Buscar

Resumo Práticas Médicas IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 1 
 
Práticas médicas IV 
Locomotor, neurológico e tegumentar 
Conteúdos: 
1. Fios e Agulhas 
2. Suturas e princípios de segurança do paciente 
3. Propedêutica neurológica 
4. Controle de via aérea 
5. Caso Clínico - Cefaleia 
6. Semiologia Dermatológica 
7. Semiologia do Aparelho locomotor 
8. Nervos Cranianos 
9. Semiologia da dor aguda e crônica 
10. Dermatologia 
11. Sistema Neurológico 
12. GALS 
13. Sistema Locomotor 
14. Motricidade 
15. REMS 
 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 2 
Fios e agulhas 
 
§ Porta agulha – Mayo-hegar e Mathieu 
 
§ 
 
§ Fechar cremalheira 
§ Agulha: fundo ou olho, corpo, ponta 
§ Agulha atraumática - Ligação do fio já vem de fábrica (são mais usadas); não lesiona 
o tecido 
§ Agulha traumática – causam lesão no tecido; precisa passar o fio em seu fundo. 
§ Agulhas podem ser curvas, semi-retas ou retas. Diferem quanto ao ângulo. (Agulhas 
mais usadas são as 3/8 de círculo e ½ círculo) 
o Curvas : 180° 
o Semi-retas: menor que 180° 
o Reta: secção grande, órgão grande. 
§ Secção transversal da ponta: 
o Cilíndrica 
o Triangular 
o Prismática 
§ FIOS DE SUTURA 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 3 
o hemostasia e síntese 
§ Fios de sutura – propriedades ideais : 
o Fácil manuseio 
o Resistência à tração e torção (maior força tensil) 
o Flexibilidade 
o Segurança no nó cirúrgico 
o Pouca reação tecidual 
o Facilmente esterilizável 
o Dificuldade para infecção dentro dele 
o Baixo custo 
o Absorção lenta 
§ Critérios para escolha do fio: 
o Tecido a ser suturado 
o Resistência tênsil do fio 
o Pliabilidade (coeficiente de atrito e maleabilidade) 
o Reação tecidual que sua presença provocará. 
§ Classificações: 
o Degradação pelo organismo: 
§ Absorvível (categute) 
§ Não absorvível (nylon, algodão, prolene) 
o Origem/ Natureza 
§ Orgânicos (algodão, categute) 
§ Sintéticos (nylon) 
§ Minerais (aço) 
§ Mistos 
o Configuração: número de camadas ou filamentos 
§ Monofilamentados (menor traumatismo tecidual e menor risco de 
infecção) 
• Único filamento 
• Menos maleáveis (memória) 
• Nylon; PDS 
§ Multifilamentados 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 4 
• Possuem maior força tensil, flexibilidade e mais fáceis de manusear 
• Reação tecidual maior (mais propício a infecções) 
• Categute, algodão, vicryl 
• Não se pode dar nó duplo em fio multifilamentado. 
§ Espessura / tamanho de zeros 
o Quanto maior o número mais grosso é o fio: 5-0, 4-0, 3-0, 2-0, 0, 1, 2, 3 
o Quanto mais “zeros” haver, menor/mais fino será o fio 
o Pele : 4-0 
o Cesária: 0; 2-0 
 
§ Categute 
o Colágeno ou submucosa de intestino bovino 
o multifilamentar, reação de corpo estranho (colágeno) podendo dificultar a 
cicatrização, pode formar granuloma; 
o Absorvível 
o alta variação na absorção e perda da tensão, suturas em TGI, TGU, TCSC 
(tecido celular subcutâneo), mucosas. 
o Manter sempre no pacotinho ao montar mesa. 
§ Poliglactina - Vicryl 
o Multifilamentar 
o Fio sintético 
o Fibra trançada (melhora manuseio) 
o Mais forte que o categute 
o Pouca reação local vascular 
o Ele é roxo. 
o Fio cortante (tomar cuidado) 
o Absorvível (demora mais para absorver em relação ao categute) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 5 
§ Polidiaxona- PDS: 
o Monofilamentar 
o Grande flexibilidade 
o Absorção mais lenta 
o Nenhuma reação local vascular 
o Fio caro. 
§ Seda 
o Casulo do bicho da seda 
o Multifilamentar 
o Barato 
o Ótimo manuseio 
o Maior reação tecidual dos inabsorvíbeis 
§ Algodão 
o Multifilamentar 
o Boa segurança para nós 
o Perda lenta da tensão 
o Maior índice de infecção 
o Reação tecidual elevada 
o Fio azul 
o Inabsorvível 
§ Aço 
o Monofilamentar 
o Bom para tecidos infectados 
o Não há reação tecidual inflamatória 
o Maior segurança para nós (em relação a todos) 
o Maior dificuldade para manuseio 
o Destruição tecidual pela ponta 
o Quebra do fio. 
§ Nylon 
o Monofilamentar 
o Inabsorvível 
o Inerte (mínima reação tecidual) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 6 
o Baixo índice de infecção (mais baixa dos inabsorvíveis) 
o Mínima reação tecidual 
o Manuseio ruim (“memória”) 
o Não tem problema se ficar dentro da pele. 
§ Poliéster 
§ Polipropileno 
o Monofilamentar 
o Grande segurança para nós 
o Grande flexibilidade 
o Excelente tensão 
o Grande resistência a infecção 
o Escorregadio 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 7 
 
Suturas e princípios de segurança do paciente 
 
§ Princípios de segurança do paciente 
o Cirurgia segura -> redução dos riscos ao paciente – antes, durante e após 
o OMS -> aliança mundial para segurança do paciente 
o Time out -> pausa antes da indução anestésica e incisão cirúrgica para 
verificação de todos os itens necessários para uma anestesia ou cirurgia segura 
estão disponíveis. 
 
o Itens de cirurgia segura – OMS: 
§ EQUIPE DEVE: operar o paciente certo e no local certo 
§ Usar métodos embasados cientificamente para prevenir danos na 
administração de anestésicos 
§ Reconhecer efetivamente e se preparar para o risco de perda de via 
aérea ou de função respiratória 
§ Reconhecer efetivamente e se prepara para o risco de perda sanguínea 
elevada 
§ Evitar a indução de uma reação alérgica ou adversa de drogas 
(medicamentos) para os quais o risco ao paciente é conhecido 
§ Usar métodos conhecidos para minimizar o risco de infecções de sítio 
cirúrgico 
§ Impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas em 
feridas cirúrgicas 
§ Garantir e identificar com precisão todos os espécimes cirúrgicos 
§ Comunicar e trocar informações críticas para a condução segura da 
cirurgia 
o Cirurgia segura - 5 “certos” 
§ Paciente -> instituir e assegurar a Política de Identificação do Paciente 
§ Procedimento -> instituir e assegurar a implementação de protocolos, 
embasamento científico e boas práticas 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 8 
§ Lateralidade (demarcação do lado e membro a ser operado) -> deve ser 
feito de preferência antes de o paciente ir para o centro cirúrgico 
§ Posicionamento -> seguir metodologias de posicionamento embasada 
cientificamente de acordo com cada tipo de cirurgia 
§ Equipamentos -> garantia de estoque mínimo de equipamentos, 
materiais e insumos que todos estão validados pelo Serviço de Controle 
de Infecção Hospitalar (SCIH), além de ter um serviço de engenharia 
clínica que garanta manutenções preventivas e corretivas desses 
equipamentos. 
 
§ SUTURAS 
o Sutura é a aproximação de dois tecidos utilizando nós cirúrgicos. 
o Sutura de pele bonita tem que ser simétrica (mesma espessura de pele a ser 
utilizada) e sem tenção; sempre evitar colocar os nós sob as feridas; tração 
adequada. 
o Nem toda lesão é passível de sutura. 
o LAVAR LESÃO COM SOLUÇÃO SALINA PRESSURIZADA 
o Depois de lavar fazer antissepsia da lesão (ao redor da lesão) 
o Anestesia local (pode anestesiar antes de lavagem) – Lidocaína local; agulha 
de insulina para começar. Anestesia em leque, procedimento em todo ao 
redor da lesão (entrar em 45 graus; aspirar para verificar se não esta dentro de 
vaso, se não vier sangue, injetar o anestésico) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 9 
o Remover tecidos desvitalizados 
 
o Cicatrização 
§ Visa restaurar a integridade tecidual local tendo a cicatriz como produto 
final 
§ 3 fases: 
• Inflamatória – hemostasia (coagulação) 
• Proliferativa 
• Maturação 
• Fase inflamatória 
o Início imediato 
o Protagonistas: plaquetas e macrófagos 
o Objetivos: remoção de tecido lesado e desvitalizado 
Restauração dos mecanismo de defesa locais 
Estabelecimento dos sinais adequados para o 
prosseguimento das fases subsequentes 
• Fase proliferativa 
o Início: 2 a 4 dias 
o Protagonistas: fibroblasto, macrófagos, queratinócitos e 
células endoteliais 
o Objetivos: restauração de coberturaepidérmica, produção 
de MEC, contração da ferida e angiogênese. 
• Fase Maturação ou remodelação 
o Início: 6 a 8 semanas após a injúria -> duração de 1 ano ou 
mais 
o Protagonistas: macrófagos e fibroblastos 
o Objetivos: redução volume cicatriz; Aumento de força tensil 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 10 
o Sutura 
§ A sutura deve ser feita em até 6 horas após a injúria 
o Princípios -> sutura adequada: 
§ Introdução da agulha 
§ Perpendicular a estrutura a ser suturada 
§ Próxima às margens da ferida (0,5 a 1cm) -> saída semelhante 
§ Quantidade de tecido englobada pela agulha deve ser semelhante em 
ambas as bordas da ferida -> aproximação adequada 
§ Espessura do tecido a ser suturado -> + espesso, + grosso o fio e maior a 
quantidade de tecido a ser englobado pela agulha 
§ Agulhas curvas: respeitar movimento circular -> evitar maior lesão do 
tecido 
 
 
o Pele -> incisão 
§ Programada de acordo com as “linhas de Langer” 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 11 
§ Não sendo possível -> trajeto paralelo 
 
o Etapas da sutura: 
§ Passo 01: 
§ Após atravessar ambas as bordas -> polegar + indicador (mão não 
dominante) -> 
< ou igual a 2cm -> fazer a volta (laço)/ economia de material 
§ Passo 02: 
§ Preparação do nó -> laço duplo: < risco de deslizar 
§ Passo 03: 
§ Extremidade livre do fio é presa pelo porta agulha -> 8 
§ Passo 04: 
§ Cruzar as mãos 
§ Perpendicular a incisão 
§ Contato do nó com a pele 
§ Aproximação das bordas 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 12 
§ Passo 05: 
§ Preparação para o segundo nó 
§ Passo 06: 
§ Novo laço 
§ Passo 07: 
§ Extremidade livre do fio é presa pelo porta agulha 
§ Retirar o porta agulha do interior do laço 
§ Passo 08: 
§ Segundo nó entra em contato com primeiro 
§ Perpendicular a incisão 
 
o Melhores resultados nas suturas 
§ Suturar Todos os planos 
§ Pontos equidistantes -> simetria 
§ Evitar nós sobre a ferida 
§ Tração adequada 
§ Tensão ideal 
§ Agulha e fio adequados 
 
o Tipos de pontos 
o Pontos separados : 
§ Ponto simples 
§ Pontos separados 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 13 
§ Pode ser reaberta em infecções 
§ Pouco isquemiante 
§ Donatti (longe longe, perto perto); 
§ ferimentos com hemostasia maior; ou em ponto que precisa um 
pouco mais de tensão. 
§ entra mais longe da borda da ferida. 
§ Pontos em U (ou Wolff) 
§ Ponto em X 
 
§ Vantagens e desvantagens 
§ Perda de um nó (não se perde a sutura inteira) 
§ Menor quantidade de corpo estranho no interior da ferida 
§ Menor isquemia 
§ Mais trabalhosa 
o Pontos contínuos: 
§ Sutura continua simples (Kurshner) 
§ Sutura continua ancorada (Ford ou Reverdin) 
§ Hemostático 
§ Barra grega ou U contínuo 
§ Ponto intradérmico (entra no vértice da ferida); transição entre a derme 
e epiderme 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 14 
 
Propedêutica neurológica 
 
§ Hiporexia – perda da vontade de se alimentar 
§ EXAME NEUROLÓGICO 
o Sintomas comuns e preocupantes 
§ Alterações de humor (estado emocional, estado de ânimo, disposição); 
ou fala 
• Humor mania = humor muito positivo – sempre patológico 
• Mania com psicose (delírio e alucinações) 
• Hipomania = humor exaltado (pode ser patológica ou não; 
patológica é quando altera a qualidade de vida, ou alguém que 
convive está sofrendo com isso. 
• Distimia = mal humor (pode ser patológico ou não), negativista, 
pessimista, pré depressão 
• Depressão = sempre patológico; melancólica, triste, labalidade 
emocional, pessimista ao extremo; humor negativo. 
o existe também depressão com psicose 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 15 
• Ciclotímico = Humor positivo e negativo cíclicos; pequenas 
oscilações ao longo do dia; “de lua” 
• Bipolaridade = mais grave que ciclotimia, chama-se de transtorno 
afetivo bipolar; em geral está envolvida com psicose. 
§ Alterações de Atenção 
• Déficit de atenção e hiperatividade 
• Déficit de atenção – ela não é hiperativa, só tem dificuldade de 
concentração. 
• Hiperatividade 
§ Alterações de fala 
• Disfonia é diferente de disartria 
• Vocal = vogais fônicas -> a, â, é, i, o, ó, u ; 
• Eufonico é o normal. 
• Disfonico possui dificuldade de fala (pode ser lesão em ramo do 
nervo vago chamado laringo recorrente) 
• Disartria = dificuldade na articulação das palavras 
o Consoantes são as articulações 
• Afasia = transtornos centrais -> expressão e compreensão 
o Afasia de Expressão = afasia motora = afasia de broco 
§ Lesão na área de Broca = lobo frontal esquerdo 
§ As vezes tem-se afasia de expressão parcial 
o Afasia de compreensão = afasia sensitiva = afasia de 
Wernicki 
§ Pessoa consegue falar mas não entende o que você 
está falando. 
o Afasia mista = componente das duas tanto expressão quanto 
compreensão 
o Afasia global = afeta globalmente a expressão e 
compreensão 
o Afasia de condução ou anômica = lesão da área do cérebro 
que conduz informações da área de Wernicki até a área de 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 16 
Broca. Ela entende o que você fala, consegue falar, mas não 
consegue repetir uma palavra, nomear um objeto. 
§ Alterações na orientação, memória, percepção ou julgamento 
• Orientação no tempo e espaço 
o No tempo = saber hora, dia, dia da semana, mês e ano (na 
hora é tolerável 3h a mais ou a menos) 
o No espaço = qual o local, alguma referência (rua, shopping, 
bairro) cidade, estado. 
• Memória 
o Memória de trabalho – atenção; lobo frontal; memória de 
mais curto prazo 
o Memória de fixação – o que for importante você acaba 
fixando um pouco mais; lobo mais temporal. 
o Memória de longo prazo – memória que você guarda por 
anos; hipocampo 
o Distúrbios de memória : 
§ Hipomnésia = diminuição da memória 
• Retrógrada – da doença/evento para o passado 
• Anterógrada – da doença/evento em diante 
§ Alzheimer geralmente tem-se hipomnésia anterógrada 
associada a hipermnésia retrógrada (lembra-se muito 
do passado) 
• Percepção ou julgamento 
§ Delirium ou demência 
• Delírio é diferente de Delirium 
• Delirium: estado confusional agudo 
• Delírio: alteração da percepção subjetiva da realidade 
o Infidelidade 
o Persecutório 
• Demência – quadro de declínio cognitivo em pessoas que tinham 
capacidade cognitiva normal 
• Alucinações – alterações de percepções sensoriais 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 17 
o Auditivas 
o Visuais 
o Táteis 
o Olfatórias 
o Gustativas 
§ Cefaleia 
• Exaqueca 
o (hemicraniana – um lado do crânio); pode ser dos dois 
lados ; 
o dor forte 
o é limitante (pessoa não consegue fazer nada); dor pulsátil 
o Mais comum em mulheres por maior produção de serotonina 
• Tencional 
o dor leve a moderada; 
o geralmente bilateral (holocraniana – bilateral); dor em aperto 
(opressivo) 
• Cefaleia em Salvas 
o parece com enxaqueca (pulsátil e unilateral); 
o lacrimejamento, olho hiperemiado e congestão nasal. 
o Dor 10/10 (pode levar a casos de suicídio); 
o mais comuns em homens. (Vírus infecta o trigêmeo 
§ Tontura ou vertigem 
• Tontura – desequilíbrio 
• Vertigem - rotacional, envolvida com órgãos vestibulares, canais 
semicirculares, utrículo e sáculo 
§ Paresia generalizada, proximal ou distal 
• Paresia – perda parcial da força 
• Plegia – perda total da força 
• 0-5 – gradação de força 
o 5 = normal 
o 0 = plegia (sem movimento ou contração) 
o 1-4 = paresia 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 18 
§ 1 – contração porém não movimenta 
§ 2 – movimenta porém não vence a gravidade 
§ 3 – vence a gravidade porém não sustenta 
§ 4 – sustenta mas não vence uma força de oposição 
• Monoparesia – somente um membro paralisado 
o Braquial – braços (membros superiores) 
o Crural – pernas (membros inferiores) 
o Monoparesia crural esquerda (membro inferior esquerdo) 
o Monoplegia braquial direita ( membro superior direito)• Para = membros paralelos (ou ambos os braços ou ambas as 
pernas) 
o Paraparesia (afetou 2 membros paralelos) 
o Paraparesia braquial (afetou os dois braços) 
o Paraplegia crural (afetou ambas as pernas) 
• Hemiparesia (um lado afetado) 
o Hemiplegia 
o Hemiparesia completa – rosto, braço e perna (facio-braquio-
crural) 
o Hemiparesia incompleta – ou paralisou apenas rosto e braço 
(facio-braquial) ou apenas braço e perna (braquio-crural) 
• Mesmo grau de força no braço e na perna (proporcionada) 
o Hemiparesia com força grau 3 na perna e braço 
(proporcionada) 
o Grau de força diferente no braço e perna 
(desproporcionada) 
o Força grau 3 no braço e grau 4 na perna. (Hemiparesia 
predominante braquial) 
• Tetraparesia 
§ Parestesia, perda de sensibilidade 
• Parestesia = alteração de sensibilidade = formigamento ou 
adormecimento 
• Anestesia = perda de sensibilidade; não sente mais nada 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 19 
• Anestesia térmica = não sente calor ou frio 
• Anestesia vibratória = não sente mais a vibração 
• Hipoestesia tátil = perde parcialmente o tato 
• Anestesia dolorosa = analgesia 
• Hipoestesia dolorosa = hipoalgesia 
§ Perda de consciência, síncope ou lipotímia 
• Concussão = perda breve de consciência após um trauma 
craniano (TCE) 
o Duração menor que 6 horas 
• Síncope (desmaio) 
• Diaforese (suor profundo) 
• Palidez cutânea mucosa 
• Turvação visual 
• Lipotímia = pré síncope, pessoa não perde a consciência 
§ Convulsões 
• Toda convulsão é uma crise epiléptica mas nem toda crise 
epiléptica é uma convulsão. 
• Convulsão é um tipo de crise epiléptica tônico clônica 
generalizada (perda da consciência) – cérebro desligou por um 
instante (tônico), depois as crises clônicas 
• Crises epilépticas parciais 
§ Tremores ou movimentos involuntários 
• Tremor essencial – pequenos tremores 
 
Controle de Via aérea 
 
§ Abordagem da via aérea: 
o Crash airway – não se faz avaliação da via aérea; já tenta entubar; dispensa 
qualquer avaliação prévia; emergência. (infarto, parada cardiorrespiratória, 
trauma) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 20 
o Controle urgente – paciente entrando em falência respiratória, deve ser 
entubado, deve fazer o mínimo dessa avaliação de via aérea; urgência 
o Controle eletivo – entubação no centro cirúrgico em situação de indicação de 
entubação, porém o paciente não está entrando em insuficiência respiratória, 
tem-se tempo de fazer avaliação. 
§ Anatomia 
 
§ Manobras: 
o HEAD TILT/ CHIN LIFT = Hiperextensão – mento puxa o osso hioide que puxa a 
epiglote desobstruindo a via. (Situações de fratura de cervical não se faz a 
hiperextensão) 
§ O Chin Lift pode ser feito associado ao Head Tilt – consiste em elevar o 
queixo 
o JAW THRUST = Elevar a mandíbula sem hiperextender a cabeça 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 21 
 
o Cartilagem cricóidea é a única cartilagem de anel completo na laringe 
§ SELLICK = pressionar a cartilagem impedindo que o conteúdo do 
estômago suba através do esôfago e cause broncoaspiração. 
o Membrana cricotireoídea – acesso cirúrgico emergencial (saturação arterial de 
oxigênio baixa) = CRICOTIREOIDOSTOMIA 
o TRAQUEOSTOMIA é feita no segundo anel traqueal – anteriormente a essa 
região tem-se risco de estenose traqueal. 
§ Reparo da tireoide, anel traqueal 
§ Acesso cirúrgico eletivo (paciente não está em hipóxia) 
§ Duração de 5 min para ser feita. 
o Valécula epiglótica – coloca-se a ponta do laringoscópio; inervação pelo IX 
par craniano (glossofaríngeo) -> não desencadeando reflexos vagais. 
§ Nervo vago (X)(laríngeo superior) inerva a epiglote e traqueia 
§ Se a ponta do laringoscópio for colocada na epiglote -> bradicardia -> 
assistolia 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 22 
 
§ Habilidade essenciais: aspirar via aérea, desobstrução de via aérea, sonda 
orofaríngea, sonda nasofaríngea, ventilação com BVM (balão válvula máscara) 
§ Dispositivos supraglóticos: máscara laríngea, máscara laríngea de intubação, king 
tube, combitube 
§ Intubação orotraqueal 
§ Intubação orotraqueal com sequência rápida 
§ Intubação nasotraqueal 
§ Dispositivos infraglóticos 
§ Traqueostomia 
§ HABILIDADES ESSENCIAIS 
o Pode ser feito por enfermeiros, paramédicos e médicos 
1. Aspiração de via aérea 
§ Aspirador de Yankauer 
 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 23 
2. Desobstrução de via aérea 
 
§ Cânula de Guedel – cânula orofaríngea. 
 
• Tamanho adequado vai de rima bucal e ângulo da mandíbula. 
• Guedel muito grande empurra a epiglote 
• Guedel pequeno empurra a base da língua contra o palato mole 
 
• Colocar no adulto ao contrário contra o palato duro para não 
empurrar a língua, abaixar até transição palato duro/ palato mole 
e depois rodar 180° 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 24 
 
• O uso de espátula também é uma forma de colocar o Guedel. 
• Glasgow baixo ou sedado -> aceitação do Guedel. Paciente 
acordado não aceita (ânsia), necessário utilizar cânula 
nasofaríngea. 
 
 
§ Cânula nasofaríngea 
• Paciente aceita melhor por não causar náuseas. 
• Contra indicação do uso de cânula de nasofaríngea: fratura de 
base de crânio. Pode-se introduzir a cânula dentro do crânio. 
• Tamanho adequado: asa da narina e ângulo da mandíbula 
3. Monitorização 
§ Paciente grave mas ainda se move -> MOVE 
• MONITORAMENTO 
o Cardioscopia 
o Pressão arterial não invasiva 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 25 
o Oximetria 
o Capnografia -> Stand By. Só liga depois da intubação. 
• OXIGENAÇÃO 
o Cateter nasal 
§ Cânula nasal simples 
§ Cateter nasal duplo (prong) 
o Máscaras de oxigênio 
§ Máscaras simples (tenda) 
§ Hudson simples; 
§ Hudson com reservatório; 
§ Venturi. 
• ACESSO VENOSO 
• EVALUETE (Glasgow) – AVALIAÇÃO 
o Orienta se precisa de Guedel, se precisa sedar. 
o Abaixo de 8 é indicado a intubação, sem utilização de 
sedativo. 
o Glasgow abaixo de 8 não adianta a oxigenação por cânula 
ou máscaras. Faz o uso de AMBU. 
§ Ventilação com BVM – oxigenação a 100% 
 
§ DISPOSITIVO SUPRAGLÓTICO 
o Atividade restrita ao médico 
o Máscara laríngea – tradicional ou em J 
§ Desinsuflar o cuff 
§ Hiperextensão da cabeça do paciente 
§ Lubrificar com algum gel (lidocaína ou KY) 
§ Empurrar contra o palato duro, ela bate no palato mole e vai ganhando 
sua posição. 
§ Depois insuflar o cuff selando e podendo ventilar tranquilamente. 
§ Tipos: máscara laríngea clássica, máscara laríngea anatômica, máscara 
laríngea de intubação. 
§ Paciente anestesiado ou Glasgow baixo. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 26 
 
o Máscara laríngea de intubação permite que passe um tubo que ganha a via 
traqueal. 
o King Tube 
§ possui dois cuffs (proximal e distal) que isolam o esôfago e o palato mole, 
e o ar segue diretamente para a traqueia. 
§ Introduz as cegas na boca do paciente. 
 
 
§ INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT) 
1. Reconhecimento de uma via aérea difícil (VAD) 
2. Definição dos planos de contingência (plano A, B, C) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 27 
3. Monitorização e acesso venoso 
4. Escolha e preparo dos equipamentos que serão usados/ disponíveis 
5. Posicionamento adequado do paciente 
6. Oferta de oxigênio 
7. Fármaco anestésicos para facilitar e intubação quando indicado (Glasgow 
não muito baixo) 
8. Técnica de Intubação Orotraqueal 
§ 1º BVM e depois intubação, podendo colocar Guedel ou não. 
§ Maior risco -> “não consigo ventilar nem intubar”. 
 
§ Hipóxia mata em 100% das vezes (diminui o O2) -> pode levar a erros de conduta -> 
óbito ou lesão cerebral irreversível. 
o Hipóxia – saturação de oxigênio menor que 90% 
o Paciente adulto normal, ofertando 100% de oxigênio, tem-se 8 min para 
intubação. 
o Paciente adulto doente, ofertando oxigênio, 5 min para intubação. 
o Criança normal -> menos que 4 min 
o Adulto obeso -> desatura mais rápido.MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 28 
§ Hipercarbia (aumento de CO2) = não mata. 
§ Algoritmo de controle de via aérea no trauma 
o Plano A 
§ intubação convencional ou IOT sequência rápida 
o Plano B 
§ objetivo: tirar o paciente da hipóxia, mais rápido 
§ Com hipoxemia grave -> ventilação BVM com ajuda (seguro com as 
duas mãos e alguém espreme o AMBU) 
§ Sem hipoxemia é mais tranquilo podendo pedir laringoscópio. 
§ Dispositivo de contingência – bougie, lâminas diferenciadas, etc 
o Plano C 
§ Dispositivos supraglóticos – ML, MLI, King Tube 
§ Esses dispositivos não selam a VA, menos eficiente que IOT. 
o Plano D 
§ dispositivo infraglóticos – crico por punção, crico cirúrgica, etc. 
 
§ Reconhecimento de via aérea difícil 
o Dificuldade de ventilação sob AMBU – O B E S E S 
§ O – obesity – barriga desloca cefalicamente o diafragma, precisa de 
pressão maior na máscara -> vazamento. 
§ B – Bearded - presença de barba – dificulta acoplamento da máscara 
§ E – Eldery - idade acima de 55 anos – artrose cervical, não hiperestende. 
§ S – Snorers - roncador -> VA edemaciada 
§ E – Edentulous -desdentados -> vazamento 
§ S – Stiff lungs - pulmão duro – fibrose pulmonar 
 
o Laringoscopia difícil (IOT difícil) – L E M O N 
 
§ L - look – avaliar externamente (micrognata – espaço curto atrás da 
mandíbula, possui dificuldade de intubação) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 29 
 
 
 
§ E – evaluate – regra 3-3-2 
• 3 dedos de abertura bucal; 3 dedos entre o mento e o osso hioide 
e 2 dedos de distância tireo-hioidea. 
 
 
 
 
§ M – mallampati – classificação de Mallampati. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 30 
• I – cavidade oral grande para o tamanho da língua 
• II – palato mole, fauce e úvula visível 
• III – palato mole e base da úvula visível 
• IV – cavidade oral pequena para uma língua grande 
 
§ Obstruction – Obstrução de VA 
• Edema angioneurótico, paciente traumatizado etc. 
§ Neck Mobility – Mobilidade do pescoço 
• Paciente idoso principalmente – artrose cervical 
o Locação de dispositivos supra-glóticos difícil – R O D S 
o Acesso cirúrgico infra-glótico difícil – S H O R T 
 
§ POSICIONAMENTO PARA IOT 
o Eixo oral tem que coincidir o máximo com o eixo laríngeo. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 31 
 
o Tamanho de Coxim -> Até meato acústico externo e manúbrio formem uma linha. 
 
o Na criança como o corpo é menor em relação a cabeça, então até os dois anos 
de idade, colocar Coxim no ombro 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 32 
 
o Adulto obeso 
 
§ LÂMINAS 
o Pegar o laringoscópio com a mão esquerda; mão direita pega o tubo. 
o Entra pela rima bucal direita 
o Falange afasta língua para o lado 
o Evitar a Báscula -> apoio no dente -> quebra 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 33 
 
 
 
 
 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 34 
 
o Cormack e Lehane 4 -> utilizar vídeo laringoscopia para direcionar o tubo 
o Grau 2 e 3 só o Bougie resolve 
 
 
o Tubo traqueal – deve ser introduzido até a marca 20-22. Introduzir muito pode 
intubar seletivamente -> só lado direito. Pode ocorrer atelectasia do outro lado 
o Auscultar para verificar se não houve seletividade 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 35 
 
 
§ COMPLICAÇÕES DA INTUBAÇÃO 
o Equipamento -> ex: falta de iluminação 
o Técnica -> aspiração, lesão de dentes (pode reimplantar até 2h), lesão de 
corda vocal, IOT seletiva. 
o Método precoce -> Traqueite, laringite etc 
o Método tardia -> Granuloma (itens esquecidos), estenose de traqueia (pressão 
maior que 60mmHg no Cuff pode isquemiar -> cicatriz), etc. 
 
Caso clínico – cefaleia 
 
§ Tipo de dor – pulsátil, em aperto ou em queimação 
§ Intensidade – interfere nas atividades diárias; leve e intensa 
§ Irradiação 
§ Frequência 
§ Fatores desencadeantes 
§ Fatores de melhora e piora 
§ Fatores associados 
§ Tratamento usual – analgésico, AINE 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 36 
§ História familiar 
§ Relação com atividade física e ciclo menstrual 
§ Nível de consciência 
§ Inspeção e palpação do crânio 
§ PA 
§ Fundoscopia 
§ Sinais meníngeos 
§ Déficits focais 
§ Migrânea – migra 
 
Semiologia dermatológica 
 
§ Pele – maior órgão do corpo humano 
§ Representa mais que 15% do peso corpóreo 
§ Principal barreira de proteção entre o nosso organismo e agentes agressores externos 
§ Interface com meio ambiente (sensações) 
§ Pode traduzir manifestações sistêmicas 
§ Anexos (pelos, cabelos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas) 
§ Dermatóglifo (superfície com sulcos e saliências, mais pronunciados nas regiões 
palmo-plantares) 
o Impressões digitais 
Anatomia 
o Pele compõem-se de três camadas : 
§ Epiderme – camada mais superficial, composta por epitélio estratificado - 
fino) 
• Queratinócitos – queratinina; 90% das células, produtores da 
queratina 
• Melanócitos – células produtoras de melanina; a quantidade de 
melanócitos não várias em relação as raças (mas sim a quantidade 
de melanina produzida) 
• Células de Langerhans – apresentadora de antígeno; função 
imunológica; ainda não se sabe todas suas funções 
§ Derme 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 37 
• Rede complexa de fibras, como colágeno e elastina; sistema 
vascular e nervoso; anexos cutâneos; células – fibroblastos, 
mastócitos, células dendríticas etc. 
§ Hipoderme – tecido adiposo 
Funções da pele 
o Proteção 
§ Barreira de proteção a ação de agentes externos/ luz UV 
§ Impede perdas de água, eletrólitos e outras substâncias 
§ Proteção imunológica 
o Termorregulação 
§ Sudorese 
§ Constrição e dilatação da rede vascular cutânea 
o Percepção 
§ Órgão receptor sensitivo do calor, frio, dor e tato 
o Secreção sebácea 
§ Manutenção eutrófico da própria pele 
§ Propriedades antimicrobianas e contém substâncias precursoras da 
vitamina D. 
Semiologia 
o Anamnese 
§ Idade(patologias mais comuns na infância, idosos, adultos)/ cor/ sexo 
§ Procedência (doenças endêmicas) 
§ Ocupação (dermatoses ocupacionais) 
§ Antecedentes pessoais (outras patologias, medicações) 
§ Antecedentes familiares (doenças genéticas) 
§ Queixas específicas: 
• Motivo consulta 
• Evolução temporal 
• Sintomas associados (dor, ardor, prurido) 
• Medicações (que toma pra outros problemas ou para o problema 
presente dermatológico) 
• Resposta tratamento 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 38 
o Exame físico 
§ Paciente despido (despir-se em partes) 
§ Iluminação adequada (lanterna/lupa) 
§ Inspeção (de toda a pele e mucosa) 
• Lesão 
• Toda a pele (todo o corpo) 
• Mucosas 
• Anexos 
• Ao encontrar lesão: 
o Forma (circular, ovalada, estrelada, disco) 
o Borda (regulares / irregulares) 
o Cor (vermelha, roxa, acastanhada, variações de cores) 
o Localização (área exposta – sol) 
o Tamanho (medir e descrever o tamanho da lesão) 
o Superfície (plana, nodular, deprimida, solução de 
continuidade = corte) 
§ Palpação 
• Tropismo, elasticidade, temperatura 
• Observar textura 
o Dura/mole 
o Úmida/seca 
o Móvel/aderida (nódulos, placas 
o Superficial/profunda 
o Fria/quente 
o Dolorosa/indolor 
§ Digitopressão/ compressão (da lesão) 
• Diferenciar equimose de eritema 
• Principalmente lesões avermelhadas (pressionada para ver se a cor 
desaparece) 
§ Anexos 
• Cabelos: 
o Quantidade 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 39 
o Distribuição 
o Textura 
o Alopecias (tipo) – perda de pelos e cabelos; localizada ou 
generalizada 
• Unhas: 
o Cor 
o Formato 
o Lesões 
Lesões elementares em dermatologia 
o Alterações da cor 
o Formações sólidas 
o Coleções líquidas 
o Alterações da espessura 
o Perdas teciduais 
1. Lesões por alterações de cor (mancha ou mácula) 
o Da cor à pele: 
• Pigmentos 
§ Aumento de pigmentos -> hipercromia 
§ Diminuição de pigmentos -> hipocromia ou acromia 
• Vascularização – manchas vásculo-sanguíneas§ Alterações inflamatórias – vasodilatação 
o Manchas pigmentares 
• Leucodermia 
§ Hipocromia – diminuição de pigmento – ex: ptiríase versicolor (lesão 
hipocrômica causada por micose, lesões pequenas circulares com 
descamação) 
§ Acromia – ex: vitiligo (perde totalmente o pigmento) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 40 
 
• Hipercromia – mancha por aumento de pigmento 
§ Melanina – manchas simples (Nevus); neoplasias 
§ Hemossiderina - doenças por extravasamento de sangue 
§ Icterícia 
§ Tatuagem -> hipercromia adquirida 
o Manchas vásculo-sanguíneas 
• Eritema 
§ Desaparece temporariamente com digitopressão 
§ Causado por vasodilatação, congestão ou hiperemia 
§ Enantema -> se for na mucosa. 
§ Exantema morbiliforme -> áreas normais e alteradas intermeadas 
§ Exantema escarlatiniforme -> distribuído por todo o corpo 
§ Eritema figurado 
§ Eritrodermia 
 
• Mancha angiomatosa (angioma) 
§ Grande dilatação do vaso (má formação) 
• Alteração congênita, comum no rosto, mas pode estar 
presente em diversas áreas do corpo. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 41 
o 
 
• Mancha anêmica 
§ Mancha vásculo-sanguínea por constrição do vaso 
o 
 
• Telangiectasias 
§ Vasos visíveis, tortuosos, dilatados, pequenos vasos visíveis por 
estarem dilatados diferente de varizes 
o 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 42 
 
• Púrpuras 
§ Saída de sangue dos vasos com infiltração no tecido, visível pela 
pele 
§ Não desaparecem a digitopressão 
§ Hemossiderina “tatua a pele” 
§ Petéquias -> até 1cm 
§ Equimoses -> maior que 1cm 
§ Víbices -> lineares 
§ Espectro equimótico 
• variação de cores, resultado da degradação do sangue 
extravasado no vaso. 
• Importante por traduzir lesões em momentos diferentes. 
• Nos primeiros dias é roxeada -> violácea (2-4) -> azulada (5-7) 
-> esverdeada (8-14) -> amarelada (5-20) -> desaparece 
• Indicativo de agressão 
 
2. Formação sólida 
o Pápula 
• Qualquer elevação sólida menor que 1cm 
• Qualquer estrutura da pele pode originar uma pápula 
• Podem se juntar e formar uma placa 
o Nódulo 
• Lesões sólidas de 1 a 3cm 
o Nodosidade ou tumor 
• Lesões sólidas maiores que 3 cm (ex: hanseníase) 
o Verrucosidade (pele) ou vegetação (mucosas) 
• Hiperplasia epitelial 
• Projeções digitiformes para fora 
• Molusco contagioso – vírus; 
o Urtica 
• Placas normalmente elevada e figuradas 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 43 
• Mudam de lugar 
• Prurido intenso 
3. Coleções líquidas 
o Vesículas 
• Coleções líquidas de Até 1cm 
• Processos inflamatórios, traumáticos, infecciosos 
• Vesícula pode se romper e dar origem a um exsudato (líquido claro) 
diferente de transudato (líquido com células inflamatórias e proteína) 
o Bolhas 
• Maior que 1cm 
• Clivagem: 
§ Na epiderme (rompem com facilidade – ex: pênfigo) 
§ Entre a derme e epiderme 
o Pústulas 
• Até 1cm 
• Conteúdo: polimorfonucleares (pus) 
o Abcesso 
• Tamanho variado 
• Líquido Pustuloso 
• Compromete a epiderme, derme e planos mais profundos. 
o Hematoma 
• Coleção de sangue 
4. Alterações de espessura 
o Cicatriz 
• Resultante do processo inflamatório, reparação tecidual 
• Queloide – reação em área cicatricial mas não é uma cicatriz. 
o Hiperqueratose 
• Alterações epidérmicas que produzem mais queratina 
• Epitélio em constante renovação 
• Geralmente em área de atrito (planta dos pés, palma das mãos 
o Liquenificação 
• Elevações acentuam sulcos naturais da pele 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 44 
• Epitélio aumentado 
• Geralmente em processo crônico, dobras 
o Edema 
• Extravasamento de líquido dentro da pele 
• Alteração transitória 
• Sinal de Godet 
o Infiltração 
• Processo celular 
o Esclerose (pele endurecida em todas as camadas) 
o Atrofia 
• Pele diminuída 
• Superfície da pele fica brilhante 
5. Perdas teciduais 
o Escama 
• Descamação excessiva 
• Processo de reparação da pele em queimadura do sol por exemplo – 
descamação mais fina 
• Doenças imunes que ocorre descamação mais grossa 
• Descamação relacionada a doenças infecciosas como micoses. 
o Erosão/ abrasão (epiderme) ou exulceração (mucosa) 
• Perde a camada mais superficial 
o Ulceração 
• Lesão aberta (perda de continuidade) com perdas teciduais até a 
derma 
o Fissura 
• Ulceração linear 
§ Contornos de orifício (ex: região anal) 
§ Em pregas ou dobras 
o Fístula 
• Conteúdo dérmico que exterioriza 
• Algo que está ligando. Um “buraquinho”/ orifício 
• Fístulas cavitárias 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 45 
o Crosta 
• Perdas teciduais advindas de vesículas 
• Transudato para fora da pele (ex: impetigo) 
• Situações de reparação tecidual 
o Escara 
• Ulceração necrótica 
§ Distribuição das lesões 
o Anular 
o Cacho 
§ Herpes simples 
o Arciforme (ferradura) 
o Zosteriforme (padrão por acometer um dermátomo) 
§ Herpes zoster 
o Linear 
Semiologia do aparelho locomotor 
 
§ Identificação 
o Gênero 
o Idade 
o Etnia 
o Profissão 
o Hábitos de vida 
§ Queixa principal 
§ Historia da moléstia atual 
o Dor (ILICIPDF) 
§ Dor inflamatória – melhora quando se realiza movimento 
§ Dor mecânica – inicia ao movimento 
§ Queixa articular 
o Dentro da articulação 
o Extra-articular 
§ Exame físico 
o Inspeção 
§ estática (observar) 
§ Dinâmica 
• Ativa – próprio paciente que faz o movimento 
• Passiva – profissional que faz o movimento para ele (movimento 
possível de fazer) 
o Palpação/ percussão 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 46 
o Ausculta (raro) 
o Testes especiais (reflexos, testes de força) 
§ Sinais articulares 
o Ruídos 
§ Estalos (ressalto, corpos livres) 
§ Crepitações (atrito) – preocupar com dor associado somente 
o Alteração de ADM 
§ Limitação (parcial ou total, intra ou extra-articular) 
§ Bloqueio (parada completa do movimento – lesão de menisco por 
exemplo) 
§ Aumento de movimento 
§ Inspeção 
o Comparação 
o Exposição do segmento examinado 
o Descalço 
§ Palpação 
o Confirmar os achados observados 
§ Hiperemia 
§ Derrame 
§ Tumefação 
§ Calor 
§ Crepitação 
§ Pontos dolorosos 
§ Exame articular 
o Mobilidade articular 
§ Amplitude de movimento 
§ Goniômetro 
o Inflamação 
§ Sinovite – palpação e mobilidade dolorosa 
§ Derrame versus edema (derrame é dentro da articulação; edema é em 
região de pele) 
§ Tumefação/ rubor/ calor/ dor 
o Deformidade 
o Infecção de articulação – bioartrite – tratamento de urgência (cirurgia) 
§ Torcicolo congênito – alterações no m. Esternocleidomastoideo 
§ Giba dorsal 
§ Doenças 
o Lombalgia 
§ Dor localizada entre o último arco costal e prega glútea 
§ Ciatalgia/ ciática 
• Dor originada na raiz da coxa, uni ou bilateral, que ultrapassa o 
joelho, dependendo da raiz nervosa acometida. 
§ Presente em 80% da população ao longo da vida 
§ Segunda causa mais comum de atendimento médico 
§ É um sintoma, incaracterístico (diversas etiologias) 
• Influência do sistema nervoso 
• Apenas 15% possui definição 
§ Lombalgia : causa mais comum 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 47 
• Hérnias, estenose, fraturas, doença visceral, tumor primário 
• Mais de 50 doenças que causam dor nas costas 
§ Síndrome da calda equina (final da medula – termina no cone medular (L1-L2)) – 
compressão dessas raizes 
o Dormência e parestesia em sela (região medial de coxas, períneo, glúteos) 
o Dificuldade de movimentações dos dedos (hálux por exemplo – raiz de S1) 
o Perda do controle esfíncteriano 
§ Exames complementares 
o Não precisa fazer raio-x se não tiver sinal de alerta 
o Sinais de alerta 
§ Dor com mínimo esforço 
§ Escoliose 
§ Dificuldade para urinar 
§ Perda de força 
§ Dor em articulações periféricas 
§ Alterações reumatológicas 
§ Histórico familiar 
§ Dor lombar em crianças (<18 anos ou adultos >55 anos) 
§ Dor progressiva e noturna (ciclocircadiano do corticoide – hormônio anti-
inflamatório; a noite diminui concentrações e por isso aumenta a dor) – 
não é comum se ter dor noturna 
• Infecção ou tumor – confirmação por exames 
§ Paciente com história pregressa de câncer 
§ Uso sistêmico de corticosteroide 
§ Perda de peso 
o Lesão lítica - destruição do osso 
o TC e ressonância – 
§ pouca indicação no PS na teoria 
§ Luxação 
o Perda da congruência articular 
o Tipos: traumática aguda, recidivante, inveterada (crônica) 
o Exame físico 
§ Dor severa 
o Atendimento inicial 
§ Imobilização provisória na posição de conforto 
§ Analgesia potente 
§ Avaliar situação neuro/vascular do membro 
§ Sempre fazer raio X antes de colocar no lugar (redução) 
§ Ex: luxação glenoumeral 
§ Sempre avalie função do nervo axial 
§ Manobra de Kocher 
Nervos cranianos - SEMIOLOGIA 
§ 12 nervos cranianos, se distribuem em pares. 
§ Nascem no encéfalo 
§ I nervo – OLFATÓRIO 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 48 
o sensorial 
o Primeiro nervo craniano 
o Nasce no bulbo olfatório 
o Se liga diretamente ao encéfalo 
o Responsável pelo olfato – aroma, cheiros do ambiente através das células 
olfatórias 
o Percepção consciente 
o Percepção não consciente 
o Avaliação / exame 
§ Aromas conhecidos (que não sejam cítricos ou ácidos) 
§ Unilateral com os olhos fechados; ocluir uma narina de cada vez 
• Hiposmia – diminuição do olfato 
• Anosmia – ausência de olfato 
• Cacosmia – distorção 
• Fantosmia - Alucinação olfativa (alucinação perversão sensorial) 
§ Olfato auxilia a percepção do gosto das coisas 
o Disfunções olfativas 
§ Traumas (fraturas da base do crânio – lâmina cribrosa) 
§ Neoplasias (10%) – base de crânio (gliomas/ meningiomas/ adenomas) 
§ IVAS (infecção de via aérea superior) – hiposmia transitória 
§ idiopática 
§ outras: Medicamentos; parkinson (queda da dopamina); tabagismo; 
epilepsia 
§ II nervo - ÓPTICO 
o Sensorial 
o Se unem no quiasma óptico e mandam irradiações para o córtex. 
o Retina temporal do lado esquerdo se une a retina nasal do lado direito 
§ Retina nasal enxerga campo temporal 
§ Retina temporal enxerga campo nasal 
§ Retina nasal cruza (Campos temporais cruzam) 
§ Retina temporal segue do mesmo lado (Campos nasais seguem do 
mesmo lado) 
§ Visão do lado esquerdo – retina nasal direita e retina temporal esquerda 
§ HEMI = METADE 
§ ANO = ausência dê 
o LESÕES 
§ Lesão no nervo – amaurose; perde visão de um olho (monocular) 
§ Lesão no quiasma – perde-se retinas nasais, perdendo portanto visão 
temporal -> hemianopsia bitemporal (visão em túnel) 
§ AVC lado direito do cérebro – perde visão temporal do lado esquerdo e 
perde visão nasal do lado direito -> hemianopsia homônima esquerda - 
perde visão do lado esquerdo 
• AVCI a direita – hemiparesia à esquerda e hemianopsia homônima 
esquerda 
• AVCI a esquerda – hemiparesia à direita e uma hemianopsia 
homônima direita 
o Avaliação 
§ Campo visual – exame de confrontação 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 49 
• Testar quatro quadrantes 
§ Acuidade visual - lâmina de Snellen (60 cm) 
• Espera-se visão 20/20 
§ Fundo de olho – fundoscopia direta e indireta 
• Fundoscopia indireta 
o Aumento até 3,6x 
o Maior campo visual 
o Imagem invertida e virtual 
o Mais equipamentos 
o Maior resolução 
• Fundoscopia direta 
o Aumento de 1,5x 
o Aparelho portátil 
o Campo de visão restrito 
• Principais campos a serem avaliados: 
• Papila 
o Borramento (papiledema) -> hipertensão intracraniana 
o Atrofia – papila pálida/ esbranquiçada 
• Fóvea/ mácula – verifica se tem lesão em mácula e fóvea 
• Vasos retinianos (retinopatia diabética/ HAS) 
 
o Lesões – principais causas 
§ Traumáticas (fratura de órbita/ FAF) 
§ Neoplásicas (adenoma hipofisário); tumor do nervo óptico 
§ Vasculares (AVCs/ aneurismas cerebrais; NOIA – neurite óptica isquêmica 
aguda) 
§ Inflamatórias (doença autoimune; neurite óptica, esclerose múltipla) 
§ Hipertensão intracraniana (massa tumoral; edema de papila) 
§ Motricidade ocular extrínseca 
o III Oculomotor 
o IV Troclear 
o VI Abducente 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 50 
o Disfunção – principais causas 
§ Vasculares – aneurisma cerebral, AVT (síndrome de tronco encefálico), 
neuropatia diabética 
§ Neoplasias – tumores de base de crânio; tumores de órbita 
§ Inflamatórias – autoimunes 
§ Hipertensão Intracraniana (mais comum no VI nervo) 
§ III nervo - OCULOMOTOR 
o Mexe no músculo reto inferior (olha para baixo), reto superior (olha pra cima) , 
reto medial (olhar para o meio), oblíquo inferior (região superior temporal – para 
cima e lateral) e elevador da pálpebra 
o motor; sensorial visceral 
o Lesão 
§ estrabismo divergente (pálpebra caída, ao levantar a pálpebra, olhar 
para fora) 
§ ptose palpebral 
§ midríase 
§ IV nervo TROCLEAR 
o Oblíquo superior – Depressão (olhar para baixo) e adução (olhar para a ponta 
do nariz) 
o Lesão – adução e desvio superior discretos 
§ V nervo TRIGÊMEO 
o motor, sensorial 
o Três Ramos 
§ V1 – oftálmico 
§ V2 – maxilar 
§ V3 – mandibular 
o Mexe com músculos 
§ Masseter 
§ Temporal 
o Exame – Função Motora 
§ Inspeção: desvio da mandíbula; palpação do músculo temporal (avaliar 
crepitação, tônus do músculo) 
§ Reflexo masseterino/ mentoniano 
§ Sensibilidade 
• Tátil – algodão 
• Térmica – tubos com líquido (frio >15 graus; quente menor que 45) 
• Dolorosa – alfinete 
• Vibratória – diapasão 
• Reflexo córneo-palpebral – algodão (reflexo utilizado em avaliação 
de morte cerebral) 
o Aferência V 
o Eferência VII 
 
 
 
• Anestesia – não há sensibilidade 
• Hiposestesia – sensibilidade diminuída 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 51 
• Disestesia – sentir um outro tipo de toque diferente do realizado 
propriamente. 
• Hiperpatia (estímulo repetitivo não doloroso mas causa dor)/ 
alodínia (sente dor com estímulo não doloroso) 
o Disfunções – principais causas 
§ Vascular – neuralgia do nervo trigêmeo; trombose do seio cavernoso/ 
aneurisma GIG 
§ Infecciosa – Herpes Zoster vírus varicela zoster -> síndrome de Ransey-Hunt 
§ Neoplasia – tumores da fossa temporal/ seio cavernoso 
§ Síndrome do seio cavernoso 
• Sinais e sintomas: 
o Oftalmoparesia (III/ IV/ VI) 
o Hiposestesia facial (V1 e V2) 
o Causa: aneurisma, meningiomas, inflamatória 
§ VI nervo ABDUCENTE 
o Mexe com músculo reto lateral – abdução 
o Lesão - Estrabismo convergente (pálpebra continua aberta) 
§ VII nervo FACIAL 
o motor, sensitivo 
o Inspeção 
§ Passiva – desvio de rima labial; redução das linhas de expressão; simetria 
do rosto 
§ Ativa – fechar os olhos (sinal de bell) 
§ Gustativa – amargo/ azedo/ doce/ salgado 
o Coordena alguns músculos como o orbicular dos olhos (fecha os olhos); franzir a 
testa; risório; elevador da asa do nariz; orbicular dos lábios. 
o Lesão central (AVC) a parte de cima funciona normal e a parte inferior fica 
afetada (paralisada); paralisa o quadrante inferior (1/4 do rosto) 
o Paralisia periférica – lesão do nervo (pega toda metade da face); paralisia de 
toda metade do rosto. (paralisia de Bell) 
§ Tratamento – corticosteroide e sinais de vírus herpes –> aciclovir; colírio, 
pomada oftálmica 
 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 52 
 
o Causas da disfunção: 
§ Paralisia de Bell -> Idiopática (>50%); infecciosa (herpes vírus) 
§ Neoplasia -> neurinoma do acústico 
§ Vascular -> alça vascular (compressão) – hemiespasmo hemifacial 
(contração/ espasmo da fácie) 
§ VIII nervo VESTIBULOCOCLEAR 
o Nervo sensitivo 
o Função: equilíbrio 
o Pode-se ter comprometimento da audição por infecção, lesão de tímpano, 
tumor na orelha média. - Perda de condução aérea – hipoacusia por perda de 
condução aérea (diagnóstico sindrômico) 
§ Diagnóstico topográfico é orelha média. 
o Perda neurosensorial – hipoacusia neurosensorial 
§ diagnóstico topográfico é orelha interna 
o Exame 
§ Audição (coclear) 
• Unilateral com olhos fechados 
• Provas – Rinne (diapasão)neurossensorial x condução weber 
o Condução de Weber – colocar diapasão em cima do crânio 
– paciente relata ouvir melhor do ouvido em que tinha 
dificuldade. – hipoacusia por condução aérea – diagnóstico 
anatômico é em orelha média. 
• Audiometria 
§ Equilíbrio (vestibular) 
• Manobra de Romberg – posição em “sentido”, fechar os olhos e 
avaliar se desequilibra. (se ele cai para esquerda a tendência é 
que a lesão vestibular seja do lado esquerdo); marcha em estrela 
(pedir para andar para frente e retorna com os olhos fechados de 
costas) 
• Nistagmo 
• Provas calóricas 
o Disfunção – Causas 
§ Coclear (hipoacusia/ anacusia) 
• Perda neurosensorial (idoso/ruído) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 53 
• Inflamatória infecciosa (otites) 
• Neoplasia (scwanoma vestibular) 
§ Vestibular 
• Inflamatória – síndrome vestibular periférica -> Romberg + 
• Neoplasia 
• Idiopática 
o Acuidade auditiva 
§ Anacusia = surdez 
§ Hipoacusia 
§ Acufenos = zumbidos/pulsação 
§ Alucinações auditivas (epilepsia/ doença psiquiátrica) 
o Equilíbrio 
§ Vertigem – central (alterações de marcha); periférica (vômitos/ piora ao 
deitar/ romberg +/ marcha em estrela) 
§ IX nervo GLOSSOFARÍNGEO & X VAGO 
o Sensorial visceral 
o Somático sensorial 
o Visceral motor 
o Visceral motor especial 
o Sensorial especial 
o Exame 
§ Sensibilidade – meato acústico esterno 
§ Reflexo do vômito reduzido – (estímulo da parede posterior da faringe) 
§ IX – gustação (1/3 posterior da língua) 
§ Inspeção da cavidade oral 
• IX – sinal da cortina (deslocamento da parede posterior da faringe); 
deslocamento da úvula 
• X – queda do palato; paralisia das pregas vocais (laringoscopia) 
o Lesão no nervo glossofaríngeo e vago 
§ Sintomas 
• Disfagia 
• Disfonia/ afonia (X) 
• Dor 
§ XI nervo ACESSÓRIO 
o Visceral motor especial 
o Visceral motor 
o Misto – raiz craniana e raiz espinal 
o Envolvido com movimentação do m. esternocleidomastóideo e trapézio 
o Sinais e sintomas 
§ Inspeção estática 
• Queda do ombro 
• Escapula alada 
• Assimetria do volume muscular 
§ Dinâmica 
• Trapézio – elevação do ombro contra resistência 
• ECM – rotação da cabeça contra resistência 
§ Sintomas 
• Disfonia (raiz bulbar) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 54 
o Lesão – causas 
§ Neoplasias (forame jugular) 
§ Iatrogênica (biopsia de linfonodos cervicais) 
§ XII nervo HIPOGLOSSO 
o Nervo somático motor 
o Ira fazer maior parte da movimentação da língua 
o Sinais e sintomas 
§ Inspeção estática (língua) 
• Trofismo 
• Fasciculações 
§ Inspeção dinâmica 
• Exteriorizar e observar desvios 
• Mobilizar para todos os lados 
§ Palpação unilateral – tônus 
o Sintomas : disfagia e disartria 
o Lesões – causas 
§ Doença autoimune – ELA (fasciculações de língua) 
§ Neoplasias – neurinoma 
§ Siringobulbia 
 
Semiologia da dor aguda e crônica 
• Dor – queixa mais comum nas unidades de emergência 
Somato-receptores e a somato-sensação 
• O que são receptores sensoriais ? 
o Detectam mudanças no meio ambiente e disparam impulsos aos sistema 
nervoso central para sua elaboração 
o 1. Sentido somático (somato-sensação) 
§ Tato, pressão, temperatura, dor etc. 
o 2. Sentido especial 
§ Olfato, visão, equilíbrio, sabor etc. 
o Somato-sensação : 
§ Processo fisiológico pelos quais estruturas especializadas ativam o sistema 
nervoso, resultando na percepção de pressão, tato, temperatura, dor, 
etc. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 55 
o Nociceptor (ou nocirreceptor) é o receptor periférico (somato-sensitivo) que 
responde a estímulos nocivos, como a dor. (são receptores livres nos vários 
tecidos) 
o Nocicepção : 
§ Transdução de um estímulo de agressão pelos nociceptores, não 
necessita consciência. Diferente de dor que necessita sua elaboração 
(consciência e emoção). 
Conceito de dor 
• Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, 
ou descrita em termos de tal dano. – (IASP); 1979 
• Dor = Nocicepção (percepção e resposta a estimulo nociceptivo) + Componente 
subjetivo (dimensão afetiva e emocional do sofrimento) 
• A dor é um importante componente de defesa corporal diante de um ambiente hostil; 
• Constitui um sinal de alarme que visa proteger o organismo de possíveis danos. 
a. Classificação temporal 
o Aguda – papel de alerta, acompanha manifestações neurovegetativas 
(principalmente na dor visceral), desaparece com remoção do fator causal. 
o Crônica – não tem papel de alerta, persiste por período maior que o necessário 
para cura do processo mórbido, ou associada a afecções crônicas, ou 
decorrente de lesões do sistema nervoso. Determinando stress e perda de 
qualidade de vida. (ela não tem o papel de preservação, é uma doença essa 
dor) 
A sensação de dor nociceptiva compreende 4 mecanismos básicos: 
o TRANSDUÇÃO – ativação de nociceptores por estímulos mecânico, térmico ou 
químico e transformação em potencial de ação; 
o TRANSMISSÃO – conjunto de vias o mecanismo que permite a condução do 
impulso nervoso, causado pelo estimulo doloroso, até o SNC. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 56 
o RECONHECIMENTO DO ESTÍMULO DOLOROSO; - córtex -> desencadeando um 
comportamento, emoção e consciência de que algo esta errado – sentindo 
dor. 
o MODULAÇÃO - vias responsáveis pela supressão da dor. (endorfinas por 
exemplo ) 
 
 
 
 
 
 
 
Vias neurais da dor 
• Estímulo na periferia em receptores livres; 
• Dor e inflamação andam de mãos dadas. Inflamação tecidual -> células lesadas 
liberam mediadores inflamatórios -> estímulo de receptores nas fibras nervosas -> dor 
além de gerar a inflamação. 
• Mas para proteção, existem células no local que liberam endorfinas (morfinas 
endógenas) que irão diminuir a aferência de estímulos para dor. 
• Resposta inflamatória : 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 57 
o Sistema complemento 
o Serotonina 
o Histamina 
o Sistema Bradicinina e Calicreína 
o Interleucinas 
o Leucotrienos 
o Prostaglandinas 
o Fator ativador de plaquetas 
• Mecanorreceptores – quando a pressão é muito intensa eles também podem 
desencadear a dor. (por via Aβ -> corno posterior da medula); se o estímulo não é 
muito intenso ele pode até diminuir a aferência dolorosa. 
• A dor pode caminhar por três qualidades de fibras : Aβ , Aδ e C. 
• Aδ e C são as mais comuns, mais importantes. São fibras mais finas -> transmite o 
impulso elétrico mais rápido. Elas fazem conexões em varias regiões no corno posterior 
da medula. 
• Lâmina II0 e II1 -> São as mais importantes -> substância gelatinosa de Roland -> 
região com grande quantidade de receptores de endorfina. 
o Anestesista -> peridural com morfina + anestésico local (irá impedir a aferência 
dolorosa, bloqueando a raiz dorsal). Analgesia pós operatória ? morfina irá agir 
na lâmina II e III que tem receptores de endorfina -> analgesia pós operatória. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 58 
 
• Fascículo lateral da medula : 
o Trato neo-espinotalâmico (trato espinotalâmico) – faz uma conexão no núcleo 
ventro-póstero do tálamo –> córtex 
o Trato paleoespinotalâmico (trato espinoreticular) (via mais lenta) – faz conexões 
na região bulbar (sinapses químicas) – trato espinoreticular; trato 
espinoperiaquedutal; sistema límbico -> ínsula -> córtex. 
 
Amplificadores e moduladores 
• Após o encéfalo ter reconhecido a dor, as próprias vias nociceptivas ativam a via de 
modulação com o intuito de tentar suprimir a via da dor. 
• Vias de modulação: 
o Segmentar (a nível medular) 
o Supra-segmentar (a partir do encéfalo) 
§ estas estruturas enviam impulsos descendentes que inibem a transmissão 
dos sinais de dor nos neurônios do corno dorsal da medula espinhal; 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 59 
§ as principais estruturas envolvidas nesse sistema descendente inibitório 
são: 
• substancia cinzenta periaquedutal (SCP); 
• Bulbo rostroventromedial (RVM) que inclui o núcleomagno da rafe 
(NMR) e o locus coeruleus (LC). 
• Mecanismo do sistema porta -> envolve as fibras grossas que transmitem tato e 
pressão 
• Via de modulação periférica -> células imune e queratinócitos liberam endorfinas que 
são ativadas através dos receptores opióides/ mi. 
• Via de modulação central -> trato descendente. 
 
SEMIOLOGIA DA DOR 
• A dor é caracterizada como quinto sinal vital (PA, Temperatura, FC, FR) 
• Características semiológicas da dor 
o 1. Início da dor – paciente relata há quanto tempo iniciou a dor. 
o 2. Duração da dor – menos de três meses -> aguda; mais de três meses -> 
crônica 
o 3. Localização da dor – bem localizada ou difusa 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 60 
o 4. Irradiação da dor – pode irradiar para outros lugares especialmente em dores 
viscerais. 
o 5. Intensidade da dor – leve, moderada e intensa. 
o 6. Qualidade da dor (queimação, cólica, pontada, pulsátil..) 
o 7. Evolução da dor (vem com melhora ou piora; contínua ou intermitente) 
o 8. Medidas de alívio 
o 9. Sintomas contribuintes 
o 10. Efeitos da dor no paciente 
o 11. Efeitos comportamentais 
CLASSIFICAÇÃO DA DOR 
 
• DOR -> ORIGEM -> NOCICEPTIVA -> TEM UM SUBSTRATO ANATÔMICO; TERMINAÇÃO 
NERVOSA SENDO ESTIMULADA. -> SOMÁTICA (OSSOS, MUSCÚLOS); VISCERAL 
• DOR -> ORIGEM -> NEUROPÁTICA -> NÃO HÁ ESTÍMULO NOCICEPTIVO MAS O SNC 
INTERPRETA QUE ESTA TENDO DOR. (EX: Herpes Zoster. – paciente não tem mais a 
doença mas o paciente se queixa de dor) 
• Dor aguda -> duração por menos de 3 meses; sintomas auxiliam no diagnóstico. É 
curável. TEM UTILIDADE BIOLÓGICA. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 61 
• Dor crônica -> dor que persiste acima de 3 meses (controverso). Acomete 1 entre 5 
adultos; aumenta com a idade; atinge mais mulheres, em trabalhos extenuantes ou 
naqueles com menores níveis de escolaridade. DOR SEM UTILIDADE BIOLÓGICA. 
Síndromes Dolorosas 
• Dor somática 
o Bem localizada 
o Próxima da lesão 
o Pode piorar com o movimento 
o Ex: artrite, fraturas, Pós operatório. 
• Dor Visceral 
o Pouco localizada 
o Desencadeia reações autonômicas 
o Relaciona-se com dor referida 
o Ex: obstrução intestinal, tumor de pâncreas, IAM, apendicite. 
• Fibromialgia 
o Dor crônica 
o Mais comum em mulheres com depressão 
o Cada vez ela acomete um local 
o Não existe substrato anatômico 
• Dor neuropática 
o Herpes na fase aguda 
o Dor de origem central 
o Inicio com alterações após uma lesão nervosa 
o Provoca mudanças na transmissão e leitura do estímulo doloroso. 
o Não há nenhum dano tecidual, não tem objetividade biológica. 
o O que ocorre é uma disfunção das vias que transmitem dor, levando a uma 
transmissão crônica dos sinais dolorosos. 
o Injúrias aos nervos sensoriais periféricos são provavelmente a causa mais 
comum 
o Associada a uma doença crônica degenerativa do sistema nervoso 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 62 
o Sensação de queimação, peso, agulhadas, ferroadas, choques. 
o Pode ser acompanhada ou não de “formigamento” ou 
“adormecimento”(sensações chamadas de parestesias) 
o Alodínea é característica; alodínea são estímulos não dolorosos que o SNC 
interpreta como dor. 
• A distrofia simpático-reflexa (atrofia de Sudek, algodistrofia); síndrome complexa 
regional 
o Síndrome dolorosa que ocorre principalmente após trauma periférico que pode 
ser acompanhada por sintomas autonômicos (edema, vasodilatação e 
sudorese) e alterações do crescimento e aparência da pele e das unhas. 
• Cefaleias 
• Neuralgia do trigêmeo 
o Comum principalmente em homens 
o Grande característica : alodínea 
o Dor aguda 
o Duração de segundos a vários minutos 
o Característica choque elétrico ou esfaqueamento (queimadura). 
o Sem febre ou edema associados. 
o Desencadeada por ações simples, mastigação, escovar o dentes, sopros de ar 
ou vento no rosto ao tocar o rosto. 
o Episódios podem ser recorrentes 
o Períodos de remissão variáveis 
o Pode evoluir para cronicidade 
o Depressão e ansiedade 
 
Quantificação da dor 
• O controle adequado da dor é considerado uma boa prática médica e é 
empregado como marcador de qualidade. 
• Dor -> 5 sinal vital do ser humano. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 63 
• Instrumentos de avaliação da dor 
o Escala numérica verbal descritiva -> consiste em uma escolha de um numero 
ordenados com ou sem descritoras da ausência de dor (zero) até a pior dor 
que se possa imaginar (dez). (validação para grupos específicos) 
o Escala analógica facial descritiva 
 
Analgesia multimodal – controle da dor 
• Perifericamente : anestésico local ou anti-inflamatório 
• Bloqueios analgésicos 
o Peridural 
o Raquianestesia (feito depois da membrana subaracnoídea) 
o Bloqueios nervosos periféricos 
• Modulação via descendente 
o Encefalinas 
o Serotonina 
• Modulação central 
o Opióides 
o Alfa2-agonistas (age em receptor alfa 2 -> feedback negativo na liberação de 
adrenalina no SNC; com isso diminui as necessidades opióides) 
o Cetamina 
o Dipirona 
• Modulador como posterior 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 64 
o Opióides 
o Alfa2-agonistas 
o TENS 
• Dor de baixa intensidade – AINHs e dipirona 
• Dor de intensidade moderada -> opióides fracos; alfa 2 agonista; bloqueios 
analgésicos; mas continua com AINHs e dipirona 
• Dor intensa -> opióides fortes ou intermediários; 
 
 
• Bloqueio periférico de membro superior -> anestésico em plexo braquial 
• Peridural -> feita em cesarianas; com cateter ou sem cateter. 
• PCA -> usa uma bomba de infusão programável para permitir uma base de infusão 
de fármacos (anestésico local e opóide) e de bolus auto-administrado se necessário 
(venoso, peridural ou em plexos). 
o Venoso 
o Peridural 
o Bloqueios periféricos 
o Vantagens de PCA 
§ Pacientes podem definir sua analgesia 
§ Os pacientes estão no controle da dor; (dentro de limites determinado 
pelo médico); 
§ Resposta rápida a demanda por analgesia 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 65 
§ Diminuição da ansiedade do paciente em comparação com outras 
técnicas de analgesia. 
Dermatologia 
 
§ Dermatites eczematosas 
o Doença dermatológica mais frequente 
o Eritema 
o Edema 
o Infiltração 
o Vesiculação e crosta 
o Escama 
o Prurido 
o Dermatite atópica 
§ Pessoas com predisposição alérgica 
§ Quadro eczematoso 
§ Quadro vesiculoso 
§ Comum em lactente – muito agudo e exsudativo 
§ Poupa o maciço central da face (área maxilar, nariz, bochecha) -> 
diferente de dermatite seborreica 
§ Infantil – quadro subagudo 
• Lesões limitam-se as dobras 
• Semelhantes a lesões da piodermite com exsudação e formação 
de crostas 
§ Adulto – quadro crônico típico 
• Lesões liquenificadas (espesso) em grandes dobras 
• Acomete especialmente pescoço, joelho (cavo poplíteo) e axila. 
§ Critério para diagnóstico: 
• Sempre -> prurido, distribuição e morfologia típica (face e dobras) 
e expusera recidivante crônico 
o Dermatite de contato 
§ Irritantes primários 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 66 
• Primeira exposição 
§ Anotações 
§ Disidrose 
o Etiologia : 
 
Sistema Neurológico 
Caso clínico: 
• Paciente sexo masculino, 55 anos, pardo, autônomo 
• QP: cefaleia há 2 dias 
• HPMA: paciente a duas semanas iniciou quadro de desorientação temporo-espacial, 
agitação, alucinações visuais, evoluindo há dois dias com cefaleia de forte 
intensidade que o fez acorda a noite, vômitos de restos alimentares, febre aferida (38 
a 40 graus) e apatia. Negou alterações de força, crise convulsiva, disartria, ou ventos 
prévios semelhantes. 
• AP: HAS, DM. 
• Medicação em uso : insulina NPH, losartana, anlodipino e hidroclorotiazida (diurético 
de alça) 
• Hábitos de vida: negou etilismo e tabagismo. 
b. Exame físico 
o BEG, consciente, afebril, acianótico, hidratado, corado, sem edemas 
o Dados vitais: PA:120X60 mmHg, FC: 72 bpm, FR: 18 ipm, temperatura: 37, Sat.O2: 
98% 
o Pulmonar: MVBD (presentes) em ambos HT, sem ruídos adventícios 
o Cardiovascular: ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, 
sem sopros. 
o Abdome : plano, simétrico, ruídos hidroaéreos presentes, flácido, indolor a 
palpação, ausência de visceromegalias. 
o Neurológico 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 67 
§ Estado mental: paciente vigil e contactante, desorientado temporo-
espacialmente, perda de memória imediata, fazendo as mesma 
perguntas frequentemente e com exacerbação de crenças religiosas. 
§ Pares cranianos: pupilas isocóricas e fotorreagentes, motricidade ocular 
extrínseca preservada. Nistagmo horizontal discreto. 
§ Sensibilidade: Coordenação, equilíbrio e marcha : sem alterações. 
§ Motricidade: forca muscular preservada globalmente, reflexos 
osteotendinosos preservados 
§ Sinais meníngeos: ausentes. 
c. Exames complementares 
o Estudo do liquor: espectro límpido, incolor, 290 células (90% linfócitos, 5% 
neutrófilos, 5% monócitos), 70 proteínas, 12 hemácias, glicorraquia normal 
(dosagem de açúcar no liquor). 
o Ressonância magnética de encéfalo: áreas hiperintensas em T2/FLAIR com 
discreta restrição difusional e algumas zonas de realce pós-gadolínio de 
permeio, acometendo principalmente o córtex das regiões mesiais dos lobos 
temporais, em grau mais acentuado à esquerda. 
d. Qual o diagnóstico provável para o caso? 
o Diagnóstico sindrômico, topográfico e etiológico 
o Diagnóstico Sindrômico – paciente com síndrome cognitiva a custa de 
alteração de comportamento (agitação, apatia) e desorientação têmporo-
espacial, associada a uma síndrome álgica craniana (cefaleia de forte 
intensidade), com presença também de uma síndrome febril. 
 
o Diagnostico Topográfico – sinais clínicos do paciente melhor se encaixam é no 
encéfalo, mais especificamente nas regiões corticais associadas ao Sistema 
límbico, como o lobo temporal ou os lobos frontais. 
 
o Diagnostico etiológico – O provável diagnóstico é de Encefalite Herpetica 
(EHS). As encefalites se diferenciam das meningites por caracteizarem 
alterações funcionais do sistema nervoso central e são em sua maioria de 
etiologia viral e devem ser suspeitadas na presença de febre com alterações 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 68 
neurológicas e/ou cognitivas agudas, em especial se houver prodromos virais 
recentes. A encefalite viral mais proeminente é aquela causada pelo vírus do 
herpes simples, dada sua rica apresentação clínica, sua elevada 
morbimortalidade e o seu potencial de tratamento específico. 
e. Encefalite Herpética (EHS) 
§ A encefalite herpética é uma doença de alta mortalidade (70%) que se expressa 
clinicamente por inicio agudo de febre e sintomas neurológicos focais, 
principalmente secundários ao acometimento do lobo temporal. 
§ Tríade clássica de sintomas da EHS: febre, dor de cabeça e alteração do 
comportamento. 
§ O vírus herpes simples (HSV) é causador da EHS, sendo esta a principal encefalite 
esporádica (não sazonal) no mundo ocidental. Aproximadamente 90% dos casos de 
EHS em adultos e crianças são causados pelo HSV-1, enquanto que em neonatos o 
HSV-2 é o responsável. Os Vírus HSV-1 e HSV-2 são classificados como alfa-herpesvirus. 
Uma característica importante desta subfamília é a capacidade de estabelecer 
infecção latente em células do sistema nervoso. 
§ A patogênse da EHS não é totalmente esclarecida. A hipótese é a reativação de 
infecção latente pelo HSV-1 no gânglio trigeminal, que atinge o sistema nervoso 
central (SNC) por esta via, acometendo principalmente córtex frontal e temporal. 
Outra gênese, menos comum, seria a primo-infecção, em que o HSV-1 atingiria o 
SNC, principalmente o lobo temporal e estruturas do sistema límbico, através da 
mucos nasal e bulbo olfatório. 
§ O método de escolha para o diagnóstico consiste na demonstração do DNA do 
herpes vírus no liquor (LCR) por reação de polimerase em cadeia (PCR). Outros 
exames corroboram para o diagnóstico, tais como tomografia (TC), ressonância 
magnética cerebral (RNM), eletroencefalograma (EEG) e analise do liquor. O exame 
do LCR tem grande valor no diagnóstico de EHS, apresentando-se classicamente com 
pleocitose (10-200 cel/mm3) com predomínio de mononucleares, glicose normal ou 
elevada e proteínas aumentadas ou levemente aumentada. 
 
f. Quais importantes diagnósticos diferenciais ? 
o Infecções do SNC: meningites e abcessos cerebrais 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 69 
o Doenças cerebrovasculares: hemorragia subaracnóidea ou parenquimatosa 
(por ruptura de aneurisma ou malformação arteriovenosa) 
o Encefalopatias metabólicas 
o Intoxicações 
o Doenças inflamatórias do SNA: doenças desmielizantes (esclerose múltipla, 
encefalomielites aguda disseminada); 
o Encefalites autoimune, (encefalopatia da tireoide de Hashimoto, neurolupus) 
o Encefalopatias para infecciosas (síndrome de Reye, síndrome hemolítico-
urémico, síndrome de choque tóxico, doença de Kawasaki); 
o Encefalopatia aguda associada com vasculites 
o Enxaqueca aguda confusional. 
g. Qual o tratamento mais adequado para o paciente ? 
• A EHS requer tratamento precoce e agressivo ! 
• Diante da hipótese diagnóstica de EHS, inicia-se o tratamento empírico com Aciclovir 
até a confirmação ou não do diagnóstico, tendo em vista sua baixa toxicidade e alta 
eficácia no tratamento, quando iniciado precocemente. 
• Utilizam-se Aciclovir de 10mg/kg por via intravenosa a cada 8h por 10-14 dias, sendo 
que em casos de imunossupressão comprovada deve-se estender o tratamento por 
ate 21 dias, diminuindo assim a chance de recidiva. 
• A concentração no LCR é aproximadamente a metade encontrada no plasma. 
Aconselha-se boa hidratação e monitoramento da função renal. A baixa 
disponibilidade do Aciclovir oral contraindica o seu isso por esta via no tratamento da 
EHS. 
• O prognóstico desta infecção depende principalmente da precocidade do 
tratamento (melhor prognóstico se iniciando nos primeiros quatro dias), da idade (pios 
nos maiores de 60 anos) e da gravidade inicial do quadro, sendo padronizado pela 
escala de Glasgow (< 6 pior prognóstico). 
 
Marcha e Vertigens 
Tontura 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 70 
• Sintoma comum quando paciente se sente inseguro em relação a sua 
movimentação ou posição em relação ao meio ambiente externo. 
• Sintoma vago, não muito específico -> pode ser vertigem 
Vertigem (rotatória) 
• Sensação de que tudo esta rodando ao seu redor ou que ele próprio esta rodando. É 
uma alucinação (ilusão de algo que não existe) de movimento e apresenta causas 
específicas 
o Vertigem Objetiva – objetos rodam 
o Vertigem Subjetiva – sujeito roda 
• Orelha média = Mácula (utrículo – sáculo) – pedrinha sai por trauma e vão para os 
canais semicirculares -> fica girando -> vertigem posicional paroxística benigna. 
(VPPB) – súbita, duração breve, pode persistir por algumas semanas, mais comuns em 
idosos. 
• Neuronite vestibular – subida mas não é desencadeada pelo movimento 
• Doença de Meniére – pior doença, pode durar dias ou horas, perda auditiva. 
Processo inflamatório 
• Intoxicação por drogas (aminoglicosídeos, álcool) – súbito ou insidioso 
• Transtorno do tronco cerebral e do cerebelo 
Sincope 
• Desmaios; baixo fluxo sanguíneo cerebral. 
• Perda de consciência (duração curta e recuperação rápida); 
• perda da consciência pode ser uma concussão (bate a cabeça em algum lugar e 
desmaia – desaceleração do cérebro ou pela rotação da cabeça) 
• Síncope vasovagal – mais comum; cena de violência, muito tempo em pé; 
o Aumento da resposta adrenérgica ou colinérgica -> taquicardia e aumento de 
pressão -> quimiorecptores mandam sinais para região cerebral -> sinal nervo 
vago liberando acetilcolina -> vasodilatação (redução da pré carga – retorno 
venoso diminui; redução de pós carga – queda da resistência vascular 
periférica, bradicardia, reduçãodo débito cardíaco e PA -> redução do fluxo 
sanguíneo cerebral -> perda de consciência. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 71 
o Resposta parassimpática também pode levar a redução do fluxo sanguíneo 
cerebral 
• HIPOGLICEMIA, HIPOTENSÃO POSTURAL, ARRITMIAS CARDÍACAS, DOENÇAS 
CARDÍACAS (INSUFICIÊNCIA), LESÕES DE ARTÉRIAS (roubo da subclávia, etc) 
• Lipotímia -> pré sincope ou quase síncope. (sintomas que antecedem a perda de 
consciência) 
o Palidez cutâneo-mucosa 
o Cianose labial (nem sempre) 
o Diaforese (suor profuso) 
o Epigastralgia ou dor abdominal 
o Sensação de morte 
o Palpitações 
o Turvação visual 
• Quase-síncope – paciente com sensação de que vai cair mas se protege e acaba 
não caindo. 
Desequilíbrio 
• Paciente se sente desequilibrado (sensação de que não esta pisando em terra firme) 
• Pode ser causado por ataxia (cerebelar), ataxia sensitiva (propriocepção), sequela 
de AVC (hemiparesia), doença de Parkinson. 
Romberg 
• Teste para o equilíbrio 
• Em pé com os pés unidos e braços estendidos 
• Se tem queixa de vertigem ele pende para algum lado 
• Romberg sensibilizado – braços estendidos, rotação da cabeça e pequenos 
empurrões 
Dix-Hallpike 
• Paciente originalmente sentado com as pernas para dentro da maca 
• Deitar o paciente em superfície plana com a cabeça pendente (30 graus negativos) 
• Rotação da cabeça para o lado esquerdo e na segunda manobra para o lado 
direito. 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 72 
• Após a manobra, tiver o nistagmo -> positivo VPPB; ou se sentir sintomas ao fazer a 
manobra 
 -> VPPB 
• Nistagmo – movimento rápido dos olhos 
Marchas 
• Marcha em bloco 
o Parkinsoniano (tende a curvar os joelhos para frente, coluna em C, braços 
muito próximos ao corpo, olhar para o chão) 
• Marcha Ebriosa/ Cerebelar 
o ataxia cerebelar (andando em “zig-zag”), anda com os pés bem largos 
• Marcha Talonante/ Tabética 
o ataxia sensitiva (sempre com olhar fixo no chão, bate o pé no chão, pois não 
tem mais a propriocepção – não sabe onde esta os pés. 
• Marcha “em estrela” / Vestibular 
o ataxia vestibular – tende em seguir em linha reta, ao pedir para voltar com os 
olhos fechados ele faz um V invertido mais deslocado para a direita (lesão 
vestibular a direita); VPPB, meniére, neuronite. 
• Marcha a pequenos passos 
o marcha em que a pessoa não consegue tirar o pé do chão – ataxia frontal – 
causas: lesão frontal ou hidrocefalia de pressão normal (HPM) – acumula liquido 
mas não aumenta muito a pressão. 
o TAP Teste – tirar liquido. 
• Marcha escarvante 
o Déficit de flexão dorsal do pé (pé fica caído) – lesão do nervo fibular ou ciático 
ou raiz de L5. 
• Marcha ceifante 
o Sd piramidal 
o Geralmente paciente que teve AVC. 
o Espástica hemiplégica 
• Marcha Espástica/ Espasmódica 
o Lesão axonal difusa (pior que a concussão) – lesão cerebral 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 73 
• Marcha anserina 
o Lesão muscular (miopatia, miosites, distrofias musculares) 
o Fraqueza muscular 
o Levanta o quadril para andar) 
Manobras 
• Caminhar em linha reta – colocar o calcanhar à frente do hálux do pé contrário 
• Equilibrar-se sobre um único pé. 
• Pé formando um 4 
 
 
 
GALS 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 74 
• Exame do sistema locomotor : 
• Gait – marcha 
• Arms – braços 
• Legs – pernas 
• Spine - coluna 
• Exame físico geral inicial; triagem 
• Marcha 
o pedir para o paciente dar alguns passos, ida e volta (observar a parte posterior 
e anterior do paciente, mudança de direção ); 
o ritmo da marcha, habilidade de se virar, assimetrias; 
o examinador realiza inspeção estática. (articulações com altura simétrica – 
cotovelos, joelhos valgo ou varo, tornozelos, quadril, ombros, coluna; verificar se 
há inchaço, vermelhidão; verificar fâneros em extremidades). Lateral: 
hiperextensão de joelho, curvaturas da coluna (lordose, cifose), ver 
alinhamento dos pés. Distância média entre os calcanhares geralmente é a 
distancia do quadril da pessoa. 
• Braços 
o Mãos atrás da cabeça e rotação externa de ombros (atividades de vida diária; 
movimento que traz informações sobre a qualidade de vida do paciente) 
o Apenas antebraços elevados, braços ao lado do corpo, mãos em pronação 
o Mãos em supinação (tônus da região tenar) 
o Fechar as mãos 
o Movimentos de pinça 
o Apertar dedos do examinador (cruzar as mãos – melhor) 
o Pressão sobre metacarpofalangiana (região mais acometida por artrites – se 
houver processo inflamatório ele irá sentir dor nessa região) 
• Pernas 
o Paciente deitado, testar flexão de joelhos e quadril (mão no joelho sentir se o 
movimento foi tranquilo, liso, movimento em roda dentada, ou seja, avaliar o 
deslocamento em si); (as mãos do joelho e tornozelo vão trabalhar) 
o Rotação interna de quadril (mão do joelho vai empurrar para o centro do 
corpo) 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 75 
o Patela (sinal da tecla); mão segurando o tendão do quadríceps, mantém a 
patela fixa. 
o Pés 
o Pressionar metatarsofalangianas 
• Coluna 
o Inspeção posterior (escoliose) e lateral (cifoses e lordoses) 
o Flexão lateral de pescoço 
o Tocar os polegares no chão (flexão de coluna ou flexão de quadril) – colocar 
três dedos próximo ao final da coluna, quando o paciente esta com a coluna 
reta e levanta, os dedos permanecem na mesma distância – flexão de quadril; 
o Abertura de mandíbula e lateralização (ATM – articulação bastante 
acometida; paciente abre a mandíbula e joga a mandíbula para o lado). 
IMOBILIZAÇÕES 
• Conceitos / objetivos: 
o Redução de perda sanguínea 
o Redução de dor 
o Facilitação no transporte 
• Perda de continuidade - Imobilizar o segmento 
• Toda fratura ou suspeita de fratura deve ser imobilizada 
• Luxações: se não houver prejuízo do suprimento vascular, não realizar redução sem 
rediografia prévia. 
• Avaliar sangramentos, exposição óssea, pulsos periféricos 
• Evitar reentrada de osso exposto. 
• Material: Tala aramada moldável; na maioria das vezes o que se tem são meteriais 
aleatórios. 
• Acima/abaixo: 
o fratura de osso longo: imobilizar articulação acima e articulação abaixo. 
o Fratura articular: imobilizar o osso acima e o osso abaixo. 
• Direção de fixação : distal -> proximal 
• Colocar tala em lateral e posterior (“L”) -> membros inferiores 
• Membro superior -> possíveis fraturas: 
 MEDICINA PM IV – THAYNÁ BORBA 
 
 76 
o Clavícula e ombro -> colocar o braço em 90 graus, colocar uma tipóia no outro 
ombro; pode amarrar o braço junto ao corpo. 
o Úmero -> desde o ombro ate o cotovelo 
• Após imobilizar 
o Reavaliar pulso, cor, sensibilidade e temperatura. 
• Princípios de esparadrapagem -> trabalho em “X” ; X fica na articulação que você 
não quer que mexa. 
o Sempre contra articulação/movimento que deseja proteger. 
 
Sistema Locomotor 
• Caso clínico 
• Dor nas costas há cerca de um mês 
• Após levantar uma caixa pesada, apresentou uma dor aguda intensa (8 na EVA), 
sem irradiação, com piora aos movimentos, na região de vertebras torácicas 
inferiores, T10 a T12. 
• Automedicando-se com dipirona (500mg duas vezes ao dia) e repouso por uma 
semana, apresentando melhora parcial dos sintomas. Relata que continuou sentir dor 
moderada de intensidade 5. 
• AP: HAS e DM compensados há 6 anos. Fratura de rádio distal a 10 anos. 
• Medicamentos em uso: captopril, hidroclorotiazida e metformina. 
• Menarca aos 14 anos; menopausa aos 53 anos (não fez terapia de reposição 
hormonal). Pai falecido aos 70 anos por IAM há 30 anos e mãe falecida aos 65 por 
complicações de CA de mama, tinha diagnóstico de osteoporose. 
• Hipótese principal : osteoporose com fratura de vértebra. 
• Exames a serem solicitados: hemograma sem alterações; velocidade de 
hemossedimentação (VHS): normal; TSH normal; albumina, creatinina, ureia, enzimas 
hepáticas normais; 
• Radiografia de coluna torácica

Continue navegando