SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

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Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
 
 
 
 
Síndrome do túnel do carpo 
 A síndrome do túnel do carpo consiste em uma compressão do 
nervo mediano no seu trajeto pelo túnel do carpo. O nervo passa por 
este túnel juntamente a 9 tendões e quando estes inflamam por 
tendinite ou tenossinovite, aumentam o seu volume, e podem causar a 
compressão nervosa e provocar a síndrome. 
 
 O túnel é formado pelo retináculo flexor e pelos ossos do carpo, e 
por ele passa o nervo mediano junto a 9 tendões. 
 É muito comum ocorrer em mulheres que tem entre 40 e 50 anos, 
relacionado à histórias de retenção hídrica pelo ciclo hormonal que 
causa um acumulo de líquido no túnel do carpo; e também está 
relacionado aos trabalhos manuais e a frequência com que eles 
ocorrem 
 
Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
História e quadro clínico 
 A história clínica é apresentada por sintomas iniciais de 
tenossinovite, que evolui para um quadro de parestesia e alteração da 
sensibilidade, que pode causar atrofia e diminuição da força muscular. 
 O quadro clínico é caracterizado da seguinte forma: 
 Queimação. 
 Parestesia. 
 Alteração da sensibilidade. 
 Atrofia. 
 Diminuição da força muscular. 
 Atrofia tênar. 
 Sintomas noturnos. 
 Edema no punho. 
 
Testes especiais 
 Os testes especiais tem o objetivo de confirmar o quadro clinico 
para a síndrome do túnel do carpo. 
 O teste de Phalen tem o objetivo de avaliar a síndrome do túnel 
do carpo. Para a sua realização, o indivíduo deve colocar os punhos 
em flexão com os dorsos de cada mão encostados, mantendo o 
cotovelo em flexão e os ombros em abdução, provocando o 
fechamento do túnel do carpo. O teste é positivo quando o paciente 
reproduz os sintomas ao realizar o teste. 
 O teste do sinal de Tínel consiste em percutir o nervo mediano e 
analisar se vai haver a reprodução dos sintomas pelo paciente, também 
tendo o objetivo de avaliar a síndrome do túnel do carpo. 
Escrito por Mariana Martins Felipe 
 
Tratamento 
 O tratamento inicialmente é conservador, feito por meio do uso 
de medicamentos anti-inflamatórios e diuréticos; repouso e 
imobilização; infiltração articular; fisioterapia com a utilização de 
recursos analgésicos, relaxamentos, alongamentos e fortalecimentos 
musculares. 
 Em uma fase mais tardia, quando há perda de sensibilidade 
associado à perda de força, é indicado a realização de cirurgia pela 
descompressão do nervo mediano dentro do túnel do carpo, liberando 
todo o caminho. 
 No pós-operatório, é necessário fazer a imobilização, utilizar o 
método PRICE e exercícios ativos após o 7º dia depois da cirurgia.