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Educação e Sociedade nos Séculos XIX e XX

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das
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Gabarito
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PED | 2015/1 | Módulo II
EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E PRÁXIS 
EDUCATIVA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2015
Prof. Fábio Luiz da Silva
Prof.ª Melissa Probst
Prof.ª Carla Craice da Silva
Prof.ª Okçana Battini
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E PRÁXIS EDUCATIVA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2015
UNIDADE 1
SEÇÃO 1
1 Leia o trecho “Sala de aula no século XIX: disciplina, controle, 
organização”, de Arriada, Nogueira e Vahl (2012, p. 37): “As modernas 
práticas de ensino surgidas no decorrer do século XIX impuseram, 
entre outras formas de controle e organização, o uso racional, 
metódico e ‘eficiente’ dos espaços escolares. Os novos modelos 
pedagógicos e os planos de ensino racionalizavam os menores 
aspectos desse universo: horário para entrar e sair, horário para 
determinadas atividades, tipos de material escolar, modos de sentar, 
normas a serem cumpridas”. 
(ARRIADA, Eduardo; NOGUEIRA, Gabriela Medeiros; VAHL, Mônica Maciel. Sala de aula no 
século XIX: disciplina, controle, organização. In: Conjecturas, v.17, n. 2, mai./ago., 2012, p. 37. 
Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/viewFile/1649/1025>. 
Acesso em: 31 mar. 2014). 
Com base no texto, estabeleça a relação entre este tipo de escola e a 
sociedade industrial nascente no século XIX.
Resposta esperada: A experiência do tempo foi alterada com a Revolução 
Industrial. O tempo da fábrica, que é o mesmo tempo da cidade, exigiu um 
novo tipo de sujeito. Os cidadãos deveriam estar habituados aos horários e 
regulamentos da vida urbana cotidiana. A escola foi a instituição que surgiu 
com este propósito, por isso a íntima relação entre a escola moderna e a 
sociedade industrial.
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2 Leia o seguinte trecho do texto do escritor Pedro Nava (1903 – 1984) 
sobre sua vida de estudante no Colégio D. Pedro II, no início do 
século XX: “Entre as aulas, tínhamos às vezes o que se chamava hora 
vaga. Era quando se aproveitava para uma revisão da matéria, um 
retoque nas colas, leitura de romances ou de livrinhos de safadeza, 
para banzar [ficar pensativo], sonhar, olhar as caras uns dos outros 
ou tomar conta do terreno [...], gravando a canivete nas carteiras – 
estrelas de Davi, de Salomão, grelhas, círculos, cruzes, triângulos; 
[...] nossas iniciais ou nome inteiro”.
(NAVA, Pedro. Chão de Ferro. São Paulo: Ateliê Editorial/Giordano, 2001. p. 12).
Qual a relação entre as travessuras dos alunos, como as relatadas por 
Pedro Nava, e os objetivos da escola no início do século XIX?
Resposta esperada: As travessuras, tão comuns até os dias atuais, 
demonstravam uma forma de resistir às normas que pretendiam fixar 
determinados comportamentos considerados adequados à vida em sociedade. 
É uma demonstração de que nenhum sistema de controle tem eficácia 
completa.
SEÇÃO 2
1 Leia o que traz o Dicionário de conceito histórico: “O Iluminismo é um 
dos temas mais importantes da História das Ideias, influenciando toda 
a estrutura mental do Ocidente contemporâneo. [...] Esses filósofos 
do século XVIII, que chamamos hoje de iluministas, definiam a si 
mesmos como homens do ‘século das luzes’. Para eles, o século XVIII 
foi o ápice da maturidade intelectual e racional do homem. Mas tais 
filósofos não seguiam uma única e coerente corrente de pensamento, 
pelo contrário, possuíam múltiplos discursos, não tinham nenhum 
manifesto ou programa de ideias, e muitos, inclusive, se contestavam 
mutuamente. [...] Todavia, a maioria desses pensadores compartilhava 
algumas ideias em comum: a defesa do pensamento racional, a 
crítica à autoridade religiosa e ao autoritarismo de qualquer tipo e 
a oposição ao fanatismo. Influenciados pela revolução científica do 
século XVII, principalmente pelo racionalismo e pelo cientificismo 
de Descartes, a maioria dos iluministas pregava o papel crítico da 
razão, considerando essa a única ferramenta capaz de esclarecer a 
humanidade. [...]”. 
(SILVA, Karina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São 
Paulo: Contexto, 2006).
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Sobre o Iluminismo, podemos afirmar:
I – O ideal de ciência era o de um saber posto a serviço do homem. 
II – Pregava a submissão do saber à religião.
III – Defendia a possibilidade de o homem construir racionalmente o seu 
destino.
IV – Era favorável ao poder absoluto dos reis.
São verdadeiras somente as afirmações:
a) ( ) I e II.
b) (x) I e III.
c) ( ) I e IV.
d) ( ) II e III.
e) ( ) II e IV.
2 Em 1890, Benjamin Constant reorganizou as disciplinas do Ginásio 
D. Pedro II (atual Colégio D. Pedro II) da seguinte forma, conforme 
Decreto nº 981, de 8 de novembro de 1890:
1º ano: Aritmética e Álgebra elementar.
2º ano: Geometria Preliminar, Trigonometria Retilínea e Geometria 
Espacial.
3º ano: Geometria Geral e seu complemento algébrico, Cálculo 
Diferencial e Integral, 
Geometria descritiva.
4º ano: Mecânica e Astronomia. 
5º ano: Física e Química. 
6º ano: Biologia.
7º ano: Sociologia e Moral. 
(Decreto nº 981, de 8 de novembro de 1890 apud LORENZ, Karl M. O 
Positivismo no ensino de ciências naturais na escola secundária brasileira: 
1890 – 1900. In: Anais do Congresso Luso-Brasileiro de História da 
Educação, junho de 2008, Porto, Portugal. Disponível em: <http://works.
bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1065&context=karl_lorenz>. Acesso 
em: 31 mar. 2014).
Em que sentido o programa dos conteúdos propostos por Benjamin 
Constant refletem a influência positivista?
Resposta esperada: O programa proposto seguia a sequência sugerida por 
Comte para o desenvolvimento do conhecimento humano, ou seja, do mais 
elementar ao mais complexo, que para o positivismo era a própria sociologia.
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 1
1 Leia o texto de Trindade e Menezes (2009, p. 125): “Os séculos XVI e 
XVII constituem os complexos processos da modernidade, em que 
velho e novo se confrontam, com todas as suas características: a 
secularização, o individualismo, o domínio da natureza, o Estado 
moderno, a nova ciência, a afirmação da burguesia e da economia 
de mercado e capitalista, a cultura laica. Velho e novo se encontram: 
a dimensão antropocêntrica do humanismo ao lado do sentido de 
liberdade e de inovação; o retorno da leitura dos clássicos antigos 
para a criação de uma nova estética; a atenção à natureza, ao 
macrocosmo, torna-se mais técnica, mais científica, sob o primado 
da observação e da dedução”. 
(TRINDADE, Syonara Assuite; MENEZES, Irani Rodrigues. A Educação na modernidade e a 
modernização da escola no Brasil: século XIX e início do século XX. In: Revista Histedbr On-
line, n. 36, dez. 2009. Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/36/
art10_36.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2014).
Explique o motivo de afirmarmos que, no século XVIII, a educação foi 
colocada no centro da vida social.
Resposta esperada:
Os filósofos iluministas acreditavam na capacidade humana de conhecer, 
em outras palavras, na razão humana. Consideravam que uma melhor 
sociedade deveria contar com cidadãos autônomos, livres. Para conquistar a 
liberdade,os indivíduos deveriam conhecer para discernir. Justamente para 
dar condições para que os cidadãos fossem conhecedores e, portanto, livres 
que a escola deveria desempenhar um papel fundamental. Ela garantiria o 
conhecimento necessário para que todos fossem “iluminados” pela razão.
2 Leia os textos: 
I – “Em 1837, na cidade do Rio de Janeiro, foi criado o Colégio Pedro II, 
onde funcionava o Seminário de São Joaquim. O Colégio Pedro II fornecia o 
diploma de bacharel, título necessário na época para cursar o nível superior. 
Foram também criados, nessa época, colégios religiosos e alguns cursos 
de magistério em nível secundário, exclusivamente masculinos. O colégio 
de Pedro II era frequentado pela aristocracia, onde era oferecido o melhor 
ensino, a melhor cultura, com o objetivo de formar as elites dirigentes. Por 
este motivo, era considerada uma escola modelo para as demais no país”.
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(NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. O Império e as primeiras tentativas de organização da 
educação nacional (1822 – 1889). In: Navegando na história da educação brasileira, s/d. 
Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_imperial_intro.html>. 
Acesso em: 31 mar. 2014).
II – “Os regimentos mandavam que as aulas do Colégio Pedro II começassem 
no primeiro dia útil de abril e que o período letivo durasse até 15 de novembro. 
O ano escolar seria assim de sete meses e meio, mas, pelo menos, mês e 
meio eram roubados pela velha madraçaria [ociosidade] nacional. A primeira 
quinzena era compasso de espera para a chegada de todos os alunos e 
para os professores tomarem pé depois do sossego das férias. Vinham, em 
seguida, as ditas de junho que não eram de junho e sim duas semanas de 
vadiação em julho. Finalmente, de 1º a 15 de novembro, havia parede para 
preparação dos exames finais [...]. Os quatro bimestres de aula reduziam-se, 
na realidade, a três [...]”. (NAVA, op. cit., p. 5).
O que os dois textos revelam sobre a escola no Brasil?
Resposta esperada:
Podemos perceber a exclusão social quando o Estado cria um estabelecimento 
de ensino para atender às necessidades de apenas uma parcela da população. 
Exclusão da qual ainda sentimos os reflexos. Também podemos perceber 
a distância entre o discurso e a prática. Mesmo em uma escola destinada 
à elite, a prática cotidiana deixava a desejar graças a inúmeras situações.
3 Leia o texto jornalístico “Resultado do Pisa reflete problemas 
estruturais do ensino, diz especialista: “A avaliação da Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada 
na terça-feira (1°), que traz o Brasil na 38° posição entre os 44 países 
que testaram habilidades de estudantes de 15 anos em resolver 
problemas de raciocínio e de lógica, relacionados a situações do 
cotidiano, é o reflexo de problemas estruturais da educação brasileira, 
na avaliação do coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à 
Educação (CNDE), Daniel Cara [...]”. 
(AQUINO, Yara. Resultado do Pisa reflete problemas estruturais do ensino, diz especialista. 
02 abr. 2014. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/04/02/resultado-do-
pisa-reflete-problemas-estruturais-do-ensino-diz-especialista.htm>. Acesso em: 02 abr. 2014).
Faça uma análise da informação sobre a educação no Brasil utilizando 
o ponto de vista iluminista.
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Resposta esperada: Do ponto de vista iluminista, a educação brasileira 
não cumpre os objetivos que deveriam nortear um projeto educacional. Os 
cidadãos em uma sociedade regida pelos princípios iluministas deveriam ser 
capazes da autonomia intelectual. A deficiência de conhecimentos básicos 
de matemática impossibilita liberdade desejada pelos iluministas, pois limita 
as escolhas do indivíduo.
4 Para Rui Barbosa (1849 – 1923), as relações entre Estado e ensino 
deveriam ser baseadas na crença de que o Estado é “[...] apenas a 
organização legal das garantias de paz comum e mútuo respeito entre 
as várias crenças, convicções e tendências [...]” rejeitando ao Estado 
o “[...] papel de Mentor do espírito humano e dos pais de família”. 
(BARBOSA apud VENANCIO FILHO, Alberto. O Liberalismo dos pareceres de Rui Barbosa. In: 
Estudos Avançados, v. 21, n. 61, set./dez., 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?pid=S0103-40142007000300017&script=sci_arttext>. Acesso em: 31 mar. 2014).
Qual princípio liberal está presente na opinião de Rui Barbosa?
Resposta esperada: O texto de Rui Barbosa expressa a crença na educação 
pública laica. Para muitos republicanos, a crença religiosa seria do campo 
privado e não deveria interferir na esfera pública. A liberdade de pensamento 
é um princípio liberal.
5 Leia o texto de Siebert e Chiarelli: “[...] no Brasil, o positivismo e as 
reformas educacionais, com a Proclamação da República, em 1889, 
foram liderados pelo positivista Benjamin Constant e que este, desde 
o início, deu ênfase às ciências em detrimento das artes e que esta 
foi incluída no currículo como desenho geométrico”. 
(SIEBERT, Emanuele Cristina; CHIARELLI, Lígia Karina Meneghetti. Trajetória do pensamento 
pedagógico no ensino da arte. In: Anais do IX Congresso Nacional de Educação, 26 a 29 
de out. de 2009. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/
pdf/2490_1365.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2014).
Explique o motivo de a Arte ser reduzida ao desenho geométrico, dentro 
da lógica do pensamento positivista. 
Resposta esperada: Conforme os princípios positivistas, o ensino científico 
deveria ter preponderância no sistema educacional, dentro da lógica de 
evolução do conhecimento humano proposto por Comte. Assim, a geometria 
seria muito mais racional e útil ao desenvolvimento dos cidadãos do que Arte, 
conforme era ensinada no início do século XX.
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UNIDADE 2
SEÇÃO 1
1 Segundo Marx, a compreensão das sociedades passa pela 
necessidade de compreender os modos de produção, que foram 
se constituindo social e historicamente. Leia as assertivas abaixo e 
assinale a alternativa que NÃO está relacionada com o pensamento 
do autor. 
a) ( ) Muitas vezes, as relações que são socialmente determinadas 
independem da vontade dos homens, pois são relações que se 
estabelecem baseadas na divisão de classes. 
b) ( ) As relações de produção, em seu conjunto, constituem a estrutura 
econômica da sociedade.
c) (x) A luta de classes é uma utopia, visto que a história das sociedades 
ocorre em um processo linear e contínuo, visando sempre a ordem 
e o progresso.
d) ( ) O modelo educacional que se colocava à época era por Marx criticado 
por reproduzir as relações já estabelecidas, servindo à manutenção da 
estrutura social.
2 Levando em consideração a teoria formulada por Max, assinale, 
entre as alternativas abaixo, aquela que NÃO contempla conceitos 
fundamentais dessa teoria.
a) ( ) Dialética, superestrutura, alienação.
b) ( ) Capitalismo, relação de classe, materialismo.
c) ( ) Revolução, proletariado, burguesia.
d) (x) Capital cultural, tipo ideal, ontologia.
SEÇÃO 2
1 Leia as assertivas a seguir, a respeito de Max Weber, classificando-as 
as em verdadeiras (V) e falsas (F):
( ) A neutralidade do cientista e a objetividade do conhecimento eram 
características fundamentais para a sociologia de Max Weber, considerado 
o precursor de uma sociologia da educação.
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( ) A abolição das classes sociais é um dos temas frequentemente discutidos 
na obra de Max Weber, bem como a alusão ao comunismo e a superação 
do Estado.
( ) Max Weber utiliza-se dos conceitos de ação social e de tiposideais 
enquanto objetos de estudo de sua sociologia, uma vez que busca a 
explicação dos fenômenos sociais.
( ) A metodologia funcionalista de Max Weber tem como categoriais 
conceituais centrais o fato social e a função social, objetivando entender 
as condutas humanas nas suas regularidades.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta CORRETA:
a) ( ) V – V – F – F.
b) ( ) F – V – F – V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) (x) F – F – V – F. 
e) ( ) V – V – F – V.
2 A respeito do que teoriza Max Weber, leia as sentenças a seguir, 
classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). 
( ) A função dos tipos ideais é permitir uma clareza conceitual em relação 
aos objetos estudados. 
( ) Ao tentar compreender a modernidade, Max Weber dedica-se a entender 
a relação existente entre o capitalismo e a religião (protestantismo).
( ) O habitus é um dos conceitos que Weber utiliza para explicar as relações 
sociais que se põe na modernidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta CORRETA:
a) ( ) V – F – V.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) (x) V – V – F.
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SEÇÃO 3
1 Para Émile Durkheim, a sociologia, enquanto ciência, deveria ser 
sistêmica, de objetivação social. Nesse sentido, o sociólogo não 
poderia se deixar levar por impressões, mas sim seguir um método 
específico para a análise e descrição dos fenômenos sociais. Nessa 
direção, há também um objeto que é próprio da sociologia. Qual é o 
objeto de estudo da Sociologia? 
Assinale, entre as alternativas, a CORRETA:
a) ( ) O conflito de classes.
b) ( ) A ação social.
c) (x) O fato social.
d) ( ) A divisão social do trabalho.
e) ( ) A cultura.
2 Leia as sentenças a seguir acerca dos conceitos de “solidariedade 
mecânica” e “solidariedade orgânica” propostos por Durkheim. Em 
seguida, classifique-as, relacionando as colunas.
(1) Solidariedade Mecânica.
(2) Solidariedade Orgânica. 
( ) É característica das sociedades modernas.
( ) Ela predomina nas sociedades complexas, que funcionam como grandes 
organismos vivos.
( ) Está assentada em crenças e valores sociais, na tradição e costumes 
compartilhados.
( ) Está assentada nos códigos e regras de conduta, nos direitos e deveres 
que se expressam nas normas jurídicas.
( ) É característica das sociedades arcaicas. 
Agora, assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta a 
sequência CORRETA:
a) ( ) 1 – 2 – 1 – 2 – 1.
b) ( ) 2 – 1 – 1 – 2 – 1.
c) ( ) 2 – 1 – 2 – 1 – 1.
d) ( ) 1 – 1 – 2 – 2 – 1.
e) (x) 2 – 2 – 1 – 2 – 1.
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SEÇÃO 4
1 O conceito de habitus, mesmo sendo utilizado por outros pensadores, 
ganhou destaque na discussão promovida por Pierre Bourdieu, que 
acabou por renová-lo e atualizá-lo. Leia as sentenças a seguir sobre 
o conceito de habitus em Bourdieu, e marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
 
( ) É resultante do processo de aprendizagem dos agentes sociais nas suas 
experiências em diversas modalidades de estruturas sociais (família, 
escola, igreja, mundo do trabalho). 
( ) É conceito relacionado ao funcionamento das estruturas sociais, 
funcionando também como agente estruturante das relações de 
classes. 
( ) Está relacionado às estruturas sociais e com as formas coletivas de agir, 
mas não diretamente relacionado à formação das identidades individuais.
( ) Enquanto teoria, o habitus auxilia a pensar criticamente o processo de 
constituição das identidades sociais no mundo contemporâneo.
Agora assinale a alternativa que apresenta a resposta CORRETA:
a) ( ) V – F – F – F.
b) ( ) V – V – F – F.
c) ( ) F – V – F – V.
d) (x) V – V – F – V.
e) ( ) V – F – V – V.
2 Vivemos, atualmente, numa sociedade de “consumidores”, ou 
seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como 
os produtos que deseja vão atender suas necessidades imediatas. 
Esse pensamento está relacionado à concepção de qual dos teóricos 
relacionados a seguir?
a) ( ) Pierre Bourdieu.
b) (x) Zygmunt Bauman.
c) ( ) Èmile Durkheim.
d) ( ) Max Weber.
e) ( ) Karl Marx.
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 2
1 Analise as sentenças a seguir buscando relacioná-las com os 
respectivos teóricos e suas proposições conceituais.
(1) Karl Marx. 
(2) Max Weber.
(3) Èmile Durkheim. 
(4) Pierre Boudieu. 
(5) Zygmunt Bauman.
 
( ) A escolha dos conteúdos escolares se dá, necessariamente, pela exclusão 
de alguns conhecimentos e culturas em detrimentos de outros. 
( ) Se atualmente o consumismo não está mais relacionado ao acúmulo de 
coisas, mas à sua utilização, então a reflexão que se faz em relação à 
bagagem de conhecimentos de um aluno deveria seguir essa mesma lógica
( ) Os sistemas escolares desenvolvem processos de dominação e imposição 
do poder estabelecido sobre os grupos sociais, garantindo assim que os 
indivíduos aceitem sua condição e se submetam cordialmente. 
( ) As atividades desenvolvidas pelos professores e alunos podem ser 
comparadas à mercadoria, e assim, as relações que se estabelecem 
reproduzem as relações sociais vigentes.
( ) Se todo o indivíduo nasce egoísta, cabe à sociedade, por meio da 
educação, transformá-lo em um homem bom, adequado aos valores 
do contexto no qual está inserido.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) (x) 4 – 1 – 3 – 5 – 2.
b) ( ) 2 – 3 – 4 – 1 – 5.
c) ( ) 3 – 1 – 5 – 2 – 4.
d) ( ) 5 – 3 – 4 – 1 – 2.
e) ( ) 1 – 5 – 2 – 4 – 3.
2 “[...] O Estado é um instrumento de domínio de uma classe social 
sobre a outra. Na medida em que uma classe social apropria-se dos 
meios de produção na esfera econômica, ela precisa garantir este 
domínio através da esfera política. [...]” (SELL, 2006, p. 109).
FONTE: SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica. 4 ed. Itajaí: Univali; Blumenau: Edifurb, 
2006.
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Esse pensamento está relacionado à concepção de qual dos teóricos a 
seguir? Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Pierre Bourdieu.
b) ( ) Zygmunt Bauman.
c) ( ) Èmile Durkheim.
d) ( ) Max Weber.
e) (x) Karl Marx.
3 Em relação ao pensamento de Pierre Bourdieu, analise as sentenças 
a seguir, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) O habitus é considerado ao mesmo tempo coletivo e individual, contribuindo 
significativamente para a reprodução da ordem social.
( ) Segundo Bourdieu, o habitus está relacionado aos modos pelos quais a 
estrutura social condiciona as subjetividades, moldando o modo de ser 
cada indivíduo.
( ) O habitus é uma produção simbólica, ferramenta teórica que auxilia na 
superação da reprodução das desigualdades, das hierarquias sociais 
vigentes.
( ) Na perspectiva do habitus, as condições sociais de um indivíduo são 
interiorizadas sob a forma de princípios inconscientes.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – V – F.
b) (x) V – V – F – V.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) V – F – F – V.
e) ( ) V – F – V – V.
4 A respeito dos “tipos ideais” propostos por Max Weber, leia as 
assertivas a seguir, assinalando aquela que NÃO diz respeito à sua 
proposição teórica.
a) ( ) Os tipos ideais são, para Weber, uma tentativa de apreender os 
indivíduos históricos, suas ações e seus diversos elementos.
b) (x) Os tipos ideais estão baseados em modelos abstratos de condução 
de vida individual, mas que dificilmente estão baseados na realidade 
empírica concreta.
c) ( ) Os tipos ideais auxiliam na possibilidade de entender as estruturas, 
fenômenos e relações sociais, por ser um meio do estudo do comportamento 
dos indivíduos.
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d) ( ) Os tipos ideais são construídos a partir de uma perspectiva unilateral da 
realidade, exagerando na caracterização de alguns dos seus elementos.
e) ( ) Os tipos ideais servem como modelos, a partir dos quais torna-se mais 
fácil tarefa de compreensão dos indivíduos dentro da sociedade.
5 “A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança 
estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política 
no seu conjunto”.
Esse pensamento está relacionado à concepção de qual dos teóricos a 
seguir? Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Pierre Bourdieu.
b) ( ) Zygmunt Bauman.
c) (x) Èmile Durkheim.
d) ( ) Max Weber.
e) ( ) Karl Marx.
UNIDADE 3
SEÇÃO 1
1 Caro aluno, até aqui compreendemos que a colônia brasileira foi 
uma fonte de riquezas espetacular para os países da Europa. Porém, 
nossas escolas ficaram esquecidas. Elabore um pequeno texto para 
responder à seguinte questão: se as escolas na Europa são exemplos 
de boa estrutura e eficácia, e no Brasil são de péssima qualidade, 
por que devemos levar em conta nossos condicionantes históricos 
ao invés de simplesmente compará-las no presente?
Resposta esperada: Portugal, e indiretamente a Inglaterra e outros países 
europeus, aproveitaram as riquezas exploradas do Brasil-colônia e as 
utilizaram para promover a expansão do capitalismo sob sua coordenação. 
Por isso, não é possível simplesmente comparar o sistema escolar brasileiro, 
condicionado por sua negação histórica de território colonizado, com os 
sistemas escolares europeus, que receberam grandes investimentos.
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2 Vimos que a concepção de uma escola laica tem a ver com a 
participação das mais diversas confissões religiosas no âmbito 
educacional. Permite, nesse sentido, o efetivo diálogo e não a 
imposição de uma doutrina sobre outras. É um debate que vemos 
acontecer atualmente em nosso país. Elabore um pequeno texto 
explicando o porquê deste diálogo religioso ser tão importante, 
baseando-se na história elitista e impositiva da escola brasileira.
Resposta esperada: As características de dominação na formação histórica da 
escola, tal como o escravismo, o patriarcado, o pacto colonial e a imposição 
católica, possuíam caráter elitista. Destes fatos, a escola laica foi fator de 
democratização das relações escolares, bem como fundante de amplas relações 
sociais mais igualitárias, pois permite que todas as religiões estejam presentes 
na escola, sem que uma seja a dominante e, assim, restrinja as outras.
SEÇÃO 2
1 Após tomar conhecimento dos educadores que participaram do 
movimento escolanovista, responda: por que podemos dizer que 
estes educadores tinham uma concepção democrática do sistema 
escolar?
Resposta esperada: Os educadores da Escola Nova reconheciam o passado 
senhorial do Brasil, que não promoveu a escolarização da grande massa de 
habitantes. Desse modo, tentavam romper com a escola tradicional, de cunho 
confessional e senhorial, em favor de uma educação voltada à Modernidade 
e a consolidação da República brasileira.
2 Explique, com suas palavras, o que Paulo Freire quis dizer com as 
expressões educador-educando e educando-educador.
Resposta esperada: O processo pedagógico freiriano, enquanto descoberta 
e redescoberta da realidade, afirma que a teoria trazida pelo professor 
será utilizada em sala no descortinamento de situações reais vividas 
pelos estudantes. O professor aprende ao conhecer a realidade do aluno, 
como também reutilizando o conhecimento científico; o aluno aprende o 
conhecimento científico, reconhecendo sua realidade por novas lentes 
intelectivas.
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3 Através de um pequeno texto, explique como a precária escolarização 
infantil de Florestan Fernandes o motivou a refletir sobre as condições 
sociais da escola brasileira.
Resposta esperada: A necessidade de trabalhar e, consequentemente, de sair 
da escola, na infância de Florestan, uniu-se às péssimas condições sociais 
brasileiras, que impedem a população carente de usufruir de forma legítima 
o sistema escolar.
4 Discorra sobre a seguinte tensão: melhorar a qualidade do ensino, 
seu conteúdo curricular e científico, ou enfatizar os saberes que dão 
sentido à vida, como propõe Rubem Alves?
Resposta esperada: Do ponto de vista do currículo, é importante aprender 
as disciplinas científicas como forma de se esclarecer acerca da realidade. A 
ciência tem, historicamente, uma eficiência comprovada. Já os saberes que 
dão sentido à vida não são instrumentais, porém atuam de forma a preencher 
outras dimensões da vida: afetiva e emocional, por exemplo.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 3
1 Qual a relação entre a sociedade patriarcal e escravocrata do período 
colonial e a escola de hoje? 
Resposta esperada: As relações sociais de dominação do período colonial, 
em especial a dominação masculina e o sistema escravista, são as bases 
históricas da sociedade brasileira, sobre a qual a escola se ergueu e da qual 
traz elementos para constituir-se nos dias atuais, por exemplo, como ensino 
desigual e precário, marcado pelo preconceito e violência.
2 Quais os pontos positivos e negativos da repressão aos jesuítas pelo 
Marquês de Pombal para a educação brasileira?
Resposta esperada: Na dimensão positiva, o processo de Modernização de 
Portugal, e indiretamente de suas colônias, em direção ao projeto iluminista 
de sociedade e para a derrubada do Antigo Regime. Na dimensão negativa, 
o desmonte da estrutura escolar existente à época, de cunho jesuíta.
3 Estabeleça uma comparação entre o ensino colonial e o ensino 
republicano, tendo como eixo de análise a ideia de cidadão.
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Resposta esperada: A sociedade colonial era rigidamente estruturada entre 
senhores e escravos, autoritária; e a sociedade republicana se fundamenta 
no cidadão como ator central de governo e autogoverno. Porém, percebe-se 
que a dominação ainda se coloca muito forte atualmente.
4 Escolha um educador, dentre aqueles que estudamos, e faça um 
resumo do que foi exposto neste material. Se possível, faça uma 
pesquisa para trazer mais elementos para seu texto, fortalecendo 
seus argumentos.
Resposta esperada: Paulo Freire: nega a educação bancária, promovendo 
o diálogo entre alunos e professores. Utiliza o método dialético, e sua 
investigação temática procura conhecer a realidade do aluno e problematizá-
la através de círculos de leitura, numa descoberta colaborativa do mundo. 
Com o conceito de oprimido, esclarece como a dominação social atua nos 
indivíduos, e assim pode colocar sua pedagogia como suporte de alteração 
da ordem social vigente.
5 Explique o conceito de “educação bancária”, de Paulo Freire, citando 
exemplos concretos de sua própria vivência. 
Resposta esperada: A educação bancária se mostra como uma faceta do 
Capitalismo, pois se caracteriza por uma dimensão mercantil nas relações 
pedagógicas. O professor é visto como o detentor do capital-conhecimento, 
e o aluno o trabalhador-despossuído. Ao professor é dada a função de, 
ativamente, “depositar” sua riqueza na cabeça dos estudantes, passivos e 
receptivos, de forma que se mantém a hierarquização social capitalista. O 
professor que não escuta e apenas discursa, e não compreende que o que 
ensina deve relacionar-se com a ação concreta de descoberta do mundo 
dos alunos e dele.
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UNIDADE 4
SEÇÃO 1
1 Quais os principais elementos que possibilitaram o desenvolvimento 
da sociedade capitalista? Escrevaquais as mudanças que esses 
elementos trouxeram para a sociedade.
R.: Alguns elementos auxiliaram o desenvolvimento da sociedade capitalista, 
sendo eles: grandes navegações, renascimento, reforma protestante, 
revolução industrial e revolução francesa. As grandes navegações 
potencializaram o desenvolvimento do capitalismo pela expansão do território 
e a descoberta de novas mercadorias. O Renascimento trouxe para o centro 
da sociedade a figura do homem como elemento central no desenvolvimento 
da sociedade, desenvolvendo o conceito de antropocentrismo no lugar o 
teocentrismo. Nesse momento temos a valorização das artes e da ciência. A 
Reforma Protestante rompeu com a visão do catolicismo no que diz respeito 
a leitura religiosa. Calvino e Lutero colocam que atos praticados em vida, 
propensão ao trabalho e o ato de poupar auxilia o processo de “salvação” 
dos sujeitos. A revolução industrial potencializou a produção, saindo de um 
processo de manufatura para a maquinofatura. A revolução industrial trouxe 
a relação capital e trabalho como eixo da sociedade capitalista. A revolução 
francesa transformou o processo político da sociedade, tirando o poder do rei 
para o povo. Esses acontecimentos transformaram as bases da sociedade.
2 Na sociedade capitalista, tivemos dois grandes modelos de Estado: 
Estado do Bem-Estar Sociais (Welfare State) e Neoliberalismo. Esses 
modelos estão vinculados a determinados momentos da história 
social. Explique as principais características de cada modelo de 
estado. 
R.: Estado do Bem-Estar Social: Intervenção da figura do Estado na sociedade, 
através da implantação e implementação de políticas públicas para apoio 
aos indivíduos: política de seguridade social, saúde e educação públicas. 
Momento de recuperação da sociedade pós-Segunda Guerra Mundial e 
crise do Petróleo. Necessidade de investimento econômico e regulação da 
economia para a retomada do desenvolvimento social. 
Estado Neoliberal: Retomada do liberalismo clássico, onde elementos 
como propriedade privada, valorização do indivíduo e livre comércio/livre 
concorrência são a base da sociedade. Não há intervenção direta do Estado 
na economia e no desenvolvimento das questões sociais.
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3 Explique as principais diferenças entre o modelo de trabalho fordista/
taylorismo e toyotista e como esses elementos se fazem presentes 
em nossa sociedade. 
R.: Fordismo/Taylorismo: Período de expansão pós-Segunda Guerra 
Mundial, nos Estados Unidos. Elementos centrais: Produção em massa para 
consumo em massa. Produção e modelo de trabalho centrado no processo 
de hierarquização das funções, fragmentação do processo produtivo e das 
ações dos trabalhadores e especialização na função a ser executada. 
Toyotismo ou Reestruturação Produtiva: Início da década 90 no Japão. 
Pontos centrais: Produção puxada pela demanda. Produção e modelo de 
trabalho realizado em célula de produção, onde a polivalência e a flexibilidade 
são elementos centrais do trabalhador, sendo essencial o desenvolvimento 
da autonomia do trabalhador no processo produtivo.
SEÇÃO 2
1 Segundo Codo (2000), podemos levantar 5 elementos como essenciais 
para a realização do trabalho do professor. Explique o que é cada 
um desses elementos e relacione, dando exemplos, de como eles se 
fazem presentes no espaço escolar. 
R.: Saber e saber fazer: o professor deve ter o conhecimento e a didática 
para a realização da sua atividade no espaço escolar. Não bastar ter o 
conhecimento teórico. Ele deve estar vinculado do fazer do trabalho na sala 
de aula. 
Produto do trabalho: ao realizar o seu trabalho, o professor tem como produto 
do seu trabalho um outro sujeito. Esse sujeito é cheio de especificidades. 
Sendo assim, é necessário o estabelecimento de ações que valorizem as 
especificidades e características desses sujeitos, pois, caso isso não ocorra, 
o processo não se efetiva. 
Vínculo afetivo: é necessário estabelecer um vínculo entre o professor e o 
aluno. Essa afetividade possibilita que o trabalho seja realizado de forma 
prazerosa. Elementos como ética, comprometimento e responsabilidade são 
eixos centrais para esse trabalho.
Ciclo de trabalho: o trabalho do professor é realizado durante um ano do 
período escolar. O calendário escolar dividido em bimestre, trimestre ou 
semestre possibilita a reflexão sobre a ação do professor (metodologia de 
trabalho, avalição, didática etc.) e faz com que o professor possa modificar 
seu fazer e saber fazer constantemente. 
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Flexibilidade: O professor realiza seu trabalho sustentado nas diversas 
maneiras de realizar sua atividade: aulas expositivas, aulas de campo, aulas 
com pesquisa, diversas metodologias e avaliação. Flexibilizar as ações é 
essencial para o desenvolvimento da atividade docente.
2 A identidade do professor tem como base a feminização do magistério. 
Explique o porquê de o magistério ser considerado uma profissão 
feminina. 
R.: A história da profissão docente tem a questão da feminização como 
elemento importante. Na educação básica, principalmente na educação 
infantil e fundamental I e II, a figura da mulher é majoritária. Esse processo se 
efetiva mediante a expansão do processo educativo e deve-se à necessidade 
de desenvolvimento da sociedade. Nesse sentido, como a mulher já cuidava 
em casa, passa a realizar essa atividade profissional no espaço da escola. 
Era difícil a separação entre o espaço público (fora da residência) e o espaço 
privado (local de trabalho), sendo que podemos dizer que, como a mulher 
realizava atividades no espaço privado (cuidado dos filhos e da casa), passa 
a realizar essa atividade do cuidar no espaço escolar. Temos que entender 
que esse processo é histórico e se fez presente no desenvolvimento do 
trabalho do magistério.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 4
1 O modo de produção capitalista tem como eixo central a questão 
da economia e da política. As transformações sociais oriundas da 
Revolução Industrial e da Revolução Francesa trouxeram uma nova 
forma de produção e de política, visto que reestruturaram as relações 
de trabalho e de poder. Sabemos que outros acontecimentos históricos, 
dentre eles as Grandes Navegações, o Renascimento e a Reforma 
Protestante, possibilitaram o desenvolvimento de novos padrões 
sociais. Nesse contexto, a burguesia aparece como um importante 
grupo para que as transformações se efetivassem. Assim, assinale a 
alternativa que corresponde ao papel da burguesia nesse contexto. 
 
a) O processo de universalização é uma tendência do capitalismo desde sua 
origem, já que a burguesia precisa de novos mercados, de novas mercadorias 
e de condições mais vantajosas de produção.
b) A dificuldade de comunicação entre os países, devido ao baixo índice de 
progresso tecnológico, adiou para o século XX a universalização do modo 
capitalista de produção.
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c) Desde o início, a expansão do modo burguês de produção ficou restrita às 
fronteiras de cada país, pois o capitalista é conservador quanto às inovações 
tecnológicas.
d) A expansão do modo capitalista de produção em escala mundial encontrou 
empecilhos na mentalidade burguesa apegada aos métodos tradicionais de 
organização do trabalho.
e) Na maioria dos países não europeus, a universalização do capital encontrou 
barreiras alfandegárias que impediram sua expansão.
Resposta: Alternativa A. O desenvolvimento da burguesia como um grupo 
social importante economicamente, fez com que a sociedade capitalista 
tivesse um processo de desenvolvimento baseado na economia e no trabalho. 
A busca por novos comércios e mercadorias é a base central para pensarmos 
o desenvolvimento da sociedade capitalista.2 As transformações em curso na sociedade brasileira, decorrentes dos 
avanços científicos e tecnológicos, bem como a internacionalização 
da economia, trouxeram novos desafios para a educação. Nesse 
contexto, as novas formas de organização e gestão do trabalho 
exigem uma pedagogia: 
a) Que substitua a rigidez dos conteúdos pela flexibilidade, através da 
ampliação da democratização da educação básica.
b) Determinada pelas transformações ocorridas no mundo do trabalho, 
voltadas para a aprendizagem simbólica. 
c) Conteudista que produza a formação do indivíduo na resolução de 
problemas práticos.
d) Que priorize somente a racionalidade técnica fundamentada na divisão 
entre o pensar e o agir.
e) Que valorize somente o lado das competências necessárias ao modelo 
de trabalho.
Resposta: Alternativa A. O desenvolvimento cientifico e tecnológico trazem 
mudanças essenciais para a sociedade e para o processo educativo. A 
partir da década de 80 e 90, os pressupostos econômicos e políticos da 
sociedade colocam a questão da democratização do país, sendo essencial a 
transformação dos elementos constituintes da escola. Um dos elementos e a 
transformação do currículo fixo por um currículo flexível, que trate a realidade 
da escola, buscando a expansão da educação básica com qualidade.
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3 Diante da globalização, cada vez mais, novas exigências são 
apresentadas à sociedade e por conseguinte à educação. Dentre as 
novas exigências apresentadas à escola, surge a necessidade de uma 
formação que consiga dar conta de um sujeito que se aproprie das 
transformações significativas, tais como: uso de objetos eletrônicos 
de primeira geração, eletrodomésticos multifuncionais, entre outros. 
Para o trabalho, sugere-se um profissional que consiga desenvolver 
atividades de forma integrada e cooperativa. Assim, cabe à escola 
observar e reforçar nesse novo contexto: 
a) A busca da simples transmissão e memorização de conteúdos. 
b) O abandono da pesquisa como princípio educativo, valorizando-se os 
conteúdos decorebas para a solução de questões propostas.
c) O aluno que passa a ser considerado como mero receptor de conteúdos.
d) A tentativa de superação da passividade do aluno diante do conhecimento, 
estimulando sua autonomia e reflexão, desenvolvendo assim o senso crítico.
e) O professor se torna o centro do processo de ensino e aprendizagem e o 
aluno um mero objeto.
Resposta: Alternativa D. Com o processo de globalização, temos uma 
transformação nos princípios sociais e culturais em nossa sociedade. Sabemos 
que a escola tem elementos enraizados, fruto do seu desenvolvimento 
histórico. Esse processo sofre impactos para que ela possa superar os 
entraves existentes do espaço escolar, como: falta de infraestrutura, 
passividade dos alunos, formação inicial e continuada dos professores 
deficitária etc. A busca, a partir do processo de redemocratização, é pela 
superação da rigidez do currículo, da passividade dos alunos e professores, 
tendo como eixo central, o desenvolvimento do senso crítico. 
4 Vimos que a questão do trabalho docente é perpassada por 
especificidades: produto do trabalho, flexibilidade, ciclo de trabalho e 
vínculo afetivo. Esses elementos são essenciais para que o trabalho 
do professor se efetive de forma significativa, tendo como foco 
principal o processo de formação de sujeitos críticos e reflexivos. 
Vimos que a escola é o local que esse trabalho, na maioria das vezes, 
se efetiva. Vimos também que a escola é um local de contradição, 
pois ela sofre os impactos das transformações econômicas, políticas, 
sociais e culturais. Em nosso texto, tratamos a questão da contradição 
existente na realização do trabalho do professor no espaço escolar. 
Explique essa contradição e os elementos que fazem parte desse 
processo. 
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R.: A contradição é um elemento presente no espaço escolar e no trabalho 
do professor. Vimos em nosso texto que a escola pode reproduzir as 
desigualdades sociais existentes em nossa sociedade, através de práticas que 
não valorizem a diversidade entre os alunos e a regionalidade da escola. Um 
currículo e práticas docentes que reproduzam a desigualdade social, faz com 
que a escola perca sua característica: um espaço de conflito. A contradição 
existente está no fato de que mesmo dentro dessas características o professor 
e os agentes da escola podem realizar atividades que busquem romper com 
esses elementos: processos de pesquisa da realidade escolar, uma adaptação 
do currículo em prol do desenvolvimento social e cultural do aluno, dentre 
outros elementos. Sabemos que a superação dessa desigualdade é um 
desafio. Mas precisamos de práticas pedagógicas e profissionais da educação 
que aceitem a travar esse desafio. 
5 A globalização estabeleceu as novas tecnologias como elemento 
essencial para o desenvolvimento da sociedade capitalista. As novas 
tecnologias, dentre outros elementos, desencadearam uma mudança 
nos modelos de trabalho de nossa sociedade. Estabeleça uma relação 
entre os modelos de trabalho fordista/taylorista e o toyotismo com 
as transformações ocorridas no processo educativo e do trabalho 
do professor. 
R.: Vimos que os modelos de trabalho acompanham as transformações dos 
processos sociais. Esses elementos são mediados pelas políticas públicas 
educacionais e chegam à escola. No período em que o modelo fordista/
taylorista predominou como modelo principal, era necessário o processo de 
fragmentação e especialização do trabalho. Assim, políticas educacionais que 
preconizavam um currículo fragmentado em disciplinas que não têm relação 
direta entre elas, o processo de memorização e repetição do conhecimento. 
O processo avaliativo é classificatório e somativo, no qual o professor era 
o detentor do saber e o aluno o receptor do conteúdo desconectado da 
sua realidade. Já o modelo de trabalho toyotista preconiza a polivalência e 
flexibilização. As políticas educacionais, da década de 90, colocam novas 
formas de entender o ensino. Propostas com um currículo aliado com a 
realidade do aluno, a necessidade de pensarmos novas práticas pedagógicas 
e valorização da realidade do aluno e da escola.

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