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Introdução à Criatividade no Ambiente Organizacional - Unidade 1

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Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO À CRIATIVIDADE
Professora:
Esp. Aline Cruz
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Gráfico Thayla Guimarães 
Qualidade Textual Érica Fernanda Ortega
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; CRUZ, Aline; 
 
 Introdução à Criatividade no Ambiente Organizacional . 
Aline Cruz; 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 29 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Introdução à Criatividade. 2. Ambiente Organizacional. 3. 
EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 658
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| CRIATIVIDADE: DOM OU HABILIDADE?
11| IMAGINAÇÃO E FANTASIA A SERVIÇO DO “EU” CRIATIVO
17| É POSSÍVEL DESENVOLVER O POTENCIAL CRIATIVO?
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Trazer as Principais Definições sobre o Conceito de Criatividade.
 • Apresentar a Imaginação como Recurso para Ativação do Pensamento 
Criativo.
 • Refletir sobre as Oportunidades e Barreiras para o Desenvolvimento da 
Criatividade.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Criatividade: Dom ou habilidade?
 • Imaginação e Fantasia a Serviço do “Eu” Criativo
 • É Possível Desenvolver o Potencial Criativo?
INTRODUÇÃO À CRIATIVIDADE
INTRODUÇÃO
introdução
Olá, aluno(a)!
Neste estudo, vamos tratar da criatividade e seus paradoxos, a começar por sua 
definição que ancora-se em grande medida, na impressão que algumas pessoas 
são criativas enquanto outras não são, por não terem nascido com a sorte ou 
com a estrela de portar este dom.
 Assim, entende-se que a criatividade compreende variáveis que incluem 
traços de personalidade, sinapses neurais, motivações intrínsecas e extrínsecas 
e efeitos causais relativos aos tipos de ambientes em que as pessoas convivem.
Na primeira aula, veremos que é preciso desconstruir por meio de refle-
xões e exemplos que o poder criativo não é uma exclusividade das pessoas que 
recebem um talento divino ou desempenham alguma atividade ligada à arte, 
nas mais diversas categorias e aplicações. Logo, que o exercício do pensamen-
to criativo não se trata de inspiração, e sim de muita transpiração independente 
do nível de criatividade que o indivíduo tenha herdado geneticamente.
Na segunda aula, traremos a importância da imaginação para a fase do pen-
samento germinativo, como forma de ampliar as possibilidades de gerar ideias 
com múltiplas direções e abordagens.
Por fim, na terceira aula, compreenderemos as condições para o desenvolvi-
mento da habilidade criativa e em que circunstância se instauram oportunidades 
e barreiras para o descobrindo de outras e novas formas de enxergar e de fazer 
as coisas.
Pós-Universo 6
Criatividade: 
Dom ou Habilidade?
O criar só pode ser visto num sentido global, 
como um agir integrado em um viver 
humano. De fato, criar e viver se interligam. 
Fayga Ostrower
Pós-Universo 7
Sobre a definição da criatividade, há alguns mitos, polêmicas e teorias. Na Grécia, 
berço da mitologia, os deuses representavam inúmeros elementos relaciona-
dos à natureza, às emoções e às funções humanas. Caos era o deus designado à 
criação e baseado nessa atmosfera mítica que envolve o desenvolvimento do po-
tencial criativo, Platão era um dos defensores de que não existia composição sem 
que pintores, poetas, escultores ou inventores estivessem sob inspiração divina. 
Partindo desse cenário permeado por uma atmosfera lendária e sobrenatural, 
consequentemente, a criatividade passou a ser tratada como um fenômeno des-
tinado a indivíduos que recebiam o privilégio de nascer dotados de um talento 
especial e acabavam, em função desse dom, distinguindo-se dos demais mortais. 
Com o passar dos anos, salvo raras exceções, as pesquisas se debruçaram em desta-
car sobretudo, a relevância da compreensão da inteligência e da memória. Por isso, 
os estudos sobre a criatividade vieram, apenas, a partir de 1950. E foi nessa lógica 
que em 1912, surgiu o teste de Quoeficiente de inteligência – mais conhecido como 
teste de QI e incorporado como um recurso para medir as capacidades cognitivas das 
pessoas –, em que eram e ainda são avaliadas as habilidades de inteligência lógica/
matemática; a inteligência espacial e a inteligência Linguística/Verbal, porém, descon-
siderando as demais inteligências relacionadas às experiências e relações subjetivas 
e ambientais dos indivíduos.
 “
Enquanto uns abordam como um fenômeno exclusivamente cognitivo, des-
considerando o papel de fatores afetivos como a motivação. Young (1985) 
desconstrói esse mito afirmando que criatividade é a integração do fazer e 
do ser, ou seja, dos nossos lados lógico e intuitivo, envolvendo a atualização 
do nosso potencial para transformar aquilo que já existe em algo melhor 
(ALENCAR; FLEITH, 2003, p. 15).
Nessa direção, durante muito tempo, as áreas da psicologia, da ciência, da educação 
e da administração mais especificamente tiveram suas atenções direcionadas para os 
padrões de habilidades e pré-disposições estabelecidos pelo teste de QI. Até porque 
a escala de investigação desse teste supre as demandas de competências exigidas 
pela lógica de funcionamento industrial – sistema que modelava o mindset da era.
Pós-Universo 8
Figura 1 - Na Era Industrial o trabalho era feito de forma padrão e em série.
Mindset: Traduzindo ao pé da letra, mind - mente, set - configuração, então 
mindset é a configuração da mente. Isso acontece porque cada um tem um 
mapa, a maneira de ver o mundo de uma forma. Esse mapa é formado por 
opiniões, valores e crenças e governam nossa maneira de agir e de enten-
der os eventos que acontecem no nosso cotidiano.
Fonte: adaptado de Andriolo (2016, on-line)1.
saiba mais 
Entretanto, o que não se discutia é que mesmo apresentando alto índice de inteli-
gência, a falta de treino, dessas aptidões, poderia manter-se estacionadas no decorrer 
dos anos, em relação a pessoas, com menos propensão intelectual, mas com alto 
nível de dedicação. O que imediatamente nos leva a crer que é absolutamente pos-
sível desenvolver a habilidade de pensar de forma criativa, gerando ideias tão boas 
quanto quem possui QI elevado. A razão é simples: a criatividade requer esforço e de-
dicação contínua, do contrário, ela atrofia e se acomoda numa zona de estagnação.
 “
Depois da década de 1980, assistimos ao desenvolvimento da abordagem 
múltipla da criatividade. A criatividade requer uma combinação particular de 
fatores relevantes do indivíduo, como capacidades intelectuais e traços de 
personalidade, além do contexto ambiental. A natureza dos fatores e suas 
possíveis interações variam (LUBART, 2007, p. 17).
Pós-Universo 9
Por fim, nós podemos notar que o ato de descobrir algo novo, ao descortinar o que 
ficava ignorado pela maioria das pessoas, abre um leque de perspectivas a ser explo-
rada. E está neste desafio a motivação e a magia que serve como mola propulsora 
para os criativos entrarem em cena demonstrando suas aptidões, mas também se 
empenhando no aprimoramento de métodos, hábitos ferramentas e técnicas, que 
conduzem a transformar tendências em habilidades.
 “
Aptidão é a predisposição inata natural para determinadas atividades e tarefas. 
Representa uma predisposiçãoou potencialidade de cada pessoa em aprender 
determinadas habilidades ou comportamentos (CHIAVENATO, 2010, p. 196)
Por todas essas razões, nos dias atuais, as soluções criativas não mais são consideradas exclu-
sividade de artistas, arquitetos, designers, publicitários, desenvolvedores, comunicadores 
ou qualquer pessoa cuja atividade, requer o uso do pensamento abstrato para criar e entre-
gar uma ideia, um conceito, um produto ou um serviço, fora dos parâmetros convencionais. 
É, no entanto, uma habilidade que todas as pessoas podem e devem desenvolver. 
Desse modo, os horizontes da criatividade foram expandidos à medida que estudos 
como o de Howard Gardner em 1983, com a teoria das inteligências múltiplas trou-
xeram um novo olhar para essa questão que, podemos dizer, se encontrava numa 
posição subvalorizada entre os demais focos de análise relativos a esse campo.
 “
Habilidade é arte de saber fazer; envolve alguma proficiência prática – física 
ou mental – e é adquirida sobretudo por treinamento e prática. Inclui o co-
nhecimento de regras de procedimentos e habilidades de comunicação 
(CHIAVENATO, 2010, p. 151).
Na abordagem de Gardner (1983), além das três inteligências já reconhecidas - ligadas 
às competências lógicas, espaciais e de comunicação, os aspectos interpessoais, 
motores, musicais e intrapessoais foram incluídos. Uma contribuição que, naturalmen-
te, gerou polêmica, mas que representou um grande avanço referente à percepção 
de como as pessoas podem aprender, desenvolver e transformar suas aptidões em 
habilidades e competências, o que evidenciou que:
Pós-Universo 10
 “
A criatividade deixou, ainda, de ser vista como produto apenas do lampejo 
de inspiração, e a preparação do indivíduo, sua disciplina, dedicação, esforço 
consciente, trabalho prolongado e conhecimento amplo em uma área do 
saber, como pré-requisitos para a produção criativa, passaram a ser enfati-
zados. Por meio de uma análise do comportamento de pessoas que deram 
contribuições criativas, constatou-se que as grandes ideias ou produtos ori-
ginais ocorrem, especialmente, em pessoas que estejam adequadamente 
preparadas, com amplo domínio dos conhecimentos relativos a uma de-
terminada área ou das técnicas já existentes (ALENCAR; FLEITH, 2003, p. 16).
Em função desses argumentos incrementados pelas características das inteligências 
destacadas por Gardner (1983), é inevitável romper a fronteira da criação meramen-
te bela e original, para que seja possível desenhar um futuro com resultados de alto 
impacto para o indivíduo, para a sociedade e para economia.
Inteligências Múltiplas de Howard Gardner:
1. Linguística
2. Lógico/ Matemática
3. Raciocínio Espacial
4. Motora
5. Musical
6. Interpessoal
7. Intrapessoal
Nesse ambiente, o que nos conforta é saber que para ter ideias criativas ou realizar projetos 
e tarefas de um modo mais atrativo, mais ágil e com melhor eficiência não é necessário ser 
um Da Vinci, um Einstein, um Mozart ou um Shakespeare, basta ativar a curiosidade, não 
se contentar com respostas óbvias e pôr a imaginação a serviço do pensamento criativo. 
Pós-Universo 11
Imaginação e Fantasia a 
Serviço do “eu” Criativo
Um dia aprendi que sonhos existem para tornarem-se realidade. E, desde 
aquele dia, já não durmo pra descansar. Simplesmente durmo pra sonhar
Wall Disney
Pós-Universo 12
Não podemos falar de criatividade sem falar da matéria-prima essencial para produ-
ção do pensamento criativo: a imaginação. A capacidade imaginativa do ser humano 
é campo fértil e democrático. Veja que ela pode ser acessada por intelectuais e anal-
fabetos, por ricos e pobres e por crianças e adultos.
Diferente das experiências concretas, o imaginário apresenta uma roupagem 
mágica e sem limitações, afinal de contas, quem visita o universo da fantasia, acaba 
adquirindo maiores possibilidades de construir narrativas mais envolventes, encon-
trar pontos de amarração e consequentemente, ampliar o repertório – fator crucial 
para a fase germinativa do processo de criação.
 “
Nosso pensamento não é limitado ao real e ao presente... temos a faculda-
de de gerar ideias sem nenhuma correlação com o universo da experiência...
quando sonha ou imagina algo que não existe realmente (OECH, p. 66, 1983).
É nesse emaranhado complexo da mente humana que se entrelaçam pensamen-
tos, lembranças, projeções, sonhos, idealizações e fantasias que ocorrem as conexões 
cognitivas e experienciais para a formação de um estado de fluxo ideal à imaginação 
criadora que possa ser canalizada para diferentes finalidades. É o que vemos reunido 
nas melhores ideias de produtos, marcas, filmes, discursos políticos ou pitch de venda.
 “
A psique cria a realidade todos os dias. A única expressão que me ocorre para 
designar esta atividade é a fantasia... Às vezes aparece em sua forma primor-
dial, às vezes é o produto último e mais audacioso da síntese de todas as 
capacidades. Por isso, a fantasia me parece a expressão mais clara da capaci-
dade específica da psique... A fantasia sempre foi e sempre será aquela que 
lança a ponte entre as exigências inconciliáveis do sujeito e objeto, da intro-
versão e introversão (JUNG, 1991, p. 73).
Por isso, uma boa história consegue criar vínculo emocional e levar as pessoas a refletirem 
e se inspirarem nos aspectos sensoriais arranjados para conceber os cenários que vemos 
ou imaginamos. E, a partir desses estímulos, nossa percepção é ativada e percorremos va-
riadas sensações. Toda vez que voltarmos à etapa inicial da criação, vamos nos deparar 
com um ambiente permeado por ambiguidades em que muitos caminhos são possíveis, 
mas que os mais interessante ficam abaixo da superfície aparente. E é aí que surge a im-
portância dos questionamentos para direcionar as buscas.
Pós-Universo 13
Pitch de Venda: O pitch é uma apresentação sumária de 3 a 5 minutos com 
objetivo de despertar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo seu 
negócio, assim, deve conter apenas as informações essenciais e diferenciadas.
Fonte:https://endeavor.org.br/como-elaborar-um-pitch-quase-perfeito/
saiba mais 
Formulação de Perguntas Para Fugir das Respostas Clichês:
1. O que posso dizer?
2. Isso pode ser interpretado de outra forma?
3. Que outros reflexos isso poderá causar na percepção das pessoas?
Veja que é ligando esses pontos que a imaginação ganha asas e vamos descobrin-
do o que há por trás das camadas que não conseguimos de bate pronto. Não à toa, 
ficamos presos na frente de uma tela ou das páginas de um bom livro, justamente 
porque um storytelling é uma ferramenta criativa que, quando bem construído, nos 
mantém entretidos e ansiosos da introdução ao desfecho, cujos elementos combina-
dos nos levam a viajar por várias paisagens e, ao mesmo tempo, nos faz compartilhar 
sensações em comum, efeitos estes que nos fazem sentir pertencentes àquela rea-
lidade - gerando a identificação com a trama e com os personagens.
Storytelling: é a mais antiga forma de passar conhecimento através de gerações. 
Ela representa também como olhamos para diversos fatos e tomamos opiniões, 
já que somos influenciados por histórias e pela forma como as interpretamos. 
Uma boa história é autêntica, criativa, faz uma conexão emocional e pessoal, 
inspira ação e leva o público a uma jornada de mudanças e transformações.
Fonte:https://viverdeblog.com/storytelling/
saiba mais 
Pós-Universo 14
Bem, as cenas que me refiro podem pertencer a um espetáculo da Disney, a um filme 
da Pixar ou acontecer dentro das nossas cabeças. Não importa. O que vale no con-
texto que estamos tratando é o quão capazes de brincar com ideias nós estamos e 
se estamos disposto a inverter a lógica do problema e pensar: e se eu fizer de outro 
jeito? ou Por que não fazer desta forma?
 “
Em situações germinativas, porém, existe o risco de a imaginação ser sufocada 
pelo excesso de especificidade... Se a tarefa for definida com um pouco mais de 
ambiguidade, você terámais amplitude para imaginar. Em outras palavras: há 
um lugar para a ambiguidade – talvez nem tanto quando você estiver executan-
do ideias, mas certamente quando tiver procurando por elas (OECH, 1983, p. 97). 
Contudo, na fascinante jornada rumo à criação de ideias, os hemisférios direito 
e esquerdo do cérebro, desempenham de maneira complementar as funções 
de ativação do raciocínio intuitivo e do raciocínio lógico das pessoas com 
as mais diversas características de personalidade, cognitivas e fases da vida.
As pessoas se relacionam com o mundo exterior por meio de órgãos senso-
riais – visão, audição, olfato, tato e gustação. Estes recebem estímulos externos 
– sensação – e transmitem impulsos nervosos ao cérebro, que organiza e in-
terpreta a informação proporcionando o que conhecemos como percepção 
(CHIAVENATO, 2010, p. 219).
Percorrendo esse traçado, é importante destacar que a formação da mente humana 
possui quatro habilidades funcionais: a Habilidade Absortiva, que nos permite ob-
servar e dar atenção a uma determinada coisa ou fato; a Habilidade Retentiva, que 
nos permite armazenar e lembrar dos acontecimentos e informações; a Habilidade 
Raciocinativa, responsável em avaliar e julgar as ideias e situações; e a Habilidade 
Criadora, habilidade capaz de visualizar mentalmente uma realidade, gerar ideias e de-
sencadear um processo criativo para execução dessa fantasia inicial (OSBORN, 1987).
Pós-Universo 15
1
2
3
4
Absortiva – Habilidade de Observar e de Concentrar Atenção
Retentiva – Habilidade da Memória em Gravar e Lembrar
Raciocinativa – Habilidade de Analisar, Associar e Julgar
Criadora – Habilidade de Visualizar Mentalmente, Prever e Gerar Ideias
4 Habilidades Funcionais da Mente Humana:
É válido lembrar que a imaginação não se restringe, apenas, a um estágio de devaneio 
em que acionamos somente com a função de nos relaxarmos ou nos entretermos. 
É mais do que gastar tempo. Ao acessar o estoque do universo fantasioso, estamos, 
na verdade, investindo em nossa capacidade de percepção e construindo um pro-
cesso criativo mais dinâmico e completo.
Assim, ao desenvolver a prática da contemplação das coisas mais genuínas, es-
pontâneas e naturais, conectamos-nos com as impressões e experiências no estado 
mais puro que já pudemos experimentar o que nos torna mais aptos a selecionar, 
editar, julgar e pôr em prática as hipóteses de maneira adequada, original e asserti-
va de acordo com cada necessidade.
Perceba que apesar de parecer que estamos regredindo às fases já superadas na 
infância, com muita atenção à ficção e aspectos lúdicos e pouco palpáveis, notamos 
que a própria evolução da humanidade e, posteriormente, das civilizações nos prova 
o contrário. Inúmeras descobertas e transformações de ordem biológica, social, cien-
tífica, comportamental, tecnológica e econômica só foram possíveis, a partir de uma 
realidade imaginada, que ao serem aplicadas de forma criativa, tiveram resultados 
grandiosos.
Conforme destaca James Robinson (apud OSBORN, 1987, p. 04) “se não exis-
tisse o esforço criador, lento, penoso e constantemente contrariado, nada mais 
seria o homem que certa espécie de primata, a viver de sementes frutos, raízes 
e carne crua”.
Pós-Universo 16
Elementos e soluções que hoje nos são familiares e básicos como o fogo, a roda, a 
lâmpada, até a imprensa e, mais recentemente, a internet das coisas, foram desen-
volvidos a partir de um momento destinado à imaginação, cuja faísca criadora fez 
surgir ideias, inicialmente, rudimentares e improvisadas que, mais tarde, foram aper-
feiçoadas e aplicadas. Nesse caso, seja por meio dos rituais, objetos, funções, serviços, 
profissões, culturas entre outros aspectos que ao longo da existência da humanidade 
foram sendo criados, estabelecidos, adaptados, configurados e agora, reconfigura-
dos o ato de criar requer antes de qualquer coisa – imaginação.
 “
“A primeira lâmpada de Edson era dispositivo grosseiro. Poderia ter-se levado 
conservado fiel ao primeiro modelo, enquanto tentava repetitivamente me-
lhorá-lo. Ou poderia ter afastado completamente a ideia de invenção. Não 
uma coisa nem a outra. As primeiras lâmpadas elétricas que fabricou eram 
melhores do que velas, lampiões de querosene ou gás – de sorte que as in-
troduziu. Depois tratou de melhorá-las” (OSBORN, 1987, p. 27).
Devemos reconhecer que essa engenhosidade movida pela curiosidade que nasce 
no pensamento criativo é responsável por diferenciar o homem de qualquer outro 
ser vivo. Nesse contexto, observe o quanto é significativo resgatarmos a história para 
que possamos compreender ao longo das gerações, o quanto cada mudança, por 
mais singela que fosse, alterou nossa forma de ver e de viver no mundo.
O resultado de tanta inventividade e ousadia foram conquistas que, hoje, 
ainda operam, enquanto outras, já obsoletas, acabaram sendo substituídas por 
invenções com melhor desempenho de uso, de design ou de significado. Desse 
modo, graças à imaginação e a iniciativa de pessoas que, na maioria das vezes, 
não demonstraram um talento extraordinário, o melhor nível de instrução ou 
altos índices de inteligências, mas que se permitiram despertar, exercitar e de-
senvolver sua imaginação a serviço de encontrar simples ou complexas soluções 
criativas.
Pós-Universo 17
É Possível Desenvolver 
o Potencial Criativo?
Para evitar o desafio das coisas novas, algumas pessoas assumem atitudes 
que as mantêm confortavelmente estacionadas no lugar onde estão.
Oech
Pós-Universo 18
Evidentemente para aqueles que apresentam mais aptidão para expressar a criatividade, 
o esforço será menor, porém na medida em que esforço e tempo são combinados, essa 
variável deixa de fazer diferença. O que nos interessa, realmente, é partir do princípio que, 
nascendo ou não com predisposição, é possível treinar o exercício do potencial criativo.
No entanto, por não contar com fórmulas fixas, a empreitada não é tão fácil e 
requer avaliação constante sobre quais posturas e hábitos estamos adotando para 
expandir nosso campo de visão, bem como quais razões estão nos conduzindo para 
as escolhas clichês. Para esse dilema a regra de ouro é: não há regras. E esse fator 
é poderoso para encarar um cenário que exige mudanças e rapidamente. Assim, a 
maneira mais direta “para desenvolver a criatividade consiste em praticá-la – imagi-
nando realmente soluções para problemas específicos” (OSBORN, 1987, p. 61).
É importante frisar que idade não é condição para criatividade. Sabemos que ao 
longo da vida, nem todas as pessoas preservam as capacidades da memória intactas, 
mas, de acordo com pesquisas, todas as pessoas são capazes de continuar exercitando 
a imaginação criadora, independente da sua idade ou da sua saúde mental. Estudos da 
Universidade de Ohio apontam que, no decorrer da história, das ideias relevantes para 
o planeta, cerca de duas mil vieram de pessoas com 74 anos em média. “O nosso poder 
mental aumenta até os 60 anos. Daí por diante, a capacidade mental diminui tão len-
tamente que aos 80 anos pode ainda ser tão boa como aos 30” (OSBORN, 1987, p. 18).
Conforme já discutimos, as crianças são exemplos clássicos de exploradores ima-
ginativos. Em questão de instantes, varais se transformam em foguetes, vassouras 
em bicicletas, um punhado de areia em castelos, massas de modelar em minhoca e, 
mais antigamente, espigas de milho em bonecas, entre tantas outras possibilidades 
de se combinar coisas e transformá-las em brinquedos.
Contudo, o tipo de construção tradicional da mentalidade da sociedade em que 
vivemos nos ensina que a vida e o mundo dos negócios não estão para brincadeira. E 
talvez seja aí onde mora o perigo. É que crescer requer se especializar e não perder tempo 
com banalidades – neste caso, entende-se banalidades pela uso da imaginação e das 
habilidades não lógicas. A questão é que com isso, vamos ficando menos adaptáveis, 
tolerantes e abertos para e absorver, aprender etestar novas perspectivas. Conforme 
já mencionamos, a criatividade não depende da idade que temos, mas do quanto a 
aperfeiçoamos ao longo da vida. E se não o fizermos, ela tende a ter um nível de per-
formance cada vez mais reduzido. Veja o comparativo abaixo, apontado por um estudo 
na área que demonstra a defasagem da capacidade de gerar ideias originais, não pelos 
efeitos da velhice em si, mas pela falta de estímulo e desuso do nosso músculo criativo.
Pós-Universo 19
Confira a diferença entre Motivação Intrínseca e Motivação Extrínseca:
A Motivação Intrínseca tem relação com os valores e desejos internos de cada 
pessoa. Esse estado de motivação é uma habilidade que leva à superação e ao 
desenvolvimento contínuo do indivíduo ao longo de sua vida. Para aumentar 
esta capacidade de automotivação, é essencial que você desenvolva a capacida-
de de ser um intraempreendedor alguém que, por meio do autoconhecimento, 
busca melhoria contínua. Por outro lado, a Motivação Extrínseca está mais rela-
cionada com o ambiente em que a pessoa interage. Neste caso, faz sentido as 
diversas expressões de reconhecimento e valorização pessoal ou por sistemas 
de compensação, premiação ou qualquer outro tipo de bonificação.
Fonte:http://www.sbie.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-motivacao-intrinseca-e-extrinseca/
reflita
Comparativo de Redução da Capacidade de Gerar Ideias Originais:
5 anos ou menos – 90% de originalidade
7 anos – 20% de originalidade
Adultos – 2% de originalidade
É bem verdade que as convenções, normas e padrões foram elaborados, testados e 
validados para facilitar a convivência das pessoas em grupo. Seria caótico que todos 
fizessem o que quisessem, na hora e no momento mais oportuno para si, mas as 
regras assim como os hábitos, não podem nos engessar e imobilizar nossa caça por 
métodos, abordagens e ferramentas mais modernos para realizar o que fazemos.
Por isso, quando se trata de pensamento criativo, reforçar e reproduzir as tradi-
ções ou dar muita ênfase ao pensamento concreto costuma ser uma das principais 
ameaças para o desenvolvimento do potencial criador. Convido você a pensar sobre 
o que teria sido de nós se pessoas de diversas partes do planeta não tivessem en-
contrado uma motivação de ordem intrínseca ou extrínseca, para subir em navios 
em busca de novos territórios, de novas descobertas, de novas possibilidades?
Dando sequência ao exemplo do descobrimento dos países, em que as expe-
dições recrutavam navegadores que davam, literalmente, a vida pelo desafio que 
estavam assumindo. Perder era fracassar, e o preço do fracasso significava nada mais 
nada menos do que a morte. Até porque não havia recursos de alimentos, água ou 
estratégia de retorno já experimentadas. 
http://www.sbie.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-motivacao-intrinseca-e-extrinseca/
http://www.sbie.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-motivacao-intrinseca-e-extrinseca/
http://www.sbie.com.br/blog/entenda-diferenca-entre-motivacao-intrinseca-e-extrinseca/
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Pós-Universo 20
Assim, se existia uma coisa com a qual tinham que conviver era com a incerteza.
 “
A marca registrada das pessoas criativas é sua flexibilidade mental... As pessoas 
inovadoras têm capacidade de troca de papéis, recorrendo a diferentes tipos 
de pensamento criativo conforme as exigências da situação. Às vezes são re-
ceptivas e curiosas; às vezes brincalhonas e excêntricas. Em outras, são formas 
e rigorosas (OECH, 1994, p. 22).
Observe que, no caso dos tripulantes que se lançaram pelos mares mundo afora, foi 
preciso que, aguçados pela curiosidade, imaginassem uma realidade no mínimo di-
ferente da qual estavam acostumados, ainda que tivessem que deixar seus postos, 
suas famílias e correr o risco de nunca mais retornar. Naquela época, 40% da tripu-
lação das embarcações, morriam vítimas das condições precárias, dos naufrágios e 
dos inúmeros imprevistos que se deparavam durante as viagens.
 “
Juntamente com a percepção, atitudes, personalidade e aprendizagem, a 
motivação sobressai como importante processo na compreensão do com-
portamento humano (CHIAVENATO, 2010, p. 248).
Veja que a associação da curiosidade, da imaginação e da motivação possibilitou não só 
a descoberta de novas regiões e povos, como também inúmeras outras transformações, 
seja na produção, na comercialização, na constituição de outras nações, culturas, hábitos, 
enfim, faltariam páginas para relatarmos os impactos do desenvolvimento da capacidade 
criativa do homem para criação de soluções inéditas neste período e nos anos posteriores. 
Entretanto, em pleno século XXI, apesar dos avanços e da quebra de muitas 
barreiras para expressão e exercício da criatividade na vida pessoal e nas or-
ganizações, ainda é comum observar pessoas sabendo da necessidade de 
ser mais curiosas, imaginativas e romper com os padrões para construir seu 
potencial criativo, mas que nem sempre estão dispostas a mudar e encontrar al-
ternativas mais criativas para seu cotidiano, aperfeiçoando hábitos, ferramentas, 
técnicas e abordagens. Sabem, ouvem, falam, mas não necessariamente fazem. 
Com isso, nem todo mundo está lendo os livros, acessando os sites, indo aos congres-
sos que deveriam, então quem se dispõe a fazer, passa a integrar o seleto grupo que 
se encontra fora da curva, despontando da média das pessoas, uma vez que está, na 
prática, pensando e executando fora da caixa.
Pós-Universo 21
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Exercitar a criatividade por meio da imaginação (imagine coisas 
precisando ou não).
Passatempo e Belas Artes (trabalhos manuais, pintura, tocar um instrumen-
to, cantar, atuar, entre outras maneiras de exercitar o corpo e a imaginação).
Ampliar a quantidade de experiências (viagens, comidas, pessoas, 
rotas e tudo mais que for possível experimentar).
Ler (leia títulos diversos, inclusive os que não são do seu interes-
se. Há soluções a serem adaptadas por lá).
Jogos de diversão e solução de enigmas (decifra-me ou te devoro).
Escrever (não precisaser profissionalmente, mas registre seus 
insights, citações, referências para obter um estoque de ideias).
Praticar a solução de problemas (simples ou complexos, prati-
que diferentes formas de resolvê-los).
Osborn (1987) traz dicas para desenvolver a criatividade:
Por isso, ficar atento à qualidade do que coletamos e processamos as informações, 
conhecimentos, dados e experiências são determinantes para o resultado de como 
vamos absorver, associar, absorver e transmitir as informações. Para tanto, cabeça nas 
nuvens e mãos à obra! Explorar diferentes contextos, elementos, referências, inspira-
ções é o princípio para que as ideias se combinem em um nível capaz de conduzir o 
surgimento de insights e soluções criativas de maneira cada vez mais simples e natural.
atividades de estudo
1. Platão era um dos defensores de que não existia composição sem que pintores, 
poetas, escultores ou inventores estivessem sob inspiração divina. Analisando as 
alternativas abaixo, assinale a alternativa correta em relação à definição da 
criatividade.
a) Criatividade é fruto de uma inspiração.
b) Criatividade é um dom restrito a algumas pessoas especiais.
c) Criatividade é uma habilidade de pessoas que possuem QI elevado e que tiveram 
a sorte de receber uma boa herança genética.
d) Criatividade é uma habilidade que requer treino e dedicação independente da 
herança genética.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
2. Sobre a teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner (1983), além das três 
inteligências já reconhecidas – ligadas às competências lógicas, espaciais e de co-
municação –, outros quatro inteligências foram incluídas, gerando polêmica, mas 
também um grande avanço sobre a criatividade como uma habilidade relevante para 
o ser humano. Sobre as 7 Inteligências de Gardner, marque a resposta correta:
a) Linguística/Verbal; Lógica/Matemática; Raciocínio Espacial; Motora; Musical; 
Intrapessoal e Interpessoal.
b) Linguística/Verbal; Lógica/ Absortiva; Raciocínio Espacial; Motora; Musical; 
Intrapessoal e Interpessoal.
c) Linguística/Retentiva; Lógica/Matemática; Raciocínio Espacial; Motora; Musical; 
Intrapessoal e Interpessoal.
d) Linguística/Verbal; Lógica/Matemática; Raciocínio Espacial; Motora; Musical; Intra- 
raciocinativa e Interpessoal.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
atividades de estudo
3. De acordo com Oech (1983, p. 97), “Em situações germinativas, porém, existe o risco 
de a imaginação ser sufocada pelo excesso de especificidade... Se a tarefa for definida 
com um pouco mais de ambiguidade, você terá mais amplitude para imaginar. Sobre 
esta afirmação do autor, analise as alternativas e assinale a alternativa correta 
tendo em vista o papel da imaginação para o pensamento criativo.
a) A ambiguidade deve ser evitada porque cria barreiras para que o pensamento 
criativo germine.
b) O excesso de imaginação sufoca o pensamento criativo cria barreiras para que o 
pensamento criativo germine.
c) Como o mundo não é feito de conto de fadas, exercitar a imaginação e a fanta-
sia à medida que traz inspirações, pode prejudicar a geração de ideias originais.
d) O mundo não é feito de conto de fadas, mas exercitar a imaginação e a fantasia 
traz inspirações para geração de ideias originais.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
resumo
Neste encontro, de forma introdutória, discutimos sobre a criatividade e fundamentalmente 
constatamos que ela se trata de uma habilidade que todas as pessoas podem desenvolver 
para resolver problemas independente da proporção.
A partir disso, constatamos que, desde a era mais primitiva, o homem veio aprimorando 
e refinando na sua forma de pensar criativamente para atender suas necessidades de so-
brevivência e aperfeiçoamento. Avançando na nossa análise, podemos compreender que 
a criatividade é, desde a idade da pedra e continuará sendo cada vez mais no futuro, um 
recurso valioso para a evolução da humanidade, seja para que o indivíduo se torne a melhor 
versão de si mesmo ou para que interaja como co-autor das novas realidades relacionadas 
à criação de soluções coletivas, seja na esfera individual, social ou empresarial.
Para tanto, vimos a importância do cultivo e uso da imaginação como recurso para ampliar 
o repertório e buscar diferentes alternativas para chegar a respostas não óbvias. Por fim, 
compreendemos que é absolutamente possível treinar a criatividade ainda que uma pessoa 
não tenha nascido com predisposição, entretanto, para obter resultados por meio da ca-
pacidade de gerar ideias criadoras e resolver problemas, requer dedicação, abertura para 
o novo e muita prática.
material complementar
Confiança Criativa
Autor: Tom e David Kelley
Editora: HSM
Sinopse: em ‘Confiança Criativa’, os irmãos Kelley nos lembram que todos 
temos muitas ideias e insights para oferecer. Eles mostram que a criati-
vidade é uma abordagem proativa na busca por soluções. Nem todos 
somos artistas, mas podemos ser advogados, médicos, gerentes ou ven-
dedores mais criativos. Inspirados em casos da IDEO e da d.school em Stanford, os irmãos 
Kelley nos estimulam a beber da nascente da criatividade e da imaginação ao lidar com os 
problemas. Revelam estratégias específicas para libertar a inventividade de cada um, pois, 
segundo eles, a criatividade e a capacidade de inovação são como os músculos - quanto mais 
você usa, mais fortes ficam.
Uma breve história da humanidade
Autor: Yuval Noah Harari
Editora: L&PM Editores
Sinopse: o autor repassa a história da humanidade, ou do homo sapiens, 
desde o surgimento da espécie durante a pré-história até o presente, 
mas em vez de apenas ‘inventariar’ os fatos históricos, ele os relaciona 
com questões do presente e os questiona de maneira surpreendente. 
Além disso, para cada fato ou crença que temos como certa hoje em dia, o autor apresenta 
as diversas interpretações existentes a partir de diferentes pontos de vista, inclusive as muito 
atuais, e vai além, sugerindo interpretações muitas vezes desconcertantes.
Comentário: caso tenha interesse em conhecer as peculiaridades das invenções que surgiram 
ao longo da história, encontrará no livro de Harari (2013) informações muito interessantes.
material complementar
Tarja Branca
Ano: 2014
Sinopse: a partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e 
profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do 
ato de brincar e como o homem pode se relacionar com a criança que 
mora dentro dele. Por meio de reflexões, o filme mostra as diferentes 
formas de como a brincadeira, ação tão primordial à natureza humana, 
influencia o comportamento do homem contemporâneo
Na Web
Wired é uma revista americana que aborda questões envolvendo tecnologia, ciência, en-
tretenimento, design e negócios, os seus diferentes sub tópicos e a respectiva influência na 
sociedade, cultura, economia e política. A Wired tem despertado muita admiração por seus 
princípios fortemente libertários, sua defesa entusiástica de tecno-utopias e seu layout arrojado.
Veja mais no site: https://www.wired.com/
referências
ALENCAR, Eunice Soriano de; FLEITH, Denise de Sousa. Criatividade: Múltiplas perspecti-
vas. Brasília: Universidade de Brasília, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
GARDNER, Howard. Estruturas da Mente. Porto alegre: Editora Artes Médicas, 1983.
JUNG, Carl Gustav. Fundamentos da Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 1991.
LUBART, Toddy. Psicologia da Criatividade. Porto Alegre, Artmed, 2007.
OECH, Roger Von. Um Toc na Cuca: Técnicas para quem quer ter mais criatividade na vida. 
São Paulo. Editora Livraria Cultura, 1983.
OECH, Roger Von. Um chute na Rotina: Os papéis do processo criativo. São Paulo: Cultura 
Editores Associados, 1987.
OSBORN, Alex F. O Poder Criador da Mente: Princípios e processos do pensamento criador 
e do “Brainstorming”. São Paulo, 1987.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis:Vozes, 1977.
REFERÊNCIA ON-LINE
1Em: <http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/carreira/o-que-e-mind-
set/98640/>. Acesso em: 22 ago. 2017.
resolução de exercícios
1. d) Criatividade é uma habilidade que requer treino e dedicação independente da 
herança genética.
2. a) Linguística/Verbal; Lógica/Matemática; Raciocínio Espacial; Motora; Musical; 
Intrapessoal e Interpessoal.
3. d) O mundo não é feito de conto de fadas, mas exercitar a imaginação e a fantasia 
traz inspirações para geração de ideias originais.
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	Criatividade: Dom ou Habilidade?
	Imaginação e Fantasia a Serviço do “eu” Criativo
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