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exame físico

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Exame físico da urina
O exame físico inclui a determinação da cor, aspecto e a gravidade específica. A medida de gravidade específica auxilia na avaliação da função tubular renal. 
Cor
Varia de quase incolor a preta. As variações podem decorrer de funções metabólicas normais a atividade física, substâncias ingeridas ou condições patológicas.
Cor normal da urina
Pode variar ligeiramente entre os laboratórios. Descrições comuns amarelo-clara, amarela, amarelo-escuro e âmbar. A coloração da urina é causada pelo urocromo (produto do metabolismo endógeno), o corpo o produz em uma taxa constante.
Outros pigmentos - uroeritrina e urobilina- presentes em quantidades menores. 
Cor anormal da urina
Amarela escura/âmbar/laranja
Nem sempre significa um concentrado normal, mas pode ser causada pela presença anormal do pigmento bilirrubina. A bilirrubina presente pode ser detectada durante a análise química – suspeita quando a espuma amarela aparecer quando a amostra é agitada.
Normalmente, aparece uma pequena quantidade espuma quando agitada e desaparece; uma grande quantidade de espuma branca indica aumento de proteína. 
A foto-oxidação de grande quantidade urobilinogênio excretado em urobilina também produz urina amarelo-alaranjada (não aparece espuma amarela); e quando ocorre com a bilirrubina a urina é produzida com cor verde-amarelada. 
Essa coloração também pode ocorrer pela administração de compostos fenazopiridina (produz espuma amarela).
Vermelha/rósea/marrom 
Uma das causas mais comuns é a presença de sangue, podendo variar do rosa ao marrom, dependo da quantidade sangue, do pH da urina e o período de contato. 
Urina marrom – glóbulos vermelhos permanecem em urina ácida durante várias horas (oxodação da hemoglobina);
Vermelha e turba – glóbulos vermelhos presentes;
Vermelha e límpida – hemoglobina ou mioglobina;
Marrom-avermelhado – mioglobina recente, mais frequente que hemoglobina; possibilidade de a hemoglobinúria ser produzida pela lise in vivo de GV;
Urina vermelha
Contém porfirinas como resultado da oxidação do porfobinogênio em porfirina. (cor do vinho do porto).
Causas não patológicas: contaminação menstrual, ingestão alimentos altamente pigmentados e medicações (rifampicina, fenolftaleína, fenindiona e fenotiazinas).
Castanha/preta
É recomendado ensaio adicionais em urinas com coloração marrons e preto e tenham resultados negativos para os testes químicos para sangue, podem conter melanina (sugestivo melanoma maligno) ou ácido homogentísico. Pode ser produzida por alguns medicamentos (levodopa, metildopa, derivados de fenol e metronidazol. 
Azul/verde
As causas patológicas estão limitadas às infecções bacterianas, incluindo infecção do TU por espécies de Pseudomonas e de TI. 
Urina verde- ingestão de desodorizantes de ar;
Urina azul- medicamentos metocarbamol (Robaxin), azul de metileno e amitriptilina (Elavil);
Aspecto
Termo geral que se refere à transparência/turvação de uma amostra. É determinado através do exame visual da amostra homogeneizada, mantendo-a em frente de uma fonte de luminosa. Terminologia – límpido, opalescente, ligeiramente turvo, turvo e leitoso. 
Aspecto normal
A urina é clara, especialmente na coleta de jato médio, com assepsia. A precipitação de fosfato e de carbonatos amorfos pode causar uma ligeira opalescência branca.
Turvação não patológica
Presença de células epiteliais escamosas e muco, especialmente em mulheres – urina ligeiramente opalescente.
Amostra em repouso ou refrigerada – desenvolver turvação. 
Crescimento bacteriano por má conservação.
Refrigeração – turvação espessa, causada pela precipitação de fosfatos, carbonatos e uratos amorfos; 
Outras causas sêmen, contaminação fecal, meio de contraste radiográfico, talco e cremes vaginais. 
Turvação Patológica
As causas mais comuns são GVs, glóbulos brancos (GBs) e infecção causada por bactérias ou doença orgânica sistêmica. 
Menos frequentes – quantidades anormais de células epiteliais não escamosas, leveduras, cristais anormais, fluido linfático e lipídeos. 
Gravidade específica
A avaliação da capacidade reabsorver do rim é componente necessário do exame de urina de rotina. Essa avaliação pode ser realizada através da medição da gravidade específica, que também detecta possível desidratação ou anormalidades no hormônio antidiurético. 
É definida como a densidade de uma solução, em comparação com a densidade de um volume similar de águe destilada, na mesma temperatura. 
Pode ser realizada por métodos diretos utilizando urodensímetro (hidrômetro) ou densitometria da oscilação harmônica (DOH), e por métodos indiretos, utilizando refratômetro ou tira reagente. 
Urodensímetro
Consiste a um peso flutuante, anexado a uma escala que foi calibrada em termos de gravidade específica da urina.
Peso flutuante desloca um volume de líquido igual ao seu peso e foi projetado para afundar a um nível de 1.00 mL em água destilada. O aumento da massa promovida pelas substâncias dissolvidas na urina faz com que o peso desloque um volume de urina menor que o da água destilada. O nível da escala do urodensímentro, representa a massa ou a gravidade especifica da amostra.
É menos exata que outros métodos disponíveis atualmente. Tem como desvantagem a necessidade de grande volume da amostra.
A leitura também precisa ser corrigida para temperatura, uma vez que é calibrado para ler 1.000 em água destilada em determinada temperatura (normalmente, 20°C). 
Se houver grandes concentrações de glicose e proteínas presentes, a sua contribuição é subtraída para obter maior exatidão. Pois, são sustâncias com alto peso molecular que não tem relação com a capacidade de concentração renal. Para cada grama de proteína presente, 0,003 deve ser subtraída da leitura específica e 0,004 deve ser, subtraídos, para cada grama de glicose presente. 
Refratômetro
Determina a concentração de partículas dissolvidas em uma amostra. O índice de refração é uma comparação da velocidade da luz no ar com a velocidade da luz em uma solução. A concentração de partículas dissolvidas presentes na solução determina a velocidade e o ângulo pelo qual a luz passa através de uma solução. Fazem uso desses princípios de luz, utilizando um prisma para dirigir um comprimento de onda específico (monocromático) de luz do dia contra uma escala manufaturada de gravidade específica é calibrada em termos de ângulos em que a luz passa através da amostra. 
A leitura também precisar corrigida no caso de grandes concentrações de glicose e proteínas. (obs: não é necessário fazer a correção para a temperatura)

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