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Anatomia palpatória - MMII parte 1

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anatomia palpatória 
 
Palpação dos membros inferiores: 
Apresenta grupo muscular grande, o que dificulta palpações profundas. 
Partir sempre no sentido crânio-caudal, com início na cintura pélvica. 
 Cintura pélvica: 
Anterior – fácil; 
Posterior – difícil devido grande volume muscular grande; 
Usar referências – pontos anatômicos ósseos; 
Maior dificuldade pela espessura de músculos e fáscias, e 
depósitos de gordura; 
Cuidado: local com muita sensibilidade, principalmente 
regiões púbicas e glúteas. 
Ossos do quadril: a palpação deve iniciar se possível com a pessoa de pé e de 
frente (importante analisar alinhamento de estruturas) – palpar bilateralmente; 
Melhor na posição de decúbito (mais confortável para o paciente) – possível 
mobilizar o membro; 
Identificar as grandes estruturas em sentido crânio-caudal. 
NA 
 Estruturas a serem palpadas: IA PALPAT 
a) Quadril anterior: 
A crista ilíaca tem trajeto anterior, vindo em 
direção a região púbica. 
 
 
b) Quadril posterior: 
Região final da crista ilíaca encontra uma elevação, é a espinha ilíaca póstero-superior. 
O afundado chamado de forame sacrais, equivalem a transição da espinha ilíaca póstero-superior e a póstero-inferior. 
O Cóccix fica bem no início da prega glútea. E na parte inferior lateral a prega glútea é possível localizar o Túber 
isquiático. 
A articulação sacro-ilíaca fica entre a crista sacral 
mediana e as espinhas ilíacas (normalmente tem 
problemas inflamatórios). 
Base do sacro – transição para a região lombar (fica 
quase alinhado a espinha ilíaca póstero-superior); é 
possível identificar o processo espinhoso da quinta 
vértebra lombar. 
 Técnicas de palpação: 
Partir da crista ilíaca; 
Sínfise púbica – palpação pontual e compressiva (empurrar): se estiver com dúvida peça ao paciente para realizar uma 
leve flexão de tronco. Pois o reto do abdome insere no tubérculo e crista púbica, quando contrai é possível encontrar a 
face central do reto do abdome e alinha-se com 
a sínfise púbica. A dor é indicativo de inflamação 
na sínfise púbica. 
Obs: cuidado para não descer muito para a região 
genital. 
Cabeça do fêmur: para palpar é necessário fazer 
o movimento de abdução com rotação lateral de 
quadril, assim a cabeça do fêmur é direcionada 
para frente (fica entre o tubérculo e a espinha 
ilíaca ântero-inferior). 
Dúvida na sínfise púbica: pedir para o paciente realizar flexão de tronco e elevar os dois membros, com isso traciona a 
sínfise púbica 
 Parte lateral seguindo para posterior: 
Trocanter maior do fêmur: há uma bursa sobre ele e na 
mulher é comum bursite trocantérica. 
Bursa: bolsa cheia de líquido que no normal não conseguimos 
palpar. Se é possível palpar, indica que ela está aumentada. 
Partindo lateralmente ao Tuber isquiático é encontrado o 
nervo isquiático e a articulação sacro-íliaca (palpação 
pontualmente ou compressivamente). 
Sacroileíte – teste especial: cruza uma perna sobre a outra, segura o quadril e empurro o joelho para baixo 
 Joelho: 
a) Joelho vista anterior: 
Patela: palpa-se da base das faces lateral e medial até o ápice. Quando desloca a patela medialmente e lateralmente eu 
consigo palpar as faces articulares mediais e laterais da patela. 
Epicôndilos: levemente semelhantes em relação ao tamanho. 
Linha articular do joelho: palpar a borda lateral do menisco. 
Ligamento patelar: entre a patela e a tuberosidade da tíbia, e ser palpado sempre no sentido longitudinal para ver 
integridade das fibras e no sentido transversal para identificar micro/pequenas rupturas ou tensão de fibras internas ou 
inflamações internas como por exemplo da prega sinovial que fica abaixo (pontos de tensão indica plica sinovial patológica) 
Coxins gordurosos: área de tensão que pode inflamar, e se inflamar é denominado paniculite. 
→ Abaixo do ligamento patelar, próximo a tuberosidade 
da tíbia: encontra-se a bursa infra-patelar. 
→ Na frente da patela: encontra-se a bursa pré-patelar. 
→ Acima da base da patela: bursa supra-patelar. 
Ligamentos colaterais: é necessário colocar os joelhos sob 
tensão, basta fazer um deslocamento lateral para tensionar o 
ligamento colateral medial. 
Ligamento cruzado anterior: palpável na face medial do ligamento patelar, para isso é necessário colocar o joelho em 
semi-flexão em torno de 45° e fazer o teste de gaveta anterior. 
b) Joelho vista medial: 
Em flexão o menisco medial fica mais evidente; 
c) Joelho vista lateral: 
A palpação do menisco lateral fica mais fácil; 
A cabeça da fíbula também fica mais fácil de palpar; 
d) Joelho vista posterior: 
Côndilos do fêmur: mais complicados de palpar, pois sobre os côndilos do 
fêmur estão passando os isquiotibiais. Para palpar é preciso fazer uma 
leve flexão de joelho (em torno de 20 a 30°), os músculos se tornam 
mais relaxados e é possível chegar à região do côndilo. 
Entre os côndilos do fêmur (no meio) passa a artéria poplítea (artéria mais 
difícil de palpar), parar palpar é preciso fazer semi-flexão de joelho. 
Obs: a região poplítea é ocupada por muito tecido então a palpação é 
um pouco mais difícil. 
 
 
 Parte muscular: 
 Quadril: 
Grupo medial (adutor) – parte anterior: 
Músculo Iliopsoas: Psoas maior (origem na região da coluna e o trajeto 
dele vem até a região do fêmur); Ilíaco (tem origem na fossa ilíaca e se 
encontra com o Psoas maior abaixo do ligamento inguinal para terminar 
no fêmur) – ambos se inserem no trocanter menor do fêmur. 
Medial a espinha ilíaca ântero-superior: Psoas maior – realizar flexão de 
quadril; 
Encontrar espinha ilíaca e palpar sobre ela, na fossa ilíaca: Ilíaco – realizar 
flexão de quadril; 
Obs: é preciso acompanhá-los até passar o ligamento inguinal. 
Trocanter menor do fêmur: localizado na parte medial, é necessário 
realizar uma pequena rotação com abdução mas a palpação é inferior a 
cabeça do fêmur. 
 
Quadríceps: 
Reto da coxa: origem espinha ilíaca ântero-inferior e vem em direção à 
base da patela. Fibras em formato levemente oblíquas (palpação mais 
longitudinal do que transversal); para palpar realizar extensão de joelho e 
fazer resistência ou realizar flexão de quadril. 
Vasto medial: acompanha a parte medial do reto; realiza extensão de 
joelho, empurra a patela lateralmente, pede para fazer uma rotação lateral. 
Assim ele contrai inicialmente o Vasto medial oblíquo para depois contrai o conjunto Vasto medial. 
Vasto lateral: lateralmente ao reto da coxa, tem o sentido das fibras oblíquas. Fazer extensão de joelho. Já o Vasto lateral 
oblíquo é preciso fazer rotação medial de joelho e uma extensão, ele contrai mais fortemente no inicio o vasto lateral 
oblíquo para depois contrair o conjunto quadríceps. 
Vasto intermédio: afastando o reto da coxa medialmente. Tem origem na face anterior do fêmur (segue o mesmo trajeto 
do reto da coxa, o que difere é o ponto de origem). Realizar contração bem leve em extensão e joelho reto (colocar um 
rolo bem fininho). 
Vasto medial oblíquo e Vasto lateral obliquo: é possível palpar – ambos estabilizam a patela dentro do seu canal. 
Sartório (medial): tem origem na espinha ilíaca ântero-superior e cruza a perna medialmente e vem até a borda medial 
da tuberosidade da tíbia. Realizar leve rotação lateral e pede flexão de quadril e uma flexão de joelho. Fibras todas 
longitudinais. 
Tensor da fáscia lata (lateral): tem origem na espinha ilíaca ântero-superior 
mas se prende a aponeurose ao lado da coxa. Realizar flexão de quadril e 
uma rotação lateral. 
Aponeurose: para palpar é preciso fazer adução de coxa, a palpação é 
realizada fazendo um deslocamento da pele para cima e para baixo para 
tentar identificar rupturas (em caso de ruptura o vasto lateral forma herniações e essas hérnias interfere na contração do 
músculo). 
Pectíneo: próximo ao ligamento inguinal encontra-se o iliopsoas, logo após 
possível encontrar o pectíneo.Realizar flexão e adução de quadril. 
Obs: Evitar contato com área genital. 
Adutor curto: logo abaixo do pectíneo. Realizar flexão e adução de quadril. 
Adutor longo: vem do corpo do púbis e vai até a linha áspera média. Na mesma sequência do pectíneo, adutor curto 
devo palpar o adutor longo 
Adutor magno: em decúbito ventral. Pega parte do corpo e ramo 
inferior do púbis e vai até o tuber isquiático (que fica na parte 
posterior). Realizar extensão de quadril e adução. 
Grácil: vem do corpo do púbis em direção a tíbia (dedo médio da 
pata de ganso). Realizar adução e flexão de joelho. 
 Região ântero-medial: 
No meio do Trígono Femoral há três estruturas (NAVE) – o 
nervo femoral, a artéria femoral (centro) e a veia femoral (verificar 
varizes). 
Artéria femoral fica bem no meio do Tubérculo púbico (inserção 
do ligamento inguinal) e da espinha ilíaca ântero-superior (origem 
do ligamento inguinal). Começa na artéria femoral e vai até a 
poplítea para verificar se o pulso continua correto. 
 Parte posterior: 
Grandes glúteos: glúteo máximo (palpação no sentido oblíqua – 
realizar extensão de quadril), médio (mais lateral – realizar 
abdução de quadril) e mínimo (insere na ponta do trocanter maior 
– fazer flexão de joelho posicionar o membro em leve rotação 
lateral de quadril e pedir para a pessoa realizar rotação medial). 
 
Pequenos glúteos: piriforme, gêmeo superior e inferior, obturador interno e externo, e o quadrado femoral (ficam debaixo 
do glúteo máximo e é um grupo muscular em sequência). Ocupam 
uma área de 5cm de comprimento. A função de todos é a rotação 
lateral. Eles são diferenciados pela sequência de inserção. 
O piriforme é o que mais tem problemas, pois abaixo dele passa o 
nervo ciático. Achar a ponta do Trocanter maior e apartir disso 
posicionar a pessoa em leve rotação medial de quadril e pedir para 
ela empurrar a perna para dentro (rotação lateral de quadril). 
Fossa do trocanter maior: gêmeos e parte dos obturatórios. 
Linha intertrocantérica, na parte terminal: tubérculo do quadrado - 
quadrado femoral. 
Parte posterior da coxa: 3 músculos (mais importantes da cadeia 
posterior – causa de desequilíbrio de quadril, caspas, alteração de 
mastigação). Tem origem no ísquio (tuber isquiático) e vão em 
direção a tíbia. 
Bíceps femoral (lateralmente) - realizar rotação lateral do joelho e 
identifica a cabeça longa do bíceps, na região da linha áspera faço flexão de joelho ou rotação lateral identifico a cabeça 
curta. O trajeto dele é até a cabeça da fíbula. 
Semimembranoso (termina no côndilo medial da tíbia) – realizar flexão de joelho: na parte média da coxa o semimebranoso 
apresenta um ventre muito grande. 
Semitendíneo – na parte média da coxa apresenta um tendão mais longo. 
Nervo ciático: abaixo dos ventres do semitendíneo e 
semimembranoso, próximo a fossa poplítea. A palpação é feita por 
compreensão. Na parte distal com movimento transverso – é uma 
estrutura maciça. 
Na cabeça da fíbula (parte posterior) encontra-se o nervo fibular 
comum e nessa região ele bifurca em superficial e profundo. 
 
 
Compressão dura: firbrosa 
Compressão muscular: não é tão dura, ela sede.

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