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Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO APG 04 – 17/08 “NA DÚVIDA NÃO ULTRAPASSE A FAIXA!” ANATO E HISTO PROTETORA DAS MEDULAS • A primeira camada protetora do SNC, é formada pelo crânio e coluna vertebral, o crânio envolve o encéfalo e a coluna vertebral protege a medula espinal, já a segunda camada é composta pelas meninges, que se situam entre o arcabouço ósseo e o tecido nervoso, além disso o espaço que se forma entre duas das meninges, contém líquido cerebrospinal (fornecendo um coxim hidráulico que absorve energia); • As meninges são três membranas de tecido conjuntivo, que envolvem a medula espinal e são contínuas com as meninges cranianas, revestindo os nervos espinais até sua passagem pelos forames interverterias da coluna, sendo que a medula espinal é também protegida por um coxim de tecido adiposo e conjuntivo, que se localiza no espaço epidural (espaço entre a dura- máter e a parede do canal vertebral); • As meninges são: Þ Dura-máter: membrana mais espessa, formada de tecido conjuntivo denso irregular, forma um saco desde o forame magno, onde é contínua com a dura-máter do encéfalo, até a segunda vértebra sacral, também sendo contínua com o epineuro (revestimento externo dos nervos espinais e cranianos); Þ Aracnoide-máter: membrana intermediária, delgada e avascular, formada por células e fibras finas e dispersas de material elástico e de colágeno, seu nome é dado devido à disposição de suas fibras em forma de teia de aranha, também contínua com a aracnóide-máter do encéfalo no forame magno, sendo que entre a dura e aracnóide-máter, existe um delgado espaço subdural, contendo um líquido intersticial; Þ Pia-máter: camada mais interna de tecido conjuntivo fino e transparente, aderente à superfície da medula espinal e do encéfalo, composta por finas células pavimentos e cúbicas, muito vascularizada. Nessa meninge também existem projeções membranosas triangulares (ligamentos denticulados); • Por toda extensão da medula espinal, os ligamentos denticulados protegem a medula, contra os deslocamentos súbitos decorrentes de traumatismo, e entre a aracnóide e a pia-máter existe um espaço subaracnóideo, contendo líquido cerebrospinal, que absorve energia decorrente de um impactos e outras funções; Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO ANATO E HISTO EXTERNA DA MEDULA • A medula espinal tem formato aproximadamente oval, ela se estende do bulbo, a parte inferior do encéfalo, até a margem superior da segunda vértebra lombar. Em uma vista externa da medula, são observadas duas intumescências, a superior (intumescência cervical), que se estende da C IV (quarta vértebra cervical) até a T I (primeira vértebra torácica), sendo que os nervos superiores derivam dessa região. E tem também a inferior (intumescência lombar), se estende da T IX (nona vértebra torácica) até a T XII (décima segunda vértebra torácica); • Abaixo da intumescência lombar, a medula espinal termina no cone medular, que se estende até o nível do disco intervertebral entre a L I e a L II (primeira e a segunda vértebras lombares) em adultos. Do cone medular surge o filamento terminal, uma extensão de pia-máter que se estende inferiormente, se funde com a aracnoide-máter e com a dura-máter, e ancora a medula espinal no cóccix; • Os nervos espinais são vias de comunicação entre a medula espinal e regiões específicas do corpo, considera--se que cada par de nervos espinais surge de um segmento espinal. Na medula espinal não existe segmentação óbvia, no entanto, por questões de conveniência, a nomeação dos nervos espinais se faz de acordo com o segmento nos quais estão localizados, sendo eles: Þ 8 pares de nervos cervicais (C1–C8); Þ 12 pares de nervos torácicos (T1–T12); Þ 5 pares de nervos lombares (L1–L5); Þ 5 pares de nervos sacrais (S1–S5); Þ 1 par de nervos coccígeos (Co1); • Dois feixes de axônios(raízes), conectam cada nervo espinal a um segmento da medula por meio de feixes(radículas) ainda menores que axônios conhecidos como radículas. A raiz posterior (dorsal) e suas radículas contêm apenas axônios sensitivos, os quais conduzem impulsos nervosos de receptores sensitivos da pele, dos músculos e dos órgãos internos para o sistema nervoso central. Cada raiz posterior apresenta uma protuberância, o gânglio sensitivo do nervo espinal (da raiz posterior), que contém os corpos celulares de neurônios sensitivos. A raiz anterior e suas radículas contêm axônios de neurônios motores, que conduzem impulsos nervosos do SNC até os órgãos efetores (músculos e glândulas); • Quando os nervos espinais se ramificam a partir da medula espinal, eles se projetam lateralmente para sair do canal vertebral por meio dos forames intervertebrais, entre vértebras adjacentes, no entanto, como a medula espinal é mais curta que a coluna vertebral, os nervos das regiões lombar, sacral e coccígea não saem da coluna vertebral no mesmo nível em que deixam a medula espinal. As raízes destes nervos espinais inferiores se angulam inferiormente junto com o filamento terminal no canal vertebral, como os pelos da cauda de um cavalo, por isso as raízes destes nervos são chamadas cauda equina; ANATO E HISTO INTERNA DA MÉDULA • Um corte transverso da medula espinal mostra a substância branca envolvendo a parte interna, formada pela substância cinzenta, sendo que ela tem o formato de um H ou de uma borboleta, composta por dendritos e corpos celulares, axônios não mielinizados e neuroglia, já a substância branca é composta basicamente por feixes de axônios mielinizados. Dois sulcos na substância branca da medula espinal a dividem em dois lados – direito e esquerdo; • A fissura mediana anterior é um sulco largo situado na parte anterior, o sulco mediano posterior é um sulco mais estreito localizado na parte posterior; • No centro da comissura cinzenta encontra-se um pequeno espaço chamado de canal central, ele se estende por toda a extensão da medula espinal e é preenchido com líquido cerebrospinal. A parte superior do canal central se continua com o quarto ventrículo (contendo Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO líquido cerebrospinal) situado no bulbo. Anteriormente à comissura cinzenta está a comissura branca anterior, que conecta a substância branca do lado direito da medula espinal com a do lado esquerdo; • Na substância cinzenta da medula espinal e do encéfalo, agrupamentos de corpos celulares neuronais constituem grupos funcionais(núcleos). Os núcleos sensitivos recebem influxo de receptores por meio de neurônios sensitivos, e os núcleos motores originam sugestões para tecidos efetores por meio de neurônios motores. A substância cinzenta de cada lado da medula espinal é subdividida em regiões(cornos); • Os cornos posteriores contêm corpos celulares e axônios de interneurônios, bem como axônios de neurônios sensitivos (os corpos celulares dos neurônios sensitivos estão localizados no gânglio sensitivo do nervo espinal); • Nos cornos anteriores encontram-se núcleos motores somáticos, os quais são agrupamentos de corpos celulares de neurônios motores somáticos que geram os impulsos nervosos necessários para a contração dos músculos esqueléticos, entre os cornos posteriores e os anteriores estão os cornos laterais, os quais são encontrados apenas nos segmentos torácico e lombar alto da medula espinal. Os cornos laterais contêm neurônios motores autônomos, agrupamentos de corpos celulares de neurônios motores autônomos que regulam a atividade dos músculos cardíacos, dos músculos lisos e das glândulas; A substância branca da medula espinal, assim como a substância cinzenta, está organizada em regiões. Os cornos anteriores e posteriores dividem a substância branca de cada lado em três grandes áreas chamadas de funículos: anteriores, posteriores e laterais.Cada funículo, apresenta diferentes feixes de axônios com uma origem ou destino comuns que transmitem informações semelhantes. Estes feixes, que podem se estender por grandes distâncias para cima ou para baixo na medula espinal, são conhecidos como tratos; OBS: Lembrar de que tratos são feixes de axônios no SNC, enquanto os nervos são feixes de axônios no SNP. • Os tratos sensitivos (ascendentes) são formados por axônios que conduzem impulsos nervosos em direção ao encéfalo. Os tratos compostos por axônios que levam os impulsos nervosos que saem do encéfalo são chamados de tratos motores (descendentes). Os tratos sensitivos e motores da medula espinal são contínuos com os tratos sensitivos e motores do encéfalo; Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO ANATO E HISTO DOS NERVOS ESPINAIS • O primeiro par de nervos espinais cervicais emerge da medula espinal entre o occipital e o atlas (C I), a maioria dos nervos espinais restantes sai da medula pelos forames intervertebrais, formados por duas vértebras adjacentes: è Os nervos C1–C7 emergem do canal vertebral acima de suas vértebras correspondentes; è O nervo espinal C8 sai do canal vertebral entre as vértebras C7 e T1 è Os nervos T1–L5 emergem do canal vertebral abaixo de suas vértebras correspondentes; è As raízes dos nervos sacrais (S1–S5) e coccígeos (Co1) entram no canal sacral, a parte do canal vertebral localizada no sacro; è Os nervos S1–S4 saem do canal sacral através dos quatro pares de forames sacrais anterior e posterior; è Os nervos S5 e Co1, através do hiato sacral; • Cada nervo espinal e craniano é formado por vários axônios e apresenta membranas protetoras de tecido conjuntivo. Axônios dentro de um nervo, mielinizados ou não, são envolvidos pelo endoneuro, a camada mais profunda, o endoneuro é uma malha de fibras de colágeno, fibroblastos e macrófagos; • Vários axônios com seu endoneuro se agrupam em feixes(fascículos), cada qual envolvido pelo perineuro, a camada média, o perineuro é uma camada mais espessa de tecido conjuntivo, ele é composto por até 15 camadas de fibroblastos em uma rede de fibras de colágeno. A camada externa, que cobre todo o nervo, é conhecida como epineuro, é formado por fibroblastos e fibras colágenas grossas (projeções do epineuro também preenchem os espaços entre os fascículos). A dura-máter das meninges espinais se funde com o epineuro no momento em que o nervo passa pelo forame intervertebral; • Logo após passar pelo seu forame intervertebral, um nervo espinal se divide em vários ramos: è O ramo posterior (dorsal) supre os músculos profundos e a pele da face posterior do tronco; è O ramo anterior (ventral) supre os músculos e as estruturas dos quatro membros, bem como a pele das faces lateral e anterior do tronco; è Além dos ramos anterior e posterior, os nervos espinais dão origem a ramos meníngeos, estes ramos entram novamente no canal vertebral pelo forame intervertebral e suprem as vértebras, os ligamentos vertebrais, os vasos sanguíneos da medula espinal e as meninges; è Outros ramos de um nervo espinal são os ramos comunicantes, componentes da divisão autônoma do sistema nervoso; • Os axônios dos ramos anteriores dos nervos espinais, com exceção dos nervos torácicos T2 a T12, não chegam diretamente às estruturas corporais supridas por eles. Em vez disso, eles formam redes em ambos os lados do corpo, por meio da ligação de vários axônios de ramos anteriores de nervos adjacentes. Esta rede axônica é chamada de plexo, os principais plexos são o plexo cervical, o plexo braquial, o plexo lombar e o plexo sacral. Também existe um pequeno plexo coccígeo; • Os nervos que saem dos plexos são nomeados de acordo com as regiões que suprem ou com o trajeto que seguem. Cada nervo pode apresentar vários ramos que recebem seus nomes conforme as estruturas inervadas; è O plexo cervical é formado pelas raízes (ramos anteriores) dos primeiros quatro nervos cervicais (C1–C4), com contribuições de C5. Existe uma raiz de cada lado do pescoço, junto com as primeiras quatro vértebras cervicais. Este supre a pele e os músculos da cabeça, do pescoço e das partes superiores dos ombros e do tórax. Os nervos frênicos originam-se dos plexos cervicais e fornecem fibras motoras que inervam o diafragma. Ramos do plexo cervical também apresentam trajetória junto a dois nervos cranianos, o acessório (XI) e o hipoglosso (XII); NERVO ORIGEM DISTRIBUIÇÃO Ramos Superficiais (SENSITIVOS) Occipital Menor C2 Pele da cabeça posterior e superior à orelha Auricular Magno C2-C3 Pele anterior e inferior à orelha (inclusive a da própria orelha) e sobre as glândulas parótidas Cervical transverso C2-C3 Pele sobre as faces anterior e lateral do pescoço Supraclavicular C3-C4 Pele sobre a parte superior do tórax e dos ombros Ramos Profundos (MAIOR PARTE MOTORES) Alça Cervical _____ Divide-se em raízes superior e inferior Raiz Superior C1 Músculos infra-hióideos e gênio-hióideo Raiz Inferior C2-C3 Restantes músculos infra- hióideos Frênico C3-C5 Diafragma Ramos Segmentares C1-C5 Músculo pré- vertebrais(profundos) do pescoço, levantador da escápula e escaleno médio Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO è o plexo braquial e formado pelas raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais C5 a C8 e T1, que se estende inferior e lateralmente em ambos os lados das últimas quatro vértebras cervicais e da primeira vértebra torácica. Ele passa acima da primeira costela, posteriormente à clavícula, e então entra na axila. Como nos demais plexos, as raízes são os ramos anteriores dos nervos espinais. As raízes de vários nervos espinais se unem para formar troncos na parte inferior do pescoço – os troncos superior, médio e inferior. Posteriormente às clavículas, os troncos se ramificam em divisões – a divisão anterior e a divisão posterior. Nas axilas, as divisões se unem para formar fascículos, conhecidos como fascículos lateral, medial e posterior. Os fascículos recebem sua denominação com base na sua relação com a artéria axilar, uma grande artéria que leva sangue para o membro superior. Os ramos destes fascículos formam os principais nervos do plexo braquial. Já o plexo braquial fornece quase toda a inervação dos ombros e dos membros superiores. Cinco grandes ramos terminais se originam do plexo braquial: - O nervo axilar supre os músculos deltoide e redondo menor; - O nervo musculocutâneo inerva os músculos anteriores do braço; - O nervo radial supre os músculos da região posterior do braço e do antebraço; - O nervo mediano inerva a maioria dos músculos da região antebraquial anterior e alguns músculos da mão; - O nervo ulnar supre os músculos anteromediais do antebraço e a maioria dos músculos da mão; NERVO ORIGEM DISTRIBUIÇÃO Dorsal da escápula C5 Músculo levantador da escápula, romboide maior e romboide menor Torácico longo C5-C7 Músculo serrátil anterior Subclávio C5-C6 Músculo subclávio Supraescapular C5-C6 Músculos supraespinal e infraespinal Musculocutâneo C5-C7 Músculos coracobraquial, bíceps braquial e braquial Peitoral lateral C5-C7 Músculo peitoral maior Subescapular superior C5-C6 Músculo subescapular Toracodorsal C6-C8 Músculo latíssimo do dorso Subescapular inferior C5-C6 Músculo subescapular e redondo maior Axilar C5-C6 Músculos deltoide e redondo menor; pele sobre o deltoide e a parte posterossuperior do braço Mediano C5-T1 Flexores do antebraço, execeto o flexor ulnar do carpo; metade ulnar do flexor profundo dos dedos e alguns músculos da mão(face lateral da palma); pele dos dois terços laterais da palma da mão e dedos Radial C5-T1 Músculos tríceps, ancôneo e extensores localizados no antebraço; pele da face posterior do braço e do antebraço, dos dois terçoslaterais do dorso da mão e dedos sobre as falanges proximal e média Peitoral medial C8-T1 Músculos peitoral maior e peitoral menor Cutâneo medial do braço C8-T1 Pele das faces medial e posterior do terço distal do braço Cutâneo medial do antebraço C8-T1 Pele das faces medial e posterior do antebraço Ulnar C8-T1 Músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos dedos, e a maioria dos músculos da mão; pele da parte medial da mão, do 5˚ dedo da mão, e da metade medial do 4˚ dedo da mão Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO è As raízes dos nervos espinais L1 a L4 formam o plexo lombar, ao contrário do plexo braquial, existem poucas interconexões entre as fibras do plexo lombar. De cada lado das quatro primeiras vértebras lombares, o plexo lombar se projeta obliquamente para fora, entre as cabeças superficial e profunda1 do músculo psoas maior e anteriormente ao músculo quadrado do lombo. Entre as cabeças do músculo psoas maior, as raízes dos plexos lombares se separam em divisões anterior e posterior, as quais dão origem aos ramos periféricos dos plexos. O plexo lombar supre a parede abdominal anterolateral, os órgãos genitais externos, e parte dos membros inferiores; NERVOS ORIGEM DISTRIBUIÇÃO Ílio-hipogástrico L1 Músculo da parede abdominal anterolateral; pele do abdome inferior e das nádegas Ilioinguinal L1 Músculos da parede abdominal anterolateral; pele das faces superior e medial da coxa, da raiz do pênis e do escroto em homens, e dos lábios maiores do pudendo e do monte do púbis em mulheres Genitofemoral L1-L2 Músculo cremaster; pele da face anteromedial da coxa, do escroto em homens e dos lábios maiores do pudendo em mulheres Cutâneo femoral lateral L2-L3 Pele das faces lateral, anterior e posterior da coxa Femoral L2-L4 Maior nervos que se origina do plexo lombar; inerva os músculos flexores do quadril e os extensores do joelho, a pele das faces anterior e medial da coxa e da face medial da perna e do pé Obturatório L2-L4 Músculos adutores do quadril; pele da face mediana da coxa è As raízes dos nervos espinais L4–L5 e S1–S4 formam o plexo sacral, este plexo está situado, em sua maior parte, anteriormente ao sacro. O plexo sacral inerva as regiões glúteas, o períneo e os membros inferiores. O maior nervo do corpo – o nervo isquiático – se origina deste plexo. As raízes dos nervos espinais S4–S5 e os nervos coccígeos formam um pequeno plexo coccígeo. Deste plexo se originam os nervos anococcígeos, que suprem uma diminuta área cutânea sobre o cóccix; Glúteo superior L4-L5 e S1 Músculos glúteo mínimo, glúteo médio e tensor da fáscia lata Glúteo inferior L5-S2 Músculo glúteo máximo Nervo para o músculo piriforme S1-S2 Músculo piriforme Nervo para o músculo quadrado femoral e para o músculo gêmeo inferior L4-L5 e S1 Músculos quadrado femoral e gêmeio inferior Nervo para o músculo obturador interno e para o músculo gêmeo superior L5-S2 Músculo obturador interno e para o músculo gêmeo superior Cutâneo perfurante S2-S3 Pele sobre a face medial inferior da região glútea Cutâneo femoral posterior S1-S3 Pele do canal anal, da face lateral inferior da região glútea, da face posterior superior da coxa, da parte superior da panturrilha, do escroto em homens, e dos lábios menores do pudendo em mulheres Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO Pudendo S2-S4 Músculos do períneo; pele do pênis e do escroto em homens; e clitóris, lábios maiores do pudendo, lábios menores do pudendo e vagina em mulheres Isquiático L4-S3 Na verdade, consiste em dois nervos – tibial e fibular comum – unidos por uma bainha comum de tecido conjuntivo. Ele se divide em dois, normalmente na altura do joelho. À medida que o nervo isquiático desce pela coxa, ele envia seus ramos para os músculos posteriores da coxa e para o músculo adutor magno Tibial L4-S3 Músculos gastrocnêmio, plantar sóleo, poplíteo, tibial posterior, flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux. Os ramos do nervo tibial no pé são os nervos plantar medial e plantar lateral Plantar medial ___________ Músculos abdutor do hálux, flexor curto dos dedos, e flexor curto do hálux; pele dos dois terços mediais da face plantar do pé Plantar lateral _____________ Os demais músculos do pé não inervados pelo nervo plantar medial; pele do terço lateral da face plantar do pé Fibular comum L4-S2 Divide-se em ramos fibulares superficial e profundo Fibular superficial ______________ Músculos fibular longo e fibular curto; pele do terço distal da face anterior da perna e do dorso do pé Fibular profundo ______________ Músculos tibial anterior, extensor longo do hálux, fibular terceiro, extensor longo dos dedos e extensor curto dos dedos; pele de áreas adjacentes do primeiro e segundo dedos dos pés • Os ramos anteriores dos nervos espinais T2 a T12 não formam plexos e são conhecidos como nervos intercostais ou torácicos, eles se conectam diretamente às estruturas supridas nos espaços intercostais. Após deixar seu forame intervertebral, o ramo anterior do nervo T2 inerva os músculos intercostais do segundo espaço intercostal e supre a pele da axila e a região braquial posteromedial. Os nervos T3 a T6 se projetam pelos sulcos das costelas até os músculos intercostais e a pele das partes anterior e lateral da parede torácica. Os nervos T7 a T12 suprem os músculos intercostais e os músculos abdominais, junto com a pele sobrejacente. Os ramos posteriores dos nervos intercostais suprem os músculos profundos do dorso e a pele da parte posterior do tórax. Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO TRATO SENSITIVOS E MOTORES • Uma das maneiras pelas quais a medula espinal contribui para a homeostasia é por meio da condução dos impulsos nervosos ao longo de tratos. Geralmente o nome de um trato indica sua posição na substância branca, bem como onde se inicia e onde termina; • O trato corticospinal anterior está localizado no funículo anterior; ele se inicia no córtex cerebral (substância cinzenta superficial do telencéfalo) e termina na medula espinal. Note que a localização das terminações axônicas aparece no fim do nome. Esta convenção permite que você determine a direção do fluxo das informações ao longo de qualquer trato. Como o trato corticospinal transmite impulsos nervosos do encéfalo para a medula espinal, ele é um trato motor (descendente); • O trato espinotalâmico transmite impulsos nervosos relacionados com dor, calor, frio, prurido, cócegas, pressão profunda e tato grosseiro. O funículo posterior é formada por dois tratos: o fascículo grácil e o fascículo cuneiforme, os tratos do funículo posterior conduzem impulsos nervosos associados a tato discriminativo, pressão leve, vibração e propriocepção consciente (a percepção consciente das posições e movimentos dos músculos, tendões e articulações); • Os sistemas sensitivos mantêm o SNC informado sobre mudanças nos ambientes externo e interno. As informações sensitivas são integradas (processadas) por interneurônios na medula espinal e no encéfalo. Respostas a estas decisões integrativas são executadas por meio de atividades motoras – contrações musculares e secreções glandulares; • O córtex cerebral, a camada externa do encéfalo, exerce um papel importante no controle dos movimentos musculares voluntários, outras regiões encefálicas integram informações para a regulação de movimentos automáticos; •As eferências motoras para os músculos esqueléticostrafegam pela medula espinal em dois tipos de tratos descendentes: direto e indireto, as vias motoras diretas incluem os tratos corticospinal lateral, corticospinal anterior e corticonucleares, elas transmitem impulsos nervosos que se originam no córtex cerebral e são responsáveis pelos movimentos voluntários dos músculos esqueléticos. Já as vias motoras indiretas incluem os tratos rubrospinal, tectospinal, vestibulospinal, reticulospinal lateral e reticulospinal medial, estes tratos conduzem impulsos do tronco encefálico que são responsáveis pelos movimentos involuntários e auxiliam na coordenação dos movimentos corporais com os estímulos visuais, e as vias indiretas também exercem influência sobre o tônus muscular esquelético, mantêm a contração de músculos posturais e desempenham uma função importante no equilíbrio por meio da regulação do tônus muscular em resposta aos movimentos da cabeça; Julia Franco Fernandes de Carvalho Fagundes - 2˚ PERÍODO DERMÁTOMOS • A pele de todo o corpo é inervada por neurônios sensitivos somáticos que levam impulsos nervosos para a medula espinal e para o encéfalo, cada nervo espinal contém neurônios sensitivos que suprem um segmento específico do corpo; • Um dos nervos cranianos, o nervo trigêmeo (NC V), inerva a maior parte da pele da face e do escalpo. A área da pele que fornece a aferência sensitiva para o SNC por meio de um dos pares de nervos espinais ou do nervo trigêmeo (NC V) é chamada de dermátomo; • A inervação em dermátomos contíguos por vezes se sobrepõe, o reconhecimento de quais segmentos medulares estão relacionados com cada dermátomo possibilita a localização de lesões na medula espinal, se a pele de uma região específica for estimulada, mas a sensação não for percebida, os nervos daquele dermátomo provavelmente estão lesados. Em regiões onde ocorre sobreposição considerável, existe pouca perda de sensibilidade se um dos nervos responsáveis pelo dermátomo for danificado; • As informações sobre os padrões de inervação dos nervos espinais também podem ser utilizadas para fins terapêuticos. A secção de raízes posteriores ou a infusão de anestésicos locais podem bloquear a sensação de dor, permanente ou transitoriamente. Como os dermátomos se sobrepõem, a produção deliberada de anestesia completa de uma região pode demandar o bloqueio farmacológico ou a secção de pelo menos três níveis espinais adjacentes;