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anatomia palpatória Anatomia palpatória dos Membros Superiores Redondos O melhor posicionamento é o paciente em decúbito ventral, já que para avalia-los o membro superior deve estar livre, apoiado e não pode estar tendido. Mas, se for sentado o membro superior deve estar apoiado Redondo maior Origem: borda lateral da escápula Inserção: tubérculo menor Palpação: leve extensão do ombro (o redondo maior contrái) ou pode fazer sua ação que é rotação medial Redondo menor Origem: borda lateral da escápula Inserção: tubérculo maior Faz parte do manguito rotador (mantem a coaptação da articulação) Se deixar o membro pendido o músculo contrai e pode interferir nos demais. Palpação: fazer uma lateral Subescapular Origem: fossa subescapular Inserção: tubérculo menor do úmero Músculo posterior É preciso afastar o grande dorsal para entrar a mão na região axilar e apalpar o subescapular Palpação: devemos empurrar a escápula para baixo Supra e infraespinhal Para identificar os dois, primeiro devemos palpar a espinha da escápula Trapézio recobre, por isso o posicionamento para a palpação dos dois deve seguir a dos redondos Ambos fazem parte do manguito rotador, se o paciente ficar com o braço solto, eles vão estar contraídos e acaba contraindo fibra superior de trapézio e levantador da escápula. A maioria das lesões de ombro envolvem rotadores laterais de ombro, principalmente o supreespinhal Supraespinhal Além de rotador lateral, é abdutor, principalmente a partir de 60° Esse músculo é muito bem palpado no tubérculo maior Inserção: Tubérculo maior do úmero (a maioria dos músculos que aqui se inserem são rotadores laterais) Palpação: Devemos colocar o braço ao lado do corpo e fazer abdução com uma leve resistência Infraespinhal Pequena sobreposição do músculo trapézio. Inserção: Tubérculo maior do úmero Palpação: colocar o membro em leve abdução, podendo chegar até 90º, o ideal é 60º, o terapeuta apoia no antebraço e pede para fazer uma rotação lateral (nessa posição há uma leve contração do trapézio, o que atrapalharia palpar o supraespinhal) Deltóide Palpação: faz uma abdução em 90° com uma leve rotação lateral (identificamos as 3 porções: clavicular, acromial e espinhal). Pode apoiar o cotovelo e caso queira palpar mais fibras anteriores, pede-se para fazer uma flexão reta, fibras médias faz uma resistência no sentido da adução e para fibras posteriores pede-se para fazer uma extensão obs. Se o paciente não consegue chegar nessa posição, é sinal de que tem grande perda de força de deltóide Bíceps braquial e coracobraquial Para palpação de membro superior o posicionamento do paciente é melhor sentado, Bíceps Palpação: abraça o músculo (pega ele todo e identifica se há aderência). Lembrando que se palpar no processo coracoide está na cabeça curta (mas também tem o coracobraquial e peitoral menor: para isolar tem que fazer flexão de cotovelo) e no sulco bicipital é a cabeça longa. Para palpar no sulco bicipital é importante fazer uma rotação lateral e medial de ombro, porque se o tendão pular é sinal de que rompeu o ligamento transverso do ombro/ bicipital e esse caso é cirúrgico Temos que palpar em longitudinal para identificar rupturas e transversal para identificar tensões A palpação tem que ir até a tuberosidade do rádio, já que pode haver uma tendinite ou tenossinovite de tendão bicipital Coracobraquial Função: flexão, rotação medial e adução de ombro Palpação: Identificar primeiro a cabeça do bíceps, mantem a mão na região e faz flexão de ombro Braquial Ao deslocar o bíceps medialmente conseguimos sentir o braquial. Palpação: Deve fazer uma leve flexão com posição pronada do braço Tríceps braquial Toda parte posterior do braço, pegamos para sentir se tem aderência Cabeça lateral – abaixo das fibras posteriores do deltóide consegue palpar essa cabeça Cabeça longa – palpa ao fazer uma leve abdução de braço (ao levantar o braço e dar tchau, a cabeça longa fica visível) Cabeça medial – embaixo da cabeça longa encontra-se a medial Caso fique com dúvida peça para o paciente fazer extensão de cotovelo para identificar a cabeça lateral e medial. Para saber a cabeça longa pede para fazer extensão de ombro Ancôneo A sua palpação é feita bem na região posterior do epicôndilo lateral. Pode movimentar fazendo a extensão do cotovelo, deixando a mão em neutro Lembrando que o ancôneo é responsável pela extensão final Feixe vasculhonervoso do braço Palpamos o nervo radial na parte lateroposterior Artéria braquial, nervo mediano e ulnar na região medial medial (identificação de pulso) Nervo radial: Identificamos o deltoide e sua inserção, ele fica logo abaixo Artéria Braquial: fica no sulco abaixo do bíceps. Pede para contrair o bíceps, fica em torno de 2 polegada abaixo. A frente dela fica o Nervo Mediano e atrás fica o nervo Ulnar. Obs. Artéria tem pulso, nervo é uma estrutura cilíndrica que provoca dor ao comprimir Cotovelo Principais referências: dois epicôndilos e olecrano Vista medial Cotovelo vista lateral Tendão do Bíceps Epicôndilo medial Crista supraepicondilar lateral (músculos posteriores do antebraço se originando) Trígono cubital (no meio dele tem a fossa do olecrano), há também a Bursa e o coxim gorduroso Linha anterior do cotovelo, também chamada de linha anterior cubital Músculos anteriores com origem no epicôndilo medial 1. Pronador redondo 2. Flexor radial do carpo 3. Palmar longo 4. Flexor superficial dos dedos 5. Flexor ulnar do carpo Obs o braço deve estar em neutro Músculos posteriores 1. Olecrano 2. Extensor do 5° dedo 3. Fossa intertendínea 4. Extensor dos dedos 5. Extensor ulnar do carpo 6. Extensor radial longo do carpo Obs. Todos tem origem no epicôndilo lateral Flexor radial e ulnar longo do carpo e palmar longo Para separá-los é só fazer a ação de cada. Palmar longo: tensiona a aponeurose palmar (a pessoa deve fazer oposição entre o 1° e 5° dedo) Flexor radial do carpo: desvio radial do carpo Flexor ulnar do carpo: desvio ulnar do carpo Flexores superficial e profundo dos dedos Obs. Ambos passam pelo reticulo dos flexores Superficial se insere na falange média Profundo se insere na falange distal Palpação do superficial: pede para fazer flexão dos dedos e coloca uma resistência Palpação do profundo: empurra o superficial lateralmente ou faz a flexão da falange distal (identificamos no começo da contração, porque se fizer força flexiona as outras falanges e inclui outros músculos Pronadores redondo e quadrado Palpação do pronador redondo: apoia sobre o epicôndilo medial e faz o movimento de pronação Importante palpar porque passa o nervo mediano, então antes de palpa-lo devemos fazer uma percussão no trajeto do nervo (se a pessoa estiver com ele comprimido, vai sentir choques) Palpação do pronador quadrado: empurra lateralmente os músculos da região e faz a contração de pronação. Como empurrou, não pode fazer o movimento, apenas a resistência Braquiorradial Termina no processo estiloide do rádio Único músculo posterior que a função é a flexão do cotovelo e é pronador e supinador Palpação: posição neutra de antebraço e faz a flexão do cotovelo Extensores radiais longo e curto do carpo O que os difere é a inserção: o longo vai para a base dorsal do segundo meta e o curto para o terceiro O trajeto dos dois é o mesmo, assim como sua função: extensores de cotovelo, punho e fazem desvio radial do punho Palpação: pedimos para fazer o desvio radial de punho Não pedimos a extensão para não confundir com os extensores de dedos Extensor ulnar do carpo Inserção: base dorsal do 2°meta Palpação: pede para fazer um desvio ulnar Extensores dos dedos Inserção: 2° ao 5 meta Palpação: leve flexão do cotoveloe apoia nos dedos, pedindo para que faça a extensão Abdutor longo do polegar Inserção: cabeça do 1° meta Palpação: pede para fazer a ação do músculo Extensor curto do polegar Inserção: Falange proximal Palpação: pede para fazer a ação do músculo Extensor longo do polegar Faz uma curva por trás do punho, passando a lado do tubérculo dorsal Inserção: falange distal Palpação: pede para fazer a ação do músculo Tabaqueira anatômica: formada através dos tendões Seguindo lateral à tabaqueira encontra-se o tendão do extensor curto e depois do abdutor longo. Na outra extremidade tem o tendão do extensor longo do polegar. Dentro da tabaqueira passa uma raiz dorsal da artéria radial e ramo dorsal do nervo radial Músculos da eminencia hipotenar: próximo ao dedo mínimo: • Identifica o abdutor curso ao fazer a abdução • Identifica o flexor curto dos dedos ao fazer flexão • Oposição dos dedos identifica o oponente Músculos da eminência tenar: próximo ao polegar • Abdutor curto do polegar • Flexor curto do polegar • Adutor do polegar • Oponente (fica abaixo do flexor curto) Eminencia mediotenar Lumbricais Faz o movimento das metacarpofalanginas com extensão das interfalangianas. A palpação deve ser individualizada Interósseos palmares Fazer adução, com dedos retos para não ter influencia dos lumbricais Interósseos dorsais Faz a abdução Na parte dorsal temos fáscias e o retinaculo (faz leve extensão de punho colocando a mão em garra É importante identifica-los principalmente para tenossinovites
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