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Prof. Msc. Antonio Henrique França Costa 
Disciplina: Educação e 
Diversidade Cultural 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA 
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO-UEMAnet 
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL-UAB 
São Luís-MA 
 2021 
 
SUBTÓPICOS: 
 
Universalidade e Diversidade 
Educação Inclusiva e Multicultural: Contextualização Histórica 
Desigualdades e Diferenças no Espaço Escolar 
 
OBJETIVO DA UNIDADE: 
Refletir sobre a Universalidade e Diversidade na educação 
brasileira, e a contribuição do estudo referente a Educação 
Inclusiva e Multicultural: Contextualização Histórico, 
destacando-se os principais aspectos das Desigualdades e 
Diferenças no Espaço Escolar. 
UNIDADE I: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE 
“... EM NOSSA VIDA DE 
EDUCADORES (AS) A FORMAÇÃO 
É UM PROCESSO CONSTANTE E 
PERMANENTE, O QUAL ESTÁ 
RELACIONADO COM O MEIO AO 
QUAL ESTAMOS INSERIDOS, E 
COM NOSSAS CONCEPÇÕES E 
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES. 
(SAVIANNE, 2003)”. 
Artigo 205 da Constituição Federal 1988: 
 
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da 
família, será promovida e incentivada com a 
colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho” (BRASIL, 1999). 
 
Ao conter em seu texto a expressão: “pleno 
desenvolvimento da pessoa” significa dizer o 
desenvolvimento em todas as suas dimensões, não apenas 
o desenvolvimento cognitivo, mas o ser humano integral 
com suas dimensões motoras, afetivas e sociais. (Saviane, 
2003). 
... LDB Nº 9.394/1996 : EDUCAÇÃO 
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se 
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no 
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos 
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações 
culturais. 
Art. 2º Estabelece que “a educação (...) 
tem por finalidade o pleno 
desenvolvimento do educando, seu 
preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 
1996). 
LDB nº 9.394/1996 
 
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do 
ensino médio devem ter base nacional comum, a ser 
complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino 
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história 
e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 
11.645, de 2008) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm
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§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá 
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a 
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos 
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos 
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a 
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na 
formação da sociedade nacional, resgatando as suas 
contribuições nas áreas social, econômica e política, 
pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 
11.645, de 2008) 
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e 
dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de 
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação 
artística e de literatura e história brasileiras. (Redação dada 
pela Lei nº 11.645, de 2008) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm
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Que concepções de diversidade 
permeiam as nossas práticas, os 
nossos currículos, a nossa 
relação com os alunos e suas 
famílias e as nossas relações 
profissionais? 
O respeito às diversidades brasileiras 
está ligado diretamenteà postura de 
reconhecimento e valorização da 
cultura de cada grupo social formador 
deste povo 
PEDAGOGIA DA DIVERSIDADE - 
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES 
ÉTNICO RACIAIS 
 
Levando a 
Entender o 
conceito de 
democratização 
escolar 
Buscar a 
universalização do 
ensino 
Desenvolvimento de 
atitudes, valores e 
respeito aos DH 
Educação Inclusiva – Educação Para Todos 
Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). 
 
As escolas devem “acolher todas as crianças, 
independentemente de suas condições físicas, 
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas, culturais ou 
outras”. 
 
Não é mais o aluno que precisa se adaptar à escola, mas, 
sim, cabe à escola a responsabilidade de se transformar 
para garantir acesso, permanência e aprendizagem, de 
todos alunos, atendendo às suas necessidades 
educacionais especiais. 
“Temos o direito de ser iguais quando a 
nossa diferença nos inferioriza; e temos 
o direito de ser diferentes quando a 
nossa igualdade nos descaracteriza. Daí 
a necessidade de uma igualdade que 
reconheça as diferenças e de uma 
diferença que não produza, alimente ou 
reproduza as desigualdades (SANTOS, 
1999, pg. 56 )”. 
SUBTÓPICOS: 
Gênero e Diversidade 
Diferenças Étnicas e Políticas Educacionais 
Identidade Cultura Camponesa 
Educação Indígena e Diversidade Cultural 
 
OBJETIVO DA UNIDADE: 
Discutir sobre as questões relacionadas A: Gênero e 
Diversidade; e sobre as Diferenças Étnicas e Políticas 
Educacionais, compreendendo os conceitos sobre Identidade 
Cultura Camponesa, bem como os aspectos pedagógicos 
referentes a Educação Indígena e Diversidade Cultural. 
UNIDADE II: GÊNERO, ETNIA E IDENTIDADE CULTURAL NO 
COTIDIANO ESCOLAR 
“Época triste a nossa 
em que é mais fácil 
dividir o átomo que 
quebrar preconceitos. 
(Albert Einstein)”. 
 Para Grossi (2005), Gênero – é um conjunto 
de representações sociais e culturais 
construídas a partir da diferença biológica dos 
sexos; construção social do masculino e 
feminino. 
 Ainda segundo a autora, Gênero é uma 
construção cultural, processado na educação 
formal e informal de homens e mulheres, 
contrariamente do senso comum, a qual 
compreende que biologicamente o sexo, por 
si só, determina os comportamentos 
masculinos e femininos (GROSSI,2005). 
Louro (1997) afirma que não é nenhuma 
novidade que currículos, metodologias de 
ensino, linguagens e processos de avaliação 
sejam campos das diferenças de gênero, de 
sexualidade, de etnias, de classe e que, portanto, 
precisam ser questionados. Deve-se observar 
que nos arranjos escolares estão presentes as 
múltiplas e complicadas combinações de 
gênero, sexualidade, classe, raça, etnia, e que 
nós mesmos/as estamos envolvidas/os nessas 
relações de poder, as quais teremos que 
questionar. 
 
EDUCAÇÃO PARA OS POVOS 
INDÍGENAS 
A Lei 11.645/08 obrigou a inclusão do ensino da 
História e Cultura Afro-Brasileira e indígena na LDB. 
Antes da lei, apenas as escolas indígenas abordam a 
história e a cultura desse povo. 
Por que a História e a cultura dos Povos Indígenas 
são pouco trabalhadas nas nossas escolas? 
Na história do ensino do Brasil, a visão eurocêntrica 
predomina, colocando como exemplo de “civilização” 
os padrões da sociedade europeia e considerando 
qualquer outro modo de vida como estando aquém de 
uma sociedade dita civilizada. 
HISTÓRIA, CULTURAS INDÍGENAS E A 
ESCOLA 
Que patrimônio de interculturalidade para 
dialogar com os povos indígenas a 
sociedade não indígena construiu a partir 
de suas escolas? (Bergamaschi, 2010) 
 
Quais ancestralidade(s) a sociedade não 
indígena reconhece como própria(s)? 
 
“Ancestralidade e saberes escolares 
enquanto a Grécia Antiga figura como 
„berço da civilização‟ nos livros 
didáticos, os saberes, os 
conhecimentos e os valores que dizem 
respeito à ancestralidade africana e à 
indígena ficaram relegados, apagados, 
entulhados, pois contradizem a ideia de 
civilidade que a escola ensina”. 
A despeito desses avanços visualizados no 
âmbito da legislação e da produção 
historiográfica, permanecem desafios no 
sentido de subsidiar de modo aprofundado e 
consistente as práticas socioculturais e 
educacionais em curso na sociedade brasileira. 
 
(...) cabem aos profissionais da História a 
produção e disseminação de conhecimentos 
históricos que possibilitem tratar a História e 
cultura dos povos indígenas e dos 
afrodescendentes resguardando as devidas 
características e especificidades. PNDL 2012 – História 
– Ensino Médio (p.21) 
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES 
Não bastarão leis, se não houver a 
transformação de mentalidades e práticas. 
 
 
Escola educação de qualidade 
educação cidadã educação que 
valorize a diversidade 
“É no ambiente escolar que os/as 
estudantes podem construir suas 
identidades individuais e 
de grupo, podem exercitar o direito e o 
respeito à diferença.” MARIA DAGUIA (2014). 
 
“A diversidade está presente em cada 
entrelinha, em cada imagem, em cada dado, 
nas diferentes áreas do conhecimento, 
valorizando-a ou 
negando-a. É no ambiente escolar que as 
diversidades podem ser respeitadas ou 
negadas.” MARIA DAGUIA (2014). 
 
“A diversidade, devidamente reconhecida, é um recurso social 
dotado de alta potencialidade pedagógica e libertadora. A sua 
valorização é indispensável para o desenvolvimento e a inclusão 
de todos os indivíduos. 
Políticas socioeducacionais e práticas pedagógicas inclusivas, 
voltadas a garantir a permanência, a formação de qualidade, a 
igualdade de oportunidades e o reconhecimento das diversas 
orientações sexuais e identidades de gênero e étnico-raciais, 
contribuem para a melhoria do contexto educacional e apresentam 
um potencial transformador que ultrapassa os limites da escola, em 
favor da consolidação da democracia” 
 
(Texto-base da Conferência Nacional de LGBT – Direitos Humanos 
e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania de gays, 
lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, p. 19, 2008) 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Em atenção ao movimento mundial de inclusão, que 
enfatiza a necessidade de alcançarmos uma educação 
para todos (as), centrada no respeito e valorização das 
diferenças e que atualmente possibilita que segmentos 
historicamente excluídos tenham pela educação a 
oportunidade de conquistar uma vida digna. 
 
“A educação inclusiva pressupõe a formação docente e 
a organização das escolas para garantia do 
direito de todos (as) à educação”. 
 A promoção de uma educação inclusiva, 
voltada para os direitos humanos e o 
reconhecimento da diversidade, é 
indispensável para garantir um 
desenvolvimento com justiça social e o pleno 
exercício da cidadania. 
 Para a construção desse modelo democrático 
de educação e de sociedade, é fundamental 
assegurar a todas as pessoas uma educação 
de qualidade, pluralista e emancipatória. 
No universo escolar é que meninas e meninos, 
negros(as), indígenas, homossexuais e 
heterossexuais vão construindo sua auto 
imagem, interiorizando padrões de conduta 
discriminatória difíceis de serem modificados 
posteriormente. 
Fonte da imagem: https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03waRwuvh_tKyChfGbUuw-
EIVeCQw%3A1614838293032&ei=FXpAYKPKAeCYwbkPrvK8kA4&q=fotos+e+imagens+de+meninos+negros+e+indigenas&oq=fotos+e+imagens+de+meni nos+negros+e+indigenas
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E a escola tem grande responsabilidade no 
processo de formação de futuros cidadãos e 
cidadãs ao desnaturalizar e desconstruir as 
diferenças de gênero, de raça, etnia, religião, 
orientação sexual, questionando as 
desigualdades daí decorrentes. 
Fonte da imagem: https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03waRwuvh_tKyChfGbUuw-
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wiz&ved=0ahUKEwjjqM22_ZXvAhVgTDABHS45D-IQ4dUDCA0&uact=5 
Ações para igualdade na educação, visando a 
construção da autonomia de mulheres e homens na 
sociedade brasileira devem ter como referência: 
 Formação inicial e continuada de gestores e 
gestoras, de educadores e educadoras nas 
temáticas de gênero, relações étnico-raciais, 
sexualidade e orientação sexual. 
 
Formulação e implementação de diretrizes 
curriculares e conteúdos em todos os níveis, 
etapas e modalidades de ensino. 
Desta forma 
Os desafios educativos para uma política 
educativa de Gênero de Educação e Diversidade 
Sexual preveem ações que considerem as 
relações de gênero e o respeito à diversidade 
sexual para que alunos/as exerçam sua 
sexualidade com prazer, responsabilidade, 
conhecimento e respeito para com seu próprio 
corpo e do/a outro/a. 
SUBTÓPICOS: 
 Educação e diversidade cultural: os desafios da 
contemporaneidade 
 Sucesso escolar e combate aos preconceitos: cultivando 
atitudes de respeito 
 
OBJETIVOS DA UNIDADE: 
Entender a Educação e diversidade cultural: os desafios da 
contemporaneidade, bem como o sucesso escolar e combate aos 
preconceitos: cultivando atitudes de respeito. 
UNIDADE III: SABERES CULTURAIS E PROCESSOS 
PEDAGÓGICOS: O ENFOQUE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
SABERES DOCENTES: 
 
O saber é um constructo social que se produz na 
racionalidade, é temporal e se desenvolve ao longo da 
carreira. O docente sempre está em processo de 
desenvolvimento profissional e pessoal. Cada sujeito é um e 
singular, devido aos contextos, às crenças, às concepções e 
opiniões diferentes. (Charlot, 2005). 
 
Para Tardif (2002), o saber “[...] não é uma substância ou um 
conteúdo fechado em si mesmo; ele se manifesta através de 
relações complexas entre o professor e seus alunos.” Nesse 
sentido, o saber é envolto pela relação com o outro, pois se 
estimula na relação entre os pares. 
De acordo com Tardif (2002) os 
saberes docentes não se reduzem à 
“função de transmissão dos 
conhecimentos já construídos”, mas 
sua ação integra os conhecimentos 
advindos da formação profissional, 
os disciplinares, curriculares e 
experienciais. 
 
SABERES DA CULTURA GERAL 
A cultura pode ser compreendida como um 
sistema de símbolos, assim como a linguagem, as 
produções artísticas e intelectuais que exercem 
uma forma de interação e comunicação entre as 
pessoas de um determinado grupo social. 
 
O professor necessita conhecer esta cultura geral e 
os contextos sociais em que estão inseridos para 
uma maior interação com os estudantes e seus 
pares, bem como para compreender o mundo e 
transformá-lo (GAUTHIER; TARDIF, 2010). 
Dente os referenciais para a formação de 
professores, reflexão sobre práticas e trabalho 
docente, destaca-se a constituição (1988), 
LDB9394/96, PNE (2014-2024) e Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC 2017), documentos que nos 
ajudam a compreender e ampliar alguns dos saberes 
pedagógicos que precisam ser dominados por 
qualquer professor, mesmo na educação superior. 
São consideradas as dimensões: Domínio 
curricular, Questões de natureza didática, 
Avaliação, Interação grupal, Relação 
professor-aluno e Conteúdos de ensino. 
“Valorizar a diversidade de saberes e 
vivências culturais e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências que lhe 
possibilitem entender as relações próprias 
do mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas ao exercício da cidadania e ao 
seu projeto de vida, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade” (NOVOA, 2010). 
“... A formação contínua deve 
estar finalizada nos “problemas a 
resolver”, e menos em “conteúdos 
a transmitir”, o que sugere a 
adopção de estratégias de 
formação ação organizacional. 
NÓVOA (2010)” 
 
Para Reflexão: 
 
 
 O diálogo entre os saberes 
populares e o ensino interdisciplinar 
possibilitando novas alternativas de 
didáticas no ensino, e a mediação 
entre teoria e prática, o saber do 
senso comum e o científico. 
 
Transformar os saberes populares 
em discussões da escola e do 
currículo é um desafio da educação 
na contemporaneidade. 
 SUBJETIVIDADE DOCENTE 
Visão 
mecanicista 
 Visão sociológica 
 CONCEPÇÕES / PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES 
1.Visão 
cognitivista ou 
limitada à 
cognição ou 
representações 
mentais 
2. Visão relacionada à 
histórias de vida, 
representações 
afetivas e existenciais 
3. Visão social, 
etnometodologia, 
estudo da comunicação 
 e interações sociais 
TARDIF (2002). 
43 
Principais desafios na organização de um 
currículo e de práticas interdisciplinares 
Fonte da imagem: https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk03waRwuvh_tKyChfGbUuw-
EIVeCQw% 3A1614838293032&ei=FXpAYKPKAeCYwbkPrvK8kA4&q=fotos+e+imagens+de+meninos+negros+e+indigenas&oq=fotos+e+imagens+de+meninos+negros+e+indigenas
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wiz&ved=0ahUKEwjjqM22_ZXvAhVgTDABHS45D-IQ4dUDCA0&uact=5 
44 
• Embora já se tenha falado muito acerca da 
interdisciplinaridade, ainda não foi possível 
formalizar um conceito capaz de unir 
epistemólogos, filósofos e educadores em 
torno de um consenso. 
• No momento em que se constata, que a 
ciência ou algumas teorias científicas 
renunciaram às pretensões de totalidade e 
completude, vislumbra-se na abordagem 
interdisciplinar a possibilidade de um diálogo 
que aproxime os saberes específicos, oriundos 
dos diversos campos do conhecimento, em 
uma fala compreensível, audível aos diversos 
interlocutores (LUDKE, 2010). 
45 
• Aprendizado; 
• Atualização; 
• Criatividade; 
• Dedicação; 
• Disciplina; 
• Persistência; 
• Ousadia; 
• Superação; 
• Trabalho em equipe. 
PORTANTO ASSUMIR A INTERDISCIPLINARIDADE EM 
SALA EXIGE DISPONIBILIDADE PARA: 
O saber científico fundamenta o conhecimento, 
sua análise e a contextualização das informações 
adquiridas. É fundamental no processo de 
formação, que o profissional professor faça 
reflexões profundas sobre os saberes 
pedagógicos, tecnológicos, experienciais, 
científicas e profissionais, assumindo a 
responsabilidade de seu próprio desenvolvimento 
pessoal e profissional (PIMENTA, 1999). 
 
 
REFERÊNCIAS. 
Bergamaschi, Maria Aparecida. Povos indígenas e ensino de história: a Lei Nº 11.645/2008 
como caminho para a interculturalidade. In: Barroso, Vera Lúcia Maciel... [et al.]. Ensino de 
História: desafios contemporâneos. Porto Alegre: EST: Exclamação: ANPUH/RS, 2010. p. 
151-166 
BRASIL. Lei N. 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e 
Cultura Afro-Brasileira‖. Diário Oficial da União. Brasília: Casa Civil da Presidência da República, 2003. 
Educação em Direitos Humanos. Diversidade e Discriminação. 2019. Disponível 
em: https://respeitarepreciso.org.br/wp-content/uploads/2019/10/diversidade-e-
discriminacao.pdf Acesso em: 30 jan. 2021. 
ABRAMOWICZ. Anete. Trabalhando a diferença na educação infantil. São Paulo: 
Moderna, 2006. 
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. rev. Brasília: Ministério da 
Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. 
Guia de livros didáticos : PNLD 2012 : História. – Brasília : Ministério da Educação, 
Secretaria de Educação Básica, 2011. 
OBRIGADO! 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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