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* Arbovírus: Vírus da Dengue Vírus da Febre Amarela * Arbovírus Arthropod-borne viruses Vírus cuja transmissão se dá através da picada de um vetor artrópode Vírus da Febre amarela Vírus da Dengue Vírus do Nilo Ocidental Febres indiferenciadas Encefalites Febres hemorrágicas Famílias: Flaviviridae Buniaviridae Arenaviridae Togaviridae www;pathmicro.med.sc.edu * Família: Flaviviridae Gênero: Flavivírus Vírus da Febre Amarela: 1 sorotipo Vírus da Dengue: tipos: 1,2,3,4 www;pathmicro.med.sc.edu glicoproteína E proteína C : capsídeo simetria icosaérica Genoma: RNA fita simples (+) proteína da matriz: M envelope * Replicação do vírus pathport.vbi.vt.edu Adsorção (Múltiplos receptores) Endocitose mediada por receptores Fusão do envelope com a membrana do endossoma e liberação do nucleocapsídeo Desnudamento do ácido nucleico Replicação do genoma Envelope adquirido a partir do retículo endoplasmático Transporte por vesículas Liberação por fusão da vesícula com a membrana citoplasmática * 1881: Finlay em Cuba: doente + pessoa suscetível + agente transmissor 1ª doença humana em que se mostrou a presença de uma agente filtrável 1900 Walter Reed: Papel do Ae. aegypti 1ª. doença na qual se comprovou a transmissão por vetor artrópode 1902 Emílio Ribas em São Paulo – 1a campanha de combate ao Ae. Aegypti Febre Amarela (FA) Enfermaria para doentes de Febre amarela em Cuba www.historycooperative.org * Febre Amarela (FA) 1920 - Campanhas de Oswaldo Cruz 1927 – Mahaffy e Bauer: isolaram o vírus (cepa Asibi) após inoculação do sangue de um paciente em macaco rhesus 1937 – Theiler e Smith: atenuação da cepa Asibi através da passagem seriada em cultura de tecido de embrião de galinha cepa 17DD (vacina) 1942 – registro dos últimos casos de FA urbana no Brasil erradicação do Ae. Aegypti www.ccs.saude.gov.br * Replicação em monócitos, macrófagos, células endoteliais. Lesão em fígado , endotélio vascular, medula óssea, baço Período de incubação: 3-6 dias Doença bifásica: 1ª. Fase (1-3 dias): febre, calafrios, cefaléia, mialgia generalizada, mal-estar, anorexia, vômitos VIREMIA 2ª. Fase (24-48 horas) período de remissão : melhora dos sintomas 3ª. Fase (4º ao 10º dia): Icterícia (destruição dos hepatócitos) Baixa de fatores de coagulação Manifestações hemorrágicas Vômito negro Óbito entre o 7º- 10º dia Patogênese e Manifestações Clínicas da Febre Amarela * Febre Amarela - Diagnóstico laboratorial - Isolamento do vírus: Camundongos recém-nascido Cultura de células C6/36 www.cdc.gov Cultura de células de mosquito inoculada com vírus Imunofluorescência positiva Amostra clínica: sangue ou soro do paciente até o 4º dia de doença * Febre Amarela - Diagnóstico específico - Detecção de ácido nucléico: RT- PCR distingue amostras vacinais de amostras selvagens DETECÇÃO DE ANTICORPOS - Ensaio Imunoenzimático (Elisa): detecção de IgM detecção de IgG * Vírus mantido na natureza - Ciclo silvestre macaco mosquito macaco - Ciclo urbano homem mosquito homem Brasil: Ciclo silvestre - Ciclo urbano controlado pela vigilância epidemiológica - Casos esporádicos geram campanhas de vacinação em massa Febre Amarela - Ciclos * O papel dos macacos Hospedeiro preferencial temporário (respondem à inoculação do vírus com uma viremia de 2 a 6 dias de duração) Amplificadores (a partir do macaco infectado um grande nº mosquitos se infectarão durante os repastos no período virêmico) Disseminadores (propagação do vírus no interior de seu território). Aspectos epidemiológicos da Febre Amarela * Brasil: maior área endêmica no mundo de FA FA: doença de notificação obrigatória * Atualmente: Janeiro 2008 Febre Amarela: MG vai investigar morte de macaco MG investiga suspeita de FA em homem - Febre AMARELA- SURTO BASTANTE SERIO PELA OMS As infecções ocorreram em áreas rurais de Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, segundo o Ministério da Saúde. 2008/2009: Febre amarela volta a aparecer no Rio Grande do Sul após 42 anos Fatores de risco: Ecoturismo * Programa da Febre Amarela no Brasil Reduzir a incidência da forma silvestre da FA Manter nula a incidência da forma urbana O que vigiar? Vigilância de casos urbanos Vigilância de corbeturas vacinais Vigilância de epizootia de primatas não humanos Vigilância entomológica Prevenção da FA Vacina Vírus vivo atenuado (Cepa 17DD) Produzida no Brasil: Biomanguinhos Proteção: após 10 dias da aplicação Manutenção da imunogenicidade: 10 anos Eficácia e segurança http://www.bio.fiocruz.br/ www.fiocruz.br * www.anvisa.org.br * DENGUE Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus É um arbovirus transmitido por mosquitos Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4) Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra outros sorotipos por curto período Variação genética dentro dos sorotipos Algumas variantes genéticas parecem ser mais virulentas e possuir maior potencial epidêmico www.scielo.br * Dinastia Chin (265 a 420 d.C.) - enfermidade (“veneno da água”), associando mosquitos voadores e água 1779/1780 - primeiros relatos de epidemias na Ásia, Américas e África 1827/1828 - palavra dengue introduzida na literatura médica durante epidemia ocorrida no Caribe 1906 - Bancroft demonstra o papel do Aedes aegypti como vetor do dengue 1907 - Ashburn et al., concluíram que o dengue era causado por um agente filtrável 1944 - Isolados os primeiros vírus dengue (DEN) durante a 2ª. Guerra Mundial Sabin: cepa Hawaii (sorotipo 1) e cepa Nova (sorotipo 2) Até 1950 Dengue: doença benigna 1956- Primeira epidemia de Dengue hemorrágico nas Filipinas isolamento de DENV-3 e DENV-4 1980 - Dengue nas Américas (DEN-1 em 1977 na Jamaica importado da África) Dengue - Histórico * Dengue no Brasil Primeiros casos de Dengue no Brasil 1846: RJ. BA, PE, Norte do país; 1890: PR; 1917: RS 1923 - Antonio Pedro descreveu casos de Dengue em Niterói 1903 – 1904 - campanha de erradicação do mosquito Aedes aegypti 1940 - Fundação Rockfeller + OPAS erradicação do mosquito 1977 - re-introdução na cidade do Rio de Janeiro e em Boa Vista (RR) em 1980 www.veja.abril.br * Vírus transmitido pela fêmea infectada, de hábitos domiciliares e diurnos. Ovoposição em recipientes artificiais de água limpa Após um repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus, após 8 a 12 dias de incubação. Modo de transmissão Período de Incubação : médio de 5 a 6 dias. Período de Transmissão A transmissão ocorre no período de viremia. Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. Patogênese Replicação em monócitos, macrófagos, células endoteliais, linfócitos B. Lesão em endotélio vascular, medula óssea, baço e fígado * Após inoculação do vírus pela picada do mosquito vírus replica nas células dendríticas locais com subsequente infecção sistêmica dos macrófagos e linfócitos entrada do vírus na corrente sanguínea Viremia ocorre durante o perído febril vírus no fígado Modo de transmissão www.nature.com * Manifestações do Dengue INFECÇÃO POR DENGUE SINTOMÁTICA ASSINTOMÁTICA SÍNDROME DO CHOQUE POR DENGUE SEM CHOQUE COM HEMORRAGIA HEMORRAGIA INCOMUM FEBRE INDIFERENCIADA FEBRE DO DENGUE HEMORRÁGICO SÍNDROME DA FEBRE DO DENGUE * Manifestações Clínicas do Dengue Clássico (DC) Febre bifásica Prostração Cefaléia, Dor retro-orbital Artralgia e mialgia Náuseas e vômito Anorexia Rash (exantema) Manifestações hemorrágicas Hemorragias na pele (petéquias) Gengivorragia Sangramento nasal Sangramento gastrointestinal: hematêmese, melena Hematúria Fluxo menstrual aumentado * Resposta Imune Resposta Imune na dengue: Conferir proteção Principal fator para o desenvolvimento da febre hemorrágica e síndrome do choque por denque * Teoria da Infecção sequencial: facilitação dependente de Ac (antibody-dependent enhancement – ADE) Ac não neutralizantes heterotípicos se ligam ao vírus facilita a infecção de monócitos (receptor p/ Fc Ig) aumento da replicação viral destruição maciça das células susceptíveis e forte reação inflamatória (aumento da permeabilidade vascular, hemoconcentração, plaquetopenia, choque) Síndrome do Choque por Dengue * Dengue- Diagnóstico laboratorial - Isolamento do vírus: Cultura de células de mosquito C6/36 Inoculação intratoráxica de mosquitos www.cdc.gov Cultura de células de mosquito inoculada com vírus Imunofluorescência positiva Amostra clínica: sangue ou soro do paciente até o 5º dia de doença * - Detecção de ácido nucléico: (0 a 5 dias) DETECÇÃO DE ANTICORPOS - Ensaio Imunoenzimático (Elisa): detecção de IgM detecção de IgG Dengue- Diagnóstico laboratorial * Dengue: Prevenção e Controle Tratamento sintomático. Proibido o uso de salicilatos : aumento da permeabilidade e risco maior de choque Reposição hidroeletrolítica oral ou venosa Controle do vetor * Dengue: Prevenção e Controle Dificuldades para o controle do vetor Falta de vacina para aplicação em larga escala Diagnóstico Laboratorial: principal ferramenta para a vigilância epidemiológica Diagnóstico diferencial de doenças exantemáticas Considerações *
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