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INSTABILIDADE DE COTOVELO

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Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
 
 
 
 
Instabilidade de cotovelo 
 A instabilidade de cotovelo é definida como uma insuficiência ou 
lesão do complexo cápsulo-ligamentar do cotovelo, podendo atingir a 
região anterior, posterior, póstero-lateral, lateral e medial. 
 O cotovelo é uma articulação bastante estável, diferente do 
ombro, por exemplo, que é considerado muito instável. 
 Pode-se dizer que essa articulação é muito estável, mas se houver 
um quadro de insuficiência ou lesão, pode levar a um quadro de 
instabilidade. 
 
Luxações de cotovelo 
 Quando o rádio e a ulna perdem a sua congruência e encaixe 
com a porção distal do úmero, ocorre uma luxação que pode 
acontecer em qualquer direção dependendo do mecanismo de 
trauma. Assim, os ossos do antebraço podem se deslocar nas seguintes 
direções: 
 Anterior: é um tipo de luxação menos frequente por causa da 
colocação e posição do olécrano em sua fosse olecraniana, 
havendo maior incidência quando ocorre uma fratura de 
olécrano associado à hiperextensão do cotovelo. 
Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
 Posterior e póstero-lateral: ocorre mais frequentemente visto que 
a estabilidade posterior é menor em vista da cápsula articular que 
envolve uma área menor. 
 Medial: está associada ao rompimento do ligamento colateral 
medial ou ulnar. 
 Lateral: está associada ao rompimento do ligamento colateral 
lateral ou radial. 
 
Mecanismos de trauma 
 A luxação apresenta alguns mecanismos que podem levar a sua 
luxação, sendo que o mais comum é a queda sobre a mão com o 
cotovelo fletido (com rotação interna de ombro e supinação do 
antebraço), ocorrendo muito em esportes de contato. 
 
 Nesse mecanismo de luxação, o paciente sente uma dor intensa, 
edema, limitação de mobilidade, deformidade na articulação que é 
perceptível em um exame de raio x, como aspectos do quadro clínico. 
 
 
Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
Tratamento 
 O tratamento depende se houve lesão ligamentar e se a 
articulação tem instabilidade importante, sendo necessária a realização 
de um procedimento cirúrgico. 
 Quando não há rompimento de estruturas, o tratamento pode ser 
feito de forma conservadora. É feita uma redução para promover o 
realinhamento articular, e imobilização por 3 a 5 semanas. O tratamento 
fisioterapêutico é iniciado após esse período, dando ênfase ao 
fortalecimento muscular. 
 Não é comum, mas pode ocorrer fraturas associadas à luxação 
de cotovelo, como a fratura de olécrano em luxação anterior, e fratura 
de cabeça de rádio em luxação lateral.

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