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ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE INFECÇÃO HOSPITALAR

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mENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE INFECÇÃO HOSPITALAR
AULA 2 
· Infecção é o nome que se dá aos danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de agentes infecciosos ou de seus produtos tóxicos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica, capaz ou não de deter o invasor. Exemplo: uma pneumonia, que é a infecção causada pelos germes que adentram o tecido pulmonar. 
· Infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), é o termo que se traduz a infecção que se adquire no ambiente hospitalar/ cuidado de saúde. Assim se configurou porque as infecções não são relacionadas ao ambiente hospitalar, mas à forma como prestamos essa assistência de um modo geral, e podem acontecer em diversos ambientes onde se preta a atenção em saúde, não necessariamente dentro do hospital. Ex: paciente desenvolveu ITG 2 dis após cirurgia abdominal e passou por sondagem vesical durante o procedimento pode estar sendo vítima de IRAS.
· IRAS: está ligada a procedimentos realizados durante a assistência, podendo ocorrer durante a internação ou mesmo após a alta, desde que esteja relacionada ao procedimento realizado, de forma direta ou indireta.
· INFECÇÃO HOSPITALAR (IH): a infecção deve estar presente ou em período de incubação por ocasião da admissão, ou, se estiver presente, deve estar relacionada à internação prévia na mesma instituição e a procedimentos realizados, levando em conta o espaço de tempo entre as internações. 
· QUANDO DESCONHECER O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO MICROORGANISMO E NÃO HOUVER EVIDÊNCIA CLÍNICA OU DADO LABORATORIAL DE INFECÇÃO NO MOMENTO DA INTERNAÇÃO CLASSIFICA-SE COMO IH MANIFESTAÇÃO CLÍNICA DE INFECÇÃO QUE SE APRESENTA A PARTIR DE 72 HRS APÓS A ADMISSÃO. 
· INFECÇÃO COMUNITÁRIA: infecção adquirida pelo paciente ou em período de incubação, ou no ato de sua internação, que não está relacionada aos procedimentos realizados durante a internação ou em internação anterior 
· Em recém-nascidos, se a contaminação aconteceu devido bolsa rota há mais de 24 horas fora do ambiente hospitalar ou se for por via transplacentária, é considerada infecção comunitária. Todas as outras são consideradas infecções hospitalares.
· PROCESSO INFECCIOSO: agente infectante > reservatório/fonte > modos de saída ou eliminação > transmissão > modos de entrada > hospedeiro. 
· Todos os hospitais são obrigados a ter uma CCIRAS (Comissões de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à saúde). 
AULA 3: Microrganismos e doenças associadas à infecção hospitalar
TOPOGRAFIA: refere-se ao detalhamento do local onde a infecção começou, pois ela pode ou não atingir todo um sistema corporal. Sítio de infecção urinário, respiratório... 
*Raramente serão observadas infecções hospitalares em sistema reprodutor e sistema gastrointestinal não relacionadas a procedimentos cirúrgicos.
Infecções do Trato Urinário: uma das possíveis obstruções remete ao uso de cateteres vesicais, pois: 
· Podem dilatar a uretra ou não recobrirem totalmente
· Obstruem glândulas periuretrais
· Permitem fluxo retrógado de urina
· Possibilitam migração ascendente de micróbios pelos lúmens
· Ocasionam estase urinária ao utilizarem balões de contenção 
40% das infecções hospitalares estão associadas ao uso de cateteres vesicais, mais comum em mulheres pela diferença anatômica. Incluindo a forma mais simples, como bacteúria ou mais graves como pielonefrites. 
Em geral, os germes envolvidos nesta infecção são pertencentes à flora natural do paciente, provenientes da flora intestinal principalmente a escherichia coli, klebsiella e enterobactérias, seguidas pela pseudomonas aeruginosa, pelos enterococos e cândida albicans. O staphylococcus aureus também pode ser encontrado, em geral em pacientes com bacteremia ou endocardite previas. 
*QUANTO MAIOR O TEMPO DECORRIDO DESDE O INÍCIO DA INFECÇÃO MAIOR A CHANCE DE SE TER INFECÇÃO POR MAIS DE UMA BACTÉRIA AO MESMO TEMPO. 
> Assim a ITU é considerada uma das maiores causas do aumento da resistência microbiana. 
Infecções do Trato Respiratório: as infecções desse trato se manifestam, em geral, sob a forma de pneumonia, associada ou não à ventilação mecânica. O mais comum é que sejam relacionadas à intubação e ocorram em pacientes internados em unidades intermediárias ou terapia intensiva. 
· As IRAS do TR respondem por 15% do total de infecções e cerca de 25% das IRAS de pacientes em UTIs, sendo importante para CCIRAS. Contribuem para elevação de custos hospitalares e incidem em grande aumento na morbimortalidade. 
Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC): representa 15% de todas as infecções. Podem ser diagnosticadas até 30 dias após procedimentos cirúrgicos que não utilizam implantes e até 90 dias da data da cirurgia se utilizarem. 
· Tipos: Superficial > somente incisão cirúrgica e tecido subcutâneo. 
Profunda > camadas basais da derme, fáscia e mesmo músculos. 
Da cavidade: atinge órgãos/ cavidades manipuladas durante a cirurgia. 
FUNÇÃO DA CCIRAS: estabelecimento de normas e diretrizes para o cuidado como: tipo de cateteres a serem utilizados; a técnica de assepsia correta; orientações sobre cuidados básicos com aspiração de pacientes em intubação orotraqueal; possibilitam migração ascendente de micróbios; procedimentos a serem realizados na troca de curativos limpos de inserção de cateteres; promoção da educação continuada e permanente referente a esses processos. 
*Seu papel é um dos elos mais fortes na interrupção da formação das superbactérias, multirresistentes. São formadas pelo uso indevido de antimicrobianos, incluindo utilizar agente, tempo e maneira errada. 
*Bactérias que são resistentes a mais do que 3 antibióticos são chamadas multirresistentes. 
AULA 4: Precauções, isolamentos, equipamentos de proteção 
A obrigatoriedade do uso e da disponibilização de EPIs está regulamentada pela NR32 e são considerados básicos: luvas, jalecos, touca, máscara, óculos e sapatos fechados. 
PRECAUÇÕES: 
Padrão: utilizadas para todos os pacientes, com ou sem infecções, sempre que houver contato com eles ou com materiais biológicos. Higiene das mãos > luvas e avental > óculos e máscara > caixa perfuro-cortante. 
Contato: utilizadas sempre que houver possibilidade de transmissão de germes através do contato físico. Quarto privativo (isolamento) > avental > equipamentos exclusivos para uso com estes pacientes. 
Gotículas: utilizadas quando o paciente pode transmitir, através dos perdigotos ou outras gotículas corporais, o germe que causa a infecção, conhecidas como doenças infectocontagiosas, gotículas grandes e pesadas. Quarto privativo > redução de funcionários em contato direto com o paciente > recomendado antessala no quarto de isolamento para que se proceda a troca de vestimentas antes e depois de entrar > Higienização das mãos antes e depois de entrar em contato com paciente. 
Aerossóis: utilizadas quando partículas pelo paciente podem ficar em suspensão no ar por serem menos e mais leves e, portanto, serem mais resistentes. Higiene das mãos > Máscara N95 > máscara cirúrgica (paciente) > quarto privativo 
*As CCIRAS dentro deste cenário são responsáveis pelas orientações contínuas quanto pelas atualizações científicas e controle do uso das precauções e isolamentos adequados, garantindo a segurança do paciente – profissional e aumenta o controle na transmissão de microrganismos. 
AULA 5: Rouparia, limpeza hospitalar e gerenciamento de resíduos sólidos de saúde.
Rouparia (local onde se armazena as roupas limpas para que possam ser distribuídas às unidades) x Lavanderia (conjunto de locais onde se faz todo o processamento da roupa, desde sua chegada, suja, até o momento em que sai para armazenamento). 
A CCIRAS nesse processo é responsável pelas orientações e diretrizes que auxiliam o armazenamento adequado das roupas sujas, transporte até a lavanderia, indicação de produtos utilizados no processamento (lavar, secar, passar e dobrar) das roupas e armazenamento adequado das roupas limpas. 
*É necessário ter em mente que tanto o transporte de roupas sujas como de limpas deve obedecer às regras mínimas para quenão haja contaminação no processo, o que inclui o transporte em carrinhos separados para roupa limpa e roupa suja em condições de higiene adequada. 
ESTERILIZAÇÃO: remoção da carga microbiana completa de alguma superfície. 
ASSEPSIA: métodos e processos de higienização com finalidade de evitar contaminação por agentes infecciosos e patológicos. 
LIMPEZA: remoção grosseira da sujidade, utilizando pedaço de tecido. 
ANTISSEPSIA: utilizada em locais com presença de microrganismos indesejados.
DESINFECÇÃO: retirada de microrganismos de algum lugar usando substâncias químicas. 
*Para a determinação dos protocolos é necessário ter conhecimento também sobre áreas: 
ÁREA CRÍTICA: ambientes onde existe risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco com ou sem pacientes. Onde tem pacientes imunossuprimidos. 
ÁREA SEMICRÍTICA: compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. 
ÁREA NÃO-CRÍTICA: demais ambientes dos estabelecimentos de saúde não ocupados por pacientes e onde não se realizam procedimentos de risco. 
LIMPEZA CONCORRENTE (diariamente) x LIMPEZA TERMINAL (ao fim de uma internação, fim de cada dia de cirurgias). 
	
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
	
FREQUÊNCIA MÍNIMA
	Áreas críticas
	3x por dia; data e horário preestabelecido e sempre que necessário.
	Áreas não-críticas
	1x por dia; data e horário preestabelecido e sempre que necessário.
	Áreas semicríticas
	2x por dia; data e horário preestabelecido e sempre que necessário.
	Áreas comuns
	1x por dia; data e horário preestabelecido e sempre que necessário.
	Áreas externas
	2x por dia; data e horário preestabelecido e sempre que necessário.
Fonte: ANVISA, 2012, p. 68
	TERMINAL PROGRAMADA
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
	FREQUÊNCIA
	Áreas críticas
	Semanal (data, horário, dia da semana preestabelecido).
	Áreas não-críticas
	Mensal (data, horário, dia da semana preestabelecido).
	Áreas semicríticas
	Quinzenal (data, horário, dia da semana preestabelecido).
	Áreas comuns
	(Data, horário, dia da semana preestabelecido).
AULA 7: Procedimentos invasivos e curativos

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