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RELACAO DE TRABALHO

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Poliana Beatriz Gouveia Castro | 7ºSemestre | 2021.2 | @direitocompolis
PROFESSORA BRUNA CAMPOS – DIREITO DO TRABALHO I
Relação de Trabalho
Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é necessariamente uma relação de emprego.
Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado.
Relação de Trabalho Subordinado – Relação de Emprego
· Requisitos do pacto laboral 
1. Trabalho prestado por pessoa física: não pode ser prestado por pessoa jurídica.
2. Pessoalidade: intuito personae para o empregado.
Até nos casos que o empregado precisa mesmo ser substituído, essa substituição dependerá da anuência do empregador. 
3. Não-eventualidade: trabalho contínuo e permanente, com habitualidade.
Estabelece que o contrato de emprego exige uma prestação continuada, permanente com uma habitualidade que significa, com uma periodicidade pré-determinada.
4. Onerosidade: Recebimento pelo empregado de contraprestação pelos serviços prestados: remuneração.
5. Subordinação do empregado: O empregado é subordinado ao empregador – subordinação jurídica disciplinar.
OBS: Não se trata de subordinação econômica, nem intelectual, nem tampouco tecnológica
6. Alteridade do Empregador = Não alteridade do empregado: Os riscos da atividade econômica pertencem única e exclusivamente ao empregador.
 Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica (ALTERALIDADE), admite, assalaria (ONEROSIDADE) e dirige (PODER DIRETIVO – HIERARQUICO DO EMPREGADOR) a prestação pessoal de serviço (PESSOALIDADE). 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (TOERIA DO EMPREGADOR ÚNICO)
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.    
Grupo Econômico Vertical: estão sob a direção, controle ou administração de outra.
Grupo Econômico Horizontal: mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
Teoria do empregador único: é a teoria que imputa aos integrantes de um mesmo grupo econômico a responsabilidade solidária pelas obrigações trabalhistas desde que esses integrantes do grupo econômico tenham-se beneficiado direta ou indiretamente da prestação do empregado. O efeito da teoria do empregador único é imputável às pessoas jurídicas de responsabilidade solidaria em relação aos débitos trabalhistas. 
Art. 3º - Considera-se empregada toda pessoa física (TRABALHO PRESTADO POR PF) que prestar serviços de natureza não eventual (NÃO EVENTUALIDADE) a empregador, sob a dependência deste (SUBORDINAÇÃOO DO EMPREGADO) e mediante salário (ONEROSIDADE).
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
· RELAÇÃO DE TRABALHO AUTÔNOMO: 
Nesta relação de trabalho não existe dependência ou subordinação jurídica entre o prestador de serviços e o respectivo tomador. O prestador de serviços, mas não de emprego, desenvolve o serviço ou obra contratada de forma autônoma, com profissionalidade e habitualidade, atuando por conta própria, assumindo o risco da atividade desenvolvida.
· RELAÇÃO DE TRABALHO AVULSO: 
Relação disciplinada pela lei nº 12.815/2013 (que revogou a Lei nº 8630/93, conhecida como Lei de Modernização dos Portos), no qual três são os sujeitos envolvidos:
 1. O órgão gestor de mão-de-obra (OGMO): que vai servir de órgão cadastrário nesta mão de obra avulsa. Não funcionará como empregador do portuário avulso. É um órgão que vai providenciar o cadastramento, ainda que seja mediante concurso, ainda que ser por processo seletivo, mas vai cadastrar. O portuário avulso não é empregado do OGMO e também não vai ser empregado do navio, do operador portuário. 
2. O operador portuário (Representante do armador do porto)
3. O trabalhador Portuário Avulso (estivadores, conferentes, vigias portuários, arrumadores, trabalhadores de bloco, etc.): Vai ofertar a mão de obra.O trabalhador avulso não mantém vinculo de emprego como o OGMO ou mesmo com o armador ou o operador portuário – mantém uma relação de trabalho organizado.
A lei 12.815, expressamente regulamenta dispõe sobre a exploração direta e indireta pela união de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhas pelos operadores portuários. 
Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a:
I - administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso;
II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso;
III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;
IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;
V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso;
VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e
VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.
Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto.
Art. 40. O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por trabalhadores portuários avulsos.
§ 1º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - capatazia: atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário;
II - estiva: atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga, quando realizados com equipamentos de bordo;
III - conferência de carga: contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações;
IV - conserto de carga: reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição;
V - vigilância de embarcações: atividade de fiscalização da entrada e saídade pessoas a bordo das embarcações atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação; e
VI - bloco: atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos.
§ 2º A contratação de trabalhadores portuários de capatazia, bloco, estiva, conferência de carga, conserto de carga e vigilância de embarcações com vínculo empregatício por prazo indeterminado será feita exclusivamente dentre trabalhadores portuários avulsos registrados.
§ 3º O operador portuário, nas atividades a que alude o caput , não poderá locar ou tomar mão de obra sob o regime de trabalho temporário de que trata a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974.
§ 4º As categorias previstas no caput constituem categorias profissionais diferenciadas.
§ 5º Desde que possuam a qualificação necessária, os trabalhadores portuários avulsos registrados e cadastrados poderão desempenhar quaisquer das atividades de que trata o § 1º deste artigo, vedada a exigência de novo registro ou cadastro específico, independentemente de acordo ou convenção coletiva.
Foi a CF no art. 7ª inciso XXXIV que equiparou em favor dos trabalhadores avulsos os mesmos direitos concedidos aos trabalhadores empregados urbanos ou rurais.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
· Porque o trabalhador portuário avulso não gera relação de emprego?
Porque o trabalho portuário avulso também tem uma certa autonomia, não pertence a ele a subordinação jurídica típica evidenciada no trabalho portuário subordinado. Então a subordinação típica jurídica do vínculo empregatício não está presente nas relações do portuário avulso, nem do safrista avulso, nem do caminhoneiro avulso. 
· RELAÇÃO DE TRABALHO EVENTUAL:
Trabalho eventual é aquele realizado em caráter esporádico, temporário, de curta duração, em regra, não relacionado com a atividade fim da empresa. Não há continuidade na prestação do serviço – “bicos”.
· RELAÇÃO DE TRABALHO INSTITUCIONAL: 
Natureza estatutária – servidores públicos e pessoas jurídicas de Direito Público Interno. Art. 39 CF – não há vínculo de emprego.
Sum. 386 TST: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.  CAI MUITO NA OAB!
O direito do trabalho não vai se valer de nenhuma estratégia afim de beneficiar aqueles que descumprem a lei. O direito do trabalho também não vai utilizar de nenhum comando capaz de estimular o ilícito ou andar na contra mão dos princípios dos ordenamentos celetistas.
Todos repudiados pelo ordenamento jurídico são chamados de trabalho ilícito. 
Existem alguns trabalhos, que embora seu objeto seja licito, ele se torna proibido em razão de uma circunstância atrelada ao trabalhador. 
Ex.: Bruna que tem 40 anos pode trabalhar como doméstica, mas Sergio que tem 17 anos não pode trabalhar como doméstico, embora o trabalho seja licito, mas não permitido para Sergio de 17 anos. Então o vício não está na atividade desempenhada, mas existe um obstáculo relacionado ao prestador do serviço, ao empregado em si. 
Se o trabalho tem objeto ilícito esse contrato é considerado nulo. Se o contrato é considerado nulo, tendo o objeto ilícito, o direito reconhecer os direitos trabalhistas para o trabalhador.
Todo trabalho proibido tem objeto ilícito, o impedimento decorre de uma circunstância atrelada ao trabalhador.
Trabalho Proibido # Trabalho Ilícito
· Trabalho Ilícito: é aquele trabalho cuja atividade/objetivo é repudiada pelo ordenamento jurídico brasileiro.
· Trabalho Proibido: Apesar de ter objeto licito, apresenta alguma circunstância (em regra relacionada ao trabalhador) que o impede de exercer aquele trabalho.
Julgue os itens, considerando o tecnicismo do direito do trabalho...
a) todo trabalho ilícito é também considerado proibido. F
b) todo trabalho proibido é considerado ilícito. F
c) todo trabalho proibido tem, necessariamente, objeto lícito. Verdade, pois se tivesse objeto ilícito seria chamado de trabalho ilícito.
TRABALHO NÃO PROIBIDO 
TRABALHO ILÍCITO
TRABALHO LÍCITO
TRABALHO PROIBIDO
Estágio
Lei nº 11.788/2008 (revogou a Lei nº 6.494/1977).
Estágio de alunos matriculados em curso de ensino superior, público ou privado, de ensino de duração profissional de nível médio ou superior, ou escolas de educação especial, objetivando proporcionar experiência profissional prática na linha de formação do estágio.
Objetivo: Complementação do ensino e da aprendizagem. Não gera vínculo de emprego.
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
§ 1o  O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 
§ 2o  O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
Art. 2o  O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 
§ 1o  Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2o  Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
§ 3o  As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. 
Art. 3o  O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 
§ 1o  O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. 
§ 2o  O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
Art. 7o  São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 
Parágrafo único.  O plano de  atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 9o  As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 
VI– manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 
Parágrafo único.  No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. 
Art. 10.  A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§ 1o  O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 
§ 2o  Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. 
Art. 11.  A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.  DISCRIMINAÇÃO POSITIVA = AÇÃO AFIRMATIVA.
Art. 12.  O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1o  A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. 
§ 2o  Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.  
Art. 13.  É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1o  O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o  Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
Art. 14.  Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 
· O Estagiário tem direito a férias? 
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.  
Art. 17.  O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: 
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; 
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; 
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; 
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. 
§ 1o  Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. 
§ 2o  Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. 
§ 3o  Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente  superior. 
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. 
A própria lei traz uma cota, uma proporcionalidade a depender do número de empregados a possibilidade de contratação de um número de estagiários. 
Para o estagiário deficiente pode ter um contrato de estágio acima de 2 anos e o objetivo central da legislação é justamente inclusivo, de inserir o deficiente de acordo com suas limitações, num ambiente de estágio. 
Contrato de Aprendizagem CLT 
Enquanto o contrato de aprendizagem está previsto na CLT, o contrato de estágio está previsto em lei especifica que a Lei 11.788/2008. 
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.   
§ 1o  A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.       
Enquanto queo contrato de aprendizagem faz nascer uma relação de emprego especial, a relação de estágio não gera vínculo empregatício.
Tanto o contrato de estágio, tanto o de estágio precisam ser celebrados, por escrito e por prazo determinado. E ambos são celebrados pelo prazo máximo de 2 anos, exceto para o deficiente, que podem ter seus contratos com o prazo superior a 2 anos. 
A existência de faixa etária, que deve ser obedecida no contrato de aprendizagem e que não existe para o estágio. Esse limite máximo de idade, estabelecido no art. 428, não se aplica para o aprendiz deficiente. 
§ 2o  Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. 
§ 3o  O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.       
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.  
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência.     
§ 6o  Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização.    
§ 7o  Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.                      
§ 8o  Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
A doutrina e a jurisprudência acabam sendo pacíficas no sentido de que, o empregador deve naturalmente respeitar as limitações físicas e mentais desse deficiente.
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.        
a) revogada;      
b) revogada.     
§ 1o-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional.      
§ 1º-B  Os estabelecimentos a que se refere o caput poderão destinar o equivalente a até 10% (dez por cento) de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional metódica em áreas relacionadas a práticas de atividades desportivas, à prestação de serviços relacionados à infraestrutura, incluindo as atividades de construção, ampliação, recuperação e manutenção de instalações esportivas e à organização e promoção de eventos esportivos.         
No contrato de aprendizagem, tem também um quórum de proporcionalidade, envolvendo a quantidade de trabalhadores não aprendizes e a quantidade de aprendizes, é um quórum diferente do quórum estabelecido na lei do estágio. Aqui para o contrato de aprendiz, tem a necessidade de respeitar uma proporcionalidade.
Se for uma entidade sem fins lucrativos e sem o objetivo de educação profissional vai aplicar os quóruns entre 5 e 15%, só não se aplica se objetivo da entidade sem fins lucrativos for educação profissional. 
· Então todas as empresas são obrigadas a contratar jovens aprendiz?
Todas as empresas que demandem sua atividade, uma atividade que requisite formação profissional. 
Todas as atividades que requisitem treinamento para seus empregados fazem surgir a necessidade de contratação de aprendizes.
§ 1oAs frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz.       
§ 2o Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais.                 
§ 3º Os estabelecimentos de que trata o caput poderão ofertar vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD nas condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores locais responsáveis pela prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. 
Art. 430. Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, a saber:    
I – Escolas Técnicas de Educação;                
II – entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.           
III - entidades de prática desportiva das diversas modalidades filiadas ao Sistema Nacional do Desporto e aos Sistemas de Desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  
§ 1o As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados.        
§ 2o Aos aprendizes que concluírem os cursos de aprendizagem, com aproveitamento, será concedido certificado de qualificação profissional. 
§ 3o O Ministério do Trabalho fixará normas para avaliação da competência das entidades mencionadas nos incisos II e III deste artigo.       
§ 4o As entidades mencionadas nos incisos II e III deste artigo deverão cadastrar seus cursos, turmas e aprendizes matriculados no Ministério do Trabalho.             
§ 5o As entidades mencionadas neste artigo poderão firmar parcerias entre si para o desenvolvimento dos programas de aprendizagem, conforme regulamento.              
Em todo contrato de aprendizagem em obrigatório o curso de capacitação que é chamado de programa de formação desses aprendizes. O programa nacional de formação de aprendizagem, é inclusive patrocinado por uma participação ainda que não integral, mas com a participação do governo e essas entidades acabam por vezes até sendo fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho. 
Art. 431.  A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas nos incisos II e III do art. 430, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços.               
Parágrafo único. Aos candidatos rejeitados pela seleção profissional deverá ser dada, tanto quanto possível, orientação profissional para ingresso em atividade mais adequada às qualidades e aptidões que tiverem demonstrado.
Para essas entidades sem fins lucrativos e entidades desportivas, o contrato de aprendizagem não vai gerar uma relação de emprego. 
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.        
§ 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. 
Caso o aprendiz tenha completado o ensino fundamental, se nesse contrato de aprendizagem estiver computando a jornada destinada para as atividades práticas com a jornada destinada para as atividades teóricas então à toda essa duração do trabalho pode ser de até 8 horas diárias.
Prorrogação de jornada = possibilidade de trabalhar além da jornada.
A lei proíbe a compensação de jornada e a realização de horaextra. Mas se tiver acontecido as horas extras, diante da proibição da compensação, não pode equilibrar com folga, nem com sair mais cedo, tem que pagar. 
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:  
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;         
II – falta disciplinar grave;       
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou                
IV – a pedido do aprendiz.        
Parágrafo único. Revogado.       
§ 2o Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do contrato mencionadas neste artigo.                
Teletrabalho
Art. 75-A.  A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo.               
Art. 75-B.  Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo
Parágrafo único.  O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.                
O teletrabalho tem a prestação dos serviços predominantemente fora das dependências do empregador, mas o fato de identificar uma prestação de serviços fora das dependências do empregador, isso por se só não te garante que se trata de teletrabalho, pode ser só um trabalho externo. Para ser teletrabalho tem que ter trabalho externo + a utilização de tecnologia de informação e comunicação que por sua natureza não se constituam com o trabalho externo.
Art. 75-C.  A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado.
§ 1o  Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.                
§ 2o  Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.                  
A situação prevista no §1º do art. 75 C representa hipótese de ius resistense requisitando pois, mutuo consentimento.
A situação prevista §2º do art. 75 C configura ius variandi, podendo ser determinada pelo empregador.
Alteração do teletrabalho para o regime presencial = ius variandi, pode acontecer por determinação do empregador, garantindo o período de transição de no mínimo 15 dias e precisa fazer a alteração (aditivo contratual) contratual.
Alteração do regime presencial para o teletrabalho = ius resistense.
Art. 75-D.  As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.               
Parágrafo único.  As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.
Art. 75-E.  O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.               
Parágrafo único.  O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.
Obs.: Os artigos 75-A ao 75-E foram incluídos na CLT pela Lei 13.467/2017
TRABALHO A DOMICÍLIO # TRABALHO EM DOMICÍLIO
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.                      
Parágrafo único.  Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
Art. 83 - É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador que o remunere. 
QUESTOES
1.   Em relação às formas atípicas de trabalho, assinale a opção incorreta:
 Escolha uma opção:
A. Serviço voluntário é a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social.
B. O aprendiz é um empregado que tem de ter, no máximo, 24 anos de idade, em qualquer hipótese.
C.A relação de estágio não configura vínculo empregatício entre o estagiário e o concedente de estágio, desde que atendidos os regramentos legais.
D. O contrato de trabalho por prazo determinado deve ser sempre escrito.
E. O teletrabalho é o trabalho prestado predominantemente fora das dependências do empregador.
Não gera relação de emprego:
Escolha uma opção:
A. Contrato de emprego rural
B. Contrato de trabalho subordinado.
C. Trabalho da mãe social
D. Contrato de trabalho do doméstico
E. Contrato de trabalho do portuário avulso.
O artigo 3º da CLT dispõe que empregado é toda pessoa física que preste serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Com referência a esse dispositivo, julgue os itens seguintes.
I - É obrigatório que o empregado preste os serviços no estabelecimento do empregador.
II - A exclusividade na prestação do serviço é requisito essencial para a definição de empregado.
III - O estagiário também é considerado trabalhador.
IV - O elemento fundamental que distingue o empregado do trabalhador autônomo é a subordinação.
Assinale a opção correta:
Escolha uma opção:
A. Apenas os itens II e III estão certos.
B. Apenas os itens I e IV estão certos.
C. Apenas o item III está certo.
D. Apenas os itens II e IV estão certos.
E. Apenas o item IV está certo.
Assinale a alternativa correta, no que tange às relações de trabalho e de emprego:
Escolha uma opção:
A.
A alteridade é uma característica que pode ser também assumida pelo empregado, desde que isto esteja expressamente determinado no contrato de trabalho.
B.O trabalhador portuário avulso não tem relação de emprego nem com o OGMO nem com o operador portuário.
C. Para classificar um trabalho como voluntário basta que não haja onerosidade na prestação do serviço do contratado, independentemente do tipo de pessoa jurídica contratante.
D. Todo trabalhador é empregado.
E. Numa relação de emprego, a subordinação do empregado é absoluta
Analise as assertivas abaixo:
I. A lei, a convenção coletiva de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e os costumes são exemplos de fontes formais autônomas do Direito do Trabalho.
II. Uma sentença proferida por um juiz trabalhista pode ser considerada fonte formal autônoma do Direito do Trabalho.
III. Em cumprimento à hierarquia das fontes no Direito do Trabalho, uma lei complementar sempre é hierarquicamente superior à lei ordinária.
IV. Se um regulamento de empresa for considerado fonte para o Direito do Trabalho, só poderia ser fonte material autônoma.
Assinale a opção correta:
Escolha uma opção:
A. Todas as assertivas são falsas.
B. Apenas as assertivas II e III são falsas.
C. Apenas as assertivas I e II são falsas.
D. A assertiva III é verdadeira.
E. Apenas a assertiva IV é verdadeira.
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