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30/09/2021 12:35 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/avaliacao/678076 1/6
Uniasselvi © 2021
Avaliação da Disciplina
Disciplina: Tendências Atuais do Ensino e Aprendizagem de Matemática (96026)
Prova: 38155472
Nessa perspectiva, a educação matemática sustenta-se na necessidade de o ensino de matemática abranger a dimensão crítica do
conhecimento, evidenciando seu papel nas relações com a ciência, com a tecnologia e com o termo crítico-reflexivo no sentido de um contínuo avaliar
de crenças, costumes, concepções, princípios, frente às informações e conhecimentos que nos chegam das várias instâncias que constituem o
entorno científico-tecnológico e social. Isso vem reforçar o fato de que os educadores da Matemática, mesmo muitas vezes não conhecendo os
pressupostos de um enfoque diretamente vinculado à relação ciência, tecnologia e sociedade, sentem a necessidade de o conhecimento matemático
proporcionar a formação de um cidadão que compreenda o funcionamento e repercussão dos produtos e processos tecnológicos usados pela
sociedade contemporânea. A educação matemática, em seu sentido crítico, intenciona contribuir para preparar os alunos para a cidadania,
estabelecendo a Matemática como uma ciência que analisa as características críticas de relevância social, favorecendo assim: Com base nisso,
assinale a alternativa CORRETA:
A) A incompreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão não possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a
fim de transformar a realidade em que está inserido. 
B) A compreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão Possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de
transformar a realidade em que está inserido. 
C) A compreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão, possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de
transformar a realidade em que está inserido. 
D) A incompreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de
transformar a realidade em que está inserido. 
Referente à História da Matemática, é possível dizer que se refere à história de uma ciência com uma abrangência tão grande que, segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais para os anos iniciais (1997, p. 23): “é apresentada como um dos aspectos importantes da aprendizagem
Matemática por propiciar compreensão mais ampla da trajetória dos conceitos e métodos dessa ciência”. Analise as sentenças a seguir: I - Dar
enfoque aos conceitos referentes à História da Matemática, durante as aulas, pode contribuir significativamente para uma compreensão mais ampla e
prática da Matemática, de modo que, ao mesmo tempo, facilite a compreensão dos conceitos matemáticos e suas diversas aplicações. II - O
professor pode dar um “toque a mais” a sua prática pedagógica, no que diz respeito aos conceitos relacionados à História da Matemática, por meio da
resolução, durante as aulas, de problemas que foram grandes desafios ao longo do tempo. III - Através da história da Matemática o estudante pode
ser instigado a compreender como o conhecimento matemático é construído tornando-o, assim, mais significativo para o aluno. A História da
Matemática pode servir como referência na elaboração de atividades e problemas favorecendo o entendimento de conceitos matemáticos. Agora,
assinale a alternativa que corresponda às afirmações verdadeiras.
A) I.
B) I e II.
C) I, II e III.
D) I e II.
Em torno dos anos 70 surgiram os primeiros estudos que deram relevância aos aspectos socioculturais. E assim criou-se outra tendência no
ensino de Matemática: a socioetnocultural. Segundo Brum (2012), a tendência socioetnocultural apresenta duas correntes. A primeira é a de caráter
mais crítico, chamada de politicista, em que alguns educadores procuram priorizar discussões e atividades acerca de temas socioeconômicos e
políticos, deixando de fora a efetiva preocupação com o aprendizado de conceitos e com o desenvolvimento de pensamentos e habilidades com a
Matemática. Na segunda corrente tem aparato na etnomatemática. A Matemática deixa a visão de ciência pronta e acabada, desconectada do mundo
real, como era a proposta da tendência formalista, e passa a ser vista como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e
cultura nas diferentes práticas sociais. O autor cujas obras apresentam a matemática como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela
história e cultura nas diferentes práticas sociais, seguindo uma tendência denominada de etnomatemática é:
A) Kátia Smole.
B) Ubiratan D’Ambrósio.
C) Brunner.
D) João Pedro da Ponte.
Na aprendizagem da Matemática os problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se diante de questionamentos e pensar por si
próprio, possibilitando o exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso padronizado de regras. No entanto, a abordagem de conceitos, ideias e
métodos sob a perspectiva de resolução de problemas ainda é bastante desconhecida da grande maioria e, quando é incorporada à prática escolar,
aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação da aprendizagem, a partir de listagem de problemas cuja resolução
depende basicamente da escolha de técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos (PCN, 1998). Analise as sentenças a seguir: I - O
ensino e a aprendizagem da Matemática sem a resolução de problemas é um dos fatores do insucesso escolar. II - Um ensino baseado na resolução
de problemas não possibilita o desenvolvimento de atitudes e capacidades intelectuais, pontos fundamentais para despertar a curiosidade dos alunos
e torná-los capazes de lidar com novas situações. III - A capacidade de resolver problemas é requerida nos mais diversos espaços de vivência das
pessoas. IV - Por ser considerada uma habilidade fundamental, os programas que realizam avaliações para conhecer o nível de conhecimento
matemático da população, organizam seus testes contemplando a resolução de problemas como prioritária na avaliação. Assinale a alternativa que
corresponda às sentenças CORRETAS:
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A) I, IV.
B) I, III e IV.
C) III, IV e V.
D) I e II.
Perder o medo, utilizar a integração de velhas e novas tecnologias, aprendendo a lidar com as mesmas, e, paralelo a isso, produzir novas
metodologias, ou seja, casar o técnico e o pedagógico, apropriando-se dos recursos disponíveis na atualidade. São estes, de fato, os desafios de
cada profissional da educação e também dos sistemas de ensino para realmente desempenhar a função da escola na sociedade vigente. Os referidos
recursos não significam modismo como alguns profissionais assim o consideram, são condicionantes para uma educação que inclui a todos o direito
ao saber. Não negar ao educando o uso tecnológico e midiático disponível, será ainda apenas uma das formas necessárias para eliminar as
diferenças intelectuais, culturais e, por consequência, econômica de nossa sociedade. Nesse sentido, Pinto (2006), ao escolher as técnicas, diz que o
sentido que será dado dependendo de quem as utiliza, porém, a intencionalidade deve estar voltada para beneficiar:
A) A habilidade humana.
B) A tolerância humana.
C) A vida humana.
D) A competência humana.
Diante da importância de se trabalhar no processo de ensino e aprendizagem a resolução de problemas para o desenvolvimento intelectual do
aluno, o professor, “peça” fundamental no ato de aprender, deve propor atividades que despertem o entusiasmo dos alunos, desenvolvendo sua
capacidade de criar, atuar em conjunto, aproximando-os uns dos outros, demonstrando a importância de cada um. Porém, essa aprendizagem só
será possível se os problemas trabalhados desempenharem seu verdadeiro papel no processo de ensino, o de desenvolverno aluno posicionamento
crítico e independência diante de situações novas e desafiadoras, pois, a resolução de problemas tem se apresentado como uma atividade de
reprodução por meio de procedimentos padronizados. Desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas e a resolução de problemas como
ponto de partida fundamental da atividade matemática é finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visa construir referências nacionais
comuns ao processo educativo para que os alunos possam ter acesso ao conjunto de conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. Uma
proposta viável seria oferecer aos professores do Ensino Fundamental estratégias didáticas para trabalharem com a resolução de problemas, a fim de
incentivarem seus alunos a pensarem, encaminharem a solução do problema e tentarem superar as:
A) Estratégias didáticas.
B) Metodologias.
C) Situações-problema.
D) Dificuldades de aprendizagem.
Em se tratando de estratégias de resolução de problemas, constatamos que elas contribuem para o aluno se organizar, refletir e entender o sentido
dos problemas propostos, favorecendo uma interpretação mais coerente, para que não incorram tanto em resultados sem nenhuma lógica. Isso pode
ser evidenciado quando aplicamos os mesmos problemas em turmas diferentes e de mesmo nível. Nessa perspectiva, entendemos que é importante
mudar a maneira de realizar a nossa prática educativa. Essa mudança precisa acontecer desde as séries iniciais. Para isso, é necessário propor
atividades que desafiem os alunos a participar do processo ensino-aprendizagem. No entanto, quando tentamos implantar algo diferente do que eles
estão acostumados a fazer, encontramos resistência por parte de alguns alunos. Tal resistência, possivelmente decorre de um ensino que não instiga
os alunos a refletir sobre as atividades propostas para chegar a uma resposta. Isso dificulta um pouco o desenvolvimento de um trabalho diferenciado
em sala de aula, e representa um desafio que precisamos enfrentar em nossa prática educativa. Analise as sentenças a seguir:
 
I - A Resolução de Problemas como metodologia de ensino possibilita a participação do aluno na construção do próprio conhecimento. Nesse
processo, mesmo antes de ter o conteúdo sistematizado, ele pode perceber a necessidade do conhecimento matemático em certas situações, bem
como avaliar a importância da Matemática como ciência para a análise, interpretação e mensuração dos fatos que ocorrem na sociedade.
II - Abordar um conteúdo por meio da resolução de problemas como metodologia de ensino, não é uma tarefa que exige muito preparo do professor.
O assunto que agrada um aluno e desperta seu interesse pode não surtir o mesmo efeito em outro. O esporte, principalmente o futebol, pode ser
usado para trabalhar ou introduzir os conteúdos de Análise Combinatória, no entanto, não agradará a maioria dos alunos, alguns podem ser
indiferentes e outros simplesmente não gostaram.
III - Os professores não precisam perceber a necessidade da continuidade investigativa, com novas perspectivas, abordando outros assuntos em
conteúdos diferentes, pois através de uma análise teórico prática pode se evidenciar um avanço, com resultados favoráveis, apesar dos limites
impostos pelo tempo.
IV - A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica importante e fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno e para o
ensino da matemática. Porém, em sala de aula, constata-se um uso exagerado de regras, resoluções por meio de procedimentos padronizados,
desinteressantes para professores e alunos, empregando-se problemas rotineiros e que não desenvolvem a criatividade e autonomia em matemática.
 
Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras:
A) I e II.
B) I, II e III 
C) I, IV.
D) I, III e IV.
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Dante (1991) sugere trabalhar com todos os alunos de uma mesma turma: apresentando um problema desafiador, real e interessante, e que não
seja resolvido diretamente por um ou mais algoritmos, recomendando que deva ser dado um tempo razoável para que os alunos leiam e
compreendam o problema. Analise as sentenças a seguir: I - Facilite a discussão entre eles ou faça perguntas para esclarecer os dados e condições
do problema e o que nele se pede. II - Procure certificar-se de que o problema está totalmente entendido por todos. III - Lembre-se de que uma das
maiores dificuldades do aluno ao resolver um problema é ler e compreender o texto. IV - Em seguida, dê um bom tempo para os alunos trabalharem
no problema, porque a resolução não pode se transformar numa competição de velocidade, e elas precisam muito mais de tempo para pensar e
trabalhar no problema do que de instruções específicas para resolvê-lo. V - Procure criar entre os alunos um clima de busca, exploração e
descobertas, deixando claro que mais importante que obter a resposta correta é pensar e trabalhar no problema durante o tempo que for necessário
para resolvê-lo. Dentre os aspectos recomendados pelo autor, são verdadeiras as afirmações:
A) I, II, III, IV e V.
B) I, IV e V.
C) III, IV e V.
D) I , II e III.
Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada;
aproximações sucessivas de um conceito são construídas para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu
para resolver outros, o que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode observar na História da
Matemática; um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos, por meio de uma série de retificações e generalizações. Assim,
pode-se afirmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a
um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas
uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Para se resolver e encaminhar a solução de um problema, segundo Polya (1978), um matemático e pesquisador do tema possui quatro etapas
principais que podem ser empregadas, que são:
A) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
B) A compreensão do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a inexatidão da
solução.
C) A elaboração do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
D) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a elaboração de uma estratégia escolhida e a inexatidão solução.
O enfoque histórico também é uma importante possibilidade, o qual busca mostrar que a Matemática é uma ciência rica e que busca aparatos
para o aluno ter uma aprendizagem por completo. Dessa forma, o entendimento da evolução do conhecimento matemático permite ao educador
produzir meios que facilitem a construção do conhecimento dos alunos. Pode-se afirmar que o contexto histórico é, portanto, uma fonte de inspiração.
Das tendências metodológicas, para o ensino da Matemática, entendemos que, por meio da educação matemática, é que a Matemática se
desenvolve por manter um elo, com todas as outras tendências da:
A) Resolução de problemas.
B) Evolução didática.
C) Escola nova.
D) Educação matemática.
Pode-se afirmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a
um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas
uma orientação para a aprendizagem,pois proporciona o contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Assim, existem diferentes tipos de problemas e que cada tipo tem uma função no processo de aprendizagem do aluno. Assinale a alternativa que
corresponda às categorias que os diferentes tipos de problemas podem ser sintetizados.
A) Profissionais, nebulosos, sem resposta única e inédita.
B) Complexos, nebulosos, sem resposta única e inédita.
C) Algoritmização, realísticos, nebulosos e sem resposta única.
D) Sem algoritmização, complexos, nebulosos e sem resposta única.
Nas décadas de 60 e 70, o ensino da Matemática foi influenciado pelo Movimento da Matemática Moderna. Nessa época, observava-se a presença
da tendência formalista-moderna, com relevante uso da linguagem no rigor e nas justificativas. O ensino tinha como sujeito o professor e distanciava-
se das aplicações cotidianas. Qual alternativa corresponde ao que Fiorentini (1995) aborda como destaque em um dos propósitos do Movimento, que
era a inserção de elementos unificadores, como a Teoria dos Conjuntos, a Álgebra, as Relações e Funções, e que teve a maior atenção aos aspectos
estruturais da Matemática?
A) Social.
B) Histórico.
C) Cultural.
D) Lógica.
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De acordo com Polya (2006), à medida do possível, é importante que os problemas sejam provocativos, pois quando o aluno é desafiado, suas
emoções de entusiasmo na busca de solução são despertadas. Para esse autor, se o professor apresentar aos alunos problemas que desafiem a
curiosidade certamente vai despertar o interesse dos mesmos, para resolvê-los. A satisfação gerada, pela solução encontrada, pode ativar um talento
natural para a Matemática que poderá ser um instrumento profissional ou até mesmo a própria profissão. Isso significa dizer que ninguém pode saber
o gosto de alguma coisa sem antes experimentá-la. O autor ressalta ainda que, os problemas precisam estar adequados ao nível dos alunos, isto é,
nem tão difíceis para que não desanimem frente às dificuldades encontradas e nem tão fáceis para que não percam o interesse por julgarem fáceis
demais. Ainda segundo Polya (2006), outra questão que não pode ser desconsiderada pelo professor é o momento da explicação de como se resolve
um problema. É preciso deixar claro aos alunos que essa não é tarefa fácil, pois podemos encarar um problema de diferentes maneiras. Muitas vezes,
o nosso entendimento do problema, quando lemos pela primeira vez é parcial, só vai se completando na medida em que lemos mais atentamente e,
dessa forma, nos organizamos em busca da solução. Para resolver um problema não podemos seguir regras, ou simplesmente fazer o uso de algum
algoritmo, pois os problemas quando bem formulados exigem muito mais que uma forma mecânica para resolver. Os problemas variam muito, mas de
uma maneira geral, existem etapas que podem ajudar na resolução. Essas etapas não são rígidas nem infalíveis e podem variar quanto ao número,
geralmente de três a cinco, podendo ser mais, ou menos. Polya (2006) apresenta quatro etapas principais para resolução de problemas, nesse
sentido julgue as afirmações que seguem: I - Compreender o problema: quem vai resolver um problema, primeiramente precisa entender o que se
pede, através de uma leitura atenta, ou até mais de uma, interpretando corretamente, para saber o que se pretende calcular. São partes importantes
de um problema: a incógnita; os dados fornecidos pelo problema e a condição que deve ser satisfeita relacionando esses dados conforme as
condições estabelecidas no enunciado. II - Elaboração de um plano: depois de interpretar o problema é preciso escolher uma estratégia de ação, que
pode variar muito dependendo da natureza do problema. Pode se iniciar com o esboço de uma figura geométrica, com um gráfico, uma tabela ou um
diagrama; fazer uso de uma fórmula; tentativa e erro, entre outras. III - Executar o plano: se o plano foi bem elaborado, não fica tão difícil resolver o
problema, seguindo passo a passo o que foi planejado, efetuando todos os cálculos, executando todas as estratégias, podendo haver maneiras
diferentes de resolver o mesmo problema. O importante é que o professor acompanhe todos os passos, questionando o aluno, podendo dar alguma
ajuda, mas que o aluno se sinta o idealizador e realizador do plano. IV - Retrospecto ou verificação: depois de encontrar a solução é hora de verificar
se as condições do problema foram satisfeitas, se o resultado encontrado faz sentido. Pode-se questionar também sobre outras maneiras de resolver
o mesmo problema, como também à resolução de outros problemas correlatos, usando a mesma estratégia. Assinale a alternativa que corresponda
às sentenças verdadeiras:
A) I e II.
B) III, IV e V.
C) I, II, III e IV.
D) I, II e III.
Segundo Carraher (1995), nem sempre se pode afirmar que o material concreto ou jogos pedagógicos são indispensáveis para que ocorra uma
efetiva aprendizagem da Matemática. Neste sentido, segundo a autora:
A) Se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema não impliquem a utilização dos princípios
lógico-matemáticos a serem ensinados.
B) Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios
lógico-matemáticos a serem ensinados.
C) Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema que não implique na utilização dos
princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
D) Se necessita de objetos na sala de aula, não de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-
matemáticos a serem ensinados.
As influências dessas tecnologias se fazem presentes no dia a dia das escolas mesmo que não estejam incorporadas ao ensino e à
aprendizagem. Os alunos trazem para as escolas questões que dizem respeito diretamente ao mundo interconectado por meio das mídias, fazendo
com que os professores se sintam desafiados. Em algumas escolas, mesmo bem equipadas, há pouco uso desses recursos. Muitas vezes o
problema vai além da vontade dos professores e ou sistema educacional. É necessário aproveitar as descobertas e produções humanas para facilitar
a vida e modificá-la no sentido de ampliar a capacidade de produção humana enquanto conhecimento. Analise as sentenças a seguir: I - Nem todos
os professores não são formados para o uso pedagógico das tecnologias (KENSKI, 2008). Uma parcela de profissionais busca conhecimento sobre
essas possibilidades técnicas e midiáticas em cursos de formação, presenciais ou EAD. II - Os professores ficam maravilhados com as possibilidades
e as condições que os recursos oferecem para ampliar e melhorar a organização e efetivação do plano de trabalho docente, outros, porém, rechaçam
a ideia de serem inclusos digitalmente e ou de usar os recursos tecnológicos em suas aulas. III - É preciso soltar as armaduras solidificadas na forma
de lecionar advinda d’outra época. Segundo Sampaio e Leite “as inovações tecnológicas têm produzido transformações na organização social, no
trabalho, no cotidiano” (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 41). Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS:
A) I e II.
B) I, II, III.
C) I, e III.
D) II e III.
Usar as referências históricas da Matemática é uma ideia que está relacionada à busca pelo despertar da curiosidade do aluno que, sentindo-se
motivado para o estudo, poderá compreender os conceitos matemáticos a partir do seu desenvolvimento histórico. Nesse sentido, a História da
Matemática se constitui como um meio em potencial para o desenvolvimento da aula e para a aprendizagem, pois: [...] conceitos abordados em
conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemáticaé, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural (BRASIL, 1997, p. 42). FONTE: BRASIL. Ministério da Educação, Cultura e
do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, vol. 3, 1997. O trabalho com os conhecimentos históricos referentes à Matemática
deve buscar dar ao educando uma visão mais crítica sobre os objetos de conhecimento, bem como fornecer informações culturais, sociológicas e
antropológicas de grande valor formativo. Com base nisso, espera-se que:
A) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade intercultural dos povos antigos e das sociedades. 
B) A abordagem histórica da Matemática não seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. 
C) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. 
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D) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade sociocultural dos povos indígenas e das
sociedades. 
Para que o aluno possa construir o conhecimento será necessário que, diante do enunciado de um problema, ele conheça cada expressão verbal
utilizada. Em seguida deverá ser capaz de traduzir cada dado apresentado verbalmente em dados concretos do mundo em que vive. Por último
precisará entender as relações lógicas constantes do problema para então relacionar os dados entre si e realizar as operações necessárias à solução.
Tudo isso supõe o desenvolvimento de certas capacidades do aluno as quais poderão ou não estar presentes (CARRAHER, 1991). Considerando a
atenção ao fato de que o aluno é agente da construção do seu conhecimento, pelas conexões que estabelece com seu conhecimento prévio num
contexto de resolução de problemas (PCN, 1998) é importante:
A) Propor situações que os estudantes tenham condições medianas de resolver.
B) Propor situações que os estudantes tenham condições de resolver.
C) Propor situações que os estudantes não tenham condições de resolver.
D) Propor situações que os estudantes tenham poucas condições de resolver.
Segundo Brenelli (2001), o estudante, durante o jogo: organiza e pratica as regras, elabora estratégias e cria procedimentos a fim de vencer as
situações-problema desencadeadas pelo contexto lúdico. Aspectos afetivo-sociais e morais estão implícitos nos jogos, pelo fato de exigir relações de
reciprocidade, cooperação, respeito mútuo. Relações espaço temporais e causais estão presentes na medida em que a aluno coordena e estabelece
relações entre suas jogadas e a do adversário (BRENELLI, 2001, p. 178). Relações espaço temporais e causais estão presentes na medida em que a
aluno coordena e estabelece ligações entre suas jogadas e a do:
A) Mediador.
B) Tabuleiro.
C) Adversário.
D) Professor.
A mediação é essencial para aprofundar a análise, fazendo, quando necessário, um recorte na parte da mídia que destaca o foco da aula para
promoção da reflexão. Permitir, sem impor, que o aluno perceba os mecanismos ideológicos que porventura possa existir, assim como extrair a
importância do conteúdo para a vida. De acordo com Kenski (2008, p. 64): A escola precisa assumir o papel de formar cidadãos para a complexidade
do mundo e dos desafios que ele propõe. Preparar cidadãos conscientes, para analisar criticamente o excesso de informações e a mudança, a fim de
lidar com as inovações e as transformações sucessivas de conhecimento em todas as áreas. A mesma autora destaca que: “a sociedade excluída do
atual estágio de desenvolvimento tecnológico está ameaçada de viver em estado permanente de dominação, subserviência e barbárie”. FONTE:
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008. Logo, se faz urgente, nos estabelecimentos de ensino,
vislumbrar novos horizontes educacionais, e, inserir:
A) Nas metodologias educacionais, as possibilidades imidiáticas.
B) Nas metodologias educacionais, as possibilidades midiáticas.
C) Nas metodologias educacionais, as impossibilidades imidiáticas.
D) Nas metodologias educacionais, as impossibilidades midiáticas.
São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela,
mas todas elas, combinadas e integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do
educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes: a relação com a mídia eletrônica é prazerosa – ninguém obriga – é feita através
da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa – aprendemos vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam
(MORAN, 2007) . FONTE: MORAN J. M. Desafios na Comunicação Pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Se a educação é um
processo de construção da consciência crítica, alguns educadores utilizam os recursos midiáticos e tecnológicos, a fim de estimular a curiosidade e o
empenho dos alunos, atraídos pelas imagens, sons e movimento que atingem diretamente as emoções. Porém, há que se resgatar o valor da
educação escolar, no intento que os alunos possam se apropriar do saber escolar, adquirindo o conhecimento sócio historicamente produzido,
construindo o pensamento crítico, por meio da utilização de recursos de materiais interativos, filmes, vídeos, músicas entre outros. É preciso ir além
da sedução e prazer, inserindo nas aulas essas possibilidades com a mediação do professor. Moran (2007, p. 5) destaca ainda que: Os alunos
precisam desenvolver mais conscientemente o conhecimento e prática da imagem fixa, em movimento, da imagem sonora... e fazer isso parte do
aprendizado central e não marginal. Aprender a ver mais abertamente, o que já estão acostumadas a ver, mas que não costumam perceber com mais
profundidade. FONTE: MORAN J. M. Desafios na Comunicação Pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Nessa perspectiva, a
mediação é essencial para aprofundar a análise, fazendo, quando necessário, um recorte na parte da mídia que destaca o foco da aula, para
promoção da reflexão, permitindo, sem impor, que o aluno perceba:
A) Os mecanismos mitológicos que porventura possam existir, assim como deixar de extrair a importância do conteúdo para a vida.
B) Os mecanismos mitológicos que porventura deixem de existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.
C) Os mecanismos metodológicos que porventura possa existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.
D) Os mecanismos ideológicos que porventura possa existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.
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