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Doenças Bacterianas Respiratórias

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Michele Mallmann – T14
26/A
Doenças Bacterianas Respiratórias
microbiologia
INTRODUÇÃO
As doenças respiratórias acometem mais idosos e crianças e são as doenças mais comuns. Essas doenças são transmitidas por aerossóis (tosse, fala, respiração) e tem uma rápida propagação.
O sistema respiratório é dividido em via superior e inferior, e os microrganismo que atingem cada uma são diferentes, devido ao tamanho das partículas: quanto maior mais rapidamente ela se deposita no organismo e mais superiormente se instala. As infecções no trato inferior são mais graves e crônicas, enquanto as do trato superior são agudas, mas não fatais (mas pode gerar uma infecção secundária que pode levar a um óbito em pacientes não saudáveis).
A maioria dessas doenças são transmitidas de indivíduo para indivíduo, de forma por contato direto ou por uso de fômites.
SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR
AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA
É causada por Streptococcus pyogenes que são estreptococos do grupo A, não possuem esporos e não são tão resistentes a antibióticos, mas são bem resistentes na questão da fagocitose – patogenicidade bem intensificada, embora o número desses microrganismos seja diminuído. 
Acomete o trato respiratório de adulto sadios e ocorre por conta da produção de uma exotoxina (G +), pode ser chamada de faringite pois atinge a faringe.
Pode gerar dor de garganta, aumento de amigdalas, pontos avermelhados no palato mole, febre moderada e mal-estar geral.
Cerca de 50% das amigdalites são causadas pela bacteriana, a outra metade é por infecção viral.
O diagnóstico é laboratorial, em que se encontra a presença de hemólise total.
É necessário se atentar qual o tratamento adequado para os tipos de amigdalites – para todos os casos de estreptococos pyogenes se recita b-lactâmicos (penicilina) e macrolídeos (eritromicina).
· O inchaço e os pontos avermelhados são características da doença bacteriana. Nesse caso é necessário iniciar o tratamento rapidamente, pois as bactérias se multiplicam muito rápido e podem levar a uma infecção secundária como febre reumática, síndrome do choque por estreptococos entre outras.
· Se a infecção for viral, pode se utilizar antibióticos (penicilina, azitromicina, amoxicilina...) e anti-inflamatórios para reduzir a dor. 
Quais são as principais complicações causadas pela bactéria Streptococcus pyogenes?
OTITE MÉDIA
· Complicações no canal auditivo 
· Mais comum em crianças, pois elas não têm a tuba com o canal completamente formado sendo esse menor.
ESCARLATINA 
· Quando o Streptococcus produz uma toxina eritrogênica ele acomete a pele e gera a febre da escarlatina.
· Os sintomas podem incluir dor de garganta grave, febre, manchas na pele (exantema).
· A doença pode progredir, principalmente em crianças.
FEBRE REUMÁTICA
· Doença autoimune em que os anticorpos contra antígenos estreptocócicos reagem de forma cruzada contra os antígenos das válvulas cardíacas, gerando inflamação de destruição tecidual.
· Os danos podem ser permanentes principalmente em crianças.
INFECÇÃO PULMONAR INVASIVA
É causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, G+ e desenvolve infecções pulmonares que são invasivas, pois elas invadem os tecidos do trato respiratório inferior, que permite que as células resistam a fagocitose e gera um processo infeccioso maior e mais resistente.
Tratamento é feito com a penicilina ou vancomicina. Essas bactérias têm resistência para eritromicina e cefotaxima.
DIFTERIA
Causada pela Corynebacterium diphteriae (G+) que atinge principalmente crianças. É extremamente contagiosa, potencialmente letal e imunoprevinível.
Ela se aloja nas amígdalas e forma uma pseudomembrana (pode fechar de forma completa a entrada de ar), gerando dor de garganta, febre, indisposição e em casos mais graves edema no pescoço.
Essa membrana pode se desprender e deve ter cuidado para não ser ingerida pelo paciente por conta das exotoxinas que podem ser liberadas dentro do organismo do paciente gerando patologias secundárias.
Pode ser prevenida por meio da vacinação (DTP – tríplice bacteriana), pode ser tratada com penicilina, eritromicina e gentamicina. Em casos de risco de vida é necessário fazer um antissoro que é a antitoxina diftérica.
MENINGITE
Causada pela bactéria Neisseria meningitidis (G-) ou meningococo e é uma bactéria aeróbica. Mais presente em formas de epidemias (hoje não tão recorrente.
Como a bactéria age: adesão às células da nasofaringe → corrente sanguínea → cefaleia, vômito, rigidez na nuca → coma → óbito
O diagnóstico se faz através de uma cultura de nasofaringe, sangue ou do líquido cerebrospinal, mas esse tipo de exame demora, por isso é se baseado nos sintomas clínicos (como fotofobia e rigidez na nuca) para já se iniciar o tratamento.
O tratamento é feito com Penicilina IV e rifampina (quimioprofilático). A vacinação é feita para militares e estudantes após surtos.
PNEUMONIA BACTERIANA
É causada pela bactéria Hemophilus influenzae (G-), e são cocobacilos.
Tratamento feito com cefalosporina 2ª geração (principalmente cefaclori e cefoxetina)
RESUMO DOENÇAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR
AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA
Causada pela bactéria Bordetella pertussis, que é um cocobacilo aeróbio com uma linhagem muito virulenta por terem cápsulas.
É uma doença altamente infecciosa e está mais presente em crianças (inferior a 6 meses pois ainda não foram vacinadas)
Esses pacientes apresentam uma tosse persistente (ocorre a mais de 6 semanas).
A forma de prevenção é através da vacinação e os antibióticos usados são ampicilina, tetraciclina ou eritromicina.
TUBERCULOSE
Causado pelo Mycobacterium tuberculosis. 
Costuma afetar os pulmões, mas pode afetar outros órgãos do corpo mesmo sem causar dano pulmonar. 
1/3 da população está infectada com os bacilos da doença, por mais que a maioria não esteja com a doença ativa. A doença está entre as 10 maiores causas de morte no mundo todo.
A infecção ocorre pela inalação dos bacilos de Koch, que são eliminados através de aerossóis, e esses bacilos podem sobreviver dispersos no ar por muito tempo, desde que não tenham contato com a luz solar – podem contaminar outras muitas pessoas.
Em poucas semanas ocorre uma pequena inflamação na zona de implantação, que ainda não é a doença, mas o primeiro contato da bactéria com o hospedeiro (é a primo-infecção, que diz que os bacilos estão presentes, mas o corpo está conseguindo lidar com a bactéria). Depois disso a bactéria pode se espalhar e alojar em outros locais do corpo se essa primo-infecção não for contida, isso depende da carga infectante, da virulência do bacilo e da deficiência da imunidade do indivíduo.
A tuberculose pode ser dividida como infecção primária (resultante de uma inalação de partículas de um indivíduo com a doença ativa) e depois disso o indivíduo já está infectado e pode desenvolver a tuberculose em qualquer fase da vida, que seria a reinfecção e ocorre quando a imunidade não consegue controlar os bacilos.
Após a exposição podem ocorrer 4 situações:
A contagiosidade da doença vai depender de alguns fatores:
· Extensão da doença: pessoas com cavernas no pulmão tem mais chance de se contaminarem
· Liberação de secreções respiratórias no ambiente
· Condições ambientais: pouca luz
· Tempo de exposição do indivíduo sadio com o doente.
Quais são os principais sintomas? Tosse seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturnaa, emagrecimento, cansaço e fadiga
Existem alguns fatores de predisposição, principalmente na questão do HIV
· É um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas infectadas pela bactéria, pois o sistema imune fica debilitado.
· TB é a principal causa de morte de pessoas que vivem com HIV
O diagnóstico é feito em base de sinais e sintomas além de raio-X e baciloscopia do escarro – principal método no diagnóstico. Também pode ser feito a coleta do aspirado gástrico, principalmente em crianças e a fibrobroncoscopia para pacientes que não tem escarro nenhum.
Essas bactérias são identificadas pela técnica de Ziehl Neelsen, pois não são nem G+ nemG-, são mycobactérias. Ela tem uma baixa sensibilidade, e o resultado é liberado da seguinte maneira;
Outra técnica que pode ser solicitada é a de cultura, mas a diferença é que ela demora de 4 a 6 semanas para sair o resultado, não é possível deixar o paciente sem tratamento a tanto tempo.
Existe também o teste da tuberculina, em que é injetado tuberculina e depois de 72 horas se verifica se houve a formação de alguma bolha, se a bolha é maior que 5 (ou 10 em adultos) milímetros o resultado é positivo.
Como funciona o tratamento? Caso o bacilo seja sensível é pelo menos 6 meses, se resistentes é pelo menos 18 meses. Os antibióticos utilizados são: Etambutol, Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida. Uma das maiores dificuldades enfrentadas é ocorrer o abandono do tratamento.
A prevenção é feita por meio da vacina BCG – dada de 0 a 4 anos e protege somente contra formas mais graves da doença.
PNEUMONIA BACTERIANA
Causada pelo Streptococcus pneumoniae e é a mesma citada acima, pois pode atingir tanto o trato respiratório superior quanto inferior.
A maioria das pneumonias são causada por bactérias, mas podem ser causadas por vírus, fungos.
O paciente sente febre, dificuldade respiratória, dor torácica e o escarro é frequente e da cor ferrugem (proveniente dos pulmões que eliminam um pouco de sangue).
O tratamento antigamente era feito com penicilina, hoje já é resistente e é utilizado macrolídeos e fluorquinolonas.
RESUMO DAS DOENÇAS
OUTRAS DOENÇAS BACTERIANAS
Essas doenças são transmitidas por contato direto por sangue e excreções por exemplo.
ESTAFILOCOCOS

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