COLABORAR SLIDE TA1 SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

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09/09/2021
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Serviço Social na 
Educação
Cenários da Educação
Profª Ms. Patricia Soares
Nessa aula veremos
Competência da Unidade: Apresentar um diagnóstico 
síntese de dados afetos à política de educação.
Resumo: o papel da escola pública na formação da 
cidadania popular.
Palavras-chave: Expressões da questão social, 
Educação, Políticas educacionais
Contextualização
Questão social e educação
Política de Educação
Serviço Social na educação
Cenários da Educação.
Abandono, evasão escolar e analfabetismo funcional.
Expressões da questão social na educação. 
Avaliações: PISA 2018; SAEB; IDEB.
Plano Nacional de Educação.
Base Nacional Comum Curricular. 
Interação
- Fórum
- Aula Atividade e Chat Atividade
- Padlet: o nosso Mural de Ideias coletivamente 
construído
- Link de acesso ao Mural de Ideias das Aulas 
Atividades da disciplina de Políticas Setoriais no 
padlet: https://pt-br.padlet.com/dashboard
- https://padlet.com/patriciasoarescampos/9rj15mpq1
hveudxl (acesso direto ao nosso Mural)
Cenários da Educação
ANALFABETISMO
“No Brasil, em 2019, havia 11 milhões de pessoas com 
15 anos ou mais de idade analfabetas, o equivalente a 
uma taxa de analfabetismo de 6,6%.”
“[...] o analfabetismo está diretamente associado à idade. 
Quanto mais velho o grupo populacional, maior a 
proporção de analfabetos.”
(Fonte: PNAD Contínua. IBGE. 2020)
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ABANDONO ESCOLAR
“[...] jovens de 14 a 29 anos do País, equivalente a quase
50 milhões de pessoas, 20,2% não completaram o ensino
médio, seja por terem abandonado a escola antes do
término desta etapa, seja por nunca tê-la frequentado.
Nesta situação, portanto, havia 10,1 milhões de
jovens[...]”
(Fonte: PNAD Contínua. IBGE. 2020)
No Brasil, de cada 100 estudantes que ingressam na
escola: 
• 89 concluem o Ensino Fundamental 1, aos 12 anos; 
• 78 concluem o Ensino Fundamental 2, aos 16 anos;
• 65 concluem o Ensino Médio, aos 19 anos.
(Fonte: Anuário da Educação Básica 2020. Todos pela Educação)
• Os maiores percentuais de abandono a escola se
deram nas faixas a partir dos 16 anos de idade.
• os principais motivos para a evasão escolar, os mais
apontados foram a necessidade de trabalhar (39,1%)
e a falta de interesse (29,2%). Entre as mulheres,
destaca-se ainda gravidez (23,8%) e afazeres
domésticos (11,5%).
(Fonte: PNAD Contínua. IBGE. 2020)
Desde 2012, a porcentagem de jovens de 16 anos que 
concluíram o Ensino Fundamental vem crescendo. Em 
2019, 78,4% concluíram esta etapa de ensino. Ainda 
assim, o ritmo de crescimento observado não é suficiente 
para o cumprimento da meta do PNE.
(Fonte: Anuário da Educação Básica 2020. Todos pela Educação)
Fonte: Anuário da Educação Básica 2020. Todos pela Educação
EXEMPLOS DE DIFERENÇAS REGIONAIS
- 13,9% das escolas públicas de Educação Básica da
região Norte possuem pelo menos uma matrícula em
tempo integral, enquanto, no Sul, esse percentual é de
42,3%.
- 3,8% das matrículas de Educação Básica no Amapá são
em tempo integral. No Ceará, essa parcela é de 31,4%.
(Fonte: Anuário da Educação Básica 2020. Todos pela Educação)
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Abandono/evasão 
escolar e 
analfabetismo 
funcional
ABANDONO E EVASÃO ESCOLAR
Se o aluno não conseguiu finalizar o ano letivo, por
excesso de faltas, costumamos dizer que abandonou o
curso. No entanto, se no ano seguinte este mesmo aluno
não se matricular para cursar novamente a série que
abandonou, ele passa a fazer parte das estatísticas de
evasão escolar.
(www.novaescola.org.br)
O conceito de abandono é semelhante ao de reprovação
por faltas - um aluno que abandonou a escola, por
definição, não está frequentando as aulas ao final do ano
letivo. Os conceitos, no entanto, podem caracterizar
situações distintas. É incomum, mas em alguns casos, o
aluno frequenta as aulas no final do ano letivo e mesmo
assim é reprovado por faltas excessivas que aconteceram
no início do ano.
(www.novaescola.org.br)
O conceito de abandono é semelhante ao de reprovação
por faltas - um aluno que abandonou a escola, por
definição, não está frequentando as aulas ao final do ano
letivo. Os conceitos, no entanto, podem caracterizar
situações distintas. É incomum, mas em alguns casos, o
aluno frequenta as aulas no final do ano letivo e mesmo
assim é reprovado por faltas excessivas que aconteceram
no início do ano.
(www.novaescola.org.br)
ANALFABETOS FUNCIONAIS
“Segundo o INAF (Índice Nacional de Alfabetismo
Funcional) 2018, 14% dos jovens entre 15 e 24 anos são
classificados como analfabetos funcionais. Quais são as
consequências disso para autonomia e cidadania desses
jovens?
João: Baixa fluência e falta de capacidade para
compreensão e expressão nos diferentes linguagens
produz exclusão.
(continua)
Quando pensamos em alfabetismo/alfabetização, sempre
nos ocorre a capacidade de ler, escrever, compreender
operações matemáticas, entender um gráfico ou dado no
jornal. Mas, na verdade, é importante ampliarmos essa
ideia de analfabetismo funcional, uma vez que vivemos
num mundo em que há expansão das possibilidades de
comunicação, com a presença de diferentes linguagens,
como a audiovisual e a computacional, por exemplo.”
(Fonte: Todos pela Educação. Disponível em:
https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/o-esforco-ate-conta-na-educacao-
mas-a-oportunidade-define-afirma-thaianne-santos-universitaria)
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“[…] reúne os analfabetos absolutos, que assinam o
nome com dificuldade, mas conseguem eventualmente
ver preços de produtos, conferir troco, ligar para um
número de telefone e identificar um ônibus pelo nome; e
os rudimentares, que só leem o suficiente para localizar
informações explícitas em um texto curto, sabem somar
dezenas, mas não conseguem identificar qual operação
matemática é necessária para resolver um problema, por
exemplo.” (Fonte: BBC)
A educação e as 
expressões da 
questão social
(Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/pais/2016/08/01/JOVEM-COM-BAIXA-ESCOLARIDADE-TEM-6500-MAIS-CHANCE-DE-SER-ASSASSINADO.htm)
Fonte: 
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/201
6/03/1752178-nas-capitais-mais-violentas-
42-dos-alunos-ja-foram-agredidos-na-
escola.shtml
VIOLÊNCIA
NA ESCOLA
DA ESCOLA
CONTRA A ESCOLA
JOVENS QUE NÃO ESTUDAM E NÃO TRABALHAM
“O cenário de jovens de 20 a 24 anos que não se
encontram estudando, trabalhando ou buscando
oportunidades laborais cresceu de uma década a outra. O
Brasil aumentou em mais de 6 pontos percentuais (p.p.)
os jovens nessas condições, atingindo 29,8%.
(continua)
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É o maior percentual, em termos comparativos entre os
países latino-americanos com dados disponíveis:
Colômbia (27,5%), Argentina (25%), Costa Rica (23%) e
México (22,9%).”
(Fonte: INEP. Panorama da educação: destaques do Education at a Glance 2020 – Brasília, DF: INEP, 2020. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/eag/documentos/2020/Panorama_da_Educacao_2020.pdf)
Análise de Realidade
“60% das crianças e adolescentes são pobres no Brasil”:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2018/08/14/60-das-criancas-e-adolescentes-sao-
pobres-no-brasil-diz-unicef.htm
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cidade?
Participou de algum debate/construção do mesmo?
Avaliações
PISA/IDEB/SAEB
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PISA 2018
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
É um estudo comparativo internacional realizado a cada
três anos pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico
RESULTADOS GERAIS
• Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(Pisa), é o maior estudo sobre educação no mundo,
realizado a cada 3 anos. Avalia até que ponto os
estudantes de 15 anos de idade, adquiriram
conhecimentos e habilidades essenciais para plena
participação na vida social e econômica.
• O Brasil tem baixa proficiência em Leitura, Matemática
e Ciências, se comparado com outros 78 países que
participaram da avaliação.
• Quando comparado com os países da América do Sul,
o Brasil é pior país em Matemática empatadoestatisticamente com a Argentina, com 384 e 379
pontos, respectivamente. Uruguai (418), Chile (417),
Peru (400) e Colômbia (391) estão na frente.
(Fonte: MEC)
O desempenho escolar não caminhou junto ao aumento
dos investimentos do governo federal na educação
básica.
(Fonte: MEC)
FATORES ASSOCIADOS
Bullying:
- 29% dos estudantes do Brasil declararam ter sofrido
Bullying.
- 23% dos estudantes dos países da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) já sofreram esse tipo de violência.
Disciplina:
- 41% dos estudantes brasileiros disseram que os
professores demoram para manter a disciplina em
sala de aula.
- 26% dos estudantes dos países da OCDE afirmam
que os professores levam bastante tempo para
manter a disciplina em sala de aula.
(Fonte: MEC)
SAEB
Sistema de Avaliação da Educação Básica
Diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores
que podem interferir no desempenho do estudante.
Realizado a cada dois anos.
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IDEB
Indice de Desenvolvimento da Educação Básica
Reúne os resultados de dois conceitos igualmente
importantes para a qualidade da educação: o fluxo
escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
É calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar,
obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho
no SAEB.
Plano Nacional de 
Educação
Lei 13.005 
Lei 13.005 de 25 de Junho de 2014
• Determina diretrizes, metas e estratégias para a
política educacional no período de 2014 – 2024.
• CF 1988, artigo 214, estabelece um plano nacional,
com duração decenal, para articular o sistema nacional
de educação em regime de colaboração, que conduza
a:
Plano Nacional de Educação – PNE
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do
País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos
públicos em educação como proporção do produto
interno bruto. (incluído em 2009)
PNE – METAS
1º grupo: metas estruturantes para a garantia do direito
a educação básica com qualidade, e que assim
promovam a garantia do acesso, à universalização do
ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades
educacionais.
2º grupo: diz respeito à redução das desigualdades e
valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis
para a equidade.
3º grupo: trata da valorização dos profissionais da
educação, considerada estratégica para que as metas
anteriores sejam atingidas.
4º grupo: refere-se ao ensino superior.
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Base Nacional 
Curricular
BNCC
“Documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas
e modalidades da Educação Básica.”
(Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br)
Linha histórica de desenvolvimento BNCC
CF 1988
LDB 1996
PCN – EF/EM 
1997 a 2000
Currículo em
Movimento
2008
CONAE
2010 e 2014
Pactos
nacionais
2012 e 2014
BNCC
2015 a 2018
Pilares da metodologia de trabalho:
- Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem.
- Superação da concepção fragmentada do
conhecimento para uma visão sistêmica.
- Integração das habilidade e competências curriculares
à resolução de problemas.
- Promoção de um processo educativo continuado e do
conhecimento como uma construção coletiva.
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br
CONCURSO FUNDEP-
GESTÃO DE 
CONCURSOS-2017 
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Sobre o Plano Nacional de Educação – PNE, aprovado 
pela Lei n. 13.005/2014, é incorreto afirmar que:
a) Uma de suas diretrizes é a promoção dos princípios 
do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à 
sustentabilidade socioambiental.
b) Caberá unicamente aos municípios a elaboração de 
seus correspondentes planos de educação ou 
adequar os planos já aprovados em lei, em 
consonância com as diretrizes, metas e estratégias 
previstas nesse PNE, no prazo de 1 (um) ano, 
contado da publicação desta Lei.
a) O Fórum Nacional de Educação tem também a 
atribuição de acompanhar a execução do PNE e o 
cumprimento de suas metas.
b) Caberá aos gestores federais, estaduais, municipais e 
do Distrito Federal a adoção das medidas 
governamentais necessárias ao alcance das metas 
previstas nesse PNE.
Padlet
Vamos construir um mural com os conceitos e
conhecimentos de cada Tele Aula e ao final do processo
teremos um resumo intensivo do conteúdo construído em
conjunto.
Será uma atividade de interação, mas também de
consolidação dos conteúdos.
Vamos lá?!
https://pt-br.padlet.com/patriciasoarescampos/Bookmarks
CASTRO, Maria HelenaG. EFA 2000–Educação para Todos: avaliação do
ano 2000. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, 2000.
DA SILVA, Luís Fernando Santos Corrêa; PEREIRA, Thiago Ingrassia.
Educação e Cidadania: Reflexões sobre um debate
contemporâneo. Gavagai-Revista Interdisciplinar de Humanidades, v.
3, n. 1, p. 13-27, 2016.
DOURADO, Luiz Fernandes; OLIVEIRA, João Ferreira de. A qualidade da
educação: perspectivas e desafios. Cadernos Cedes, v. 29, p. 201-215,
2009.
LOMBARDI, José Claudinei. Educação e nacional-desenvolvimentismo
(1946-1964). Revista HISTEDBR On-line, v. 14, n. 56, p. 26-45, 2014.
SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. Cadernos
Cedes, v. 28, n. 76, p. 291-312, 2008.
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Até a próxima aula!