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aula_04__Gestão_de_saúde



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Nesta aula, você compreendeu a importância do planejamento estratégico para a gestão e como construir o Diagrama de Responsabilidades. Considerando o Diagrama de Responsabilidades, quais são os temas prioritários a serem trabalhados na sua prática profissional?
Se você é gestor municipal do SUS, analise o diagrama de responsabilidades e verifique, com base em seu conhecimento atual, quais são os temas prioritários a serem trabalhados por você na sua gestão? Justifique.
Caso você não seja gestor, construa um diagrama de responsabilidades para a sua área de atuação, mantendo as quatro dimensões do diagrama apresentados em aula, sugerindo áreas e temas específicos que julgar prioritários.
Com base neste exercício, discuta com seus colegas sobre os temas prioritários do diagrama de responsabilidades considerados por você. Participe! Comente as postagens de seus colegas.
Como Referência Técnica atualmente da saúde do idoso e pensando politicamente vejo a necessidade de melhorar a política de intersetorialidade. A política Nacional de Promoção da Saúde aponta a intersetorialidade como elemento institucional e como uma forma de gestão que potencializa os serviços de saúde, além de a literatura apontar a participação social (um dos elementos da intersetorialidade) como fator de proteção e promoção de vida ativa para os idosos.
A organização do trabalho em rede amplia as possibilidades de ação, pois facilita a articulação entre as políticas setoriais e organizações, objetivando prevenir situações de risco social. Assim, o fluxo de informações contribui para o processo de mudança e facilita a intercomunicação entre os membros que compõem a rede de serviços, tornando as ações mais eficazes.
A minha prioridade é acompanhar os cuidados prestados a todos os idosos que estão sob a minha gestão. 
Tendo como a determinação dos sujeitos, que deve resultar em uma gestão integrada, capaz de responder com eficácia a solução de problemas de uma população de um determinado território inclusive em Instituições de longa permanência onde geralmente estes idosos são esquecidos pela sociedade e muitas vezes ficam em segundo plano. A intersetorialidade é indispensável em qualquer serviço, considerando que o fazer saúde não se faz só. Para desenvolver a promoção da saúde e prevenção de doenças, perpassa por vários serviços e secretarias que devem levar em consideração os determinantes sociais do processo saúde-doença. Levando em consideração o aumento da proporção de idosos na população brasileira suscita a discussão acerca da necessidade de instrumentos e modelos teóricos que direcionem a prática em relação à saúde do idoso. Tais como os cuidados integrais com a saúde, ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e fatores de risco e, depois de instalada a doença, o tratamento adequado dos doentes. Esses três tipos de ação têm áreas de se sobrepõem.
 No processo ético eu destaco a Vulnerabilidade: O envelhecimento implica em aumento do risco para o desenvolvimento da vulnerabilidade, visto que é um processo permeado por crescentes mudanças, as quais envolvem um conjunto de aspectos individuais e coletivos que exercem influência nas condições de vida e saúde do indivíduo. Para enfrentar adequadamente a vulnerabilidade, os enfermeiros precisam ser capazes de analisar criticamente tal conceito e identificar os idosos vulneráveis em diferentes níveis de atenção à saúde, considerando que o processo de envelhecimento constitui um evento multidimensional e multideterminado, onde aspectos individuais, coletivos e contextuais podem favorecer o adoecimento e dificuldades em acessar os recursos de proteção disponíveis na sociedade.
A situação familiar moderna favorece o isolamento, visto que culturalmente os familiares não são muito receptivos a acomodar e acompanhar membros mais velhos, o que pode gerar uma camada de vulnerabilidade para muitas pessoas idosas, em que se sentem sozinhos, isolados e um fardo para os parentes. Assim hoje temos muitos idosos em instituições de longa permanência que estão vulneráveis digo isto por estes idosos não terem condições de se cuidarem sozinhos. Pagam para ficarem nestas instituições e muitas delas dão um tratamento precário para este idoso sem assistência médica, familiar. Em minha opinião o ministério público é omisso quando tem que atuar sobre o conhecimento de regularidades ou geralmente é moroso para atuar e fazer valer aquilo que é direito do idoso.
 Técnico: Todo profissional que preste assistência a qualquer usuário deve ter conhecimento e formação adequados e ser capacitado para desenvolver suas atividades laborais.
O conhecimento técnico além das políticas de saúde de atenção ao idoso é a condição básica para que o profissional possa atuar em sua área ou função. Esse conhecimento está diretamente relacionado ao nível de instrução recebido por cada profissional. Esse mesmo deve ser compatível com seu cargo e suas atribuições assumidas dentro da organização. Devendo, porém todos os envolvidos no cuidado ao idoso serem capacitados para atuar de forma a atender e diminuir as vulnerabilidades da pessoa idosa. Prestando um cuidado com eficiência a fim de fornecer subsídios para a sua aplicabilidade prática frente às necessidades das pessoas idosas.