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Capacidade, Incapacidade e Emancipação

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Capacidade, Incapacidade e Emancipação 
 
Capacidade de Fato 
Capacidade para o exercício dos direitos envolve, além 
da personalidade, o preenchimento de requisitos legais 
(firmados pela lei, com a intenção de proteger a situação 
de determinadas pessoas), para que o sujeito de direitos 
possa, além de adquirir direitos, exercê-los plenamente. 
Capacidade e Legitimidade 
A legitimidade é a exigência legal de que o agente 
ostente determinadas condições judiciais para praticar 
determinados atos. Diferente dos casos de incapacidade, 
os casos de ilegitimidade em nada afetam a capacidade 
geral do agente, mas apenas a validade do ato que ele 
pratique em desacordo com a norma. Exemplos: dos 
impedimentos para o matrimônio (art. 1.521), da 
proibição da aquisição de bens do pupilo pelo tutor (art. 
1.749, II), e outros. 
Incapacidade Absoluta 
Não têm capacidade de exercício aqueles a quem diz 
serem absolutamente incapazes de exercer pessoalmente 
os atos da vida civil. De acordo com o art. 3º do Código 
Civil, estes são, os menores de dezesseis anos. 
Incapacidade Relativa 
Deriva da preocupação do legislador de conferir 
proteção a certas pessoas que, embora já tenham 
condições de praticar os atos da vida civil, devem ser 
assistidas, para que não sejam lesadas em função de sua 
inexperiência ou situação peculiar. De acordo com o art. 
4º do CC, são relativamente incapazes: 
a) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito 
anos; 
b) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
c) Aqueles que, por causa transitória ou 
permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
d) Os pródigos. 
Cessação da Incapacidade 
A incapacidade cessa com o fim da menoridade, aos 18 
anos completos, quando, em regra, o individuo fica 
habilitado à prática dos atos da vida civil, ou antes, da 
maioridade, pela emancipação. 
Emancipação 
É a aquisição da capacidade civil antes da maioridade, 
embora o individuo continue menor de idade. 
 
 
 
Espécies de Emancipação 
Voluntária: ato da vontade dos pais (ambos), feita por 
instrumento público, não depende de homologação 
judicial, desde que o menor tenha 16 anos completos. 
Judicial: requerida judicialmente quando o menor está 
sujeito à tutela, desde que também tenha 16 anos 
completos. 
Legal: decorre da lei, basta que se configure as situações 
descritas na lei, não necessita de declaração judicial ou 
homologação. São situações de emancipação legal: 
a) O casamento; 
b) O exercício de emprego público efetivo; 
c) A colação de grau em curso de ensino superior; 
d) Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor de dezesseis anos 
completos tenha economia própria. 
 
 
 
 
Por Samara Silva

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