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Sindrome coronariana aguda

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Maria Eduarda Alencar Santos 4 período - UNL 
Maria Eduarda Alencar Santos 4 período - UNL 
Síndrome Coronariana Aguda 
 
SCC x SCA 
© Na síndrome coronariana crônica, a dor é só aos esforços e de 
curta duração (5-15 min) com melhora em repouso e uso de 
nitrato 
© Na síndrome coronariana aguda, paciente chega ao hospital 
com dor precordial típica, com múltiplos fatores de risco para 
doença coronariana e quadro de dor em repouso e prolongada 
 
 
 
 
Diagnostiquei SCA, e agora? 
© Primeiro passo é solicitar um eletrocardiograma (ECG) para 
determinar se é uma SCA com supra desnivelamento do 
segmento ST ou sem supra desnivelamento do segmento ST 
© Em caso de SCASST, consideramos angina instável quando temos 
apenas o sofrimento sem morte celular e IAM sem supra quando 
já temos o inicio da morte celular 
© Em caso de SCACST, é urgência, pois temos certeza do infarto 
 
Sindromes 
coronarianas
Crônicas Agudas 
Sem supra
Angina 
instável
IAM sem 
supra
Com supra
IAM com 
supra
Maria Eduarda Alencar Santos 4 período - UNL 
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Fisiopatologia 
© Caracteriza-se SCA quando temos a presença de placa 
aterosclerótica bem desenvolvida, somado a ruptura do 
endotélio (lesão endotelial, devido a estresse emocional, ou 
exercício físico extenuante ou mesmo sem nenhum motivo 
aparente) 
© Nesse caso teremos contato do sangue com a placa 
aterosclerótica, o que ativa a cascata de coagulação formando 
um trombo ou um coágulo 
 
© Quando a obstrução do trombo é parcial, não obstrui totalmente 
o vaso, geralmente não ocorre elevação do segmento ST 
© Quando há obstrução total causada pelo trombo, podemos dizer 
que houve elevação do segmento ST e é mais agressivo 
 
 
Síndrome Coronarianas Agudas sem 
supradesnivelamento do segmento ST (SCASST) 
 
© Dor precordial – em repouso, prolongada 
© Eletrocardiograma – indica se é com ou sem supra 
© Marcadores de necrose miocárdica: enzimas cardíacas – enzimas 
aumentadas indica IAM e descarta angina instável 
 
Marcadores de necrose miocárdica 
© CK total (é inespecífica – pode estar aumentada pelo infarto ou 
devido a um esforço físico extenuante) 
© CKMB atividade ou massa (específica) 
© Troponina I, T ou C (específica) 
© DHL (inespecífica – pode ser um processo inflamatório) 
© TGO (inespecífica – mais atividade hepática do que cardíaca) 
 
Enzimas cardíacas 
 
ENZIMAS ELEVAÇÃO PICO NORMALIZAÇÃO 
TROPONINAS 4 a 8 horas 36 a 72 horas 5 a 14 dias 
CKMB (massa) 3 a 6 horas 16 a 24 horas 48 a 72 horas 
 
Maria Eduarda Alencar Santos 4 período - UNL 
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© As enzimas cardíacas tem o que chamamos de CURVA 
ENZIMÁTICA, em um momento elas começam a subir, atingem um 
pico e começam a normalizar 
 
© É indicado colher a enzima 6 horas após inicio da dor 
 
Obs.: são dosadas na circulação venosa 
 
 
Tratamento inicial 
© Morfina: 1 a 5 mg EV, repetida de 5 a 30 min 
© Oxigênio: até 4 horas ou quando persistir hipoxemia 
© Nitratos: Isodil SL 5 mg até 3 doses → infusão EV 
© AAS: 200 mg mastigados 
© Beta-bloqueador: EV→VO 
© Clopidogrel 
© Heparina 
 
© Usa-se dois antiagregante plaquetários = AAS + Clopidogrel 
 
 
Indicações para estratégia invasiva precoce (CATE) 
© Angina recorrente 
© Enzimas cardíacas elevadas 
© Infradesnivelamento do segmento ST 
© Sinais ou sintomas de ICC (dispneia, edema em MMII) 
© Instabilidade hemodinâmica 
© Taquicardia ventricular 
© Angioplastia há 6 meses 
© Cirurgia de revascularização miocárdica prévia 
© Escore de risco elevado 
© Função ventricular esquerda reduzida (FEVE < 40%) 
 
TIMI risk – Escore de risco 
© Idade maior ou igual a 65 anos 
© 3 ou mais fatores de risco (HAS, DM, dislipidemia, tabagismo, 
história familiar) 
© DAC conhecida (obstrução superior ou igual a 50%) 
© Uso de AAS nos últimos 7 dias 
© Angina recente (menos de 24 horas) 
 
Maria Eduarda Alencar Santos 4 período - UNL 
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© Elevação de marcadores 
© Desvio de ST ≥ 0,5 mm 
 
Obs.: cada item equivale a 1 ponto 
 
Obs 2.: acima de 4 pontos é considerado risco elevado e deve-se 
começar o tratamento com MONA + Clopidrogrel + heparina de baixo 
peso molecular + cateterismo diagnóstico 
 
Abaixo de 4 pontos pode-se fazer o MONA + Clopidogrel + heparina + 
teste de estresse 
Sendo o resultado do teste de estresse o definidor de um tratamento 
clínico ou de um cateterismo diagnóstico 
 
 
 
Síndrome Coronarianas Agudas com 
supradesnivelamento do segmento ST (SCACST) 
 
© Dor precordial – em repouso, prolongada 
© Eletrocardiograma – indica se é com ou sem supra 
© Enzimas cardíacas – enzimas vão estar aumentadas indicando 
IAM 
 
Localização do infarto 
© Nem todas as derivações tem supra, só algumas 
© D II, D III e AVF → parede inferior ocorrendo infarto → artéria 
coronária direita 
© D I e AVL → parede lateral → artéria circunflexa 
© V1 e V2 → parede septal 
© V3 e V4 → parede anterior → artéria descendente anterior 
© V5 e V6 → parede lateral 
© V1 À V6 → anterior extenso 
 
Tratamento SCACST 
© Terapia de recanalização da coronariana (que pode ser feito 
pelo angioplastia com STENT ou pelo medicamento trombolítico 
que vai dissolver o trombo) 
 
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Critérios para terapia de recanalização coronariana 
© Dor sugestiva de isquemia miocárdica com até 12 horas de 
evolução, não responsiva ao nitrato sublingual 
© Supradesnivelamento em pelo menos duas derivações da mesma 
parede ou bloqueio de ramo esquerdo presumivelmente novo 
 
Alternativas para recanalização coronária 
© Fibrinolíticos 
© Intervenção coronariana percutânea: angioplastia primária 
 
Tipos e doses dos fibrinolíticos 
© Estreptoquinase: 1.500.000 U em 100 ml de SF 30 a 60 minutos 
© RTPA: 15 mg em bolus, seguido de 0,75 mg/kg em 30 minutos e 
então 0,5 mg/kg em 60 minutos 
© Tenecteplase (TNK-tpA): dose única em bolus de acordo com o 
peso 
 
Contraindicações absolutas aos fibrinolíticos 
© AVC hemorrágico em qualquer tempo 
© AVC isquêmico nos últimos 6 meses 
© Neoplasia do sistema nervoso central 
© Traumatismo craniano ou cirurgia recente 
© Sangramento gastrintestinal no ultimo mês 
© Discrasia sanguínea (coagulopatia) 
© Sangramento ativo 
© Suspeita de dissecção aórtica 
© Doença terminal 
 
© Lembrando que eles aumentam as chances de sangramento no 
paciente 
 
Contraindicações relativas aos fibrinolíticos 
© Ataque isquêmico transitório nos últimos 6 meses 
© Terapia com anticoagulantes orais 
© Gravidez 
© Ressuscitação cardiopulmonar traumática 
© HAS não controlada (PAS > 180 ou PAD > 110) 
© Exposição prévia a estreptoquinase 
 
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Critérios de reperfusão com fibrinolíticos 
© Melhora da dor precordial 
© Diminuição do supradesnivelamento de ST 
© Se não ocorrerem estes critérios em 90 minutos após fim da 
infusão do fibrinolítico, está indicada a angioplastia de resgate 
 
Tratamento adjuvante 
© Morfina: 1 a 5 mg EV, repetida de 5 a 30 min 
© Oxigênio: até 4 horas ou quando persistir hipoxemia 
© Nitratos: Isodil SL 5 mg até 3 doses → infusão EV 
© AAS: 200 mg mastigados 
© Beta-bloqueador: EV→VO 
© Clopidogrel 
© Heparina

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