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Prévia do material em texto

Métodos de Pesquisa 
em História
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Vanderlei Elias Nery
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
5
• Definições Teórico-Metodológicas: Conceitos e Categorias de Análises
• O Diálogo entre as Teorias e as Fontes Históricas
 · O objetivo da Disciplina é analisar a relação entre a teoria e a prática da 
pesquisa histórica.
 · Para tanto, discutiremos as definições teórico-metodológicas e a relação entre 
as teorias e as fontes históricas.
Nesta Unidade, buscaremos compreender a relação entre a teoria e a prática da 
pesquisa histórica.
 Faremos, também, algumas indicações de leitura interessantes para que você 
compreenda melhor o que procuramos apresentar no texto. Não deixe de fazer essas 
leituras. Certamente, você irá achá-las bem interessantes!
Nesta Unidade A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica, você deve estar 
atento à definição do método científico, à importância da formulação do problema e das 
hipóteses e à importância da teoria para a explicação científica.
É importante, também, que você participe dos fóruns propostos e se prepare para as 
avaliações planejadas. 
Nesta Unidade, haverá um fórum de discussão e questões de múltipla escolha na Atividade 
de Sistematização. Ao realizá-las, você poderá avaliar seus conhecimentos e se preparar 
para a avaliação presencial que ocorrerá ao final do semestre.
A relação entre a teoria e a prática da 
pesquisa histórica
6
Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Contextualização
Iniciamos os estudos relativos à Unidade, tratando do tema A relação entre a teoria e a 
prática da pesquisa histórica.
Esta Unidade está subdividida em 2 itens:
 » Definições teórico-metodológicas: conceitos e categorias de análises;
 » O diálogo entre as teorias e as fontes históricas.
Nas definições teórico-metodológicas: conceitos e categorias de análises, destacaremos a 
importância do método científico na busca de explicações e como para o método científico é 
fundamental a definição do problema e das hipóteses.
 No diálogo entre as teorias e as fontes históricas, destacaremos a importância do aparato 
teórico para a análise das fontes.
7
Definições Teórico-Metodológicas: Conceitos e Categorias de Análises
Ao longo dos séculos XIX e XX, a História foi reconhecida como ciência dotada de um 
método que busca explicações, dando conta da realidade e a demonstrando. 
Para que haja método científico, é fundamental: definir o problema, formular as hipóteses 
– analisando a realidade “à que se referem as hipóteses (...) e propõem-se explicações dos 
fenômenos e soluções aos problemas observados” (ARÓSTEGUI, 2006, p.421).
Vídeo: Sobre hipótese, consulte: http://www.dicionarioinformal.com.br/hip%C3%B3tese/
Não existe um único método para a pesquisa científica. Entretanto, “não há dúvida tampouco de 
que os ‘fundamentos’ do método da ciência são algo real e que podem ser ensinados e transmitidos”. 
Método científico é “um conjunto de regras de procedimento – o que não quer dizer 
regras de ‘trabalho’ – ou princípios normativos para o trabalho científico (sic), mas que não 
esgotam, nem podem pretender esgotar, as possibilidades operativas que todo processo de 
conhecimento apresenta” (ARÓSTEGUI, 2006, p.422-4). O método científico nos diz muito 
mais o que não fazer do que propriamente o que fazer.
Método Científico
 Observar
• Literatura
• Ambiente
 Concluir
• Resultados
• Literatura
Formular
hipóteses
Obter
resultados
Testar a
hipótese
Publicar Perguntar
Para Julio Aróstegui, a utilização do método científico está calcada em determinadas 
condições. A primeira delas seria a adoção de pressupostos teóricos prévios. Isso quer dizer que 
“O processo metodológico não pode ser estabelecido fora de uma delimitação dos ‘objetivos’ 
de um determinado conhecimento” (ARÓSTEGUI, 2006, p.425).
A segunda condição apontada por ele é que “Todo campo de estudo da ciência é ou tem de 
ser uma realidade adequadamente definível e definida. Nem toda realidade é objeto da Ciência”. 
http://www.dicionarioinformal.com.br/hip�tese/
8
Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Para que uma dada realidade se torne objeto da pesquisa científica é preciso, como já se disse 
anteriormente, que seja definido claramente o problema a ser analisado. “Consequentemente, 
nenhuma pesquisa é válida se está distanciada de um contexto de problemas que apresenta 
em cada momento um ‘estado da questão’ bem preciso e que é imprescindível conhecer” 
(ARÓSTEGUI, 2006, p.426).
O autor chama a atenção para não confundirmos o método científico “com um mero 
catálogo de práticas para a descrição ou a classificação de ‘fatos’”. O método científico 
deve nos levar à produção de conhecimento que esteja para além do senso comum “(...) um 
método se valoriza quando é capaz de estabelecer um procedimento que nos faça avançar 
em conhecimentos de forma simples, completa e fiável, além de contrastável” (ARÓSTEGUI, 
2006, p.426). Esta seria a terceira condição do método científico.
Como última condição, Julio Aróstegui afirma que “A ciência não termina, naturalmente, em 
uma descrição de coisas, como dissemos, mas na definição de uma linguagem para apreendê-
las de forma universalizada” (ARÓSTEGUI, 2006, p.426). 
Essa linguagem está diretamente relacionada com o método. A prática científica correta 
é definida por princípios metodológicos, mas é importante lembrar que “Em último caso, 
as concepções metodológicas não levam nunca aparelhadas o uso de técnicas estritamente 
definidas. Um método pode empregar diversas técnicas e uma mesma técnica pode ser útil a 
diversos métodos” (ARÓSTEGUI, 2006, p.426).
Sobre métodos e técnicas de pesquisa, consulte: https://youtu.be/FRRhVzYX2mU
Uma questão colocada para as ciências sociais é a da objetividade, pois muitos pesquisadores 
questionam essa possibilidade argumentando que é muito difícil ou, em alguns casos, quase 
impossível, que o pesquisador das Ciências Sociais se livre dos preconceitos, dos interesses 
etc. É aí que entra o método. 
Para Julio Aróstegui:
Métodos científicos são, precisamente, aqueles que tentam eliminar deliberadamente 
o ponto de vista individual do sujeito que conhece, que estão concebidos como regras 
que permitem estabelecer uma distinção adequadamente nítida entre o produtor de 
um anunciado e o procedimento pelo qual é produzido. O método científico tem, 
pois, como característica essencial sua transparência. O processo de exposição 
de um conhecimento deve expressar com absoluta clareza os passos seguidos 
para sua aquisição. Não há método científico se não pode ser entendido de forma 
intersubjetiva, a partir de princípios universais.
(ARÓSTEGUI, 2006, p.427).
O método científico tem como base a observação, mas não existe observação pura como 
afirmavam os positivistas; há certo relativismo na observação: “Daí que o método científico 
tenha procurado estabelecer regras da ‘observação normalizada’ e formas de contrastar 
a adequação da observação a condições normais perceptíveis intersubjetivamente” 
(ARÓSTEGUI, 2006, p. 428).
https://youtu.be/FRRhVzYX2mU
9
Vídeo: Sobre objetividade e subjetividade, aprofunde-se em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9377
O autor chama a atenção para as operações lógicas do método, que podem ser entendidas como:
[...] fases operativas, aquelas situações ou momentos, aqueles estágios ou fases da 
pesquisa pelos quais atravessa todo processo de conhecimento que tenta descobrir 
relações reais entre os fenômenos ou as leis de seu comportamento, que não são 
dedutíveis da mera observação. 
(ARÓSTEGUI, 2006, p.436).
Essas fases não devem ser entendidas como sucessivas, mas sim marcos da pesquisa, que não 
seguem, necessariamente, uma ordem cronológica e ordenada no processo do conhecimento.
Com o método de conhecimento, busca-se a explicação,ou seja, a construção de uma 
teoria. É daí que extraímos a fiabilidade do conhecimento construído. Essa é a diferença entre 
o conhecimento comum e o científico. Toda pesquisa científica deve passar por “momentos 
de uma série de operações cognoscitivas que podemos chamar ‘momentos lógicos’, frase, 
operações ou ‘contextos’” (ARÓSTEGUI, 2006, p.436), esses momentos são: as hipóteses 
prévias; observação ou descrição sistemática; validação ou comprovação; explicação.
As hipóteses são formuladas a partir de problemas não resolvidos de novas perguntas 
postas a fenômenos conhecidos ou não. Isto é, “[...] qualquer primeira resposta possível a 
fenômenos não explicados, a tentativa de pôr ordem na definição de um problema que suponha 
novos posicionamentos, com diferentes graus de elaboração, qualquer esboço de explicação 
provisória pode constituir uma hipótese de trabalho” (ARÓSTEGUI, 2006, p.437).
O pesquisador, ao formular hipóteses, não deve buscar confirmá-las a qualquer custo; elas 
devem ser um ponto de partida, que podem ou não ser confirmadas. Nas Ciências Sociais, 
dada à dificuldade de formulação de “verdadeiras” hipóteses, é recomendável que sejam 
formuladas mais de uma hipótese. Sem elas, não se pode delimitar com clareza o campo de 
uma investigação e, consequentemente, não se pode planejar corretamente. Para avançar “no 
trabalho de classificação dos dados” (ARÓSTEGUI, 2006, p.438) é fundamental a formulação 
de boas hipóteses.
O trabalho científico nas Ciências Sociais que parte de hipóteses não deve ficar preso à 
mera descrição, mas buscar respostas às perguntas formuladas, prestando-se atenção ao fato 
de que novas hipóteses podem aparecer ao longo do desenvolvimento da pesquisa.
Para a realização da operação da descrição e observação sistemática, é fundamental que 
a pesquisa seja norteada por perguntas prévias. Os fatos não são realidades dadas, daí a 
importância da teoria e das perguntas norteadoras. 
Mais uma vez Julio Aróstegui nos lembra da importância do método: “O método transforma 
os fatos em dados. O processo da transformação dos fatos de observação em dados de um 
problema é, naturalmente, a primeira operação crucial de uma pesquisa científica”. Daí se 
destaca, também, a importância da coleta de dados, que constitui “um momento já plenamente 
normatizado e decisivo em todo processo de pesquisa. (...) A coleta dos dados deve estar 
sempre orientada, portanto, a partir da eleição das variáveis que o pesquisador considera 
significativas em seu estudo” (ARÓSTEGUI, 2006, p.439).
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9377
10
Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
A validação ou confrontação na pesquisa científica é o momento de confirmação ou não 
das hipóteses. A hipótese validada é o que confirma uma “verdadeira” explicação científica. 
Porém, é preciso lembrar “que uma hipótese nunca pode ser considerada definitivamente 
validada”, porque na Ciência “A ‘confirmação das teorias’ é um assunto que nunca se pode 
dar por encerrado” (ARÓSTEGUI, 2006, p.441). Isso não quer dizer que devemos cair no 
relativismo, só demonstra que estas podem ser complementadas, superadas ou refutadas por 
novas pesquisas.
A explicação é o resultado final de toda pesquisa científica. É importante fazer a diferença 
entre explicação e interpretação. Esta “não é muito mais do que uma hipótese, que admite 
a existência de alternativas e que não se submete a uma validação rigorosa”. Já a explicação 
deve ser validada “e não supõe alternativas com as quais se possa conviver se não for por meio 
de sua própria superação” (ARÓSTEGUI, 2006, p.443).
Apresentando o método da ciência, fazendo referência ao esquema por ele elaborado, Julio 
Aróstegui afirma:
Este esquema pretende mostrar não só que o procedimento científico apresenta 
certos estágios “canônicos”, mais ou menos flexíveis, mas sobretudo que o resultado 
da ciência nunca é, nem pode ser considerado, um conhecimento definitivo, 
irrefutável. Ao contrário, a ciência progride unicamente graças à discussão perene 
dos conhecimentos adquiridos, de forma tal que esse progresso apresenta uma forma 
semelhante à de uma espiral, da mesma forma que Giovanbattista Vico representava 
o progresso histórico. O progresso do conhecimento é circular e linear ao mesmo 
tempo. Algumas teorias englobam outras, as completam, não as eliminam, mas isso 
faz com que o conhecimento passe a estágios qualitativos novos, mais ricos. Isso é o 
que podemos entender por progresso científico.
(ARÓSTEGUI, 2006, p.446).
Sem dúvida, a afirmação acima é muito importante, pois sem cair no relativismo, 
demonstra a importância de não colocar o conhecimento científico como verdade absoluta; 
pelo contrário, ele deve estar sempre submetido à discussão e a novas abordagens, que podem 
incorporar o conhecimento anteriormente produzido, assim como superá-lo e até, em última 
instância, refutá-lo.
É importante não confundir método científico com práticas metodológicas. Estas “são, 
essencialmente, os conjuntos de regras sistematizadoras para a observação eficaz e a melhor 
análise da realidade estudada e para a validação ou refutação de hipóteses” ou, ainda, “As 
práticas metodológicas são formas de acesso à realidade empírica em função da natureza 
das hipóteses e das características da realidade ou da própria orientação de uma pesquisa” 
(ARÓSTEGUI, 2006, p.448).
Até aqui falamos do método científico nas ciências sociais. A partir de agora, trataremos 
do método historiográfico. Porém, é preciso lembrar que a historiografia é uma ciência 
social e que, portanto, em muitos aspectos, os métodos se entrecruzam. Como afirma Julio 
Aróstegui, o método historiográfico está inserido “no âmbito do social. A sociedade é o 
sujeito da história”. Outra questão fundamental para o método historiográfico é o tempo: 
“A temporalidade, a mudança é o determinante, o condicionante essencial de sua pesquisa” 
(ARÓSTEGUI, 2006, p.453-4).
11
Esses aspectos, principalmente o da temporalidade, definem como objeto de trabalho da 
historiografia os documentos, “posto que se produziram em um tempo anterior ao nosso. 
Portanto, na pesquisa da História, o ‘documento indiciário’, e não a observação do fenômeno, 
é a ‘fonte de informação’” (ARÓSTEGUI, 2006, p.456).
Mas é preciso tomar cuidado com esta afirmação para não elevar o documento à forma 
mítica, como fez, por exemplo, a historiografia tradicional. Podemos, a título de ilustração, 
lembrar-nos da História Oral ou da História do Tempo Presente, que abrem outras perspectivas 
de pesquisa historiográfica, mas devemos lembrar, também, que estas não invalidam a 
importância do documento para a pesquisa histórica.
A comparação é parte fundamental do método historiográfico. Ela possibilita a percepção 
de fenômenos singulares, assim como tenta perceber os traços gerais. 
O estudo comparativo pode trazer valiosas contribuições para a historiografia. Entretanto, 
deve ser aplicado de forma cautelosa e planificada, pois a utilização inadequada pode acarretar 
problemas importantes para a pesquisa, como afirma Julio Aróstegui:
Uma análise comparativa não é possível sem um trabalho prévio para definir o 
que é comparável, para definir de forma muito estrita as realidades empíricas ou 
as conceituações extraídas de cada âmbito que querem ser comparadas, e sem um 
controle constante da comparação. As vantagens são, em alguns casos, propriamente 
metodológicas: melhoram a utilidade do trabalho histórico, ajudam a formular problemas 
novos, fixam melhor o “território” sobre o qual se trabalha, permitem generalizar 
e controlar conclusões. Em outros, as vantagens são explicativas: permitem definir 
melhor cada um dos fenômenos comparados, podem estabelecer melhor as “causas” 
ou a relação entre fenômenos etc.
(ARÓSTEGUI, 2006, p.461).
Esse processo é fundamental para evitar anacronismos, como, por exemplo, a tentação 
de se comparar sociedades que estão separadas no espaço e no tempo eque não são 
suficientemente conhecidas. 
Mas na historiografia atual, as vantagens são muito superiores aos riscos e apresentam, 
sobretudo, o grande avanço de que a história comparativa é a melhor forma de 
entender os processos de ‘mundialização’ de algumas das características das sociedades 
contemporâneas.
(ARÓSTEGUI, 2006, p.462).
12
Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
O Diálogo entre as Teorias e as Fontes Históricas
A explicação histórica só é possível a partir de uma dada teoria. Sem ela, é possível 
pesquisar; porém, o máximo a que se chegará será a descrição dos fatos. Somente nos 
marcos de uma teoria “é possível formular perguntas, conjecturas, hipóteses, enfim” 
(ARÓSTEGUI, 2006, p.476).
Glossário:
Teoria é o conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou de 
uma ciência. Do grego theoria, que no contexto histórico significava 
observar ou examinar. Com sua evolução, o termo passou a designar 
o conjunto de ideias, base de um determinado tema, que procura 
transmitir uma noção geral de alguns aspectos da realidade. 
Disponível em: http://www.significados.com.br/teoria/. Acesso em: 18/06/2015.
Uma primeira questão relevante entre teoria e fonte está na relação entre o pesquisador e o 
documento. Para o historiador, que lida com vestígios, testemunhos e relíquias, é fundamental 
ter em mente que o importante não é a observação das fontes, mas as informações que se 
busca nelas.
O conhecimento da história não se reduz, porém, exclusivamente à exploração das 
fontes, mas se apoia também em conhecimento ‘não baseado em fonte’ (...) o que é uma 
maneira simples de dizer que as fontes não funcionam sem um aparato teórico-crítico.
(ARÓSTEGUI, 2006, p.480).
 Saiba Mais
Existem várias correntes teóricas nas ciências sociais: Positivismo, 
Idealismo e Marxismo, entre outras.
Sem desprezar a importância do aparato teórico-crítico, é importante ressaltar que a teoria 
deve ser um guia para a análise. Entretanto, não se deve fazer da teoria a confirmação da 
realidade, pois se corre o risco de atribuir “um papel secundário (para não dizer nulo ou mesmo 
prejudicial) aos eventos que não corroborariam as balizas da teoria” (CARDOSO, 2009, p.8).
A História deve ser entendida como processo. Isso não significa:
[...] defini-la a partir de um cânone teórico, apontando para um programa, um fim, como 
um procedimento alheio à vontade humana, mas sim como processo que inclui suas 
ações, visualizando suas sincronias e diacronias, formulando questões ao campo teórico, 
como um problema.
(CARDOSO, 2009, p.8).
http://www.significados.com.br/teoria/
13
Apesar de os eventos históricos serem únicos, eventos separados no tempo e no espaço 
podem revelar regularidades de processo, pois podem guardar simetrias que ajudam o historiador 
a entender seus movimentos e desdobramentos. Porém, isso não pode ser entendido com um 
vir a ser, como
[...] uma fórmula de futuro que corresponderá às tendências do processo lidas na análise 
da história. Isto justamente porque o que está em jogo são as ações humanas interferindo 
no processo e tais obras não são susceptíveis a juízos que as reduzam a programas, 
atando-as a camisas de força teóricas.
(CARDOSO, 2009, p.8).
Aqui vale lembrar a crítica que vários historiadores fizeram à visão positivista da História 
e reafirmar que o pesquisador da área de História “desenvolve esta atividade a partir de uma 
posição específica e de uma inscrição em uma sociedade e, com relação à questão que lhe era 
mais cara, de certo lugar nacional” (BARROS, 2012, p.408).
José D’Assunção Barros, analisando a obra Operação historiográfica, de Michel de 
Certeau, afirma que este autor:
[...] encontrou a palavra certa para desdobrar uma arguta reflexão sobre o fazer 
historiográfico. “Lugar de Produção” foi a expressão que Certeau celebrizou para 
expressar a ideia de que o historiador, em sua prática e operação historiográfica, 
escreve ele mesmo a partir de um lugar, de uma inscrição em uma sociedade e em uma 
comunidade historiográfica atualizada pela sua própria época, de um enredamento que 
o situa em uma instituição (universitária, por exemplo), de uma teia de intertextualidades 
que o influenciam de múltiplas maneiras.
(BARROS, 2012, p.409)
Se o historiador escreve de um lugar determinado, a própria escolha do tema de pesquisa 
está associada ao lugar de produção em que o pesquisador está inserido. Ora, para não cair 
na subjetividade ou na pura descrição, o pesquisador deve tratar a Fonte como base científica 
da História, pois é ela
[...] que dá legitimidade ao discurso do historiador. É um daqueles elementos que 
vai produzir a distinção entre a História e o relato de ficção. Qualquer afirmação do 
historiador deve ser proposta a partir de uma base documental; da mesma forma que 
as hipóteses por ele levantadas devem ser comprovadas ou admitidas como aceitáveis a 
partir do seu trabalho com as fontes.
(BARROS, 2012, p.411)
Sobre história e ficção, consulte: http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/2736
Nesta perspectiva, é fundamental que os documentos estejam em sintonia com o problema 
histórico definido. O Historiador pode se deparar com pesquisas em que os documentos estão 
definidos a priori. Como exemplo, podemos citar uma pesquisa “sobre ‘os programas de todos 
os partidos políticos oficiais desde o início da República’, ou então sobre a ‘correspondência 
entre Getúlio Vargas e seus aliados políticos’”. Na análise dos programas dos partidos políticos, 
os documentos a serem pesquisados são os programas dos partidos políticos oficiais. “No 
segundo caso, o nosso universo documental também aparece previamente delimitado – a 
saber: a correspondência particular de Getúlio Vargas” (BARROS, 2012, p.412).
http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/2736
14
Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Nos dois casos, o autor lembra que podemos cotejar os documentos previamente definidos 
com outras fontes; porém, esta já é outra etapa da pesquisa.
Mas, em geral, os historiadores se deparam com pesquisas mais amplas, nas quais os tipos de 
documentos não estão previamente definidos. “Nesses casos, abrem-se algumas escolhas e, para 
orientá-las, a ‘crítica de adequação’ será particularmente importante” (BARROS, 2012, p.413).
Para este caso, o autor cita como exemplo uma pesquisa que tem por objetivo investigar a 
qualidade de vida da população negra no período colonial brasileiro. Esta pesquisa possibilita 
uma gama muito grande de documentos. Para José D’Assunção Barros:
É preciso, nestes casos, proceder à constituição de um corpus documental adequado. O 
corpus documental pode ser definido como o conjunto de fontes que serão submetidas 
à análise do historiador com vistas a lhe fornecer evidências, informações e materiais 
passíveis de interpretação historiográfica. Sua constituição não é gratuita: implica 
escolhas e seleções que deverão atender a determinadas regras e critérios.
(BARROS, 2012, p.413).
O autor destaca quatro critérios que considera relevantes para a constituição do corpus 
documental. Em primeiro lugar, este deve atender ao critério de pertinência, ou seja, “deve 
ser adequado ao objetivo da análise”. O próximo critério a ser considerado deve ser o da 
homogeneidade. “A documentação deve ser produzida ou agrupada conforme critérios de 
identidade e de similaridade”. Em terceiro lugar ele destaca o critério de totalidade. O documento 
“não pode conter ‘lacunas’ derivadas da relação entre o historiador e seu documento, como 
a dificuldade de acesso, a falta de ânimo em empreender uma tradução difícil, ou a pouca 
capacidade para decifrar uma caligrafia menos transparente” (BARROS, 2012, p. 415). Por 
último, mas não menos importante, aparece o critério de representatividade.
Isto é, a análise pode ser efetuada em uma amostra, desde que o material a isto se preste. 
Se a amostra for uma parte representativa do universo inicial, os resultados para elaobtidos poderão ser generalizados ao todo. Por exemplo: colocamos como problema 
a identificação das principais características estéticas da pintura renascentista, para que 
depois se possa proceder ao relacionamento daquelas com a sociedade do seu tempo.
(BARROS, 2012, p.415-6).
Seguindo o exemplo acima, das obras renascentistas, para uma melhor generalização é 
importante selecionar obras de diversos autores, para não incorrer no erro “de tomar certas 
características estéticas individuais como características estéticas de sua época” (BARROS, 
2012, p.416).
Como ilustração, gostaríamos de citar nossa pesquisa de doutorado, que teve como tema 
Diretas Já, campanha que tinha como proposta o restabelecimento de eleições pelo voto 
universal para Presidente da República. Esta campanha desenvolveu-se entre os anos de 1983-
1984, no final da ditadura militar brasileira.
Para a reconstituição da campanha, que envolveu variados personagens, buscamos destacar 
os principais participantes e para não nos restringirmos a uma única fonte, que poderia dar 
ênfase a determinadas características das lideranças e omitir outras, utilizamos matérias de três 
jornais e uma revista. 
15
Dois dos jornais utilizados foram a Folha de S.Paulo e O Globo, e a Revista Veja, todos eles 
representantes da grande mídia. Em contrapartida, utilizamos o jornal Em Tempo, periódico 
de uma tendência interna do Partido dos Trabalhadores (PT), à época legítimo representante 
dos anseios populares e operários.
Essa contraposição nos permitiu confrontar, por exemplo, os discursos dos principais 
oradores nos comícios, que foram a principal forma de organização das Diretas Já, nos jornais 
e na revista da grande mídia, com o jornal “popular”. 
Nessa forma de análise, encontramos na Folha de S.Paulo, no Globo e na Veja vários cortes 
nos discursos das lideranças populares, que no jornal Em Tempo aparecem completos. 
As omissões nos jornais e na revista da grande mídia foram, principalmente, relativas às 
propostas mais voltadas para a defesa dos interesses dos trabalhadores. 
Assim, pudemos perceber o principal objetivo das matérias da grande mídia, que tinham 
por finalidade convencer a maioria da população que o mero retorno da democracia resolveria 
todos os problemas dos setores populares e operários, deixando de lado as reivindicações 
imediatas destes setores.
O exemplo acima está em consonância com a análise de José D’Assunção Barros quando 
ele afirma:
Boa parte dos documentos produzidos intencionalmente, com uma finalidade (ou mesmo 
sem uma intencionalidade consciente), são também “monumentos”: foram construídos 
para transmitir uma determinada imagem social, para atender a determinados interesses 
sociais ou políticos, para impor certa direção ao olhar
(BARROS, 2012, p. 418).
Somente o cotejamento de várias fontes, de diferentes matizes, permite ao historiador 
desconstruir esses “monumentos”. É preciso identificar o “lugar de Produção relacionado à 
fonte histórica – um contexto complexo que produz o documento em sua monumentalidade, e 
que cabe ao historiador decifrar, um pouco à maneira do psicanalista que preside à decifração 
de seu paciente”. Fica claro que a contextualização é uma questão “fundamental para a 
compreensão da fonte histórica” (BARROS, 2012, p.418-9).
Para a compreensão do contexto de produção do documento, é importante lembrar que 
todo texto, seja qual sua for a forma, “tem um emissor (aquele que produz o texto), um 
objeto (a mensagem que é transmitida) e um receptor (aquele a quem a mensagem se destina) 
(BARROS, 2012, p.419).
No contexto do emissor de um determinado discurso, está inserida a sociedade à qual 
o autor pertence, assim como “sua posição social, os constrangimentos aos quais ele está 
submetido e tantas outras coisas que fazem do autor nominal apenas a ponta de um imenso 
iceberg” (BARROS, 2012, p. 19). Este é o lugar de produção.
A definição do lugar de produção principia com sua própria época. Às vezes, é possível 
identificar certo conjunto de características que abarca sociedades diversificadas em um 
determinado período. 
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Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Como exemplo, podemos citar as ditaduras militares que governaram a América Latina entre 
as décadas de 1960 e 1980. Elas têm certas características mais amplas, como, por exemplo, 
a utilização da tortura, o discurso contra o comunismo, a xenofobia etc. Essas características 
habilitam a falar em ditaduras da América Latina. Ora, para estudar o caso da ditadura de cada 
país dessa região, temos de levar em consideração que estes não estão isolados, ou seja, esses 
países não estão isolados uns dos outros, fazem parte de um determinado contexto mais geral:
É claro que esta coordenada mais ampla, a coordenada da época, requer muitos cuidados 
por parte de um historiador (...) Na verdade, a aplicabilidade daquelas expressões 
abrangentes [por exemplo, ditaduras da América Latina] depende do próprio objeto de 
minha pesquisa, do problema que tenho em vista, das hipóteses que orientam minha 
reflexão historiográfica
(BARROS, 2012, p.420).
É preciso identificar, também, a possibilidade de o documento ser produzido em várias 
épocas, como demonstra José D’Assunção Barros:
Tomaremos como exemplo significativo o conjunto das diversas narrativas bíblicas. Textos 
como o Samuel ou o Reis I e II apresentam, além de seu autor principal – que por sinal 
já construiu sua narrativa baseando-se em documentos mais antigos – mais dois ou três 
autores posteriores e outros tantos compiladores. Desta forma, trata-se de um discurso que 
sofreu alterações e interpolações. Assim sendo, um historiador não pode se pôr a refletir 
seriamente sobre uma narrativa bíblica sem indagar pelos seus lugares de produção do 
discurso, caso contrário sua leitura será pouco menos ingênua que a de um fiel devoto que 
se ponha a meditar sobre o texto sagrado em uma manhã de culto dominical.
(BARROS, 2012, p.421)
Não é só a época que marca o “lugar de produção”. Ela está inscrita em uma determinada 
sociedade. Ditaduras da América Latina é uma construção útil, mas generalizante. Quando 
analisamos os países em que essas ditaduras se instalaram, percebemos que a brasileira difere 
da paraguaia, que difere da Uruguaia e assim por diante.
Mais ainda, uma determinada sociedade comporta uma multiplicidade de ambientes 
internos (...) O lugar de um autor está não apenas dentro de uma sociedade historicamente 
localizada, mas também dentro de um ambiente social que caberá ao historiador definir a 
partir do exame das muitas coordenadas que o determinam
(BARROS, 2012, p.423).
Ainda utilizando como exemplo as ditaduras da América Latina, definir o lugar que o autor 
do documento ocupa na sociedade é relevante para a análise, pois um general não é igual a 
um soldado. “Além disto, um autor participa de um determinado circuito de posições estéticas, 
filosóficas ou metodológicas que contrasta, por ventura, com as de um contemporâneo 
pertencente à outra corrente de pensamento”. É preciso definir também a posição de classe 
ocupada pelos autores, pois isto pode ser um fator “interferente na produção do discurso de 
cada um dos seus autores” (BARROS, 2012, p.423).
Sem dúvida, não se esgotam aqui os procedimentos que o historiador deve adotar para 
análise do lugar de produção, mas entendemos ter destacado as principais características que 
devem ser levadas em conta na pesquisa histórica para a definição deste lugar.
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Conceitos
De�nições
Relações
Proposições
Teoria
Fenômeno
Fenômeno = aspectos da realidade que
podem ser percebidos ou vivenciados
Para o analista da História, é fundamental sair da superfície do documento e aqui retornamos 
ao início da nossa discussão: o aparato teórico é fundamental para que o historiador faça a 
imersão nas fontes.
Poucos pecados são tão rejeitados para um historiador como o de reduzir--se não-
criticamente à opinião que faziam de si mesmos os próprios homens de umaépoca ou de 
um contexto histórico. Estas opiniões devem ser tratadas antes de tudo como materiais, 
como acontecimentos a serem analisados
(BARROS, 2012, p.427).
Como afirmamos anteriormente, para superar a simples descrição e chegar à explicação, 
para não adotar a opinião presente em um documento como explicação, é fundamental o 
domínio teórico, que possibilita a formulação de perguntas e hipóteses adequadas à pesquisa. 
Perguntas e hipóteses bem elaboradas ajudam o historiador a superar a mera observação 
das fontes, retirando destas as informações mais relevantes para a pesquisa. 
É importante destacar também que:
O confronto entre fontes, ou mesmo entre um ponto do discurso e outro ponto que o 
contradiz, seja explícita ou implicitamente, faz parte certamente do mais simples repertório 
de ações do historiador diante da documentação que sua problemática levou a interrogar. 
Situar a fonte em uma rede intertextual ou contextual equivale a nelas introduzir uma 
profundidade não apenas útil, mas necessária ao historiador
(BARROS, 2012, p.427).
Aqui vale repetir uma citação de Julio Aróstegui: “O conhecimento da história não se reduz, 
porém, exclusivamente à exploração das fontes, mas se apoia também em conhecimento ‘não 
baseado em fonte’ (...) o que é uma maneira simples de dizer que as fontes não funcionam sem 
um aparato teórico-crítico” (ARÓSTEGUI, 2006, p.480).
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Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Material Complementar
Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta Unidade, leia os textos 
disponibilizados nos links a seguir: 
Vídeos:
Teoria da História: https://youtu.be/fNIZkaYzTeU
O Método Científico e os Tipos de Pesquisa: https://youtu.be/EmG2OJ5Zmf8
Sites:
A Relação entre Teoria e Prática na Formação de Professores de História:
http://www.seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/view/27499
Teoria e prática: diversas abordagens epistemológicas:
http://congressos.cbce.org.br/index.php/cepistef/v_cepistef/paper/viewFile/2685/1135
https://youtu.be/fNIZkaYzTeU
https://youtu.be/EmG2OJ5Zmf8
http://www.seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/view/27499
http://congressos.cbce.org.br/index.php/cepistef/v_cepistef/paper/viewFile/2685/1135
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Referências
ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa Histórica: teoria e método. Bauru: EDUSC, 2006.
BARROS, José D’Assunção. A fonte histórica e seu lugar de produção. Cad. Pesq. Cdhis, 
Uberlândia, v. 25, n. 2, jul/dez, 2012. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/
cdhis/article/view/15209. Acesso em: 16 jun. 2015.
CARDOSO, Antônio Alexandre Isidio. Sobre teoria e metodologia da história: questões 
e desafios. I Seminário nacional fontes documentais e pesquisa histórica: diálogos 
interdisciplinares. Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, dez./ 2009. 
Disponível em: http://www.ufcg.edu.br/~historia/isnfdph/filestodownload/CADERNO_DE_
RESUMOS-ISNFDPH.pdf. Acesso em: 16 jun. 2015.
http://www.seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/15209
http://www.seer.ufu.br/index.php/cdhis/article/view/15209
http://www.ufcg.edu.br/~historia/isnfdph/filestodownload/CADERNO_DE_RESUMOS-ISNFDPH.pdf
http://www.ufcg.edu.br/~historia/isnfdph/filestodownload/CADERNO_DE_RESUMOS-ISNFDPH.pdf
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Unidade: A relação entre a teoria e a prática da pesquisa histórica
Anotações

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