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1. Sobre Quincas Borba, de Machado de Assis, pode-se dizer que: a) o romance é narrado no passado, revelando recordações da infância do autor. b) a filosofia do “Humanitas” preconiza a paz entre os povos. c) Sofia é uma personagem feminina caracterizadamente machadiana: fria e calculista. d) Rubião é uma personagem livre de ambição de dois indivíduos interesseiros. e) o romance tem em Capitu sua principal personagem. 2. A próxima questão refere-se ao texto a seguir, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908). “Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” (ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.) O Humanitismo, filosofia criada por Quincas Borba, é revelador: a) Do posicionamento crítico de Machado de Assis aos muitos “ismos” surgidos no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo. b) Da admiração de Machado de Assis pelos muitos “ismos” surgidos no início do século XX: futurismo, impressionismo, dadaísmo. c) Da capacidade de Machado de Assis em antever os muitos “ismos” que surgiriam no século XIX: darwinismo, positivismo, evolucionismo. d) Da preocupação didática de Machado de Assis com a transmissão de conhecimentos filosóficos consolidados na época. e) Da competência de Machado de Assis em antecipar a estética surrealista surgida no século XX. 3. Leia o texto para responder à próxima questão. Capítulo CC Poucos dias depois, [Rubião] morreu... Não morreu súbdito nem vencido. Antes de principiar a agonia, que foi curta, pôs a coroa na cabeça, — uma coroa que não era, ao menos, um chapéu velho ou uma bacia, onde os espectadores palpassem a ilusão. Não, senhor; ele pegou em nada, levantou nada e cingiu nada; só ele via a insígnia imperial, pesada de ouro, rútila de brilhantes e outras pedras preciosas. O esforço que fizera para erguer meio corpo não durou muito; o corpo caiu outra vez; o rosto conservou porventura uma expressão gloriosa. — Guardem a minha coroa, murmurou. Ao vencedor... A cara ficou séria porque a morte é séria; dous minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação. Capitulo CCI Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá titulo ao livro, e por que antes um que outro, — questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso, ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens. (Machado de Assis. Quincas Borba.) Depreende-se do texto que: a) ao narrar a agonia de Rubião, o narrador deixa implícito que aquele merecia as honrarias de um rei. b) a ambigüidade no título do romance, Quincas Borba, justifica-se pelo fato de o autor não conseguir definir-se por homenagear o filósofo ou seu cão. c) a afirmação que encerra o capítulo CC revela um traço machadiano característico: a ironia. d) a declaração de que Sofia não quis fitar o Cruzeiro revela a indiferença como matriz do estilo do autor. e) a linguagem empregada para descrever a morte de Quincas Borba revela tendência do narrador a dar mais importância ao cão do que a Rubião. 4. Em 1891, Machado de Assis publicou o romance Quincas Borba, no qual um dos temas centrais do Realismo, o triângulo amoroso (formado, a princípio, pelas personagens Palha-Sofia- Rubião), cede lugar a uma equação dramática mais complexa e com diversos desdobramentos. Isso se explica porque: a) O que levava Sofia a trair Palha era apenas o interesse na fortuna de Rubião, pois ela amava muito o marido. b) Palha sabia que Sofia era amante de Rubião, mas fingia não saber, pois dependia financeiramente dela. c) Sofia não era amante de Rubião, como pensava seu marido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palha não tinha suspeita alguma. d) Sofia não era amante de Rubião, mas se interessou por Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia, e este por Sofia. e) Sofia não se envolvia efetivamente com Rubião, pois se sentia atraída por Carlos Maria, que a seduziu e depois a rejeitou. 5. No início de Quincas Borba, a personagem Rubião avalia sua trajetória, enquanto olha para o mar, para os morros, para o céu, da janela de sua casa, em Botafogo. Passara de .......... a capitalista ao ........... . Mas, no final do romance, o personagem acaba morrendo na miséria. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: a) jornalista – receber um prêmio b) professor – receber uma herança c) enfermeiro – se tornar comerciante d) filósofo – investir em terras e) enfermeiro – se casar com Sofia 6. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta em relação a Quincas Borba, de Machado de Assis. a) O título do livro, como esclarece o narrador, refere-se ao filósofo Quincas Borba, criador do “Humanitismo”. b) Quincas Borba é apenas um interiorano milionário explorado por parasitas sociais como Palha e Camacho. c) Rubião é objeto de disputa amorosa entre a bela Sofia e Dona Tonica, filha do major Siqueira. d) Rubião, sócio do marido de Sofia, comete adultério com ela sem levantar suspeitas. e) Ao fugir do hospital, Rubião retorna com Quincas Borba à sua cidade de origem, Barbacena. 7. Leia o seguinte trecho de “Quincas Borba” de Machado de Assis em que se explica a teoria do Humanitismo: - Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos que assim adquire forças para transpor a montanha e e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais feitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. - Mas a opinião do exterminado? - Não há exterminado. Desaparece o fenômeno; a substância é a mesma. Nunca viste ferver água? Hás de lembrar-te que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma água. Os indivíduos são essas bolhas transitórias. — Quincas Borba, Capítulo VI[1]Qual expressão filosófica apresentada abaixo vai ao encontro do que o Humanitismo prega? a) Rousseau, pois defende os mesmos princípios do filósofo iluminista, mostrando que, embora pareça ser uma solução, a guerra traz grandes prejuízos à humanidade. b) Aristóteles, pois ao definir a paz como “destruição” e a guerra como “conservação”, Quincas Borba recupera a ideia de que “o homem é livre só dentro de regras”. c)Jean Paul-Sartre, pois, assim como o filósofo existencialista, o mentor do Humanitismo mostra que a necessidade de alimentação determina a obediência ou a violação às regras. d)Hobbes, pois a tese do Humanitismo reafirma a ideologia do autor de “Leviatã”, entendendo que o estado natural é o conflito. e) nenhum dos pensadores citados, visto que Quincas Borba, ao contrário deles, prevê um destino promissor para a humanidade 8. O romance Quincas Borba foi escrito: a) na fase romântica de Machado de Assis, pois o tema principal é o amor de Rubião e Sofia. b) no Realismo, período que se preocupava com outras classe seciais que não a burguesia e enfocava a alma humana. c) no Pré-Modernismo quando os problemas brasileiros eram abordados de maneira crítica. d) no Realismo-Naturalismo, período em que se explorava o regionalismo. e) no Realismo, período em que se registravam grandes atos heroicos. As questões de 09 a 11 referem-se ao primeiro capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908). “Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade. — Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça… “ ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 7. 9. (UEL/PR) Com base no primeiro parágrafo do texto, considere as afirmativas a seguir. I.O narrador, no presente, dirige suas palavras ao leitor de seu texto, conforme se pode deduzir do emprego de “vos digo”. II.As palavras do narrador dizem respeito a um momento de meditação de Rubião sobre sua mudança de classe social, momento este do qual o narrador onisciente tem pleno conhecimento. III. O emprego de “olha” e “entra” no tempo presente reflete o apego que o protagonista tem à sua nova condição econômica, tentando esquecer o passado. IV.“Visse” e “cuidaria” aí estão para registrar uma possibilidade de interpretação que, na verdade, condiz com o que realmente é relatado pelo narrador. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 10.(UEL/PR) Há, na passagem citada, um narrador a situar a personagem, Rubião, no espaço e no tempo. Há, concomitantemente, o discurso direto através do qual a própria personagem se apresenta. Neste jogo entre o que o narrador diz de Rubião e o registro do que o próprio Rubião pensa, é correto afirmar que a personagem é: a) Um novo rico a oscilar entre os valores determinados pelo capital e os valores determinados pela família. b) Um novo rico a encarar a si mesmo, ao mundo que o rodeia e à própria família pela ótica do capital. c) Um ex-professor que, embora rico, continua encarando a si mesmo, aos familiares e ao universo circundante pela ótica da humildade. d) Um ex-professor deslumbrado com sua nova situação de capitalista a encarar a família pelos valores religiosos. e) Um capitalista esquecido de sua antiga situação de professor e, desta forma, renegando seu próprio passado. 11. UEL/PR) Considerando os trechos transcritos nas alternativas a seguir, assinale a que apresenta maior distanciamento temporal do presente no qual o narrador nos relata que Rubião está à janela de sua casa em Botafogo. a) “Cotejava o passado com o presente.” b) “Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã.” c) “(umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha)”. d) “mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa.” e) “Olha para si, para as chinelas (…) para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu”. (UEL/PR) As questões de 12 e 13 referem-se ao texto III, extraído do sexto capítulo de Quincas Borba (1892), de Machado de Assis (1839-1908). “Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648- 649. 12.(UEL/PR) Nessa passagem, quem fala é Quincas Borba, o filósofo. Suas palavras são dirigidas a Rubião, ex-professor, futuro capitalista, mas, no momento, apenas enfermeiro de Quincas Borba. É correto afirmar que a maneira como constrói esse discurso revela preocupação com: a) A clareza e a objetividade, uma vez que visa à compreensão de Rubião da filosofia por ele criada, o Humanitismo. b) A emotividade de suas palavras, dado objetivar despertar em Rubião piedade pelos vencidos e ódio pelos vencedores. c) A informação a ser transmitida, pois Rubião, sendo seu herdeiro universal, deverá aperfeiçoar o Humanitismo. d) O envolvimento de Rubião com a filosofia por ele criada, o Humanitismo, dada a urgência em arregimentar novos adeptos. e) O estabelecimento de contato com Rubião, uma vez que o mesmo possui carisma para perpetuar as novas ideias. 13.(UEL/PR) Com base nas palavras de Quincas Borba, considere as afirmativas a seguir. I.As duas tribos existem separadamente uma da outra. II.A necessidade de alimentação determina os termos do relacionamento entre as duas tribos. III. O relacionamento entre as duas tribos pode ser amistoso (“dividem entre si as batatas”) ou competitivo (“uma das tribos extermina a outra”). IV.O campo de batatas determina a vitória ou a derrota de cada uma das tribos. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 14. “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora em Barbacena.” MACHADO DE ASSIS, J. M. “Quincas Borba”. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. v. I, p. 644. A partir da leitura desse trecho, é CORRETO afirmar que a obra Quincas Borba. a) aborda a filosofia de Quincas Borba como algo inventado por Rubião. b) dissimula o personagem principal quando lhe dá onome de um cão. c) se constitui em um romance escrito por um narrador que já tinha morrido. d) utiliza a intertextualidade, pois remete a outra narrativa do mesmo autor. 15.(UFT) “Rubião conheceu-o também; e respondeu-lhe que não era nada. Capturara o rei da Prússia, não sabendo ainda se o mandaria fuzilar ou não; era certo, porém, que exigiria uma indenização pecuniária enorme, – cinco bilhões de francos. – Ao vencedor, as batatas! concluiu rindo.” MACHADO DE ASSIS, J. M. “Quincas Borba”. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. v. I, p. 806. Com base na leitura de Quincas Borba, é CORRETO afirmar que, nesse trecho, o Autor. a) Apresenta o personagem em seus últimos momentos, num estágio avançado. de delírio. b) Indica que Rubião, personagem marcado pela derrota, ao final alcançou seus. objetivos. c) Mostra como a vitória de Rubião sobre o rei é uma metáfora de seu sucesso como escritor. d) Revela que o vencedor se auto ironiza, pois aceita a indenização em francos ou batatas. 16.(UFT) Com base na leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis, julgue os itens I e II. Verdadeiro ou falso? I.O romance apresenta uma característica bastante marcada do Realismo, qual seja, a análise do comportamento humano condicionado pela sociedade. II .As teorias evolucionistas e positivistas constituem-se em correntes do pensamento ironizadas ao longo da obra. 17. (CEFET-PR) A filosofia de Quincas Borba é explicada nos primeiros capítulos do romance. Posteriormente, em alguns momentos de delírio, Rubião recorda-se dos ensinamentos do mestre e os sintetiza na frase: “Ao vencedor, as batatas”. A versão completa da máxima, enunciada por Quincas a Rubião no cap. 6, é esta: “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”. A filosofia inventada por Quincas Borba pode ser comprovada com os seguintes acontecimentos do romance, EXCETO: a) a organização da comissão das Alagoas. b) a morte da avó de Quincas, atropelada por carro puxado a cavalos. c) o tipo de relação estabelecida entre Camacho e Rubião. d) o empenho de D. Fernanda em casar Maria Benedita. e) o gesto de Rubião de salvar de um atropelamento o menino Deolindo 18. Com relação à leitura da obra Quincas Borba, de Machado de Assis, no trecho em que o filósofo diz que Humanitas é o princípio, entende-se que: a) o homem está fadado a fracassar sempre no fim de sua existência. b) viver é sobreviver a qualquer custo (Lei do mais forte). c) deve-se viver sem solidariedade, porque “o homem é o lobo do próprio homem.” d) os homens podem viver em harmonia, sendo a guerra, portanto, dispensável. e) o amor do cão pelo seu dono é o único amor desinteressado. 19. Em relação à frase “ao vencedor, as batatas”, do livro Quincas Borba, de Machado de Assis, vencedor e batatas são, respectivamente: a) Rubião / rei da Prússia b) Exploradores (Cristiano e Sofia) / bens materiais c) Amigos / os empregados da casa d) Aparência de riqueza / Rubião e) Herança de Quincas Borba / o cão 20. Com base na leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que o narrador do romance a) adere ao ponto de vista do filósofo, pois professa a teoria do Humanitismo. b) apela à sentimentalidade do leitor no último capítulo, em que narra a morte de Rubião. c) apresenta os acontecimentos na mesma ordem em que estes se deram no tempo. d) narra a história em terceira pessoa, não participando das ações como personagem. 21. Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito de Quincas Borba, se faz referência a Rubião. a) Assim, o contato de Sofia era para ele como a prosternação de uma devota. Não se admirava de nada. Se um dia acordasse imperador, só se admiraria da demora do ministério em vir cumprimentá-lo. b) Desde o paço imperial, vinha gesticulando e falando a alguém que supunha trazer pelo braço, e era a Imperatriz. Eugênia ou Sofia? Ambas em uma só criatura, ou antes a segunda com o nome da primeira. c) Era o caso do nosso homem. Tinha o aspecto baralhado à primeira vista; mas atentando bem, por mais opostos que fossem os matizes, lá se achava a unidade moral da pessoa. d) Formado em direito em 1844, pela Faculdade do Recife, voltara para a província natal, onde começou a advogar; mas a advocacia era um pretexto. 22. Considere as seguintes afirmações sobre o personagem Rubião, de “Quincas Borba”, de Machado de Assis. I. Ao tornar-se herdeiro universal de Quincas Borba, Rubião passa a sonhar com a sua participação nos circuitos da riqueza e do poder da sociedade carioca. II. Rubião, já integrado à elite carioca, revolta-se contra as artimanhas de Sofia e de Palha para explorá-lo. III. Em decorrência das transformações em sua vida, Rubião vem a manifestar sintomas de desequilíbrio mental. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 23. Leia a descrição da seguinte personagem da obra “Quincas Borba” de Machado de Assis: “Vaidoso, altivo (cap. LXIX), vazio, galanteador: é a caricatura do conquistador de frases feitas e lugares-comuns. Um aspecto que lhe é bastante característico é o de divindade, que Machado ironiza a toda hora. Casou-se para ser “adorado” pela esposa.” Tal descrição corresponde a qual personagem do livro: a) Carlos Maria b) Cristiano Palha c) Rubião d) Quincas Borba e) Dr. Camacho Gabarito 1. C 2. A 3. C 4. D 5. B 6. E 7. D 8. B 9. A 10. B 11. C 12. A 13. E 14. D 15. A 16. I e II são verdadeiras 17. D 18. B 19. B 20. D 21. B 22. C 23. A