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ANAMNESE GINECOLÓCIA: Identificação, Queixa principal, Histórico da doença atual, Interrogatório sintomatológico, História da doença pregressa, Histórico familiar, Hábitos de vida e Condições socioeconômicas e culturais CONSULTA GINECOLÓGICA Diabetes Mellitus Hipo ou Hipertiroidismo Hipertensão³ Nome; Idade; Religião; Raça; Estado civil; Profissão;³ Deve constar: IDENTIFICAÇÃO QUEIXA PRINCIPAL Deve ser anotado usando as palavras usadas pela paciente, é o motivo da consulta.³ HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL A respeito da queixa relatada se inicia uma investigação, detalhando o início dos sintomas e sua evolução. Pergunte sobre fatores de melhoras e piora, a intensidade, bem como se no momento da consulta se a queixa está presente. Questione sobre o uso de medicamentos, se foram automedicados ou prescritos, bem como tratamentos anteriores. Faça um relato cronológico completo do que a levou até ali, de todos os sintomas que foram relatados, usando agora a linguagem técnica.³ ANTECEDENTES PESSOAIS Neoplasias mamárias, colo, útero e ovários Aqui é importante avaliar ocorrências ginecológicas, principalmente na parentela de 1º grau. Assim como pesquisar sobre outros distúrbios endócrinos, pois o rastreio precisa ser mais precoce e atento nessas questões. Avalia-se sobre o histórico de doenças e cirurgias prévias, também sobre o uso de medicamentos. Atentar aos hábitos de vida, percebendo se há uso de drogas, álcool, fumo. Saber sobre a prática de exercícios físico e alergias medicamentosas ou não.³ ANTECEDENTES FAMILIARES ANTECEDENTES MENSTRUAIS Data da amenorreia Características sexuais secundárias Data da última menstruação Duração do ciclo e regularidade Sintomas pré-menstruais Começando da amenorreia, que deve ser data, deve-se também questionar sobre surgimento das características sexuais secundarias. Quanto ao ciclo, pergunte a data da última menstruação, observe se há regularidade no ciclo, intensidade do fluxo e duração. Por fim, questione sobre a síndrome pré-menstrual, se há sintomas, quais e a intensidade. Conceituar as irregularidades menstruais como: Hipomenorreia: diminuição do número de dias e da quantidade do fluxo menstrual; Hipermenorreia/menorragia: aumento do número de dias e da quantidade do fluxo menstrual; Polimenorreia: diminuição do intervalo do fluxo menstrual menor de 21 até 25 dias; Oligomenorreia: aumento do intervalo do fluxo menstrual superior a 35 dias.³ Lorena Lima, M7 ANAMNESE GINECOLÓCIA: Identificação, Queixa principal, Histórico da doença atual, Interrogatório sintomatológico, História da doença pregressa, Histórico familiar, Hábitos de vida e Condições socioeconômicas e culturais CONSULTA GINECOLÓGICA Número de gestações Partos: normais, cesários, abortamentos Abortamentos espontâneos ou induzidos Puerpério normal ou complicações Diabetes gestacional Infertilidade Cardiopatia Tromboembolismo Hipertensão arterial³ Deve-se anotar o número de gestações anteriores, tipos de parto e a data do último, abortos, se espontâneos ou induzidos. Também investigar sobre o período de puerpério e lactação, quanto a suas durações e intercorrências. Se houve complicações nas gestações, se teve diabetes gestacional, infecções urinárias. ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS ANTECEDENTES SEXUAIS E CONTRACEPTIVOS Questionar sobre o desenvolvimento das mamas, lactação, presença de nódulos, dores, processos inflamatórios e traumas mamários prévios. Lembrando de avaliar quando esses sinais apareceram, o tempo de crescimento e velocidade. Saber se já realizou exames de imagens, quando e o porquê.³ Secreção (característica, recorrência e tratamento) Atividade sexual e nº de parceiros Sexarca Método contraceptivo Libido Orgasmos Dispareunia Sinusorragia³ Aqui, dependendo do momento da consulta é importante perguntar sobre a idade da sexarca, se há atividade sexual, questionar sobre o uso de contraceptivos e esclarecer possíveis dúvidas, bem como orientar sobre mal uso e possível falhas. Questione também sobre alterações de libido, número de parceiros, sobre orgasmos, se há dor (dispareunia), desconforto ou sangramento (sinusorragia) na relação sexual. Por fim pergunte sobre secreções e corrimentos, se tratou e como: ANTECEDENTES MAMÁRIOS AVALIAÇÃO DE QUEIXAS DO TU E TG Urgência miccional Incontinência urinária Intolerância a alimentos Ritmo intestinal Continência fecal Sangramentos ou dores na evacuação³ Para a mulher é crucial questionar sobre a ocorrência de infecções urinárias, o número, se foram tratadas e com quais medicamentos. Se refere sintomas relacionados ao trato urinário e ao trato gastrointestinal: Lorena Lima, M7 ANAMNESE GINECOLÓCIA: Identificação, Queixa principal, Histórico da doença atual, Interrogatório sintomatológico, História da doença pregressa, Histórico familiar, Hábitos de vida e Condições socioeconômicas e culturais CONSULTA GINECOLÓGICA Número de gestações Partos: normais, cesários, abortamentos Abortamentos espontâneos ou induzidos Puerpério normal ou complicações Diabetes gestacional Infertilidade Cardiopatia Tromboembolismo Hipertensão arterial³ Deve-se anotar o número de gestações anteriores, tipos de parto e a data do último, abortos, se espontâneos ou induzidos. Também investigar sobre o período de puerpério e lactação, quanto a suas durações e intercorrências. Se houve complicações nas gestações, se teve diabetes gestacional, infecções urinárias. ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS ANTECEDENTES SEXUAIS E CONTRACEPTIVOS Questionar sobre o desenvolvimento das mamas, lactação, presença de nódulos, dores, processos inflamatórios e traumas mamários prévios. Lembrando de avaliar quando esses sinais apareceram, o tempo de crescimento e velocidade. Saber se já realizou exames de imagens, quando e o porquê.³ Secreção (característica, recorrência e tratamento) Atividade sexual e nº de parceiros Sexarca Método contraceptivo Libido Orgasmos Dispareunia Sinusorragia³ Aqui, dependendo do momento da consulta é importante perguntar sobre a idade da sexarca, se há atividade sexual, questionar sobre o uso de contraceptivos e esclarecer possíveis dúvidas, bem como orientar sobre mal uso e possível falhas. Questione também sobre alterações de libido, número de parceiros, sobre orgasmos, se há dor (dispareunia), desconforto ou sangramento (sinusorragia) na relação sexual. Por fim pergunte sobre secreções e corrimentos, se tratou e como: ANTECEDENTES MAMÁRIOS AVALIAÇÃO DE QUEIXAS DO TU E TG Urgência miccional Incontinência urinária Intolerância a alimentos Ritmo intestinal Continência fecal Sangramentos ou dores na evacuação³ Para a mulher é crucial questionar sobre a ocorrência de infecções urinárias, o número, se foram tratadas e com quais medicamentos. Se refere sintomas relacionados ao trato urinário e ao trato gastrointestinal: Lorena Lima, M7 EXAME FÍSICO: genitália externa, PCCU, linfonodos e mamas CONSULTA GINECOLÓGICA Inspecionar o monte do púbis, quanto a distribuição de pelos, abaulamentos ou deformações. Palpe todo o contorno, descendo na região das virilhas procurando linfonodos palpáveis. Inspecionar a região do períneo quanto a coloração, presença de corrimentos (anal ou vaginal), hemorroidas, verrucosidades ou lesões. Separe os grandes dos pequenos lábios com os dedos indicador e médio e inspecione a pele e mucosa dos: pequenos lábios, clitoris, orifício uretral, introito vaginal, hímen, corpo perineal e ânus. Palpe o clitoris, as glândulas vestibulares maiores (Bartollini) com dedos em pinça (indicador e polegar) nos dois lados. Com os lábios ainda separados, peça a paciente que sopre o dorso da mão (manobra de Valsava) e note as paredes vaginais, quando a parede anterior se projeta (cistocele), parede posterior (retrocele ou enterocele) e se as duas, indicativo de prolapso uterino. Após anamnese será realizado o exame físico da região pélvica, de acordo com a queixas e suspeitas da anamnese. O toque retal só será realizado mediante a queixas ou suspeitas com aviso prévio à paciente. Para iniciar o exame,peça que a paciente vista o avental, esvazie a bexiga e deite-se na maca em posição ginecológica. Realizar inspeção e palpação juntas, narrando tudo que está sendo feito e encontrado para a paciente: EXAME FÍSICO DA GENITÁLIAS PREVENTIVO (PCCU) Faz-se o toque unidigital, inserindo o dedo indicador na vaginal, ainda com os lábios afastados, girando o dedo 360° para avaliar as parede da vagina e a presença de secreção. Tirar o dedo e cheira-lo. Faz-se a palpação bimanual, em que uma mão será posicionada no abdome da paciente, colocando força para baixo, enquanto a outra mão irá na vagina com um ou dois dedos (se for idosa ou adolescente, fazer unidigital), procurando a delimitação do colo uterino, fórnices e o fundo de saco. Se indicativo, fazer o toque retovaginal, em que o dedo médio deve ser lubrificado e inserido no ânus, o dedo indicador irá na vagina e faz-se um movimento de pinça com os dedos para avaliar flacidez do períneo ou presença de retocele. Retira-se o dedo indicador da vagina para avaliação do reto, o dedo médio ainda posicionado deve ser levemente rotacionado para buscar lesões ou alterações. Retirar o dedo suavemente e avaliar se há sangue ou secreções. Continuamente ao exame físico das genitálias, será realizado a coleta histológica do preventivo. Para isso, retire as luvas utilizadas do exame físico, lave as mãos e explique a paciente que irá iniciar a coleta. Comece retirando a lâmina e preenchendo os dados da paciente na caixa: Nome, DUM, Data de nascimento, Idade, Material Ecto e Endocérvice. Lorena Lima, M7 EXAME FÍSICO: genitália externa, toque vaginal, linfonodos, mamas e preventivo CONSULTA GINECOLÓGICA Ajuste o foco de luz Abra a embalagem na frente da paciente, assegurando-a que o material é descartável e de uso único. Se idosa, lubrifique o espéculo com soro fisiológico e então notifique a paciente que irá iniciar Afastando os grande e pequenos lábios, insira o espéculo fechado, verticalmente e levemente inclinado para o ânus. Introduza-o completamente no canal e segurando na porção final, rotacione-o para a horizontal e só então comece a abri-lo. Manobre o espéculo até que toda a cérvice seja visualizada no centro da abertura (se necessário, manobra de valsava para expor o colo). Inspecione o colo uterino, se há eritema, exsudatos, úlceras, pólipos, pigmentos esbranquiçados. Se houver muita secreção, utilize a pinça com uma gaze na ponta para retirar o excesso. Segurando o espéculo com a mão não dominante, pegue a lâmina e segure-a. juntamente do espéculo. Inicie a coleta. Após preencher a caixa, coloque novas luvas e preencha a lápis a lâmina na região fosca: nome da paciente abreviado, data da DUM e idade. Verifique se a lâmina está limpa, se não passe uma gaze suavemente. A escolha do espéculo já foi feita baseada na anamnese e exame físico da paciente, paciente obesas, com múltiplos partos vaginais ou grande estatura, escolha tamanhos maiores. Insira a espátula de Ayre com a menor projeção voltada para óstio do colo, e rotacione em todo o eixo (360°). Retire e suavemente aplique o material na lâmina próximo à região fosca em movimentos de cima para baixo (verticalmente), os dois lados da espátula. Descarte a espátula de Ayre, e pegue a escova. Ela será completamente inserida no óstio externo do colo uterino e rotacionada 360º. Retire a escova, apoie sua pegada mais próximo da escova e com movimento leves e de rotação passe-a horizontalmente no restante da lâmina. Descarte a escova no lixo contaminado, pegue o fixador, posicione a lâmina na horizontal, pressione o fixado uma vez antes fora da lâmina, e depois até duas vez na lâmina, observando se foi eficiente. Deixe a lâmina secando na mesa de materiais. Pegue novamente o espéculo, afaste um pouco do colo (puxe para fora do encaixe) e comece a fechar o espéculo. Sem fecha-lo completamente, gire-o verticalmente (na mesma posição de entrada), afaste os grandes e pequenos lábios e retire-o com uma leve inclinação para cima. Durante toda a coleta a paciente deve ser informada de cada passo e o que está sendo feito. Após a realização do exame, ajude a paciente a descer da maca e oriente quanto a um possível sangramento e sobre o retorno para buscar o resultado do exame. Lorena Lima, M7 EXAME FÍSICO: genitália externa, toque vaginal, linfonodos e mamas CONSULTA GINECOLÓGICA PALPAÇÃO DAS MAMAS Localização: divide-se a mama em quatro quadrantes, direitos ou esquerdos, quais sejam: Quadrante súpero lateral (QSL), quadrante ínfero lateral (QIL), quadrante súpero medial (QSM) e quadrante ínfero medial (QIM). Além disso, utiliza-se como referência um mostrador de relógio no sentido horário e para dar a distancia do nódulo ao centro da aréola-mamilo. Solicite que a paciente se deite para realizar a palpação, que deverá se seguir em movimento circulares em todos os quadrantes. Inicie na mama direita, caso não haja queixa de dor, desnudando apenas a mama que será imediatamente examinada. Deve-se utilizar a ponta e a polpa digital dos dedos indicadores, médios, anulares e mínimos para a palpação superficial, depois com o apoio de todos os dedos faz-se a profunda. Serão buscados a presença de nódulos, que devem ser caracterizados e descritos minunciosamente quanto à: EXAME FÍSICO DAS MAMAS Lorena Lima, M7 INSPEÇÃO ESTÁTICA INSPEÇÃO DINÂMICA PALPAÇÃO DA CADEIA DE LINFONODOS As inspeções realiza-se com a paciente sentada e o examinador a frente dela. Pede que ela desnude apenas o tronco para avaliar as mamas quanto a simetria, áreas de hiperemia, edema, tipo de mamilo (invertido, plano, protuso ou curto) e se há conteúdo secretivo. Ainda com a paciente sentada, solicite que ela coloque as mão na cintura e contraia os músculo peitorais, insinuando os cotovelos para frente o tórax para trás. Avalie possíveis abaulamentos, retrações e assimetrias. Inicialmente, palpam-se os linfonodos da cadeia supraclavicular, cervical posterior, cervical anterior e, por último, da cadeia axilar. Com a paciente ainda sentada, ou em pé, apoie o antebraço direito dela sobre o seu direito, para relaxar a musculatura. Com a outra mão, faça uma concha com os dedos e procure o ápice da axila e puxe os dedos para baixo até a parede torácica, da mesma forma na face peitoral e dorsais seguindo os músculos peitorais maior e dorsal, respectivamente. EXAME FÍSICO: genitália externa, toque vaginal, linfonodos e mamas CONSULTA GINECOLÓGICA Formato: oval, redondo, lobulado ou irregular Tamanho: em cm nas 3 dimensões (1 polpa digital = 1 cm) Contorno: circunscrito, microlobulado, maldefinido, indistinto e espiculado. Consistência: lisa, irregular, amolecida ou endurecida Mobilidade: movimentação é livre ou fixa Sensibilidade: dolorosa ou não a palpação Quantidade: se mais de 1, cada um deve ser caracterizado em todos esses aspectos. Lorena Lima, M7 DESCARGA PAPILAR Ao final da palpação, faz se a prega vertical e horizontal no mamilo, observando e caracterizando se há saída de secreção. Se não é no período de amamentação é patológico, avaliar se sanguinolento, seroso, claro, purulento, se esverdeado, amarelado e o cheiro. Fazer nos dois mamilos.
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