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GESTÃO FINANCEIRA DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

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GESTÃO FINANCEIRA DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Aula 01
O que é a gestão financeira?
Administração financeira é o processo de identificação, mensuração, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras, utilizado pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização, visando assegurar o uso apropriado de seus recursos e maximizar os resultados.
A gestão financeira assegura a estrutura da empresa, a busca pelo seu equilíbrio, e assim evitar o risco financeiro da empresa. A administração se preocupa com as tarefas do administrador financeiro na empresa. Estes devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa (financeira e não financeira), privadas e públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos.
Pequenas empresas
A pequena empresa contribui bastante para a economia empresarial. Vê-se, hoje, nas pessoas, a vontade de se tornarem empresárias. No Brasil, a cada dia aumenta o número de pequenas e microempresas. Estas são os empreendimentos que mais geram emprego e renda. Porém, a maioria dessas empresas não ultrapassa um ano de funcionamento e isso é devido a alguns fatores.
Gerenciamento da pequena empresa
O objetivo de uma empresa é sempre maximizar o lucro. Mas, para alcançar este objetivo, ele deve escolher alternativas de ação que possuam tendência a contribuir com o lucro geral da empresa.
 As pequenas e médias empresas têm grande capacidade de se adaptar às necessidades do mercado, podem tomar decisões rápidas e pontuais, reagindo de imediato às mudanças e às exigências do mercado, mantendo uma boa organização e controle.
Todos os administradores, independentemente das especificações de suas tarefas, trabalham com pessoal financeiro quando precisam justificar as necessidades de contratação de mão de obra, negociar os orçamentos, lidar com avaliações de desempenho financeiro e vender propostas, com base nos méritos financeiros.
Importância dos relatórios gerenciais
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, para manter seu negócio, os empresários e os administradores devem pensar estrategicamente, pois os consumidores, de hoje, são bem educados, conscientes de suas opções e exigem excelência. Por essa razão, os administradores e os empresários devem pensar sobre como construir uma força de trabalho capaz de gerenciar a empresa, de modo que produza bens e serviços que forneçam maior valor possível ao consumidor.
Todo empreendimento se origina acreditando na possibilidade de crescer, prosperar e contribuir para o desenvolvimento econômico do empreendedor e do mercado da região na qual está inserido. Para uma empresa sobreviver e manter-se num mercado cada vez mais competitivo, torna-se necessário que o empresário tome suas decisões apoiadas em informações precisas e atualizadas.
Para gerenciar com eficiência a área financeira de qualquer empresa, torna-se necessário implantar alguns relatórios gerenciais, como alguns indicadores de desempenho, para que se faça o acompanhamento periódico do desempenho da empresa.
Relatórios gerenciais
Os principais relatórios gerenciais importantes para a análise são:
O objetivo do Controle de Caixa é registrar as entradas e saídas realizadas de recursos financeiros e apurar o saldo disponível. Este controle financeiro deverá ser feito diariamente.
O objetivo do Controle do Fluxo de Caixa é demonstrar todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de período.
O objetivo do Balanço Gerencial é demonstrar onde os recursos financeiros foram aplicados na empresa (Ativo), como também as fontes de recursos financeiros (Passivo + Patrimônio Líquido). O Ativo é composto por bens e direitos da empresa. O Passivo representa dívidas com terceiros e o Patrimônio Líquido (PL), os recursos financeiros dos sócios ou dos proprietários investidos na empresa.
O objetivo deste relatório é apurar o resultado líquido mensal da empresa. O resultado líquido mensal é o valor das vendas menos o custo das mercadorias vendidas e as despesas da empresa.
Principais indicadores
Os principais indicadores financeiros são:
Lucratividade sobre as vendas: Esse indicador tem como objetivo demonstrar qual é a lucratividade da empresa, ou seja, o poder de ganho da empresa comparando o seu lucro líquido com relação ao seu montante de venda.
Rentabilidade dos negócios: O indicador Rentabilidade dos Negócios tem a finalidade de demonstrar para o gestor ou proprietário de uma loja de confecção qual é o seu poder de ganho, ou retorno, sobre o capital investido na empresa.
Poder de pagamento da empresa: O indicador referente ao poder de pagamento da empresa está relacionado com a sua liquidez, ou seja, este indicador revela se a empresa tem condições de honrar os seus compromissos assumidos com terceiros em dia.
Nível de endividamento da empresa: A finalidade desse indicador é demonstrar qual é a dependência da empresa com relação aos recursos tomados de terceiros.
Margem de Contribuição: É a diferença entre o lucro bruto menos as despesas variáveis. Demonstra quanto cada produto ou cada unidade vendida dele contribui para o pagamento do custo fixo.
Ponto de Equilíbrio: Valor do custo fixo dividido por margem de contribuição unitária.
A importância do controle
Na prática da gestão da pequena empresa, o controle acontece informalmente e, em muitos casos, o caixa confunde-se com o bolso, e a saída do capital vai para as despesas domésticas e para a empresa, e mesmo que a empresa cresça, continua sendo informal. O proprietário planeja, organiza e controla os processos de forma bastante rudimentar. Porém, ele somente tem condições de efetuar controle visual eficaz de seu patrimônio enquanto o movimento dos negócios é pequeno. À medida que o volume dos negócios vai aumentando, não é mais possível cuidar de tudo de forma apenas sensitiva. O volume de atividades impõe sua delegação às pessoas e, em decorrência, a necessidade de adoção de novas formas de controle.
Muitos empresários conhecem seu faturamento, mas desconhecem suas despesas reais e pensam que, por conseguirem saldar seus compromissos, têm uma empresa enxuta.
Mas se utilizam os relatórios e indicadores, passam a usufruir de dados reais e apresentarem maior poder na tomada de decisão.
Quando dizemos que a administração é um processo que planeja, organiza, dirige e controla, este processo acontece em todas as áreas, e intensifica-se na gestão financeira. Desta forma, poderemos observar a receita e despesa real da empresa.
Na primeira fase da vida de uma empresa, o empresário pensa em faturar cada vez mais alto, a ideia é comprar/vender, receber a mercadoria e repetir todo o ciclo várias vezes.
Na segunda fase do ciclo de vida, o proprietário deve se interessar pelo movimento de contas, pela análise dos balancetes e balanços, para assim analisar os negócios com clientes e fornecedores, demonstrativos esses fornecidos pela Contabilidade. Mas além dos relatórios, ele deve estar atento à tomada de decisões.
Na terceira fase do ciclo de vida, quando o proprietário conquistou sua posição no mercado e a empresa é reconhecida e movimenta-se de acordo com seus concorrentes de forma equilibrada, gerando recursos próprios suficientes para os investimentos, os balanços e balancetes fornecidos pela Contabilidade não são suficientes, o empresário passa a necessitar do sistema de informações para que o auxilie na tomada de decisões.
O papel da Contabilidade na gestão financeira
A importância da Contabilidade na gestão financeira trabalha de forma gerencial. Podemos comparar uma empresa sem contabilidade à um barco perdido no meio do oceano e sem bússola. O mercado é, de fato, um oceano e a empresa nunca saberá que direção seguir sem a “bússola” das informações contábeis.
Para isso, é importante que o gestor financeiro conheça os demonstrativos e saiba lidar com eles, interpretando-os e os analisando cada dado, para que possa tomar uma decisão precisa. Todos somos usuários da contabilidade. Ela serve para: contadores, funcionários, fornecedores, governo,acionistas etc.
Tributação
Os impostos são uma realidade, e as empresas, como os indivíduos, são obrigadas a pagar impostos sobre sua renda. A renda das firmas individuais e das sociedades por cotas é tributada como renda de seus proprietários; o lucro das sociedades por ações é tributado no nível de pessoa jurídica.
O SUPERSIMPLES é o regime que unifica a cobrança de oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), IPI, ICMS, ISS e, com exceção de parte das empresas de serviço, o INSS Patronal. A simplificação pode amenizar não só o tamanho do recolhimento do Fisco como os custos com o contador. A opção é da empresa em fazer parte deste regime, mas nem todos têm direito ao Supersimples. E mesmo para quem tem, nem sempre ele é a melhor opção.
Algumas atividades ficam de fora do Supersimples. São as formas de sociedade e empresas com dívidas tributárias e previdenciárias. Há, também, restrições com relação ao faturamento. O Supersimples pode ser adotado integralmente por negócios com receita anual de até R$ 2,4 milhões em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Nos demais locais, o ISS e o ICMS são recolhidos à parte por quem tem faturamento anual acima de certo valor.
Aula 02
A importância da contabilidade
Contabilidade é onde ficam os registros de todos os atos e fatos. No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício de os administradores não se preocuparem com a contabilidade. Isso tudo e custa caro, pois provoca danos, como: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência etc.
É importante que os empresários e contadores tenham conhecimento do que são: crimes, fraudes, dolos, erros, simulações, arbitramentos fiscais, distribuição de lucros, responsabilidade; meios e privilégios de manter a escrita contábil saudável, como prova a favor da empresa, assim como não podemos deixar de fazer auditoria em vários setores da empresa.
Todos os setores da empresa interagem com o setor financeiro.
O tesoureiro geralmente é responsável pela gestão de atividades financeiras, tais como\; planejamento financeiro e captação de fundos, tomada de decisão de investimento, gestão de caixa, gestão de atividades de crédito etc.
O contador lida com as atividades contábeis, tais como: contabilidade gerencial, gestão de assuntos fiscais, contabilidade financeira etc.
O tesoureiro e o controller estão subordinados ao gestor financeiro.
Demonstrações contábeis
O contador é responsável pela emissão das guias de recolhimentos de impostos e pela elaboração dos livros fiscais e demonstrativos de resultados e patrimônio.
Demonstração do resultado do exercício: A demonstração do resultado do exercício fornece uma síntese financeira dos resultados operacionais da empresa durante certo período (31 de dezembro do ano civil).
O balanço patrimonial: apresenta uma descrição sintética da posição financeira da empresa. É como uma fotografia. Imagine tirar uma fotografia de sua família no dia 31/12 deste ano e no dia 31/12 do próximo ano. Será diferente, não é mesmo?! Sendo assim, temos dois exercícios (anos) registrados; é como os demonstrativos são apresentados. Os principais usuários desses demonstrativos são: contadores, fornecedores, empresas, sindicatos, bancos etc.
As diferentes contabilidades
A finalidade principal da contabilidade é “fixar” o estado atual de um conjunto de riqueza vinculado à determinada pessoa, acompanhar esta riqueza em suas mutações, determinar-lhe estados sucessivos e demonstrar as causas de suas variações específicas e quantitativas”. ( Francisco Dáuria)
Após a confecção dos registros contábeis, a contabilidade transforma tudo em registros organizados, através da quantificação da moeda, e assim o contador deverá se atentar a três tarefas simultâneas: registros das transações e operações, controlar custos e resolver problemas especiais.
A contabilidade fornece à administração alguns relatórios. São eles:
Relatórios aos responsáveis pelos diversos setores de uma empresa, para que os mesmos possam planejar e controlar as operações de rotina.
Relatórios aos responsáveis pelos diversos setores da empresa, para que os mesmos possam planejar e controlar suas operações não rotineiras (orçamento, aplicação de recursos, financiamentos externos etc.).
Relatórios externos para acionistas, banqueiros, fornecedores, governo e empregados.
Contabilidade gerencial, financeira e fiscal
Contabilidade Financeira: A Contabilidade Financeira refere-se à informação contábil desenvolvida para os usuários externos, como acionistas, fornecedores, bancos e agências reguladoras governamentais.
Contabilidade de Custos
Análise de Balanços
Economia
Administração: A Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação contábil útil à administração. Os principais usuários são as pessoas que estão na própria empresa (os administradores). A administração utiliza-se dos dados gerenciais para planejamento, avaliação e controle adequados da organização, por meio de um Sistema de Informação Contábil.
Estatística
Ciências comportamentais
Outras ciências
A Contabilidade Gerencial é o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais.
A Contabilidade Fiscal é utilizada para designar a escrituração de fatos que geram obrigações tributárias e fiscais.
O balanço patrimonial
O balanço patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis. Através dele, é possível observar a saúde financeira da empresa. Neste demonstrativo estão evidenciados o ativo, o passivo e o patrimônio líquido. O ativo compreende os bens e os direitos da entidade e o passivo compreende as obrigações.Já o patrimônio líquido é a diferença entre ativo e passivo.
As contas registram os aumentos e as diminuições nos componentes do balanço. O lançamento de uma conta é chamado débito ou crédito.
Método das partidas dobradas: é a operação que demonstra a correspondência entre crédito e débito, onde diz que para cada crédito existe um débito de igual valor, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual aos valores creditados.
Capital de giro
O capital de giro pode ser definido como o montante de recursos que a empresa precisa desembolsar para antes de receber pela venda de seus produtos ou serviços.
 A gestão do capital de giro reflete como está a empresa, pois demonstra a capacidade que a empresa possui para pagar suas obrigações em dia e gerar retorno aos acionistas.
Quando uma empresa encontra-se “descapitalizada” é o mesmo que não dispor de capital de giro suficiente para cumprir com seus compromissos.
 Para que possamos analisar a capacidade ou necessidade de capital de giro, devemos conhecer os demonstrativos , pois é neles que nos apoiamos para tirar os indicadores que nos darão apoio nas decisões.
Mas, afinal, por que chamamos capital de giro?
Bem , quando uma empresa é formada, iniciamos com o capital social. Uma parte deste capital irá para formar a empresa no que tange o investimento fixo. A outra parte formará o estoque e ficará distribuído entre o caixa e banco.
Vendas à vista geram dinheiro no caixa e vendas a prazo geram duplicatas a receber.
Aula 03
Índices de liquidez corrente
Como observamos na aula anterior, a liquidez de uma empresa é medida por sua capacidade de cumprir as obrigações de curto prazo, à medida que vencem.
O indicador denominado “liquidez corrente” (LC) mostra a capacidade da empresa analisada de pagar as dividas de passivo circulante (PC) com os recursos oriundos do ativo circulante (AC), sem excluir os estoques.
Quando observamos a liquidez corrente, percebemos a sua relação com o conceito de capital de giro, conforme demonstrado em aula anterior.
As medidas básicas da liquidez são o índice de liquidez corrente e o índice de liquidez seca. Agora veremos como se calcula: 
Índice de liquidezCorrente = Ativo circulante / Passivo circulante
Índice de liquidez seca
O índice de liquidez seca é semelhante ao índice de liquidez corrente, exceto pelo fato que excluídos estoques, em geral é considerado o ativo circulante menos líquido de todos, pois ele evidencia um dado um tanto mais real, tendo em vista que em algumas empresas o estoque é obsoleto.
Estes estoques podem não ser convertidos em dinheiro tão facilmente. A baixa mais comum do estoque é resultado de dois fatores:
Quando o estoque não pode ser vendido com facilidade.
O produto estocado é normalmente vendido a prazo.
Índice de Líquidez Seca = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante
Uma empresa possui em um período de janeiro um ativo circulante no valor de $ 1.200,00 e passivo circulante no valor de $ 1.000,00, e um estoque no valor de $151,80. No mês de fevereiro a empresa apresentou um ativo circulante no valor de $ 1.200,00, um estoque de $ 350,00 e o passivo circulante no valor de $ 1.000,00.
Janeiro: ILS= $ 1.200,00 - $ 151,80 / 1.000,00 = $1.048,20/1.000,00 = 1, 05
Fevereiro: ILS = $ 1.200,00 - $350,00 /$1.000,00 = 0,85
Conclusão: no mês de janeiro, há a liquidez, mesmo excluindo o estoque. Ela mostra que a empresa alcançou o desempenho desejado. Neste caso, mesmo excluindo o estoque, há 1 e 5 centavos de cada $ 1,00 para saldar o passivo circulante. Já no mês de fevereiro, o ativo circulante não apresenta o mesmo desempenho que o mês de janeiro. Ele possui apenas 85% do valor do passivo circulante.  Um índice de liquidez seca maior que 1,00 é recomendado, mas devemos observar o setor . Este índice fornece uma medida melhor de liquidez geral quando o estoque da empresa não pode ser facilmente convertido em dinheiro.
Índice de liquidez geral ou global
O índice de liquidez geral ou global (LG) é mais usado pelos credores que investigam a capacidade financeira de uma empresa que pleiteia créditos para pagamentos de dividas de curto e longo prazo.
Este índice evidencia a potencialidade da empresa para pagar as dividas de curto prazo (passivo circulante) e de longo prazo (passivo exigível de longo prazo), empregando recursos do ativo circulante (curto prazo) e ativo não circulante (ativos realizáveis a longo prazo).
Quanto maior o coeficiente obtido, melhor é o desempenho da empresa.
Para ser satisfatório, o padrão é 1,00.
A fórmula utilizada é: LG = AC + ARLP /   PC + PELP
Índices de rentabilidade (margem bruta e MOL)
Os quocientes de rentabilidade têm por objetivo demonstrar o retorno proporcionado pelos investimentos realizados na empresa. Estes indicadores avaliam e a rentabilidade da empresa, dando apoio aos investidores, pois só assim estes saberão se valerá a pena manter o empreendimento, se é interessante economicamente aplicar mais capital no negócio ou se a companhia está proporcionando retorno inferior a outras oportunidades de investimento disponíveis.
Existem várias medições de rentabilidade, mas o objetivo principal é medir a capacidade de retorno obtido pela empresa, derivado de suas operações. Os valores encontrados devem ser confrontados. Sem lucros, uma empresa não poderia atrair capital externo, e assim nenhum investidor estaria comprometido com a empresa. E para isso temos alguns indicadores para analisar cada momento do lucro.
Margem de lucro bruto = Receita de vendas – Custo dos produtos vendidos / Receita de vendas
ou 
Lucro bruto / Receita de vendas
Imagine uma empresa com os seguintes dados: Receita de vendas $ 30.000,00 e seu CPV – Custo dos produtos vendidos $ 13.500,00. 
MB = 30.000,00 – 13.500,00 = 0,55 ou 55%
                    30.000,00
 Esse valor indica que a receita paga os custos do produto e ainda sobram 55% deste valor para o pagamento das outras despesas.
Margem operacional líquida (mol) ou margem de lucro operacional
Mede a proporção de cada unidade monetária de receita de vendas que permanece após a dedução de todos os custos e as despesas, não incluindo juros, impostos e dividendos de ações preferenciais. Ele representa também o lucro puro por medir somente o resultado obtido, ignorando juros, impostos e dividendos. Calcula-se da seguinte forma:
Margem de lucro operacional = Resultado operacional / Receita de vendas 
Margem de lucro líquido
A Margem de Lucro Líquido representa a proporção de cada unidade monetária de receita de vendas restante após a dedução dos custos e das despesas, incluindo juros e impostos.
Quanto mais alta esta margem, melhor.
Margem de lucro líquido = Lucro líquido / Receita de vendas
Retorno do ativo total (ROA)
O Retorno do Ativo Total, conhecido como retorno do investimento, mede a eficácia geral da administração de uma empresa em termos de geração de lucros com os ativos disponíveis. 
Este indicador combina fatores de lucratividade, tais como: receitas, custos e investimentos, e o transforma numa taxa percentual. Por isso, possibilita que indicador seja comparado com a taxa de retorno de outros investimentos, quer seja, internos ou externos à companhia.
Quanto mais alto for, melhor.
magine que uma empresa que possui um lucro líquido no valor de $ 4.400,00 e em seu balanço patrimonial, o total do ativo possui um valor de $ 38.000,00. 
ROA = 4.400,00 = 11,58%
             38.000,00
 Este valor indica que a empresa obteve $ 11,58 por cada unidade investida em ativos.
Retorno do capital próprio (ROE)
O retorno do capital próprio mede o retorno obtido no investimento do capital do proprietário ou sócio do negócio.
Quanto mais alto o ROE , melhor para os donos. O indicador da rentabilidade sobre o patrimônio líquido evidencia o retorno do capital próprio (PL) aplicado na empresa. Os acionistas da empresa são os maiores interessados no desempenho desse indicador , tendo em vista que este expressa se o retorno do investimento que fizeram foi superior às demais alternativas disponíveis e, principalmente, se ultrapassou as taxas de rendimento do mercado financeiro para compensar o “risco” envolvido.
O ROE calculado de 32,5% indica que a empresa obteve um lucro anula de $ 32,5 para cada unidade monetária investida
Índices de eficiência operacional ou índice de atividade
Os índices de atividade medem a velocidade com que as várias contas são convertidas em vendas ou caixa (entradas e saídas). Estes indicadores são extraídos pelo giro de estoque e giro do ativo total.
Imagine a empresa que possui um custo de produtos vendidos – CPV – no valor de $ 13.500,00 em seu demonstrativo de resultados e um estoque registrado em seu balanço patrimonial no valor de $ 385,00. Qual é o giro deste estoque? 
GE = 13.500,00 = 35,07 vezes
             385,00 
O giro de estoques depende de cada setor. Seria comum se em um mercadinho tivermos o giro representado acima, mas se fosse em uma empresa de aeronaves seria muito menor.
Giro do Ativo Total – GAT
O giro do ativo total indica a eficiência com que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. Ex.: imagine uma empresa que apresenta a receita de vendas no valor de $ 30.000,00 e em seu balanço patrimonial um total de ativo no valor de R$ 38.000,00.
 GAT = 30.000,00 = 0,79
 38.000,00 
 Isso significa que o ativo total da empresa gira 0,79 vezes por ano.
Índices de endividamento
O índice de endividamento da empresa indica o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar lucros. Em geral, quanto mais capital de terceiros é usado por uma empresa em relação a seus ativos totais, maior sua alavancagem financeira, isto é, ampliação do risco e do retorno. Quanto mais uma empresa servir-se de dívidas para o seu custo fixo, maiores serão o risco e o retorno dela esperados.
Há dois tipos gerais de medidas de uso de capital de terceiros: medidas do grau de endividamento e medida de capacidade de cumprir o serviço da dívida.
O grau de endividamento mede o volume de capital de terceiros em relação a outros valores importantes no balanço patrimonial. Uma medida conhecida é o índice de endividamento geral.
O segundo tipo de medida que é a capacidade de cumprir o serviço das dívidas (uso do capital de terceiro). Este reflete o poder da empresaem efetuar seus pagamentos em dia. Esta capacidade é aferida pelos índices de cobertura.
Índice de endividamento geral
O índice de endividamento geral mede a proporção dos ativos totais financiadas pelos credores da empresa. Quanto mais alto o valor desse índice, maior o volume relativo de capital de outros investidores usado para gerar lucros na empresa.
Índice de endividamento geral = Passivo exigível total / Ativo total
Imagine uma empresa que apresenta um passivo exigível no valor de $ 17.500,00 e um ativo total de $ 30.000,00. Qual é seu grau de endividamento?
 IEG = 17.500,00 = 0,58 ou 58%
         30.000,00
 Este valor mostra que a empresa está financiando mais que a metade de seus ativos com dívidas. Quanto maior o valor desse índice, maior é o grau de endividamento da empresa e mais elevado seu grau de alavancagem financeira.
Aula 04
Estoques
“Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico.”
“Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.”
“Estoques são acúmulos de materiais entre fases dos processos de transformação, que proporcionam um grau de independência entre as fases.”
O estoque é uma área fundamental em termos de controle de uma organização, portanto, entendemos ser fundamental como prover uma aplicação que ofereça todo o controle de estocagem de forma rápida e intuitiva, otimizando, assim, o processo de suprimento e permitindo uma redução do estoque e dos custos inerentes a essa área.
Controlar o estoque de forma eficiente resulta na diminuição imediata dos custos fixos, controle sobre os custos variáveis e melhoria nos produtos acabados, refletindo em uma qualidade melhor dos produtos e serviços oferecido pela empresa aos seus clientes.
Os estoques correspondem às quantidades de matérias-primas ou mercadorias que são mantidas em situação de disponibilidade, com certa frequência de renovação, tendo em vista que as mercadorias que são mantidas em situação de disponibilidade serão utilizadas de acordo com a necessidade de produção ou de acordo com os pedidos dos clientes.
Já que o estoque representa uma parcela importante da empresa, lembrando que o mesmo faz parte do capital de giro da maioria das empresas, a administração deles deve otimizar o investimento nesse ativo, mantendo-os em um nível adequado para que atenda a produção e os pedidos dos clientes.
A gestão do estoque não fica diretamente ligada ao administrador financeiro, mas ele estabelece o quanto de capital será investido neste ativo.
Custos do estoque
Manter o estoque requer muito controle, tendo em vista que o mesmo incorre custos ao mesmo tempo em que propicia certos benefícios. Os custos do estoque podem ser classificados em dois grupos:
Custos de reposição
Custos de preparação e emissão dos pedidos.
Custos de acompanhamento dos pedidos.
Custos de recebimento e inspeção de pedidos.
Custos de processamento das contas a pagar.
Custos de manutenção
Custos de armazenagem.
Custos de movimentação de estoque.
Custos do seguro do estoque.
Custos relativos a perdas por obsolescência, deterioração, furtos, quebras, validade limitada etc.
Custos de oportunidade do capital investido no estoque.
Gestão de estoque
Entende-se por gestão de estoque o ato de gerir recursos ociosos, possuidores de valor econômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material, numa organização. Os estoques, em geral, são uma das maiores preocupações, não só dos gestores de operações, mas também dos:
Gestores financeiros, que se preocupam com a quantidade de recursos financeiros que os estoques “empatam” e seus correspondentes custos.
Gestores comerciais que se preocupam com o prejuízo no atendimento aos clientes que uma possível indisponibilidade de produtos acabados pode acarretar.
Gestores fabris, que se preocupam com a onerosa ociosidade de sua fábrica, que uma possível falta de matéria-prima pode acarretar.
Objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material, mas sempre com cuidado para que não resulte em estoques excessivos às reais necessidades da empresa. O controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os custos decorrentes.
Funções do controle de estoque
Para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente é preciso descrever suas funções principais, que são:
Gerenciamento do estoque
Em 1897, na Itália, Vilfredo Pareto criou o “diagrama de Pareto” para estudar a distribuição de renda da população. Em meados do século 20, a GE aplicou pioneiramente o método no gerenciamento de seus estoques, rebatizando-o de “curva ABC. Para a política de estoques, dizemos que 20% dos itens, são responsáveis por 80% do valor em estoques.
A Curva ABC baseia-se no raciocínio de que nem todos os itens têm a mesma importância e a atenção deve ser dada aos mais significativos.
A Curva ABC é um importante instrumento para o administrador porque ele permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.
É considerada um método de priorização para facilitar a análise dos itens em estoque concentrando-se naqueles que trarão maiores benefício em termos de análise dos itens estocados.
Classe A - Grupo de maior valor de consumo e menor quantidade de itens, que devem ser gerenciados com especial atenção.
Classe B - Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.
Classe C - Grupo de menor valor de consumo e maior quantidade de itens, sendo financeiramente menos importantes justificando menor atenção.
Classe A: alto valor de demanda - 20%
Classe B: médio valor de demanda - 30%
Classe C: baixo valor de demanda - 50%
É importante que você entenda que estes percentuais podem variar de empresa para empresa. Mas isso não altera o fato de que uma pequena percentagem dos itens representa uma grande porcentagem dos valores financeiros do estoque.
A montagem dos grupos pode parecer um pouco trabalhosa, mas pode ser que ela seja feita uma única vez, ou mesmo muito esporadicamente. Os itens de cada grupo permanecem enquanto permanecerem as condições que possam afetar os itens (consumo; vendas; preços etc.). A montagem dos grupos pode ser feita nas seguintes etapas:
Lote econômico de compra (LEC)
Consiste na determinação para aquisição da quantidade ótima de um item do estoque que minimiza os custos atribuíveis a compras e estocagem. Conseguimos essa quantidade quando o custo total associado à aquisição e à manutenção dos estoques é mínimo.
Vamos ver como se comportam os custos de reposição e de manutenção do estoque.
Se forem compradas quantidades pequenas de um mesmo item de cada vez, mais pedidos serão emitidos e isso acarretará maiores custos de reposição, mas contrário a isso, se comprarmos quantidades maiores desse mesmo item de cada vez, menos pedidos serão emitidos e, portanto, os custos de reposição serão menores.
Os custos de manutenção de estoque são proporcionais a quantidade estocada: quanto maiores os lotes de compras, maior a quantidade em estoque e, consequentemente, maiores serão os custos de manutenção.
Exemplo: O saldo médio do estoque corresponde a 75 unidades. Toda vez que o estoque chegar a zero, um novo pedido é recebido, totalizando 20 pedidos no ano (3.000 unidades/ 150 unidades = 20 pedidos).
O saldo médio do estoque corresponde a 75 unidades. Toda vez que o estoque chegar a zero, um novo pedido é recebido, totalizando 20 pedidos no ano (3.000 unidades/ 150 unidades = 20 pedidos).
É importante que você entenda que estes percentuais podem variar de empresa para empresa. Mas isso não altera o fato de que uma pequena percentagem dos itens representa uma grande porcentagem dos valores financeiros do estoque.
Aula 05
GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para obter produtos ou qualquer serviço. Este sacrifício é representado por entrega de ativos (normalmente em dinheiro).
INVESTIMENTO: Gasto ativado registrado no ATIVO em função de sua vida útil ou de benefícios atribuívela futuros períodos. Por exemplo: A matéria-prima é um gasto temporário, pois é contabilizada como investimento circulante, a máquina é um gasto que se transforma em um investimento permanente; já as despesas com instalações são gastos considerados como ativo diferido, por que podem trazer benefícios por vários períodos de operação.
CUSTO: Gasto relativo à utilização de um bem ou serviço aplicado na produção de outros bens e serviços, isto é, gasto que é reconhecido como custo no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços) para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
DESPESA: Bens ou serviços consumidos, direta ou indiretamente, para obtenção de receitas, para o controle, para remunerar capitais de terceiros.
DISPÊNDIOS, PAGAMENTO OU DESEMBOLSOS: São saídas de caixa para atender a aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto, defasada ou não do gasto.
PERDA: Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.
CUSTO DIRETO: É aquele facilmente identificado no produto. Não necessita de critério para rateio.
CUSTO INDIRETO: É aquele não identificado no produto. Necessita de critério de rateio para a sua alocação.
CUSTO FIXO: Custos são considerados fixos quando tendem a manter-se constantes nas alterações das atividades operacionais. Independem do volume de produção. Produzindo uma ou 1000 unidades, o valor total do custo permanece o mesmo.
CUSTO VARIAVEL: São aqueles que ocorrem em função da quantidade produzida. Uma das maiores dificuldades das pequenas empresas é identificar seus custos. Sendo assim, aqui iremos compreender como funcionam os custos e suas classificações entre as fases.
CUSTOS PRIMÁRIOS: Soma da matéria-prima com mão de obra direta. Não são a mesma coisa que custos diretos, tendo em vista que nos primários só estão incluídos matéria-prima e mão de obra direta. Assim, embalagem é um CUSTO DIRETO, mas não é primário.
CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: Soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas. Representam o valor do esforço da empresa no processo de um determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, consumo industrial etc.).
Classificação de custos e despesas, de acordo com os segmentos de atividade:
Custos para apuração do resultado
Teoricamente é fácil, mas requer uma certa atenção, já que os gastos relativos ao processo de produção são custos, e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Vamos ver algumas regras que devemos seguir:
Valores cujo rateio é extremamente arbitrário devem ser evitados para a apropriação aos custos. Ex.: honorários da direção – sempre será despesa de administração.
Para separar custos e despesas de vendas: basta definir o momento em que o produto está pronto para venda; até aí, todos os gastos são custos. A partir deste momento, são despesas. A embalagem é um bom exemplo, porque pode estar em um ou outro caso, por exemplo: se os produtos são colocados à venda embalados, o custo incorpora o valor do acondicionamento, mas se a embalagem é aplicada após a venda, deve ser tratada como despesa.
Gastos com pesquisa ou desenvolvimento de produtos novos: Este passa por dois estágios: - Despesa do período, o que é aceito pelo imposto de renda. - Investimento (diferido para amortização na forma de custo dos produtos elaborados futuramente.
Gastos dentro da produção que não são custos – imagine o uso de instalações, equipamentos e mão de obra da produção para elaboração de bens ou execução de serviços destinados à venda. Por exemplo: - Serviços de manutenção de prédios, reforma ou pintura de equipamentos, assim como produção de itens para o imobilizado.
Material, mão de obra e gastos gerais de fábrica.
 Esquema básico:
Separação entre custo e despesa.
 Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos.
 Rateio dos custos indiretos.
O fluxograma a seguir sintetiza o processo de utilização de custos para apuração de resultado:
Os custos e despesas incorridos em um mesmo período só irão para o resultado desse período caso toda a apuração elaborada seja vendida e não haja estoques inicias e finais.
CUSTO DO PRODUTO FABRICADO: É o custo do produto fabricado no período mais o custo do produto fabricado anteriormente, ainda em estoque.
CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV): É o custo dos produtos entregues aos cliente no período. Custo direto = MP consumida + MOD ; Custo de produção = MP consumida + MOD + GGF
Considerando que os salários e os encargos de pessoal sejam independentes dos volumes de produção, podemos inferir que estes custos são fixos, mas podemos alocá-los como variáveis, em decisões gerenciais, pois variam de acordo com a produtividade obtida.
Esta alegação pode ser usada em outros itens de natureza indireta, como, por exemplo, os custos de manutenção de máquinas. A diferença é que estes não são associáveis diretamente a um produto.
Os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis, diretos e indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito: os primeiros são fácil, objetiva e diretamente apropriáveis ao produto feito, e os indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas etc. Custos fixos e variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o volume de produção. Fixos são os que num período têm seu montante fixado não em função de oscilações na atividade, e Variáveis os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação. Os custos fixos e variáveis são uma classificação aplicável também às despesas, enquanto diretos e indiretos são uma classificação aplicável só a custos.
Custos para apuração do resultado
Quando se é mencionado a adoção de critérios obrigatórios da apuração de resultados das empresa, na avaliação dos custos das mercadorias vendidas, serviços prestados e na quantificação dos níveis de estoques de produtos acabados, em elaboração e matérias-primas.
A diferença dos métodos é basicamente o trato em que damos aos custos e às despesas indiretas.
Suponha uma indústria de calçados que produza três tipos diferentes de produtos: sapatos masculinos, sapatos femininos e chinelos.
São dados os seguintes valores:
Custo indireto: $ 70. 000 / mês, incluídos mão de obra indireta, depreciações, energia elétrica não identificada diretamente com a produção, materiais indiretos. 
Despesas indiretas: $ 70.000/ mês
 
Despesas diretas: 15% sobre o preço de venda praticado.
Os preços de venda foram fixados de modo a permitir a máxima competitividade.
Variação de custos
Quando em uma empresa o volume de produção se altera, alteram os custos:
O processo de análise de custos permite considerar que os custos fixos e variáveis tenha um comportamento em um intervalo de variações, o que é demonstrado no gráfico acima.
Quando em uma empresa o volume de produção se altera, alteram os custos:
Exemplo: Imagine uma empresa que fabrica produtos de cutelaria (alicates, facas, chaves etc.), cuja a matéria-prima principal é o aço. Atualmente, a capacidade de produção instalada, dentro do intervalo de variação relevante, permite o processamento mínimo mensal de 10 mil toneladas de aço e máximo de 12 mil.
Os custos fixos da empresa totalizam $ 60 mil por mês e os custos variáveis, $ 7,00 por tonelada processada. No quadro a seguir estão os três níveis de produção:
Comparando os custos obtidos nos três níveis de produção, observa-se:
Aula 06

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