no mundo contemporâneo, principalmente entre os jovens e adolescentes. Em geral, esse tipo de droga é usado por pessoas de classes econômicas mais altas, em razão de seu alto valor. Por ser uma droga ilegal, não é possível obter dados a respeito do número correto de seus usuários.
→ Como surgiu o LSD?
O LSD é uma droga sintética, portanto, não é encontrada dessa forma na natureza. O primeiro a sintetizar o LSD foi o químico Albert Hoffman, em 1938. Inicialmente, seu objetivo era que o LSD fosse usado para fins terapêuticos, entretanto, devido aos efeitos de seu uso, a substância passou a ser utilizada como alucinógeno recreativo.
Observe a fórmula estrutural do LSD.
→ Como o LSD é usado?
O uso normalmente é feito pela via oral, colocando-se uma pequena gota do líquido embaixo da língua. Alguns usuários preferem, no entanto, colocar a substância em um pequeno pedaço de papel e, posteriormente, colocá-la sob a língua. O LSD também é encontrado em cubos de açúcar, micropontos e tabletes de gelatina.
O LSD é uma droga muito potente, por isso poucas quantidades são necessárias para que haja um grande efeito.Estima-se que, se uma pessoa utilizar uma dose de 50 microgramas, o efeito pode durar até 12 horas.
→ O que o LSD causa?
O LSD provoca diversas sensações e alterações na capacidade de percepção. Entre os principais efeitos, podemos citar: ampliação na capacidade de perceber cores e alterações na recepção de sons. Pode ocorrer, também, a chamada sinestesia, em que informações sensoriais misturam-se, sendo possível, por exemplo, ouvir uma cor. Além disso, a droga causa alterações na percepção de tempo e espaço. Alguns usuários acreditam que a droga causa uma elevação espiritual.
O uso de LSD faz com que o usuário veja cores mais realçadas e tenha outras percepções de sons.
Leia também: Maconha
Em razão dessas sensações, a droga passou a ser usada principalmente em locais como shows e festas, que, supostamente, tornam-se mais “divertidos” e “diferentes”. É importante frisar, no entanto, que os efeitos variam de pessoa para pessoa e têm relação direta com as doses utilizadas e com o estado emocional do usuário.
Apesar de algumas sensações experimentadas serem agradáveis para alguns usuários, é comum a ocorrência das chamadas bad trips. Esse quadro provoca ansiedade, pânico e delírios que podem gerar graves consequências, uma vez que a pessoa perde a capacidade de diferenciar o que é real do que não é. Nesses casos, é importante tentar deixar o usuário mais relaxado para diminuir a ansiedade e, desse modo, evitar que esse se machuque ou cause danos a terceiros.
Algumas vezes, o usuário, após utilizar por várias vezes o LSD, pode desenvolver “flashbacks”, nos quais os sintomas psíquicos observados — quando o usuário utilizou a droga — repetem-se mesmo sem o uso da substância. Pesquisadores acreditam que isso pode ser desencadeado por uso de álcool e maconha.
Leia também: Por que gostamos de consumir drogas?
Além dos efeitos psicológicos do LSD, essa droga provoca algumas alterações nos aspectos físicos do corpo. Normalmente, o usuário de LSD apresenta dilatação nas pupilas; aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial e da temperatura do corpo; sudorese; boca seca; tremores; perda de apetite; e insônia. Apesar de muitas pessoas fazerem uso da substância de maneira exagerada, não existem relatos de overdose em decorrência do LSD ou de dependência química dessa substância.
→ Complicações relacionadas ao uso de LSD
Dentre as principais complicações ocasionadas pelo uso da droga, destaca-se o desenvolvimento de quadros psicóticos, que podem cessar rapidamente ou durar um período maior. O que determinará a gravidade desse problema será a predisposição de cada usuário. Além disso, podem ocorrer depressão e aumento dos sintomas de quadros psicológicos já estabelecidos naquela pessoa. Vale salientar que o aumento desses quadros também está relacionado com o aumento do número de suicídios.
O uso de LSD está relacionado com quadros de psicose e depressão.
→ O LSD causa dependência?
O LSD normalmente não leva à dependência. Sendo assim, muitas pessoas conseguem simplesmente parar de usar a droga. A síndrome de abstinência não é relatada em pessoas que pararam de fazer o uso dela.
Entretanto, como frisado anteriormente, o uso repetidamente da droga pode levar a quadros psicóticos, depressão e, até mesmo, acentuar outros problemas psiquiátricos que o indivíduo já possui. Sendo assim, mesmo que a droga não cause dependência, pode gerar consequências danosas ao organismo.
→ O LSD pode ser comercializado?
O LSD já foi comercializado pela indústria farmacêutica como uma forma de ajudar no tratamento de ansiedade, alcoolismo e psicose. Entretanto, seu uso indiscriminado fez com que a droga fosse impedida de ser vendida. Atualmente, a substância não é utilizada no tratamento de nenhuma doença, porém estudos estão sendo realizados para avaliar suas potencialidades.
O LSD é uma droga proibida, sendo assim, sua comercialização e distribuição é crime. Infelizmente, a comercialização é feita de maneira ilegal.
O que é ecstasy?
O ecstasy é uma droga sintética, tendo como princípio ativo uma substância conhecida como metilenodioximetanfetamina. Como é fabricado em laboratório, a composição desses ativos acontece em capsulas de comprimidos ou em pó, tendo efeito alucinógeno em muitas vezes.
Quais sensações o ecstasy desperta?
Esta droga atua diretamente no cérebro, liberando duas substâncias: a dopamina e a serotonina. A dopamina, então, é a responsável por dopar o usuário, interferindo nas dores e dando uma sensação de alívio, enquanto a serotonina, por sua vez, libera a sensação de amor.
Assim, com a combinação das duas substâncias, a pessoa sob o efeito da droga se sente eufórica, muito confiante e mais sociável. Tudo isso combinado a um crescente interesse sexual e um grande estado de alerta. Outros efeitos também podem acontecer, como ansiedade, paranoias e aumento do batimento cardíaco.
Além disso, quando o consumo acontece em excesso (algo em torno de 3 comprimidos), também pode ter sintomas mais graves Entre eles, estão alucinações, psicose, dores musculares, secura na boca e até perda temporária da visão.
Quais danos essa droga causa ao organismo?
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Embora a dependência não seja cientificamente comprovada, muitas pessoas fazem uso regular do ecstasy, trazendo ainda mais danos ao organismo. Em casos de uso constante, a pessoa pode sofrer com morte de células cerebrais, fata de memória, síndrome do pânico e depressão.
Além disso, o excesso de serotonina no organismo pode causar lesões irreversíveis, tendo seu funcionamento permanentemente comprometido. Nesse caso, a função só é recuperada quando o neurônio compensa a função desempenhada pelas fendas sinápticas.
Assim, o organismo também pode lesionar o fígado, já que o órgão fica mais mole e aumenta de tamanho. Com grande dificuldade para metabolizar tudo, ele fica sobrecarregado e pode até sofrer com uma hepatite. Além disso, a aceleração dos batimentos também pode causar a ruptura de alguns vasos, danificando o funcionamento ideal do corpo.
É possível ter overdose?
Embora muitas pessoas considerem isso difícil, é relativamente fácil ter uma overdose com o consumo de ecstasy. Como a reação depende muito de pessoa para pessoa, um único comprimido pode ser o responsável por causar a overdose.
Então, os efeitos comuns nesse momento são: dores de cabeça muito fortes, dificuldades na hora de falar, febre alta, vômitos e, em casos mais graves, até morte.
Sabendo com mais detalhes o que é ecstasy e quais são os sintomas comuns entre os usuários, ficou bem mais fácil diagnosticar quando alguém faz o uso dessa droga, não é? Não deixe de monitorar os sintomas e as reações para perceber se o seu filho ou outro parente se envolveu com ele.
MACONHA
A maconha (Cannabis sativa) é, sem dúvidas, uma das drogas mais polêmicas da atualidade. Isso se deve ao fato de que, apesar de ter uso recreativo e apresentar danos ao organismo, essa planta possui componentes que apresentam importância medicinal, sendo, portanto, uma planta que merece atenção.
→ Como a maconha é utilizada?
A maconha é uma planta da família Moraceae muito utilizada em todo o planeta, sendo considerada a droga ilícita mais utilizada no mundo. Seu consumo, quando comparada com outras drogas permitidas, perde apenas para o álcool e cigarro.
A principal forma de administração da maconha é a inalação (fumada), método que leva a um efeito rápido no organismo. Estima-se que em cerca de meia hora a maconha atinja seus níveis máximos no sangue do usuário. Além da inalação, muitas pessoas fazem uso da maconha, ingerindo-a.
	Segundo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, na Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes, a cada 100 brasileiros, aproximadamente 9 já usaram maconha pelo menos uma vez na vida.
→ Maconha faz mal?
A maconha pode causar danos ao organismo, principalmente, quando o usuário faz uso de grande quantidade e em grande período de tempo. O abuso cada vez maior dessasubstância está relacionado com o fato de que muitos acreditam que se trata de um produto natural e consequentemente não faz mal ou mesmo que a maconha seja uma droga considerada leve.
É importante salientar que a maconha causa alterações a curto e também a longo prazo no organismo. A seguir, temos um quadro com os efeitos mais comuns da maconha a curto prazo, entretanto, é muito importante destacar que esses efeitos tratam-se daqueles mais comumente relatados, não sendo observados, portanto, em todas as pessoas que fazem uso da maconha.
Os efeitos estão relacionados diretamente a como a droga foi utilizada, a quantidade utilizada e como o organismo responde a essa droga.
	EFEITOS AGUDOS DO USO DA MACONHA
	Alteração da percepção de tempo e espaço
	Aumento da frequência cardíaca
	Aumento do apetite
	Boca seca
	Confusão mental
	Exacerbação de sintomas psicóticos existentes
	Olhos avermelhados
	Pânico
	Perda da inibição
	Redução da capacidade motora
	Redução da memória
	Sensação de relaxamento ou euforia
	Sentidos mais aguçados
Apesar de muitos efeitos acabarem pouco período após o uso, alguns desses efeitos são perigosos. As alterações na percepção do indivíduo, por exemplo, podem colocá-lo em risco por aumentar as chances de colocá-lo em situações perigosas, as quais normalmente a pessoa não se sujeitaria.
A direção, por exemplo, pode ser bastante perigosa, uma vez que a droga altera a percepção de tempo e espaço. Além disso, outro ponto a ser considerado é a perda da inibição, que pode, por exemplo, levar o indivíduo a ter comportamentos sexuais de risco.
Como dito anteriormente, com o passar do tempo, o uso da maconha pode também trazer efeitos crônicos, os quais podem ser muito graves. Acredita-se que os impactos negativos são maiores no indivíduo quando ele começa o uso da droga muito cedo e a utiliza por muito tempo. O quadro a seguir relata algumas dessas manifestações crônicas:
	MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS DO USO DA MACONHA
	Alterações cognitivas
	Bronquite
	Câncer de pulmão
	Esquizofrenia em indivíduos vulneráveis
	Psicose em indivíduos vulneráveis
	Síndrome amotivacional (caracteriza-se por um estado de isolamento social, passividade, apatia e indiferença)
Vale salientar ainda que a maconha pode apresentar efeito negativo quando utilizada por mulheres que estão grávidas. Alguns estudos sugerem que o uso dessa planta pode aumentar os riscos de desenvolvimento de bebês com anencefalia e crianças com transtornos cognitivos. 
→ Maconha causa dependência?
A maconha é uma droga que pode sim causar dependência, entretanto, isso não significa que todas as pessoas apresentarão esse problema. A dependência causada pela maconha caracteriza-se por uma necessidade de seus efeitos após a interrupção do seu uso. A pessoa pode se sentir agitada, inquieta, irritada, apresentar dificuldade para dormir e sentir também sintomas como câimbras e náusea.
→ Componentes da maconha
A maconha é uma planta rica em diferentes substâncias químicas, apresentando, algumas delas, propriedades medicinais e também efeitos psicotrópicos, ou seja, que causam efeitos no nosso sistema nervoso central. Estima-se que a maconha possua mais de 400 componentes, sendo 60 deles conhecidos como canabinoides, que são os compostos psicoativos dessa planta.
Apesar dos canabinoides serem importantes por apresentarem propriedades terapêuticas, esses apresentam muitos problemas por estarem também relacionados com efeitos psicotrópicos. O uso de canabinoides pode gerar efeitos colaterais como alterações na memória, depressão e euforia, por exemplo. No seguinte quadro, temos algumas aplicações terapêuticas dos canabinoides.
	EFEITOS TERAPÊUTICOS DOS CANABINOIDES
	Efeito analgésico
	Controle de espasmos
	Tratamento de glaucoma
	Efeito broncodilatador
	Efeito anticonvulsivo
	Redução de náuseas e vômitos
Tetra-hidrocanabinol
O tetra-hidrocanabinol (THC) é a principal substância psicoativa da maconha, apresentando grande influência no cérebro. O THC, ao atingir o sistema nervoso central, reconhece receptores no local e se liga, sendo essa ação a responsável pelos efeitos já conhecidos da droga. O THC é responsável por promover o desenvolvimento de sintomas psicóticos em sujeitos vulneráveis, mas também apresenta papel importante na medicina.
Entre os usos terapêuticos do THC, podemos citar o tratamento de glaucoma, distúrbios de movimento, perda de apetite em pacientes com AIDS e tratamento de sintomas desagradáveis gerados pela quimioterapia, como dor, náusea e vômito.
COCAINA
Cocaína é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, de uso e comercialização proibidos. O hidroclorido de cocaína (pó branco e cristalino) é extraído, por meio de processos químicos, das folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária da América do Sul.
Produção
No processo de extração das substâncias ativas das folhas da coca para a produção da pasta base da cocaína, os laboratórios clandestinos usam produtos químicos como querosene, soda cáustica, gasolina, acido sulfúrico e carbonato de amônio. Da pasta da cocaína são produzidas outras drogas como a merla (também conhecida como “bazuca”), e o crack. A pasta de cocaína passa ainda por outros processos químicos e até chegar a forma de hidroclorido de cocaína, ou “pó”. Ao “pó”, são adicionados substâncias como talco, lactose, procaína, ácido acetilsalicílico (aspirina), pó de gesso, pó de mármore, pó de giz, entre outras, de forma a multiplicar a quantidade de quilos a serem comercializados, ou seja, o lucro dos traficantes.
Consumo
A cocaína geralmente é consumida por aspiração nasal (“cheirada”), ou via intravenosa (dissolvida em água e injetada diretamente na corrente sanguinea). Os O inicio dos efeitos do uso da cocaína variam: cheirando o "pó", os efeitos aparecem entre 10 e 15 minutos. Via intravenosa, os efeitos surgem em 3 a 5 minutos após a injeção. Por tratar-se de uma substância que exerce ação estimulante, seu uso aumenta a atividade cerebral, sobretudo nas áreas motora e sensorial.
Efeitos da Cocaína
Fisicamente, o consumo da cocaína eleva a temperatura corpórea, assim como aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, além de dilatar as pupilas. Como consequência desse estado geral de excitação do organismo, o usuário tem uma sensação de poder, euforia, onipotência. Os movimentos e o estado de alerta da pessoa que fez uso de cocaína aumentam, os pensamentos ficam acelerados e a pessoa fica mais comunicativa. Embora esteja “sentindo prazer”, parece inquieta, tremula e impaciente. Enquanto estiver sob o efeito da substância, não sente fome ou sono.
O uso continuo de cocaína pode levar o cocainômano (viciado em cocaína) a ter efeitos físicos crônicos (distúrbios cardíacos, respiratórios/nasais e gastrointestinais) e psíquicos crônicos (distúrbios psiquiátricos), além do risco iminente de sofrer uma overdose, pois o uso continuo da cocaína desenvolve a tolerância a droga, o que leva os usuários a utilizarem uma dose cada vez maior para sentirem os mesmos efeitos.  Insuficiência cardíaca ou respiratória são as causas mais comuns de morte causada por overdose de cocaína.
MERLA
O que é o Crack, como é usado e como afeta o corpo
Manuel Reis
Enfermeiro
Janeiro 2020
Crack é um termo popular utilizado para descrever a cocaína no seu estado cristalizado, que forma aglomerados semelhantes a pedras brancas que, quando queimados, fazem pequenos estalos - "crack".
Esta droga pode ser queimada e fumada na forma de pedra, através de cachimbos muitas vezes improvisados com materiais do dia a dia, ou quebrada e utilizada para misturar em cigarros, por exemplo. Uma vez que a absorção da fumaça no pulmão é bastante fácil, esta droga tem efeitos mais rápido do que a cocaína, que é geralmente inalada na forma de pó.
Por ser uma droga estimulante, o crack depois de fumado cria um rápido efeito de euforia que deixa o seu utilizador com mais energia e maior auto-estima, e, é por essas razões, que o crack acaba sendo muito utilizado,especialmente por pessoas que estão passando por períodos difíceis. No entanto, o crack, assim como a cocaína também tem um alto poder viciante e, por isso, o utilizador também acaba necessitando de utilizar a droga mais frequentemente e em doses gradualmente maiores, o que traz vários riscos para a saúde.
Principais sintomas
Além de apresentar maiores níveis de energia, confiança e euforia, uma pessoa que esteja usando crack também pode ter outros sinais e sintomas, como:
· Pupilas muito dilatadas;
· Incapacidade para ficar quieta;
· Comportamento agressivo;
· Aumento dos batimentos cardíacos;
· Presença de queimaduras ou bolhas nos lábios e dedos.
Após algumas horas do uso, é frequente surgir uma sensação muito grande de exaustão, o que faz com que a pessoa durma durante mais de 12 horas e acorde com mais fome do que o habitual.
Confira ainda outros sinais e sintomas que podem surgir em pessoas que fazem uso de drogas.
O que acontece no corpo
Após fumar o crack, a fumaça chega nos pulmões e é absorvida rapidamente para a corrente sanguínea. Depois, essas substâncias absorvidas são transportadas até ao cérebro onde conseguem aumentar a quantidade de dopamina, através de um mecanismo que evita que esse neurotransmissor seja reabsorvido.
À medida que a concentração de dopamina vai aumentando no cérebro, a pessoa vai ficando com uma sensação cada vez maior de excitação, energia e euforia. Porém, com esses efeitos que podem ser considerados "positivos", também surgem outras alterações que podem colocar em risco a saúde, especialmente a nível cardíaco, respiratório e neuronal.
As primeiras alterações surgem no cérebro, já que é o local onde a droga atua diretamente e, nesse caso, acontece uma alteração na rede de neurônios que muda a forma como o cérebro responde à sensação de prazer e como lida com o estresse, que faz com que a pessoa passe a observar o crack como a única solução para os seus problemas. Além disso, e por causar alterações nos neurônios, também é comum o surgimento de alucinações e comportamento agressivo.
Depois, e principalmente devido ao uso prolongado, o ritmo cardíaco também pode acabar sendo afetado, assim como a respiração, existindo maior risco de complicações graves como infarto, parada respiratória ou convulsões.
Porque o crack vicia
Por ser feito com cocaína, o crack é uma substância extremamente viciante pois é capaz de alterar quimicamente uma parte do cérebro conhecida como o "sistema recompensa". O que acontece é que a pessoa quando fuma crack, acaba tendo maior concentração de dopamina no cérebro, um tipo de neurotransmissor que, quando é liberado, cria a sensação de prazer e bem-estar e que, normalmente, é liberado após algumas ações essenciais à vida, como comer, fazer exercício ou praticar sexo, por exemplo.
Uma vez que o crack aumenta a ação desse neurotransmissor, depois que o efeito passa, é normal que a pessoa fique com vontade de voltar a sentir a mesma sensação e, por isso, começa a utilizar o crack mais vezes. No entanto, o efeito do crack no corpo não é sempre o mesmo já que, ao longo do tempo, o cérebro vai desligando alguns dos seus receptores e, por isso, a sensação de prazer vai sendo cada vez menos, o que faz com que a pessoa precise fumar quantidades maiores de crack para sentir os mesmos efeitos de antes.
Eventualmente, o cérebro acaba sofrendo uma alteração tão profunda no seu funcionamento que deixa de ser capaz de funcionar corretamente sem o consumo de crack e, aí, é considerado que a pessoa ficou viciada. Nestas situações, quando a droga é retirada, é normal que a pessoa apresente sintomas de abstinência, como:
· Depressão;
· Ansiedade excessiva;
· Irritabilidade fácil;
· Agitação;
· Falta de energia e dor muscular;
· Náuseas.
O tempo necessário até que o vício se instale varia bastante de caso para caso, mas em algumas pessoas pode ser suficiente apenas uma dose de crack.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o vício do crack deve atingir os dois principais tipos de dependência causados pela droga: a dependência psicológica e a dependência física. Dessa forma, é aconselhado que o tratamento seja feito em um centro especializado, como as clínicas de desintoxicação e reabilitação, com uma equipe multidisciplinar.
No caso da dependência psicológica, geralmente são realizadas sessões de psicoterapia ou terapia em grupo para ajudar a pessoa a achar outras formas de encontrar prazer e satisfação na vida, além de tratar o problema psicológico que pode ter estado na origem do consumo da droga.
Já para tratar a dependência física, geralmente são indicados alguns remédios de farmácia que podem ajudar, especialmente os antidepressivos, os antipsicóticos e os anticonvulsivantes.
No entanto, é importante lembrar que o tratamento de um vício é sempre um processo demorado, que pode levar até vários anos. Dessa forma, é importante não desistir nos primeiros meses do tratamento, mesmo que pareça não estar existindo qualquer tipo de resultado positivo. Além disso, envolver a família e os amigos no processo de tratamento também pode ser, em alguns casos, bastante benéfico.
Merla
A merla é um subproduto da cocaína.
É retirada das folhas da coca onde se adiciona alguns solventes como: querosene, ácido sulfúrico, cal virgem etc.
Misturados esses solventes se transforma em um produto de consistência pastosa com uma concentração variável entre 40 a 70% de cocaína (com 1kg de cocaína pode-se produzir até 3kg da droga merla).
É uma droga altamente perigosa, causa dependência psíquica, física e provoca danos às vezes irreversíveis ao organismo.
Pode ser fumada pura ou misturada ao tabaco ou a maconha.
Efeitos
O seu efeito é excitante do sistema nervoso central. A sua atuação é semelhante ao da cocaína, causa euforia, perda de peso, diminuição da fadiga, do sono, do apetite, alucinações, delírios e confusão mental.
Devidos aos ácidos e solventes os usuários podem apresentar casos de fibrose (endurecimento pulmonar).
O usuário geralmente apresenta seus dedos amarelados, olhos lacrimenjantes, vermelhos, irritabilidade e tremores nas mãos.
Passando a euforia provocada pelo uso da droga surgem novos efeitos como:
Alucinação Depressão Paranóia de perseguição.
Essas sensações continuadas podem levar o usuário em alguns casos ao suicídio.
O efeito da merla dura cerca de 15 minutos por ser mais atuante no organismo do que o crack.
A primeira sensação é de bem-estar. O corpo exala na eliminação pela transpiração, um forte cheiro dos produtos químicos que são adicionados a droga na hora do seu preparo.
Os usuários de merla entram rapidamente para a delinqüência, 68% roubam para sustentar seu vício, 17% se envolvem com o tráfico para comprar sua própria droga, e 20,5% dos usuários tentaram o suicídio para fugir da crise de abstinência ou da depressão causada pelo uso constante da droga merla.
Origem
Originária da folha da coca acrescentada de alguns solventes.
Classificação
Ilícita, causa dependência e excitante.
Fonte: www.toloco.com.br
Merla
Origem
É preparada a partir de sobras do refino de cocaína, misturadas com querozene e gasolina.
Classificação
Ilícita e estimulante.
Como se apresenta
Uma espécie de pasta.
Possíveis efeitos
São semelhantes aos efeitos do crack e cocaína por derivar desta segunda porém são mais fortes, segundo usuários.
Outras considerações
É uma droga mais presente na região centro-oeste do Brasil, tendo surgido em Brasilía.
É também chamada de pasta-base ou zuca.
Alguns afirmam que no MS é mais usada do que a cocaína.
Fonte: www.geocities.com
Merla
É uma variação da pasta de coca, da qual se origina também a cocaína e o crack.
A merla é um produto grosseiro, obtido das pri-meiras fases de separação da cocaína das folhas da planta.
Tem uma consistência pastosa, cheiro forte e apresenta uma tonalidade que varia do amarelado até o mar-rom, dependendo do “fabricante”.
Embora menos potente, tem efeitos destrutivos parecidos e até maiores que os do crack.
Normalmente é consumida junto com a maconha, mas também pode ser fumada com tabaco ou pura. Seus efeitosduram cerca de quinze minutos e podem ser mais bem definidos por um dependendente. “A primeira sensação é de bem-estar.
Você parece que está nas nuvens e todos os problemas desaparecem. Depois uma inquietação toma conta do corpo da gente. Você se sente nervoso, agitado.
Parece que todos estão te olhando. Você sente medo, vontade de se esconder, e foge. Foge de si mesmo, até a onda passar ou começar tudo de novo”, diz ele, relatando as alucinações que vivencia. O problema é que, em função dos produtos químicos utilizados na sua fabricação, a merla não apenas alucina, mas corrói o organismo.
É uma das drogas mais consumidas no centro-oeste do Brasil, principalmente em Brasília. Surgiu como uma opção barata ao crack, já que custa metade do preço, mas acabou viciando usuários das classes média e alta.
Fonte: www.portaldeguarulhos.com.br
Merla
Outro derivado da cocaína, a pasta de coca é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação da cocaína das folhas da planta, quando estas são tratadas com alcali, solvente orgânico como querosene ou gasolina e ácido sulfúrico.
É uma droga característica do Distrito Federal, recebendo o nome de Merla.
A merla é vendida em latinhas comercializadas em farmácias para exame de fezes.
Para dar volume, os traficantes misturam os resíduos de remédios vencidos, pó de giz e ácido de bateria para ajudar na manipulação e acomodação nas latinhas e aumentar mais o seu lucro. Seu cheiro forte, indefinível e repugnante é chamado pelos viciados de “catingo”.
A medida que o nível de tolerância do viciado vai aumentando, ele precisa consumir cada vez mais para satisfazer sua necessidade e, com isso, para consegui-la, gasta-se o que não tem. Segundo a polícia, a droga entra no Brasil por Rondônia e é transportada para o DF em caminhões de peixe e cebola (para esconder o cheiro) e até aviões pequenos. É uma substância altamente tóxica e chega rapidamente aos pulmões e também ao cérebro, prejudicando o sistema nervoso central.
Depois da euforia das primeiras horas vem efeitos como depressão, paranóia de perseguição.
Há registros de usuários que tiveram essas sensações continuadamente e chegaram ao suicídio.
O uso prolongado causa depressão, fibrose pulmonar, perda dos dentes, o usuário se torna agressivo e há dependência psíquica e talvez física.
Fonte: www.revistahonoriscausa.org
Merla
Nasceu em Brasília, no meio de tanta “gente boa”, gente que deveria lutar em prol de um crescimento social confortável.
Mas nem sempre é assim! A injustiça pode começar donde não se espera, pois a vida é sempre assim, juncada de surpresas, de contradições. E assim, vamos seguindo nosso caminho, acreditando que um dia esse estado de coisa pode mudar. Acredite, não custa nada! Sonhar faz parte da vida! Vamos construir um novo conhecimento falando da brasiliense Merla.
Seus parentes são de Brasília, vive nas noites daquelas vias arborizadas, naqueles lindos parques, e até mesmo nas trilhas de uma maravilhosa floresta que lá conheci, bem ao lado do Parque Nacional.
Ou será também que vai ao estádio Mane Garrincha, assistir aos jogos do Gama, do Brasiliense? Será que já esteve em Ceilândia? Bom, é bem capaz, eis que têm muitos parentes lá. Será que já visitou o estado de Minas Gerais, lá pelas bandas de Unaí-MG, Paracatu-MG, João Pinheiro-MG? Eu penso que sim, até acredito que naquela pobre região, vítima do descaso de alguns, também a Merla já se encontra morando em vários lugares.
Mas vamos conhecer melhor essa danada. Não tem vida própria, seus pais são conhecidos por cocaína, portanto, é um subproduto e herança da família da cocaína. Normalmente, obedece a uma seqüência de Cocaína, Crack e Merla, conforme se pode observar na seqüência de fotos.
Obtida das folhas de coca, às quais se adicionam alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene e cal virgem, a merla transforma-se num produto de consistência pastosa, com uma concentração variável entre 40% a 70% de cocaína: 1 kg de cocaína chega a produzir 3 kg de merla.
Pode ser fumada pura ou misturada ao tabaco comum ou à maconha (bazuca).
Possui a cor amarelo-pálido e escurece quando vai envelhecendo.
A merla é uma droga altamente perigosa, que causa dependência física e psíquica, além de provocar danos, às vezes irreversíveis ao organismo.
Sua absorção normalmente é muito grande através da mucosa pulmonar, e seu efeito excita o sistema nervoso central.
Sua atuação é semelhante a da cocaína: causa euforia, aumento de energia, diminuição da fadiga, do sono, do apetite, ocasionando perda de peso, alucinações, delírios e confusão mental.
Devido aos resíduos dos ácidos solventes, os usuários poderão apresentar casos de endurecimento pulmonar, chamado de fibrose.
A merla como o crack é uma droga “parente” da cocaína.
É mais uma variante dessa droga cujos efeitos e reações são semelhantes ao crack, mas com sérios agravantes.
Tem um poder devastador sobre o organismo do usuário, destruindo-o física, mental e emocionalmente, impossibilitando-o de um convívio social.
Como a cocaína, a merla exacerba o núcleo da agressividade, conferindo ao usuário comportamentos violentos e anti-sociais que o leva a ter problemas judiciais.
Além dos efeitos da droga “mãe” (a cocaína), já que a merla é preparada com a pasta desta droga, as reações se tornam ainda mais perigosas pelos efeitos dos produtos químicos que são acrescentados a essa pasta. Essas substâncias são extremamente prejudiciais ao ser humano, a maioria são solventes voláteis derivados do petróleo que por si só, já prejudicam o organismo.
A merla é uma droga regional. Concentra-se nas regiões central e norte do Brasil.
Como o crack, a merla vai destruindo o seu usuário em vida ao ponto dele perder o contato com o mundo externo, se tornando um zumbi movido pela compulsão à droga que é intensa. Como os efeitos têm curta duração, o usuário faz uso com muita freqüência e a sua vida passa a ser em função da droga que atinge o organismo através dos pulmões quando é fumada e pela corrente sangüínea alcança o cérebro causando alterações psíquicas.
O risco de óbito é considerável com o abuso dessa substância.
Quem usa?
Adolescentes e adultos independente do sexo.
Qual o tempo de ação da droga?
É muito curto. Os primeiro efeitos se iniciam 10 segundos após o uso e duram por 10 minutos.
Qual a sua característica e como se usa?
Apresenta-se em forma de pasta e o seu abuso se faz fumando.
Qual a tolerância?
Alto poder viciante e de desenvolver a tolerância.
Quais os desejados com o uso?
Sensações de euforia, excitação, busca de um estado emocional de satisfação.
Quais os efeitos adversos?
Intensa compulsão ao uso em busca dos efeitos desejados que vão desaparecendo com o tempo, hetero-agressividade, auto-agressividade (suicídio), quadro depressivo severo, problemas sociais pelos comportamentos violentos, roubos, assaltos para manter a dependência, decréscimo da produtividade e em conseqüência uma vida à margem da sociedade, inapetência, emagrecimento rápido com o uso, debilidade física, tremores, humor instável, agitação, hipertensão, taquicardia, tontura, insônia, prejuízo no funcionamento do sistema respiratório, dor na região torácica, dilatação das pupilas, sudorese, decréscimo da fadiga, medo, insegurança, AVC (derrame), perda de consciência, convulsão, respiração acelerada, parada cardíaca, idéias delirantes, distúrbios do senso-percepção (alucinações), risco de contrair AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) pela forma promíscua da vida sexual (prostituição), desenvolvimento de uma doença psiquiátrica em usuários com pré-disposição ao distúrbio.
Quais os efeitos da síndrome de abstinência?
Compulsão, depressão, idéias de auto-eliminação (suicídio).
Jéferson Botelho
Fonte: www.jefersonbotelho.com.br
Merla
A merla é um subproduto da cocaína.
É obtida das folhas de coca às quais se adicionam alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, etc, transformando-se num produto de consistência pastosa com uma concentração variável entre 40 a 70% de cocaína. 1 Kg de cocaína chega aproduzir 3 Kg de merla.
Pode ser fumada pura ou misturada ao tabaco comum, ou à maconha (bazuca).
Possui a cor amarelo pálido a mais escuro quando vai envelhecendo.
É uma droga altamente perigosa, que causa dependência física e psíquica, além de provocar danos, as vezes irreversíveis ao organismo.
Sua absorção normalmente é muito grande através da mucosa pulmonar e seu efeito é excitante do Sistema Nervoso Central.
Sua atuação é semelhante a da cocaína, causa euforia, aumento de energia, diminuição da fadiga, do sono, do apetite, ocasionando perda de peso e psicose tóxica (alucinações, delírios, confusão mental).
Devido aos resíduos dos ácidos solventes, os usuários poderão apresentar casos de fibrose (endurecimento pulmonar).
Durante o uso podem ocorrer convulsões e perda da consciência.
As convulsões podem levar a parada respiratória, coma, ou parada cardíaca e, obviamente, à morte.
O usuário comumente apresenta as extremidades dos dedos amareladas. Pode evidenciar lacrimejamento, olhos avermelhados, irritados, respiração difícil, tremores das mãos, muita inquietação e irritabilidade.
A longo prazo, perda dos dentes causado pelo ácido de bateria usado na mistura.
Passado a euforia provocada pelo uso, surgem efeitos como alucinações, depressão, sensação de medo e paranóia de perseguição, por isso a merla é também chamada pelos usuários de “nóia”, gíria derivada da palavra paranóia.
Essas sensações continuadas podem, em alguns casos, levar ao suicídio. Somatório dos princípios do crack, dos inalantes e de outros produtos químicos altamente tóxicos e viciantes usados na sua fabricação, a merla aciona o Circuito de recompensa, libera neurotransmissores e exaure os neurônios.
Os efeitos duram cerca de quinze minutos.
“A primeira sensação é de bem-estar.
Seu uso é ainda mais difícil de disfarçar, por ser ela muito mais atuante no organismo do que o crack.
Uma de suas características é o cheiro que o corpo exala na eliminação (pela transpiração intensa) dos produtos químicos adicionados durante o preparo da droga.
Os usuários cheiram a querosene, gasolina, benzina e éter.
O fato de ser consumida por 80% de rapazes e por 20% de mulheres entre 16 e 18 anos facilita sua identificação.
Os usuários de merla rapidamente entram para a delinquência: 68,7% roubavam para sustentar o vício e 17% se envolveram com o tráfico para comprar a droga.
Não bastasse tudo isso, o sofrimento é tão grande que 20,5% dos usuários tentaram o suicídio para fugir à Síndrome de Abstinência ou à depressão causada pelo uso contínuo.
Fonte: www.antidrogas.com.br
Merla
 
 Merla
Merla é considerada a prima pobre do crack.
É obtida através da mistura de folhas de coca com produtos químicos co-cancerígenos como:
Querosene Acetona Clorofórmio Benzina Ácido sulfúrico.
A merla é subproduto da cocaína, a espuma que desprende no processo de fermentação é posta a secar e se transforma em uma pasta amarela.
Esta pasta é consumida com cigarro comum, de bally ou maconha.
Tanto a merla, como o crack são altamente perigosos, causam dependência física e psíquica, após um período de uso relativamente curto e provocam danos irreversíveis no organismo.
O uso continuado pode levar à morte.
O efeito é semelhante ao da cocaína, mas de curta duração, seguido de uma depressão, uma paranóia de perseguição (por isto alguns usuários usam o termo “nóia”).
Estas drogas passam a controlar o usuário, que se descuidam da aparência, da higiene pessoal, roubam, matam e se prostituem para conseguirem a droga.
0. Toxicidade - Dependência, Tolerância e Abstinência 
toxicidade:
É a medida do potencial tóxico de uma substância. Não existem substâncias químicas sem toxicidade. Não existem substâncias químicas seguras, que não tenham efeitos lesivos ao organismo, porém se forem tomadas algumas medidas de segurança, como a associação da utilização de equipamentos de proteção coletiva, de equipamentos de proteção individual, dos procedimentos operacionais seguros, além da limitação da dose e da exposição poderemos manipulá-las com segurança.
O profissional deve ter sempre em mente que somente deve utilizar em seus ensaios substâncias com efeitos irreversíveis quando absolutamente necessário. Neste caso os procedimentos operacionais devem estar disponíveis, a supervisão deve ser requerida e todo o processo deve ser realizado de forma a garantir que o material ou substância não contamine o ar respirado no ambiente de trabalho. Em relação a este aspecto deve ser lembrado que não basta o uso de capelas químicas, mas estas devem ser adequadas ao uso da substância em questão. É comum se encontrar químicos que desconhecem os vários padrões de exaustão e suas destinações. Quando são manipulados substâncias com efeitos crônicos ou de longo-prazo deve-se considerar a possibilidade de monitoração ambiental. Esta deve ser planejada sempre se considerando as rotinas de trabalho e não somente segundo padrões externos.
Os maiores fatores que influenciam na toxicidade de uma substância são: freqüência da exposição, duração da exposição e via de administração. Existe uma relação direta entre a freqüência e a duração da exposição na toxicidade dos agentes tóxicos.
Para se avaliar a toxicidade de uma substância química, é necessário conhecer: que tipo de efeito ela produz, a dose para produzir o efeito, informações sobre as características ou propriedades da substância, informações sobre a exposição e o indivíduo.
A toxicidade de uma substância pode ser classificada de várias formas:
I - Segundo o tempo de resposta
A) Aguda
É aquela em que os efeitos tóxicos em animais são produzidos por uma única ou por múltiplas exposições a uma substância, por qualquer via, por um curto período, inferior a um dia. Geralmente as manifestações ocorrem rapidamente.
B) Subcrônica
É aquela em que os efeitos tóxicos em animais produzidos por exposições diárias repetidas a uma substância, por qualquer via, aparecem em um período de aproximadamente 10% do tempo de vida de exposição do animal ou alguns meses.
C) Crônica
É aquela em que os efeitos tóxicos ocorrem após repetidas exposições , por um período longo de tempo, geralmente durante toda a vida do animal ou aproximadamente 80% do tempo de vida.
II - Segundo a severidade
A) Leve
É aquela em que os distúrbios produzidos no corpo humano são rapidamente reversíveis e desaparecem com o término da exposição ou sem intervenção médica.
B) Moderada
É aquela em que os distúrbios produzidos no organismo são reversíveis e não são suficientes para provocar danos físicos sérios ou prejuízos à saúde.
C) Severa
É aquela em que ocorrem mudanças irreversíveis no organismo humano, suficientemente severo para produzirem lesões graves ou a morte.
Segundo a graduação de toxicidade adotada pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), os níveis de toxicidade leve, moderada e severa são subdividos ainda em toxicidade:
Local aguda
Efeitos sobre a pele, as membranas mucosas e os olhos após exposição que varia de segundos a horas.
Sistêmica aguda
Efeitos nos diversos sistemas orgânicos após absorção da substância pelas diversas vias. A exposição varia de segundos a horas.
Local crônica
Efeitos sobre a pele e os olhos após repetidas exposições durante meses e anos.
Sistêmica crônica
Efeitos nos sistemas orgânicos após repetidas exposições pelas diversas vias de penetração durante um longo período de tempo.
Podemos ainda ter toxicidade:
Desconhecida
É aquela em que os dados toxicológicos disponíveis sobre a substância são insuficientes.
Imediata
É aquela que ocorre rapidamente após uma única exposição.
Retardada
É aquela que ocorre rapidamente após um longo período de latência. Por exemplo, as substâncias cancerígenas.
	O que é dependência?
Dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer. Alguns indivíduos podem também fazer uso constante de uma droga para aliviar tensões, ansiedades, medos, sensações físicas desagradáveis, etc. O dependente caracteriza-se por não conseguir controlar oconsumo de drogas, agindo de forma impulsiva e repetitiva. Para compreendermos melhor a dependência, vamos analisar as duas formas principais  em que ela se apresenta: a física e a psicológica. A dependência física caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo pára de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez. NO caso dos dependentes do álcool, por exemplo, a abstinência pode ocasionar desde um simples tremor nas mãos a náuseas, vômitos e até um quadro de abstinência mais grave denominado "delirium tremens", com risco de morte, em alguns casos. Já a dependência psicológica corresponde a um estado de mal estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.
Com os medicamentos existentes atualmente, a maioria dos casos relacionados à dependência física pode ser tratada. Por outro lado, o que quase sempre faz com que uma pessoa volte a usar drogas é a dependência psicológica, de difícil tratamento e não pode ser resolvida de forma relativamente rápida e simples como a dependência física.
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	 Todo usuário de drogas vai se tornar um dependente?
A maioria das pessoas que consome bebidas alcoólicas não se torna alcoólatra (dependente do álcool). Isso também é válido para grande parte das outras drogas.
De maneira geral, as pessoas que experimentam drogas o fazem por curiosidade e as utilizam apenas uma vez ou outra (uso experimental). Muitas passam a usá-las de vez em quando, de maneira esporádica (uso ocasional), sem maiores conseqüências na maioria dos casos. Apenas um grupo menor passa a usar drogas de forma intensa, em geral quase todos os dias, com conseqüências danosas (dependência). O grande problema é que não dá pra saber entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão apenas usuários experimentais, quais serão ocasionais e quais se tornarão dependentes.
É importante lembrar porém, que o uso, ainda que experimental, pode vir a produzir danos à saúde da pessoa.
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	 Por que muitos jovens tem dificuldade para reconhecer que o uso de drogas pode ser nocivo e perigoso?
Alguns adultos que consomem bebidas alcoólicas ocasionalmente tem dificuldade para admitir que o álcool  pode vir a se tornar um hábito nocivo e perigoso; o mesmo ocorre com os jovens que experimentam ou usam drogas ilegais: eles têm o mesmo problema. Em grande parte, isso se deve ao fato de que a maioria dos consumidores de drogas, legais ou ilegais, conhece muitos usuários ocasionais, mas poucas pessoas que se tornaram dependentes ou tiveram problemas com o uso de drogas. Por outro lado, o prazer momentâneo obtido com a droga e a imaturidade não favorecem maiores preocupações com os riscos
O que é tolerância à drogas?
A tolerância acontece quando o organismo acaba por se acostumar ou fica tolerante à droga, ou seja, a droga faz a cada dia menos efeito. Assim para se obter o que se deseja, é preciso ir aumentando cada vez mais as doses.
Síndrome de Abstinência
Por Iasmin da Costa Marinho
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 Sempre abrir.
Segundo alguns dicionários, abstinência significa ação de abster, de se privar de alguma coisa. Esse ato de abster pode ser se privar de algum consumo, seja ele de comida, cigarro, drogas e outros.
O presente artigo trata da Síndrome de Abstinência de drogas. Àqueles que estão em tratamento de dependência química renunciam ao uso da substância viciante, no caso a droga. O ato de renuncia a droga pode causar sérias perturbações ao organismo dependente, desde alterações comportamentais até sensações físicas, a isso dar-se o nome de Síndrome da Abstinência.
Alguns sintomas são:
· Sofrimento mental;
· Sofrimento físico e
· Mal-estar.
Os sintomas citados acima podem ocorrer em diversos graus de acordo com o vício adquirido, ou seja, de acordo com a droga causadora da dependência, que pode ser:
· Álcool;
· Cigarro;
· Heroína;
· Crack;
· Cocaína;
· Maconha, etc.
Os sintomas podem ser cada vez mais intensos, na medida em que o tempo de abstinência fica mais longo. O usuário pode ter convulsões, hiperatividade, tremores, insônia, alucinações visuais, táteis e auditivas, descontrole psicomotor e ansiedade.
A Síndrome pode se dividir em: SAA – Síndrome de Abstinência Aguda e a SAD – Síndrome de Abstinência Demorada. A primeira pode ocorrer na ausência do composto viciante entre 3 a 10 dias do último uso, já a segunda se difere nos sintomas, que podem ser visualizados entre a sobriedade do indivíduo ocorrendo no intervalo de meses ou até anos após o uso.
Alguns sintomas provenientes da SAD são: mente confusa, problemas de coordenação motora, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia e distúrbio do sono ou alteração. A SAD, portanto, é a mais severa e preocupante, pois dela pode resultar danos cerebrais importantes e até mesmo recaídas.
0. Quais são os exames utilizados para identificação dos tipos de drogas usadas? (MINTI)
Tipos de exame toxicológico
Os exames toxicológicos existem para detectar se a determinada pessoa fez uso recente ou faz frequentemente uso de drogas ilícitas ou não. Esse teste é realizado em motoristas rodoviários, candidatos de concurso, funcionários de empresas, e em outras ocasiões necessárias.
Os tipos de exame toxicológico também são variados porque cada um deles consegue detectar tipos de drogas diferentes e, ainda mais importante, utilizadas em períodos diferentes.
Para que você entenda melhor essa afirmação, conheça agora os tipos de exame toxicológico e saiba mais sobre suas diferenças!
Exame toxicológico de sangue
O exame toxicológico de sangue é indicado para a detecção de drogas que foram consumidas há pouco tempo.
Essa análise consegue identificar a presença de substâncias lícitas, como o álcool, e ilícitas, como a maconha, utilizadas nas últimas horas.
Por isso, o teste não é tão utilizado.
Confira também como é possível detectar drogas no sangue
Urina para detectar drogas
Outro tipo de exame toxicológico é o de urina.
A detecção de drogas por meia dela não é tão instantânea quanto o sangue, mas também não é tão longa.
Essas substâncias permanecem no organismo para serem detectadas neste exame de 2 a 7 dias.
Como as drogas são diluídas pelo fígado até chegar a urina, só é possível identificá-las se consumidas recentemente.
Além disso, não é possível verificar se a pessoa é dependente química.
Tipos de exame toxicológico com teste do cabelo
O exame toxicológico com amostras de queratina, também conhecido como teste do cabelo, é a análise com maior janela de detecção e com mais segurança de informações.
Com ela, é colhida uma pequena amostra de cabelo ou de pelos ou do paciente que será usada para a identificação de drogas ilícitas.
A queratina, contida nesse material, indicará se nos últimos 90 ou 180 dias (dependendo do tipo de amostra) houve o uso dessas substâncias e qual foi o seu nível de consumo.
Assim, é possível verificar se a pessoa é dependente química.
Confira também o Tempo de detecção de drogas no exame toxicológico
Quais drogas são detectadas nesses tipos de exame toxicológico
De forma geral, nesses tipos de exame toxicológico, são detectadas drogas como:
· Anfetaminas – Ecstasy
· Codeína – Morfina
· Heroína – Maconha
· Cocaína – Crack
· Rebite (também conhecido como nobésio)
· Entre outras substâncias psicoativas
Confira a lista completa das Drogas Pesquisadas no Exame Toxicológico, e veja também as substâncias não detectáveis.
Agora que você já conhece os tipos de exame toxicológico, sabe quais são suas diferenças e porque eles são indicados em determinadas situações, caso você ou seus funcionários precisarem fazer um exame toxicológico de larga janela de detecção, feitos com amostra de queratina, conte com a Toxicologia Pardini,empresa líder no segmento toxicológico.
Informações Gerais Sobre o Exame Toxicológico
Caso você tenha alguma outra dúvida sobre o exame toxicológico, ou queira saber se informar melhor sobre:
· Como funciona o exame toxicológico?
· Ficar perto de quem consome drogas afeta o resultado do exame?
· Remédio prescrito pode reprovar no teste?
0. Fatores epidemiológicos (fatores culturais, socioeconômicos, cracolândia…)
Drogas: um dos principais problemas de saúde pública no mundo
Terça-feira, 29 de julho de 2014 12:05 - Claudia Bittencourt
Apesar de ser um dos principais problemas de saúde pública no mundo, o consumo de drogas só tem aumentado. De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), 3% da população mundial consumiram drogas em 2013, dos quais cerca de 1,7 milhões são brasileiros que usaram maconha ou haxixe.
Deste total mundial, 146,2 milhões usaram maconha, pelo menos uma vez neste período. Um grupo de 13 milhões consumiu cocaína e outros 15 milhões fizeram uso de heroína, morfina e ópio. As anfetaminas tipo estimulantes foram consumidas por 38 milhões de pessoas, das quais oito milhões fizeram uso de ecstasy.
Fonte: Corbis
Segundo a psicóloga e supervisora pedagógica dos cursos de Saúde Mental e Dependência Química da UNA-SUS/UFMA, Raissa Palhano, as pessoas que têm maiores chances de se tornar dependentes químicas são aquelas que possuem familiares com problemas relacionados ao uso de drogas, com a observação de que quanto mais próximo o grau de parentesco maior a probabilidade de o indivíduo também apresentar tais problemas.
A cocaína, o crack, a nicotina presente no tabaco e os benzodiazepínicos (conhecidos popularmente como “calmantes” ou “tranquilizantes”) são as drogas que causam maior dependência química, aponta a psicóloga.
Com a dependência instalada, as atividades de lazer são abandonadas, assim como eventos sociais e o trabalho, e o uso da substância passa a ser prioridade na vida dessa pessoa. O consumo começa a acontecer em quantidades cada vez maiores, a fim de obter os efeitos iniciais, e logo depois aparece a síndrome de abstinência, com sintomas físicos como tremores, sudorese, taquicardia, entre outros, tudo resultado da dependência química.
Fonte: Corbis
Tratamento– Raíssa explica que existem diversos tipos de tratamento e tudo vai depender do nível de gravidade em que o usuário de drogas se encontra. Nos casos menos graves, o indicado é o tratamento ambulatorial ou a inserção dos usuários no CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas). Para os casos mais graves, principalmente quando a pessoa passa dias fora de casa consumindo a droga, furta objetos ou dinheiro para comprar a substância, coloca sua vida em risco, a indicação é a internação em um local especializado no tratamento para dependentes químicos.
“A duração do tratamento é variável e depende de diferentes fatores, como a adesão do usuário ao tratamento, como ele evolui ao longo do tempo, a participação da família, entre outros” explica.
A participação de uma equipe multiprofissional formada por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, odontólogos e arte-educadores auxiliará decisivamente no tratamento do dependente químico.
Capacitação – A UNA-SUS/UFMA tem desempenhado relevante papel a sociedade no tratamento do dependente ao oferecer, por meio da Coordenação dos Cursos da Área de Saúde Mental, o curso de Capacitação em Dependência Química.
0. Políticas Públicas destinadas a conscientização e prevenção do uso de drogas
iniciativas do governo no combate às drogas
Executivo, Legislativo e Judiciário, União, estados e municípios agem desarticuladamente e sem visão harmônica da questão das drogas. Especialistas reclamam da ausência de dados que dimensionem o problema e da falta de uma abordagem única para drogas lícitas e ilícitas
As políticas públicas, programas e órgãos, na União, estados e municípios, incluindo o Judiciário e o Ministério Público, estão desarticulados, pulverizados e não formam redes eficientes e integradas, essenciais tanto à prevenção e repressão quanto ao tratamento e reinserção social. Essa opinião foi unânime entre senadores e especialistas ouvidos na subcomissão sobre dependentes químicos, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Depósito de armas apreendidas pela polícia do Rio de Janeiro: maioria delas estava nas mãos de traficantes de drogas. Foto: Spray Filmes
A vontade política do poder público para enfrentar o problema também foi questionada, já que os recursos, além de insuficientes, muitas vezes não chegam aos seus objetivos. Dos R$ 410 milhões anunciados pelo governo em maio de 2010 para combater o crack, por exemplo, apenas dois terços foram aplicados até o momento.
Parte da ineficiência do Estado foi atribuída à falta de um melhor dimensionamento do problema das drogas e da dependência química por conta da falta de dados. Roberto Kinoshita, coordenador de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, afirma que é importante que não haja reação excessiva do poder público.
“O Executivo, o Legislativo, todos os agentes públicos, precisamos ter a firmeza necessária para enfrentar o problema, não minimizar, mas, ao mesmo tempo, ter a clareza de não alarmar de forma a gerar pânico. Ao contrário. Como agentes de Estado, devemos agir de forma a assegurar à sociedade que esse tipo de problema é possível de ser solucionado”.
Senadores, médicos e especialistas concordam que o Estado precisa trabalhar a questão das drogas ilícitas paralelamente ao das lícitas, como tabaco e, principalmente, bebidas alcoólicas, facilmente acessíveis e alvo de propaganda. Considerados porta de entrada para maconha, cocaína e crack, cigarro e álcool são apontados como principais problemas de saúde pública do país, muito maiores que o das drogas ilícitas.
Legislação
Tampouco há clareza acerca dos direitos dos dependentes e usuários. Por vezes encarados como vítimas, eles ainda enfrentam a discriminação e a criminalização do uso de drogas, que, em alguns momentos, podem colocar em risco garantias individuais em troca de soluções de força exigidas por uma sociedade assustada, como no caso do tratamento compulsório.
Na avaliação da advogada Roberta Duboc Pedrinha, especialista em Direito Penal e Sociologia Criminal, a Constituição e as leis penais colocam os usuários de drogas como inimigos da sociedade. Essa estratégia, analisa, busca dar uma resposta à população com medo da violência do tráfico de drogas, por meio de leis mais severas.
Na direção oposta, uma política de tolerância zero também foi defendida na subcomissão. Para José Luiz Gomes do Amaral, Presidente da Associação Médica Brasileira, “não é possível tolerar o crack nas ruas.
E é necessário que os agentes públicos trabalhem de maneira integrada para encaminhar usuários imediatamente ao serviço de saúde para serem monitorados”.
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0. Uso terapêutico do cannabis
Uso terapêutico
Atualmente, com base nos estudos já realizados, foram estabelecidos os usos com alguma eficácia dos derivados da Cannabis e também seu uso in natura em determinadas situações. Já foram identificados vários efeitos benéficos do CBD, como o anticarcinogênico, anticonvulsivante, antioxidante, ansiolítico, neuroprotetor, sedativo, antidepressivo e estabilizador de humor. Tais efeitos indicam que a substância pode ser usada para o tratamento de doenças como Alzheimer, artrite, epilepsia, síndromes ansiolíticas, Parkinson, esquizofrenia, dor neuropática, lesão renal, patologias neurodegenerativas e neoplasias.
O uso dos agentes canabinoides como analgésicos para a dor crônica também é amplamente defendido, o que se justifica principalmente por ser uma opção para o tratamento da dor neuropática, a qual é extremamente complicada de ser manejada em seu tratamento clínico.
Ademais, um outro uso terapêutico especifico seria para o tratamento da esclerose múltipla (EM); evidentemente os sintomas de cada paciente em questão devem ser avaliados antes da indicação desta substância. Um preparado comercial usado amplamente em outros países para tratar em específico a EM é o naxibimol, o qual contém THC e CDB, e que atualmente necessita de autorização judicial para ser importado e usado no Brasil.
ONU reconhece oficialmente as propriedades medicinais da Cannabis
                A Organização Mundial da Saúde (ONU) reconheceu no dia 02 de dezembro de 2020 que a planta possui propriedades medicinais e tal fato histórico ocorreu durante uma votação da Comissão de Entorpecentes, órgão executivo das Nações Unidas para as políticas de drogas. Foi decidido que a Cannabis deveria ser retirada da lista de drogas, e a resina da Cannabis também saiu da lista IV da Convenção sobre Drogas de 1961, fazendo com que o uso medicinal desta planta seja oficialmente reconhecido como eficaz. Além disso, é importante ressaltar que o uso sem fins médicos da planta ou qualquer substância derivada da mesma continua a ser proibido em regulamentos internacionais.
Venda de produtos à base da Cannabis em farmácias brasileiras
Desde dezembro de 2014, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autoriza o uso do CBD no tratamento de epilepsias refratárias em crianças e adolescentes, o que foi determinado pela publicação da Resolução nº 2.113. No entanto, tal resolução não supria as necessidades médicas da população brasileira quanto ao uso terapêutico da maconha, uma vez que os medicamentos à base dessa planta precisavam ser exclusivamente importados para cada paciente, o que demandava uma logística muito complexa e demorada, sendo assim, a liberação de produtos à base da Cannabis foi colocada em pauta nas discussões políticas do Brasil.
Depois de diversos anos em discussão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou apenas a comercialização de um fármaco à base de Cannabis no país, que é um fitofármaco, com concentração de THC de até 0,2%. A resolução foi publicada no Diário Oficial em abril desse ano.
Os demais medicamentos derivados da planta, inclusive o uso medicinal da planta in natura, devem ser obtidos através de autorização da justiça brasileira, o que pode demorar um longo período de tempo; por esse fato, as empresas farmacêuticas ainda “lutam” pelo direito da venda no Brasil dos demais medicamentos, assim como outros interessados reivindicam a liberação do uso in natura.
Universidades brasileiras e os estudos sobre a terapêutica com a Cannabis
A indústria farmacêutica, em conjunto com cientistas da FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo), universidades que pesquisam há décadas sobre o uso terapêutico de derivados da Cannabis sativa, desenvolveu um canabidiol fabricado pelo laboratório Prati-Donaduzzi, no Paraná, e o produto já está liberado para comercialização pela Anvisa. No entanto não é qualquer pessoa que pode adquirir esse medicamento, a venda só pode ocorrer mediante apresentação de receita tipo B (azul), a qual é de numeração controlada.
O medicamento já era comercializado no Brasil como Mevatyl (ou Sativex), produzido pela britânica GW Pharma, porém essa versão do fármaco só possui indicação para o tratamento da esclerose múltipla, já a medicação brasileira desenvolvida foi registrada sem indicação clínica pré-definida, ou seja, ela pode ser utilizada no tratamento de outras patologias.
Conclusão
Os canabinoides estão se tornando uma importante opção terapêutica no tratamento de diversas patologias, uma vez que possuem diversos efeitos farmacológicos, porém ainda há a necessidade de estudos de longo prazo com um maior número de pacientes, o que é facilitado com a retirada da Cannabis da lista de drogas. Com isso, atente-se às informações acima e procure olhar o uso dos canabidioides e até mesmo da maconha, ou seja, a planta in natura, como algo palpável e que realmente tem efeitos benéficos no tratamento de doenças. Assim, seja apoiador do incentivo à pesquisa de novos tratamentos, afinal, ao longo das décadas, substâncias inimagináveis foram descobertas como terapêuticas e passaram a salvar milhões de vidas.
0. Uso recreativo de drogas (legalização das drogas, benefício X prejuízo, Holanda - Boa política de saúde pública?, Impacto social X Impacto Cultural)

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