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Topicos Integradores un3

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TÓPICOS INTEGRADORES I - 
FARMÁCIA
UNIDADE III
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
_______________________________________________________________________
Gonçales, Juliana Prado. 
Tópicos Integradores I - Farmácia: Unidade 3 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2020.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
IMUNOLOGIA: ONDE TUDO COMEÇOU... ................................................................. 5
PROPRIEDADES GERAIS DAS RESPOSTAS IMUNES ............................................ 6
IMUNIDADE INATA ....................................................................................................... 8
SISTEMA COMPLEMENTO ........................................................................................ 14
ANTÍGENOS E ANTICORPOS ...................................................................................... 16
COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE – MHC ............................. 20
4
TÓPICOS INTEGRADORES I - FARMÁCIA
UNIDADE 3
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá aluno (a).
Seja muito bem-vindo (a) a terceira unidade da disciplina de Tópicos Integradores I - 
Farmácia. Como dito anteriormente, essa disciplina busca abordar os aspectos gerais e 
específicos das respostas imunes, como também, os aspectos genéticos associados às 
respostas imunológicas (Imunogenética). 
Dentre os assuntos já vistos, é importante destacar nossa abordagem sobre os aspectos 
gerais das respostas imunes, suas principais características e a imunidade inata e 
adaptativa. Isso porque o estudo das respostas imunes possibilita um conhecimento 
sobre a interação antígeno e anticorpos e as respostas contra as doenças. 
Para maximizar o conhecimento e consultar alguns conceitos já adquiridos em disciplinas 
anteriores, recomendo consultar o Livro-texto da disciplina de Genética Humana e o de 
Microbiologia e Imunologia. 
Bons estudos! 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Esse Guia de Estudo irá abordar aspectos não estudados anteriormente e, por esse 
motivo, é importante que você acesse os materiais adicionais, bem como, consulte 
a bibliografia indicada. Não se esqueça de que, no ensino a distância, você é gestor 
do seu progresso acadêmico, o que é fundamental para que você consiga adquirir o 
conhecimento necessário para se tornar um excelente profissional. Por esse motivo, 
organize seu tempo de estudo de acordo com sua disponibilidade e dificuldade. 
Vamos lá!
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido (a) aluno (a), não se esqueça de que esta disciplina terá atividades avaliativas 
e, consequentemente, você deverá estudar com atenção todo o conteúdo para estar 
seguro (a) no decorrer de toda a disciplina e, assim, poder realizar as referidas atividades 
com segurança. 
Vamos dar início a nossa terceia unidade. Preparado (a)?
Espero que essa jornada pela imunologia seja instrutiva para você. Vamos voltar para o 
século XVIII, onde tudo começou... 
5
IMUNOLOGIA: ONDE TUDO COMEÇOU...
Para darmos início aos nossos estudos, é importante que você esteja ciente de que o estudo da imunologia 
é algo relativamente novo. Essa ciência começou a ser estudada por Edward Jenner, ao final do século 
XVIII, através de um estudo observacional, como era bem comum na época. O pesquisador observou que 
as mulheres que tinham contato com a varíola bovina não vinham a óbito ao contrair a varíola humana. 
Fonte: Institutojenner.pt - http://sereduc.com/HwUMeN
Após a realização de experimentos com inoculação da varíola bovina em humanos, Jenner, descobriu o 
processo de imunização/sensibilização. Entretanto, Jenner não possuía qualquer conhecimento sobre os 
agentes infeciosos, como causariam as doenças e sobre o sistema imunológico. 
No século XIX, Robert Koch, obteve êxito em provar cientificamente que as doenças infecciosas eram 
causadas por organismos patogênicos, anteriormente, a causa das doenças tinha fundamento em crenças 
religiosas. As descobertas, de Koch e de outros grandes microbiologistas, permitiram que fosse possível 
expandir o pensamento de Jenner (vacinação) para outras patologias. 
O pai da microbiologia, Louis Pasteur, em 1880, desenvolveu vacinas contra cólera aviária e a raiva. 
Demorou cerca de 200 anos, desde a descoberta de Jenner, para que a ciência da imunologia surgisse. 
A partir desses estudos, outros pesquisadores iniciaram investigações para explicar os mecanismos das 
respostas imunes. 
 
http://sereduc.com/HwUMeN
6
 
 Imagem 01 - Robert Koch Imagem 02 - Louis Pasteur
 Fonte: http://sereduc.com/Bx5IPX http://sereduc.com/4pr9WE
VOCÊ SABIA?
Edward Jenner demonstrou que a inoculação da varíola bovina poderia proteger contra 
a varíola humana, desenvolvendo assim o primeiro processo de vacinação conhecido 
pela humanidade. 
Apesar do sucesso em seus experimentos, o processo de vacinação contra a varíola 
demorou quase 200 anos para se tornar universal. Entretanto, devido às pesquisas de 
Jenner, apenas em 1979 foi possível que a Organização Mundial de Saúde anunciasse 
a erradicação da varíola, sendo este anúncio uma das maiores conquistas da medicina 
moderna. 
Assim, Edward Jenner ficou conhecido como o “pai da vacina”. 
PROPRIEDADES GERAIS DAS RESPOSTAS IMUNES
O sistema imunológico tem como função primordial a defesa contra microrganismos infecciosos, porém, 
partículas não infecciosas podem estimular o sistema imunológico, gerando uma resposta imunológica. 
Partindo desse princípio, podemos definir a resposta imune como reação a macromoléculas e pequenos 
???
http://sereduc.com/Bx5IPX
7
agentes químicos que são reconhecidos como estranhos pelo sistema imunológico. Fique atento (a), pois 
diversos mecanismos estão envolvidos no desenvolvimento dessas respostas. 
A resposta imunológica é dividida em resposta inata e adaptativa, tendo cada uma suas características 
e importância. A imunidade natural, também, conhecida como imunidade inata, é a primeira resposta a 
ser desenvolvida e está preparada para responder rapidamente a infecções, entretanto, sua resposta não 
possui especificidade contra antígenos (partículas estranhas) específicos, sendo assim, os mecanismos 
de resposta estão associados às especificidades de estruturas comuns para diversos grupos de 
microrganismos. 
Diversos componentes fazem parte da resposta inata, tais como: barreiras físicas e químicas; neutrófilos, 
macrófagos, células dendríticas, células natural killer (células assassinas naturais); e proteínas presentes 
no sangue, como componentes do sistema complemento e medicadores inflamatórios. 
Com o desenvolvimento da resposta contra a infecção, uma segunda resposta imune é iniciada. Essa 
resposta é denominada de imunidade adaptativa, tendo a capacidade de reconhecer e responder a 
diversas partículas microbianas e não microbianas. Dentre as diversas características desse tipo de 
resposta, duas se destacam, a especificidade por decorrência da capacidade de conseguir reconhecer 
diferentes partículas e a memória, uma das características mais conhecidas do sistema imunológico. 
Assim como na imunidade inata, a adaptativa tem componentes exclusivos, tais como: os linfócitos e seus 
produtos (principalmente anticorpos).
Fonte: Abbas et al., 2012
As respostas imunes adaptativas apresentam características específicase importantes, essas 
características refletem nas propriedades dos linfócitos que são responsáveis por mediar esse tipo de 
resposta. São elas:
1. Diversidade e especificidade: capacidade de reconhecer diferentes moléculas, denominadas de 
antígenos. Diferentes partes desses antígenos são reconhecidos pelos linfócitos (clones), cada 
um com capacidade de reconhecer diferentes antígenos. Essa capacidade de reconhecer uma 
8
diversidade de antígenos, ocorre devido a variabilidade nos sítios de ligação entre o receptor da 
célula e o antígeno. 
2. Memória: cada vez que nos expomos ao mesmo antígeno estranho, aumentamos nossa capacidade 
de responder a ele, ou seja, após uma segunda exposição, a determinado antígeno, as respostas 
tendem a ser mais rápidas e efetivas. Isso ocorre devido às células de memória de vida longa 
responderem mais rapidamente a um antígeno conhecido, devido a produção de anticorpos.
3. Expansão clonal: após os antígenos serem reconhecidos por linfócitos (clone), essas células 
se proliferam para gerarem uma resposta. Esse termo é utilizado quando ocorre aumento no 
número das células capazes de reconhecerem determinado antígeno devido à especificidade do 
seu receptor. 
4. Contração e homeostasia: após uma resposta imunológica, é necessário retornar ao estado basal 
ou estado de homeostasia. O processo ocorre devido à ausência do antígeno que é necessário 
para estimular a sobrevivência dos linfócitos, sendo esse mecanismo denominado de contração. 
A contração acarreta na apoptose dos linfócitos que participaram da resposta imune, entretanto, 
esse mecanismo não ocorre nas células de memória, que ficam armazenadas para responder mais 
efetivamente após uma segunda exposição. 
5. Especialização: capacidade de responder, de maneira diferente, a diferentes microrganismos, 
permitindo maximizar a efetividade da resposta. Então, diferentes doenças, mesmo causadas 
pelo mesmo grupo de microrganismos, terão respostas imunológicas diferentes para garantir a 
sobrevivência do hospedeiro. 
6. Não reagir ao próprio: uma característica marcante da resposta imune é a de reconhecer 
somente antígenos estranhos não próprios, ou seja, aqueles antígenos que não fazem parte do 
indivíduo. Essa capacidade de não responder ao próprio é também denominada de tolerância, 
entretanto, existem casos em que o indivíduo reage ao próprio ocasionando doenças especificas, 
denominadas de doenças autoimunes.
GUARDE ESSA IDEIA!
Os camundongos knockout são animais modificados geneticamente. Ocorre a 
desativação de determinados genes (knocked out) permitindo, assim, estudos 
específicos sobre determinados componentes do sistema imunológico. Essa técnica de 
nocaute gênico permite que sejam criados camundongos deficientes na produção de 
determinadas moléculas. 
IMUNIDADE INATA
É importante destacarmos que os microrganismos que entram em contato com um indivíduo causam 
doença perceptível ou sintomática, apenas ocasionalmente. De modo geral, ao entrar em contato, esses 
microrganismos são detectados e destruídos em um intervalo curto de tempo. Os mecanismos responsáveis 
pela destruição rápida de certos tipos de microrganismo são denominados de imunidade inata. 
Assim, vamos agora abordar um pouco sobre os mecanismos que participam desse tipo de resposta 
imunológica. O tema é indispensável para o seu aprendizado e para o entendimento deste material.
9
Por isso, é importante que você saiba que os mecanismos da imunidade inata são ativados imediatamente 
após o encontro com o agente infeccioso (antígeno) e, caso o agente seja eliminado, esses mecanismos 
voltam a níveis basais. Entretanto, alguns microrganismos conseguem superar a imunidade inata e, 
quando isso ocorre, a imunidade adaptativa é ativada, sendo que a principal função da resposta inata 
é a de manter os microrganismos patogênicos controlados para que ocorra a ativação da imunidade 
adaptativa, que ocorre de maneira mais lenta quando comparado com a inata. Um ponto importante da 
imunidade inata é que esse tipo de resposta não consegue gerar memória imunológica. 
As barreiras epiteliais formam uma barreira física entre o microrganismo e o hospedeiro, a perda a 
integridade das camadas epiteliais por trauma ou outras razões deixam o indivíduo susceptível a infecções. 
As células epiteliais que compõem essa barreira formam junções próximas, bloqueando a passagem do 
agente infeccioso entre as células. A presença da queratina produzida pelos queratinócitos impede a 
penetração nas camadas mais profundas da epiderme, enquanto que o muco produzido pelas células 
respiratórias, gastrointestinais e urogenitais dificultam também a invasão desses microrganismos. 
Fonte: Abbas et al., 2012
Além disso, as superfícies epiteliais produzem determinadas substâncias que inibem o crescimento 
microbiano, como a produção das lisozimas e fosfolipase A, que apresentam ação antibacteriana e são 
secretadas nas lágrimas e salivas. Outro exemplo é o pH ácido do estômago, sais biliares e ácidos graxos 
que formam uma barreira química contra os processos infecciosos. Caso um microrganismo atravesse a 
barreira epitelial e comece se replicar, imediatamente, ocorrerá o reconhecimento dos antígenos desse 
agente por macrófagos (fagócito mononuclear). 
Outras células que apresentam atividades fagocitárias são os neutrófilos, entretanto, diferente dos 
macrófagos, esse tipo celular não é encontrado em tecidos saudáveis. Essas células tem uma importante 
função na imunidade inata, uma vez que conseguem reconhecer e destruir diversos patógenos sem a 
ajuda da resposta adaptativa.
10
Após a ligação do antígeno do patógeno com os receptores da superfície celular, na maioria dos casos, 
ocorre a fagocitose e, consequentemente, a morte do agente patogênico. O processo da fagocitose ocorre 
após o patógeno ser circundado pela membrana fagocítica, com posterior internalização em uma vesícula 
(fagossoma). Dentro do fagossoma ocorre uma alteração de pH, tornando o meio acidificado e matando, 
assim, a maioria dos patógenos. Os macrófagos e neutrófilos, além do processo de fagocitose, os grânulos 
presentes no citoplasma (lissomas), possuem proteínas, peptídeos e enzimas que podem mediar uma 
resposta intracelular. 
Fonte: criative-biolabs.com
Fonte: http://sereduc.com/mA7D8g
Outro mecanismo importante que é ativado após a interação do microrganismo com o macrófago é a 
liberação de quimiocinas e citocinas e, ainda, outros mediadores inflamatórios. É importante destacarmos 
que o ambiente gerado por essas proteínas atrai neutrófilos e outras proteínas para o local da inflamação. 
A ativação das citocinas contribui para gerar um perfil inflamatório e induz outros mecanismos da resposta 
inata que estão presentes nos momentos iniciais da infecção. 
Fonte: Murphy, 2014
11
As respostas inflamatórias são caracterizadas por dor, vermelhidão, calor e presença de edema. Esses 
fenômenos ocorrem devido ao aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos e aumento do fluxo sanguíneo, 
as células endoteliais presentes nos vasos, passam a expressar moléculas de adesão celular para que os 
leucócitos circulantes se liguem e migrem para dentro do tecido (diapedese ou extravasamento). 
O aumento de alguns tipos de citocinas favorece a presença de determinadas células. O aumento dos 
níveis do fator estimulante de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) e da interleucina-4 (IL-
4) irá induzir a diferenciação dos monócitos em células dendríticas, enquanto que o aumento do fator 
estimulante de colônias de macrófagos (M-CSF) induz a diferenciação de monócitos para macrófagos. 
Isso aponta a importância do microambiente inflamatório para a polarização de uma resposta celular 
específica. 
Outras mudanças que também ocorrem no processo inflamatório, como o aumento da permeabilidade 
vascular, promove a saída de fluidos e proteínas do sangue para os tecidos, ocasionando o edema e a dor. 
Todas essas mudanças que ocorrem no endotélio, no processo inflamatório,são denominadas de ativação 
endotelial. As células recrutadas para o local da infecção também mantém o microambiente inflamatório, 
como ocorre com a produção do fator de necrose tumoral (TNF) pelos macrófagos, sendo um potente 
ativador do endotélio celular.
Fonte: Murphy, 2014
O processo de reconhecimento dos patógenos por essas células, presentes na imunidade inata, ocorre 
devido aos padrões associados ao patógeno (PAMPs) e cada diferente grupo de microrganismo (vírus, 
bactérias Gram+, bactérias Gram – e fungos) expressa diferentes PAMPs. A Imunidade inata consegue 
reconhecer as PAMPs desses patógenos, não tendo a capacidade de reconhecer diferentes antígenos 
presentes em cada patógeno, sendo essa uma característica da imunidade adaptativa, o que faz com que 
a resposta não seja específica. 
 
Diversas células expressam esses receptores para reconhecer os agentes patogênicos, tendo um papel 
importante na imunidade inata. As células dendríticas (DCs) são um tipo de célula apresentadora de 
antígenos (APCs) e têm o importante papel de direcionar para a resposta imune adaptativa. Isso acontece 
12
porque o antígeno, que já foi reconhecido, é transportado por essas células até o linfonodo, onde estão 
localizadas as células T imaturas. Esse processo induz uma polarização para a resposta imune adaptativa. 
Assim, dependendo do tipo de microrganismo que foi reconhecido, as DCs consegue induzir a diferenciação 
dos linfócitos T para uma resposta mais efetora (Th1, Th2, Th17).
VOCÊ SABIA?
Algumas citocinas estimulam as funções das células NK. A IL-12, IL-15, IL-18 e Interferon 
do tipo 1 aumentam a atividade citotóxica e secreção de IFN-γ, assim como, a IL-12 e 
IL-15 também estão associadas como fator de crescimento para esta população celular. 
Continuando...
Os mastócitos são células que apresentam diversos grânulos citoplasmáticos que são liberados quando 
ocorre ativação dessa população celular. Essas células estão presentes na pele e no epitélio mucoso e 
são associadas com a secreção de citocinas pró-inflamatórias e mediadores lipídicos. O conteúdo dos 
grânulos possui aminas vasoativas, como a histamina, que promovem a vasodilatação e um aumento da 
permeabilidade capilar. Essas células secretam alguns mediadores lipídicos, como as prostaglandinas e 
algumas citocinas, como o TNF. 
Além das células, as citocinas tem um importante papel na resposta inflamatória, devido a sua capacidade 
de recrutamento e indução da diferenciação celular. O TNF é um importante mediador da resposta 
inflamatória aguda e é produzido por macrófagos, DCs e outros tipos celulares. A atividade dessa proteína 
acarreta no recrutamento de fatores associadas ao receptor do TNF (TRAFs), sendo que essa molécula 
ativa alguns fatores de transcrição, como o NF-κB e AP-1. 
Fonte: Adaptado de Liu et al., 2017
???
13
A interleucina-1 (IL-1) apresenta atividade similar ao TNF, sendo produzida por macrófagos, neutrófilos e 
células endoteliais. Essa proteína se apresenta de duas formas, IL-1a e IL-1b, sendo a última a principal 
forma ativa. Os efeitos de ativação dessa interleucina também envolvem a ativação do NF-Κb e AP-1. 
Já a interleucina-6 (IL-6) é produzida por células endoteliais vasculares, fibroblastos, células fagocíticas 
mononucleares e outros tipos celulares. A IL-6 tem a capacidade de induzir diferentes mediadores 
inflamatórios no fígado, de estimular a produção de neutrófilos e promover a diferenciação para TH17 
(população de células T que produzem IL-17).
Observe o quadro abaixo sobre a atividade de outras citocinas na imunidade inata:
Fonte: a autora.
Algumas citocinas produzidas na imunidade inata fazem parte da segunda sinalização necessária para 
a indução da resposta adaptativa. Essas citocinas são secretadas por células previamente estimuladas. 
A IL-12 estimula a diferenciação de células T CD4+ para uma subpopulação de células Th1; a IL-1, IL-6 
e IL-23 estimula a diferenciação dessa mesma população de T CD4+ para Th17; IL-6 induz a produção 
de anticorpos por células B ativadas. A produção dessas citocinas irá depender, principalmente, do 
microrganismo invasor e do tipo de resposta necessária para combater a infecção. 
VEJA O VÍDEO!
Vamos visualizar o processo estudado? O vídeo “The Process Of Phagocytosis” 
demonstra o processo de fagocitose. Acesse: http://sereduc.com/ZU5bph (Duração 
01:17).
Vamos em frente!
Lembro a você que o reconhecimento inicial para que o patógeno seja fagocitado (C3b) é um componente 
do sistema complemento que iremos estudar a seguir.
http://sereduc.com/ZU5bph
14
SISTEMA COMPLEMENTO 
O Sistema Complemento é um dos mecanismos ativados na imunidade inata com o objetivo de eliminar 
o patógeno. Esse sistema é formado por diversas proteínas plasmáticas que trabalham em conjunto 
para opsonizar o agente invasor, esse processo promove o recrutamento de células fagocitárias para 
o sítio da infecção, como também, pode destruir diretamente o microrganismo. O processo de ativação 
desse sistema envolve vias proteolíticas nas quais a enzima percursora inativa (zimogênio) se torna uma 
protease ativa que irá induzir a atividade proteolítica da próxima proteína do complemento, sendo esse 
um mecanismo em cascata. 
A ativação do complemento pode acontecer por três vias distintas: clássica, alternativa e lectina. A via 
clássica, a primeira a ser descoberta, utiliza a proteína C1q presente no plasma para detectar anticorpos 
ligados aos microrganismos. Após a ligação dessa proteína com o anticorpo, ocorre a ativação de duas 
proteínas, C1r e C1s, que irão iniciar uma cascata envolvendo as outras proteínas do complemento, com 
clivagem de C2 e C4 em C2a e C2b e C4a e C4b, as proteínas C2a e C4b irão dar origem a C3 convertase, 
sendo essa proteínas comum entre as três vias. Essa via de ativação está diretamente relacionada com a 
resposta humoral da imunidade adaptativa. 
Já a via das lectinas é ativada quando a lectina ligante de manose (MBL), reconhece os resíduos de 
manose terminal. Após a ligação da MBL ao agente patogênico, dois zimogênios, MASP1 e MASP2, se 
ligam a MBL e iniciam a via proteolítica idêntica a via clássica. Enquanto que a via alternativa é ativada 
quando a proteína C3 reconhece algumas estruturas bacterianas (lipopolissacarídeos), o C3 está presente 
no plasma e sua ligação é espontânea. 
Fonte: Murphy, 2014
Um mesmo microrganismo pode induzir mais de uma das vias do complemento, sendo que algumas 
respostas específicas podem ser potencializadas. A C3 convertase é a molécula que está presente nas 
três vias. Quando ela é formada, as vias se convergem e se inicia uma cascata em comum. 
15
Fonte: Murphy, 2014
A C3 convertase tem a capacidade de clivar uma das principais proteínas do complemento, a C3, após a 
clivagem, essa proteína forma o C3a e C3b. O fragmento C3b se liga a superfície do patógeno promovendo a 
opsonização para a fagocitose, enquanto que o fragmento C3a estimula a resposta inflamatória realizando 
quimiotaxia para neutrófilos. 
Além de facilitar a fagocitose, o C3b se liga a outras proteínas do complemento para dar origem a C5 
convertase (C4bC2bC3b), essa proteína cliva a C5 gerando C5a e C5b. A C5a também realiza quimiotaxia e 
a C5b permanece ligada a superfície do patógeno. A presença de C5b inicia a formação de um complexo, 
C5bC6C7C8, no poro da membrana denominado de complexo de ataque da membrana (MAC) que promove 
a lise da célula que ativou o sistema complemento. 
16
Fonte: Abbas et al., 2015
ANTÍGENOS E ANTICORPOS
Os anticorpos (AC) ou imunoglobulinas são proteínas que necessitam de uma exposição prévia a uma 
estrutura estranha para que sejam produzidos. A síntese dessas proteínas ocorre somente pela linhagem 
de linfócitos B (LB) e apresentam duas formas distintas. Os anticorpos que são secretados, neutralizam 
toxinas e eliminam microrganismos e os que se ligam a superfície dos LB e atuam como receptores para 
antígenos (BCR). O reconhecimentoe ativação dos LB imaturos ocorrem exatamente por esses receptores 
e ativam a resposta imune humoral e, ao serem ativadas, essas células se diferenciam em plasmócitos 
que irão secretar anticorpos com especificidade para o antígeno reconhecido pelo seu receptor.
A eliminação do antígeno acontece com a interação do anticorpo com outros mecanismos do sistema 
imune, como as proteínas do complemento e alguns tipos celulares. As principais funções dos anticorpos 
são: neutralização, ativação do complemento (via clássica), opsonização, citotoxicidade mediada por 
célula dependente de anticorpos e ativação dos mastócitos mediada por anticorpos. 
Estruturalmente os diferentes tipos de AC compartilham as mesmas características, porém, possuem 
variabilidade nas regiões de ligação dos antígenos, essa variação é responsável pela capacidade de se 
ligar a diversos antígenos diferentes. Cada molécula de AC apresenta uma estrutura simétrica composta 
de duas cadeias leves e duas cadeias pesadas, ambas idênticas.
Essas cadeias são compostas por unidades homologas com cerca de 110 resíduos de aminoácidos cada 
uma. Os resíduos de aminoácidos se dobram dando origem ao domínio Ig que apresenta duas camadas 
de folhas β-pregueadas (configuração beta) e cada uma das camadas é composta de fitas polipeptídica 
antiparalela. Além disso, cada camada é unida por ponte dissulfeto e as faixas que se localizam adjacentes 
a cada uma das folhas β-pregueadas são conectadas por pequenas alças, essas alças que apresentam a 
variação nos agrupamentos de aminoácidos que permite o reconhecimento dos antígenos 
17
Fonte: adaptado de Murphy, 2014
As cadeias leve e pesada apresentam regiões variáveis que participam do reconhecimento dos antígenos 
– aminoterminal (V) e regiões constantes denominadas de carboxiterminais (C). A estrutura responsável 
pelas funções efetoras dos AC são as regiões C das cadeias pesadas, através da interação com outras 
moléculas efetoras e células. É importante ressaltar, que as cadeias pesadas apresentam diferentes 
terminações carboxiterminais, uma ancora o AC na membrana citoplasmática do LB e a outra constituiu 
os AC secretados. 
Os tipos diferentes de AC e suas subclasses são definidos pelas regiões C da cadeia pesada. As classes 
ou isotipos são denominadas de IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, sendo que os humanos apresentam ainda 
subclasses, IgA1, IgA2, IgA3 e IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. As diferenças nos isotipos e subtipos irão 
caracterizar as propriedades efetoras desses anticorpos e quando ocorre a ligação do AC com a célula, as 
variações nas cadeias pesadas irão promover diferentes funções efetoras. Observe a tabela abaixo sobre 
as funções efetoras dos anticorpos. 
Fonte: Adaptado de Abbas et al., 2015
18
Outra característica importante do anticorpo é a capacidade de se ligar a diferentes antígenos, isso é 
possível devido à flexibilidade conferida pela região de dobradiça, com isso, o anticorpo assume uma 
conformação desdobrada e flexível, permitindo o movimento molecular entre os domínios (Ch1 e Ch2).
Fonte: Abbas et al., 2012
VOCÊ SABIA?
Um homem com cerca de 70kg e saudável produz, em média, 3g de anticorpos por dia. 
Sendo que cerca de 65% são anticorpos do isotipos IgA. Esse fato ocorre pelo fato 
dos linfócitos B serem ativados nas paredes do trato respiratório e gastrointestinal, 
compondo uma ampla área de superfície. É importante que você saiba que a IgA é 
responsável pela resposta imunológica nas mucosas. 
Vamos em frente!
O tempo de vida dos anticorpos, também chamado de tempo de meia-vida, é caracterizado pela quantidade 
de tempo que os anticorpos permanecem circulantes após serem secretados pelos LB. Assim, o tempo 
de meia-vida é o tempo médio antes que o número de anticorpos caia pela metade. Vale ressaltar que 
diferentes isotipos apresentam tempo de meia-vida distintos. Assim, a IgA apresenta tempo de meia-vida 
de 3 dias, a IgM de 4 dias, enquanto que o IgG tem meia-vida de 20-28 dias. 
Os anticorpos tem a capacidade de reconhecer praticamente todos os tipos de moléculas biológicas, 
desde simples metabolitos, açucares, lipídeos, hormônios e macromoléculas. Esses ACs se ligam somente 
a uma porção da molécula, a qual denominamos de epítopo, entretanto, um mesmo antígeno apresenta 
diferentes epítopos. A presença de vários epítopos idênticos é denominada de polivalência. Além disso, 
um antígeno polivalente induz o processo de ativação de LB. 
Algumas forças de ligação estão envolvidas na união do antígeno e do anticorpo, essa ligação é não 
covalente e reversível, sendo que as principais forças envolvidas são: forças eletroestáticas, pontes de 
hidrogênio, força de van der Waals e interações hidrofóbicas. Cada uma dessas ligações dependerá do 
anticorpo e do antígeno, sendo que a força de ligação de um único epítopo do antígeno com o anticorpo 
é chamado de afinidade. 
???
19
Fonte: Murphy, 2014
A flexibilidade do anticorpo permite que um mesmo anticorpo se ligue a um antígeno polivalente, sendo 
assim, a soma das forças de ligação de um anticorpo com cada epítopo do antígeno é chamado de 
avidez. No geral, uma baixa afinidade pode ser compensada com uma alta avidez e isso ocorre devido ao 
equilíbrio, dessa maneira essas forças podem se apresentar de maneira contrária, ou seja, anticorpos com 
baixa afinidade, podem apresentar alta avidez. 
Fonte: Abbas et al., 2012
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Um antígeno polivalente, ao se ligar ao seu anticorpo específico, irá formar o que chamamos de 
imunocomplexos, esses complexos podem ser dissociados em agregados menores, com aumento da 
concentração de antígeno, devido ao deslocamento que o antígeno livre irá causar, sendo denominado 
de zona de excesso de antígeno. O mesmo pode ocorrer com o aumento da concentração de anticorpos, 
na qual denominados de zona de excesso de anticorpos. Vale ressaltar que os anticorpos, apesar de 
específicos, em alguns casos, podem se ligar a antígenos com similaridade estrutural, caracterizando o 
que chamamos de reação cruzada. Essas reações são comuns, por exemplo, no diagnóstico de viroses da 
mesma família, como os flavivírus (Dengue e Zika).
Fonte: Abbas et al., 2012
GUARDE ESSA IDEIA!
Os AC são encontrados tanto no soro quanto no plasma, como o soro não possui os 
fatores de coagulação, normalmente esse é o tipo de amostra selecionada para os 
testes sorológicos. A concentração de AC para um determinado antígeno pode ser 
determinada através de diluições seriadas: quanto mais diluições, maior será o título 
da concentração desse anticorpo.
Continuando...
COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE – MHC
O MHC humano foi descoberto a partir de pesquisas sobre moléculas de superfícies que seriam reconhecidas 
como estranhas por outro indivíduo. Foi então descoberto que pessoas que receberam várias transfusões 
tinham anticorpos que reconheciam as células dos doadores, sendo que essas proteínas reconhecidas 
foram chamadas de antígenos leucocitários humanos (HLA). 
21
Posteriormente, foi demonstrado que determinados alelos do HLA estão associados com a rejeição ou 
aceitação de transplantes, por esse motivo que os testes de compatibilidade para transplantes de órgãos 
analisam esses alelos. Alguns outros alelos são avaliados, mas tem um menor grau de importância e são 
denominados de genes de histocompatibilidade menor. 
Os genes da resposta imune são, na verdade, os genes do MHC que codificam moléculas desse complexo. 
Essas moléculas se diferem na capacidade de se ligar e apresentar diferentes peptídeos de proteínas 
antigênicas, formando o complexo peptídeo-MHC que são reconhecidos por células T auxiliares (T helper). 
O MHC está localizado no braço curto do cromossomo 6 e apresenta dois genes polimórficos, MHC da 
classe I e II, ambos codificam proteínas estruturalmente diferentes e homólogas. Existem três genes do 
MHC I que codificam moléculas desse complexo, são eles: HLA-A, HLA-B e HLA-C. Enquanto que no MHC 
II, existem três loci de HLA que irão codificar moléculas,o HLA-DP, HLA-DQ e HLA-DR. 
O MHC de classe I apresenta peptídeos e é reconhecido por linfócitos T CD8+, enquanto que os de 
classe II apresentam para linfócitos T CD4+. O MHC, em humanos, possui variações em seus genes 
(polimorfismos), essas variações irão resultar em uma herança com sequência distinta de DNA, sendo 
que esses polimorfismos determinarão a especificidade da ligação de peptídeos e o reconhecimento de 
antígenos pelas células T.
As moléculas do MHC são necessárias para apresentar o antígeno aos linfócitos T (LT). As moléculas 
de classe I são expressas em todas as células nucleadas, enquanto as moléculas de classe II podem 
ser encontradas em DCs, LB, macrófagos e alguns outros tipos celulares. Os linfócitos citotóxicos, por 
exemplo, matam células infectadas por microrganismos intracelulares, como os vírus, e apresentam MHC 
I, sendo que a expressão dessa classe é apontada como importante para a resposta contra antígenos virais 
e processos tumorais. Já o MHC II é expresso em células associadas com a apresentação de antígenos 
de microrganismos extracelulares. 
As vias de processamento produzem peptídeos com características que permitam que ocorra a conjugação 
com o MHC. Os peptídeos, presentes no citosol, normalmente são degradados via proteossoma e 
são associados às moléculas de MHC I, sendo reconhecidos por LT CD8+, enquanto que os antígenos 
interiorizados do meio extracelular pelas APCs e degradados via endolisossomos, na maioria das vezes, 
são apresentados por MHC II e reconhecidas por LT CD4+.
Fonte: Abbas et al., 2012
22
Fonte: adaptado de Abbas et al., 2015
Esteja atento (a) ao fato de que o tipo de resposta imunológica dependerá do tipo de antígeno apresentado 
e do tipo de célula responsiva. As respostas provenientes da ativação de LT CD8+ (MHC I) terão uma 
atividade citotóxica com o objetivo de destruir o microrganismo invasor (resposta celular), enquanto a 
ativação de LT CD4+ (MHC II) irá polarizar para uma resposta humoral com ativação de LB, produção de 
anticorpos e aumento da atividade fagocítica dos macrófagos. 
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Acesse a biblioteca virtual e adicione para leitura os livros Imunologia do Básico ao 
Aplicado e Imunologia Básica - Guia Ilustrado de Conceitos Fundamentais. Eles poderão 
ser utilizados como leitura complementar para expandir seu conhecimento. 
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Acesse seu ambiente virtual e consulte os livros da disciplina de Microbiologia e 
Imunologia, como também, não se esqueça de realizar os questionários e as atividades. 
Qualquer dúvida, procure seu (ua) tutor (a) para sanar suas dúvidas de conteúdo. 
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PALAVRAS FINAIS
Caro (a) aluno (a),
Finalizamos aqui nosso Guia de Estudos da Unidade 03. O conteúdo abordado reafirmou 
fundamentos já conhecidos, além de adicionar outros conhecimentos necessários ao 
longo do curso, para que se torne um excelente profissional. Você aprendeu até aqui o 
início dos mecanismos da resposta imunológica, com ênfase na imunidade inata. 
Para se aprofundar ainda mais o conteúdo trabalhado, recomendo que acesse sua 
biblioteca virtual e adicione para leitura dois livros que poderão contribuir ainda mais 
com seu conhecimento. São eles: Imunologia do Básico ao Aplicado e Imunologia 
Básica - Guia Ilustrado de Conceitos Fundamentais.
Aproveite que terminou seu estudo e responda ao questionário referente a essa 
unidade. Isso lhe permitirá identificar suas principais dúvidas. Gostaria de ressaltar 
que imunologia é uma ciência complexa e completa de detalhes e, caso se sinta 
perdido ou não esteja absorvendo o conteúdo aqui disposto, respire e dê uma pausa. 
Isso lhe ajudará no seu processo de aprendizagem. Não se esqueça de que o (a) tutor 
(a) estará disponível para tirar todas as suas dúvidas e, além disso, fique de olho na 
data da webconferência desta disciplina, assim você poderá esclarecer suas dúvidas 
com o (a) professor (a). 
Vejo você na próxima Unidade! Até breve! 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e molecular. 7. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e molecular. 8. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
FORTE, W. N. Imunologia do Básico ao Aplicado. 3. Ed. São Paulo: Atheneu, 2015
LIU, T.; ZHANG, L.; JOO, D.; SUN, S.-C. NF-κB signaling in inflammation. Signal 
Transduction and Targeted Therapy, v. 2, n. March, p. 17023, 2017
MURPHY, K. Imunobiologia de Janeway. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
	_Hlk13803367
	_Hlk13803191
	_Hlk13803305
	_Hlk13884434
	_Hlk13803948
	_Hlk13890915
	_Hlk14035770
	Para início de conversa
	IMUNOLOGIA: ONDE TUDO COMEÇOU...
	PROPRIEDADES GERAIS DAS RESPOSTAS IMUNES
	IMUNIDADE INATA
	SISTEMA COMPLEMENTO 
	ANTÍGENOS E ANTICORPOS
	COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE – MHC

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