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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Título: Jogos no Ensino da Matemática para o 6º ano Autora: Maria de Fátima Vidal Disciplina/Área Matemática Escola de Implementação do Projeto e sua localização Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves Avenida Ivo Jangada-s/n- centro Município da escola Imbaú Núcleo Regional de Educação Telêmaco Borba Professor Orientador Prof - Doutor Luis Antonio R Grados Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa Relação Interdisciplinar História – Língua Portuguesa Resumo O presente material didático tem a finalidade de contribuir através dos jogos lúdicos, no processo ensino aprendizagem dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, visando a organização do pensamento lógico matemático, para que os mesmos compreendam os conteúdos estudados e percebam as articulações que ocorrem com outras áreas do conhecimento, principalmente ao que consiste as quatro operações básicas, com essas atividades lúdicas e desafiadoras, espera-se colaborar para o aumento de suas competências e habilidades necessárias ao aprendizado dos mesmos e assim corroborar com seu sucesso escolar. Palavras-chave Jogos- aprendizado - habilidade Formato do Material Didático Unidade Didática Alvo Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 2 APRESENTAÇÃO Esta unidade didática através de jogos lúdicos tem como objetivo nortear as atividades de aprendizado dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, para que os mesmos desenvolvam seus conhecimentos matemáticos envolvendo os conteúdos das quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação, divisão), para tanto, serão utilizados alguns jogos onde os educandos possam através desses serem estimulados a pensar e a desenvolverem o raciocínio lógico matemático, juntamente com as estratégias operacionais dos jogos lúdicos, e assim buscar subsídios para que o aprendizado da Matemática seja prazeroso e didaticamente aproveitado pelos educandos, visando o aproveitamento de todo aprendizado que garanta aos mesmos o sucesso em seus estudos, conforme pode ser visto nas palavras de Oliveira (2007, p. 5), ao enfatizar que: “Quando crianças e jovens brincam demonstram prazer e alegria em aprender”. Instruir-se, através desse ensinamento que será vivenciado em toda a sua vida escolar, contribuindo assim para o seu êxito nos bancos escolares, bem como fora dele, em sua vida extra classe. A referida Unidade Didática será desenvolvida proposta partir do contexto e da realidade do Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves, uma vez foi observada a dificuldade que os alunos apresentavam na aprendizagem das quatros operações fundamentais e tomando por base esta dificuldade é que se propôs trabalhar o lúdico a partir dos jogos com cunho pedagógicos no intuito de possibilitar a esses alunos uma condição mais abrangente no aprendizado de forma significativa e concreta em torno das questões relacionadas a este aprendizado. É fato que o jogo se tornou um recurso essencial e construtivo no processo de assimilação do conhecimento, onde os alunos têm a possibilidade de SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 3 aprender os conteúdos indicados brincando de forma prazerosa e identificadora da essência que tem a disciplina da Matemática. De forma que, ao se pensar numa prática adequada que foi optado por inserir o lúdico neste processo, também por acreditar ser esse um caminho favorável, visto ser de fácil compreensão. Esse método, além de possibilitar o desenvolvimento cognitivo, sugere a criatividade proporcionando aos alunos a oportunidade de aprender brincando. A importância desta prática, leva em conta que a ludicidade é essencial no que diz respeito à compreensão e à construção do conhecimento dos alunos quando este está em processo de desenvolvimento cognitivo. Nesta Unidade Didática ora elaborada, que faz parte dos requisitos escolhidos pelo Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, em conjunto com a UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, pretende-se contextualizar uma das realidades da escola na atualidade, no que diz respeito ao ensino aprendizagem voltado para a Matemática. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Partindo do pressuposto teórico que o jogo tem uma estratégia facilitadora no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade lúdica e educativa, como é citado no PCN de Matemática “Além de ser um objeto sociocultural em que a Matemática esta presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta embora demande de exigências, normas e controle” (2000, p. 29). Neste contexto ao se trabalhar com jogos, nas aulas de Matemática há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo foi proposto. Como bem destaca Kishimoto (1998). A educação é entendida como um direito de todos, e à escola cabe a grande responsabilidade de favorecer a realização individual e social do ser humano. Neste sentido, o Ministério da Educação, Cultura e Desporto (MEC) confirma em sua trajetória a prioridade em educação ao cidadão brasileiro. Tomando como significado maior a soma de esforços das diferentes e variadas partes, elegendo assim, os diversos órgãos do MEC e demais instituições dos governos federal, estaduais e municipais, que estejam de alguma forma, envolvidas na ação social, como também a comunidade em geral. Todo esse esforço contempla a tentativa de alocar mais recursos financeiros; e, ao mesmo tempo mais recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para a expansão e melhoria do ensino. Várias teorias em torno da problemática educacional têm enfatizado o caráter de prática social da educação. Naturalmente que tal concepção funda-se na própria natureza social da pessoa humana (BAZÉ, 2010). Não obstante, percebe-se que em se tratando da Matemática, esta sempre esteve presente em diversos campos da atividade humana. A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 5 aprendizagem de Matemática é concebida em sala de aula num momento de interação entre a Matemática desenvolvida pelo meio científico e a Matemática desenvolvida pelas concepções alternativas dos alunos, ou seja, a Matemática do cotidiano (OLIVEIRA JR, 2012). Motivo pelo qual o aprendizado da Matemática nas séries iniciais, como o ensino fundamental, é difícil de ser interpretada, principalmente se houver uma certa resistência dos docentes em relação a disciplina, onde o ensino de Matemática não se interliga consigo própria, permanecendo fechada em si. A matemática apresentada nas escolas segundo concepção de (OLIVEIRA JUNIOR, 2012) [...] é a-histórica, não sendoparte de nossa cultura estreitando o relacionamento dos problemas sociais com a realidade do cotidiano em que os alunos estão inseridos, prevalecendo uma ideologia tradicional, reforçando o fracasso escolar. O que segundo este mesmo autor, “[...] dificulta o aprendizado dos alunos levando-se em consideração as mais variadas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem da Matemática” (OLIVEIRA JUNIOR, 2012). Então, fica um questionamento para que se possa minimizar, prevenir ou erradicar os problemas referente ao ensino da Matemática, o que pode ser feito? O desenvolvimento de atividades lúdicas e sua aplicação nas práticas pedagógicas do ensino, em particular da Matemática, com a possibilidade de ser redimensionada toda essa problemática que se abeirou das salas de aulas em relação ao ensino aprendizagem, de longa data vem sendo aplicado por alguns educadores, visto que já que o jogo traz um fascínio e provoca emoção, despertando no aluno, algo em torno do entusiasmo, do dinamismo, causa alegria e floresce a criatividade. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 6 Tudo isso passa a fazer parte do cotidiano escolar como incentivo ao aprendizado. Tendo em vista que a criança em sua essência traz latente em si, o instinto natural do ato de brincar. Assim, compreende-se que o lúdico passa a desenvolver os jogos e as brincadeiras em contrapartida, uma proposta pedagógica que viabilize o processo de aprendizagem, onde faz necessário que os professores estejam atentos com a necessidade de inserir em sala de aula este recurso, esta nova linguagem chamada Lúdico ou ludicidade (JUNQUEIRA & MARIN, 2012). O jogo, conforme vem sendo enfatizado na literatura atinente tem uma estratégia facilitadora no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade lúdica e educativa, e conforme é aludido no PCN de Matemática, tem sua importância fundamental em todas as etapas do ensino, motivo pelo qual denota- se que Além de ser um objeto sociocultural em que a Matemática esta presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta embora demande de exigências, normas e controle (MEC/ PCN, 2000, p. 29). Torna-se viável neste contexto que ao se trabalhar com jogos, nas aulas de Matemática há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo foi proposto. Como bem coloca Kishimoto (1998): “[...] o jogo utilizado pela escola surge sempre como um recurso para a prática dos objetivos educativos”. Logo quando for planejado o uso dos jogos nas aulas de Matemática, deve ser considerada a sua dimensão educativa, e também de socialização, pois quando jogam os educandos interagem entre si, dessa forma o jogo é uma maneira de socialização, há que se levar em consideração o que é defendido por Silva (2007), quando se refere ao tema, enfatiza que: “O trabalho com lúdico contribui na formação de cidadãos conscientes e éticos, preparados para enfrentar os desafios da vida”. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 7 Para que isso ocorra se faz necessário que os jogos a serem aplicados em sala de aula sejam bem planejados, pois ante de aplicá-los é preciso analisar e avaliar o mesmo no sentido de verificar se sua aplicabilidade irá atingir os objetivos propostos, pois o mesmo deverá ter caráter lúdico, mas sem perder o caráter educativo. Nesta fase da vida é importante, também entender que o lúdico extrai das crianças um mundo imaginário que nele pode ser utilizada a aprendizagem de forma prazerosa, onde podemos inserir os conteúdos e propostas metodológicas de acordo com o nível de aprendizagem, sendo que seu ensino será mais significativo com a aquisição da forma lúdica de ensinar (JUNQUEIRA & MARIN, 2012). Ao professor, cabe ainda, a difícil tarefa de educar, ensinar e ter paciência para com as dificuldades que o aluno apresenta, sendo que se faz importante indicar caminhos, sem que com isto queiramos percorrer caminhos alheios, posto que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato praticado, cada palavra dita (ou omitida), cada mão estendida, cada sorriso dado, a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor (VARGAS, 2011). Um conceito relacionado ao fato da aprendizagem em torno da Matemática é que a finalidade dos problemas de Matemática não é a de preparar só para a Escola, mas sim, a de habilitar para as ocupações normais da vida. Por essa razão, devem provir de situações reais da vida dos alunos ou de situações que os mesmos possam compreender como capazes de ocorrer com frequência. Para que forçar os nossos estudantes a efetuarem cálculos e transformações totalmente inúteis (FRAGOSO, 2001). A educação faz parte integrante da vida do indivíduo em sociedade. Tendo em vista que é através desse processo educacional que ocorre sua formação ao longo do processo evolutivo para torná-la uma pessoa de bem na sociedade onde está inserido. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 8 À medida que se atribua, em plenitude, à educação seu exato papel no protagonismo das transformações sociais surge daí, a necessidade de induzir a pesquisa e descoberta de soluções, que, além de criativas, tem de ser dimensionadas em escala unilateral em busca das melhorias que se pretende. Em seu contexto geral, sabe-se que a escola desempenha uma função social distinta. Logo, os profissionais da educação têm plena consciência de suas atribuições; buscam, portanto, o desenvolvimento de um trabalho pedagógico que inspire confiança, dedicação e acima de tudo, com qualidade e eficiência. No entanto, para que haja realização profissional, há que se levar em consideração que, o êxito no aprendizado do educando decorre não somente destes esforços, cabe, também aos pais ou responsáveis e a própria sociedade entrarem com seu papel e contribuir na divisão das responsabilidades educacionais. A educação é um serviço público, e o pai, um cidadão que deve acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino. Formar o cidadão apropriado com o modelo que a sociedade requer é um fator que emerge tempo, investimento e muito esforço para desenvolver sua capacidade e competência para criticar, criar e transformar a realidade que o cerca. O governo vem buscando fazer sua parte, investindo em educação, em cultura, em esporte e laser, para tirar das ruas uma maioria de crianças e adolescentes que perambulam pelos rumos dos tóxicos. No entanto, isso tudo ainda não basta para vencer a demanda social que emerge a qualidade na educação brasileira e de vida sustentável para todos. A Matemática move o mundo desde sua formação, portanto, entender as regras Matemáticas e aplicá-las no cotidiano escolar, é uma arte de difícil consolidação, mas prazerosa quando se consegue atingir a meta preconizada antecipadamente. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 9 ATIVIDADES Como o objetivo proposto está focado nas quatro operações fundamentais da Matemática (adição, subtração, multiplicação, divisão), são colocadosaqui alguns jogos, a serem trabalhados, lembrando que antes de ser iniciada as atividades, se faz necessário que o educador tenha repassado aos educandos todas as características e regras, e os objetivos do jogo que é de cunho pedagógico, devendo, portanto, ser explicado aos alunos que eles precisam ter em mãos um caderno para as anotações, onde devem registrar sua participação no mesmo. Conforme enfatiza Grando (2000) em sua proposição, são sete momentos pedagógicos para a intervenção pedagógica com jogos nas aulas de Matemática: familiarização com o material do jogo, reconhecimento das regras, jogarem para garantir regras, intervenção pedagógica verbal, registro do jogo, intervenção escrita e jogar com competência. Exemplo 1 - JOGO – TRILHA Fonte: Arquivo da autora • Material utilizado - Uma trilha - confeccionada previamente pelo educador (com as quatro operações fundamentais) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 10 - Tampinhas de garrafas de cores diferentes ou botões coloridos - Lápis e papel para as anotações - Um dado numerado de um a seis • Regras do jogo - Jogo em dupla ou em quarteto; - Cada participante escolherá uma ficha (tampinha ou botão) - Eles devem decidir entre os mesmos quem começará o jogo ; - Cada jogador lançará o dado e verificando a casa em que deverá “ficar” colocando ali sua ficha e em seguida resolver a operação ali descrita; - Se acertar o operação, segue em frente; - Se errar passa a vez; - Após cada jogada eles deveram anotar seus jogos; - Vence quem chegar primeiro • Objetivos do jogo Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem jogará primeiro, aí já se dá o início da socialização e o respeito entre eles, deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa. • Curiosidade histórica Trilha ou moinho - é um tradicional e antigo jogo de tabela, que surgiu na Europa e desfrutou de grande popularidade nos países do Velho Mundo, durante toda a Idade Média. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 11 Exemplo 2 JOGO – DOMINÓ Fonte: Arquivo da autora • Material utilizado - Um jogo de dominó confeccionado pelo educador contendo as quatro operações fundamentais usando-se somente os números naturais; • Regras do jogo - Joga-se em dupla ou em quarteto; - Coloca-se uma peça ao centro da mesa com a operação matemática virada para cima; - Distribui-se cinco peças a cada jogador; - As peças restantes deverão ficar sobre a mesa viradas para baixo e misturadas; - Começará o jogo o aluno que tiver a peça que corresponda a resposta da peça que estava virada para cima; SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 12 - Caso não haja aluno com a peça correspondente, os mesmos decidem quem começará o jogo, pegando uma peça que esta virada sobre a mesa; - Se o aluno não souber resolver a operação deve passar a vez; - Ganha quem resolver corretamente todas as operações e não ficar com peças sobrando. • Objetivos do jogo Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem jogará primeiro, então ai se dá o início da socialização e o respeito entre eles, deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa. • Curiosidade histórica O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O nome dominó provavelmente deriva da expressão latina “dominó gratias” (“graças ao Senhor”), dita pelos padres europeus para assinalar vitória em uma partida. • Exemplo 3 JOGO – CRUZADA - Cruzada usando as quatro operações Complete a palavra cruzada abaixo: 1- Na adição podemos dizer ....... ou total 2- Quarenta e quatro dividido por onze 3- Quando subtraímos números do minuendo temos a... 4- Cento e trinta menos cinquenta SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 13 5- Quando subtraímos o número doze do número vinte,o número vinte passa a ser chamado de... 6- Quando somamos números chamados de parcelas estamos realizando a .. 7- O pai da Matemática 8- Duzentos e vinte cinco dividido por quarenta e cinco 9- Cento e vinte multiplicado por cinco 10- Dezoito mais vinte e dois • Material utilizado - Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor; - Lápis e borracho • Regras do jogo - Jogo é individual; - O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a cada aluno; 1 S O M A 2 Q U A T R O 3 S U B T R A Ç A O 4 O I T E N T A 5 M I N U E N O 6 A D I Ç A O 7 P I T A G O R A S 8 C I N C O 9 S E I S C E N T O S 10 Q U A R E N T A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 14 • Objetivos do jogo Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço, raciocínio matemático e o uso da tabuada. • Curiosidade histórica As primeiras cruzadas modernas foram elaboradas por Arthur Wynne e publicadas no jornal New York Word, em 1913. Entretanto, uma forma rústica do jogo já existia no Antigo Egito. Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças armadas britânicas recrutaram especialistas em palavras cruzadas para tentar decifrar códigos. Exemplo 4 QUADRO COM AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS Complete o quadro com as quatro operações fundamentais, usando somente os números naturais 14 + 8 : 2 = 11 _ x x 8 x 4 _ = 25 x _ + 3 + + 12 = 30 = = = 18 17 26 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 15 • Material utilizado - Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor; - Lápis e borracha. • Regras do jogo - Jogo é individual; - O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a cada aluno; • Objetivos do jogo Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço, raciocínio matemático e o uso da tabuada. Exemplo 5 -Boliche da Adição ] Fonte: Arquivo da autora • Material utilizado SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 16 - Dez pinos,cada um contendo um número natural (colocado pelo educador); - Duas bolas. • Regras do jogo - Joga-se e um a nove alunos; - Cada aluno deverá arremessar duas vezes; - Os alunos deverão fazer a adição dos pinos derrubados(todos os pinos contém números naturais) - O professor anotará a resposta dos educandos; - Ganhará o jogo quem acertar o maior número de adição; - Aqui não é valido o “Strike” • Objetivo do jogo Os objetivos deste jogo são o aprendizado a adição com números naturais, a elaboração e a construção dos cálculos mentais e a socialização. • Curiosidade histórica São muitas as histórias sobre o aparecimento do jogo de boliche, uma das versões correntes ao aparecimento do jogo que se transformou em esporte relata que um arqueólogo inglês encontrou na década de 1930, uma tumba de 3.200 a.C. de uma criança egípcia com pinos e bolas que poderiam ser de um jogo, talvez até um tipo de boliche primitivo. A versão com os dez pinos (“ ten- pin”) dispostos na forma triangular , é a que mais conhecemos foi criada nos Estados Unidos no século XIX. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 17 Exemplo 6 Jogo da Memória Fonte: arquivo da autora • Material utilizado - Vinte Cartões, sendo dez contendo as quatro operações fundamentais utilizando somente os números naturais e dez contendo as respostas destas operações. • Regras do jogo - Joga - se em dupla; - Coloca-se sobre a mesa os cartões com as faces contendo as operações e os cartões que contém as respostas viradas para cima, arrumadas em fileiras e colunas de cinco por quatro ou vice-versa; - Dá-se um tempo aproximadamente uns cinco minutos para que os educandos memorizem os cartões; - Em seguida vira - se todos os cartões, com a face contendo as operações e respostas das mesmas para baixo; SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 18 - Os alunos decidem entre eles quem começará o jogo; - Cada aluno deverá na sua vez , virar dois cartões e mostrar ao outro colega; - Ele deverá tirar um cartão contendo uma operação e o outro cartão deverá ter a resposta correta a operação do cartão que esta em sua mão; - Ganhará o jogo quem conseguir ficar com mais cartões. • Objetivo do jogo O Objetivo deste jogo é a aprendizagem das quatro operações fundamentais, a socialização a elaboração e a construção dos cálculos mentais. • Curiosidade histórica O jogo da memória é tão antigo que ninguém sabe ao certo onde surgiu,uns dizem que foi no Antigo Egito ou em países do Oriente Médio, já outros preferem datá-lo mais recentemente e atribuem sua invenção aos chineses. Mas certo é que o jogo da memória podem ter sido inventados muito antes da datação que qualquer corrente possa determinar. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 19 AVALIAÇÃO Segundo as diretrizes curriculares da educação básica do Paraná, no Caderno de Matemática é citado que [...] considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele (DCE, 2008, p. 69). Para que o educando seja avaliado segundo o DCE, a avaliação será realizada por meio de observação e acompanhamento do mesmo, em suas atividades diárias, verificando o seu desempenho e seu desenvolvimento ao que tange as quatro operações fundamentais que é o nosso objetivo. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS No contexto escolar, o conhecimento do desenvolvimento da atenção permite ao professor criar condições para motivar e propor atividades, que permitem o interesse dos alunos e sugere-se não sobrecarregá-los com muitos estímulos. Os jogos, em seu contexto geral, costumam estimular a atenção e concentração de qualquer criança. E são feitas recomendações para não exceder naqueles que são competitivos e geradores de ansiedade, em particular quando se trata de aluno com dificuldade de aprendizagem como a matemática. Neste sentido, o apoio que o professor encontra nos PCN’s, indiscutivelmente, contempla aspectos que envolvem e justificam a necessidade de consulta e de se vivenciar a pluralidade da cultura local, porque especifica os objetivos a serem alcançados no decorrer do período em que os alunos estão compartilhando o espaço escolar com seus educadores. Com base no exposto e na necessidade de identificar e buscar mecanismos de ação para a aquisição da aprendizagem na área da Matemática é que se apresenta este trabalho com jogos lúdicos objetivando contribuir com o estudo sobre a aprendizagem e subsidiar as práticas pedagógicas para que ofereça respostas educativas aos educandos que demandam toda atenção. Com essa Unidade Didática espera-se ter colaborado com os educandos que estão sob a responsabilidade desta pesquisadora, seja no sentido de melhoria de seus conhecimentos; e, principalmente no que diz respeito às quatro operações fundamentais que foi o objetivo principal desta unidade; bem como, a sua socialização, pois através dos jogos eles interagiram com seus colegas de classe fazendo assim, com que tivessem um maior índice de desenvolvimento social e interação como um todo. A experiência comprova que os níveis ou formas de conhecimento, mais ou menos verdadeiros, conscientes ou não, constituem para as pessoas as SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 21 chaves de leitura do mundo. Esses referenciais têm reflexos objetivos na práxis social. E é, precisamente, a partir do tipo de compreensão do mundo que os seres humanos fazem opções e definem suas práticas. Afinal, “[...] a Matemática é o alfabeto com o qual DEUS escreveu o universo” (Pitágoras). SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 22 REFERÊNCIAS BAZÉ, Terezinha. Construindo o profissional do século XXI. Artigo publicado na Revista online Educação e Desenvolvimento da Competência Humana em 26/04/2010. Disponível em: <http://www.professorabaze.com.br/?pg=matériasler &id=8> Acesso em 18 out 2013. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Educação Matemática.São Paulo: Moraes, 1985. FRAGOSO, Wagner da Cunha. O medo da matemática. Artigo publicado na Revista online Revista Centro de Educação, Edição: 2001 - Vol. 26 - N° 02. Disponível em: < http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2001/02/r8.htm> Acesso em 13 nov 2013. JUNQUEIRA & MARIN EDITORES. O jogo no processo ensino aprendizagem nas classes multisseriadas: uma experiência desenvolvida na escola pública no município de Igarapé-Açu. Artigo publicado nos Anais do evento: XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas – 2012. Disponível em: < http://www2.unimep.br/endipe/2159p.pdf> Acesso em 10 out 2013. KISHIMOTTO, T. M. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. MEC. PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática Ministério da Educação. 3. ed. Brasília, Vol. 3, 2001. OLIVEIRA JÚNIOR, José Antônio de. O lúdico no processo de ensino e aprendizagem de matemática no 6º ano do ensino fundamental na Escola Municipal José Romão do Nascimento em Areia Branca-SE. Artigo publicado nos Anais do VI Colóquio Internacional “Educação e Contemporanei dade”. São Cristóvão-SE, 20 a 22 de setembro de 2012. Disponível em: <http://www. educonufs.com.br/cdvicoloquio/eixo_06/PDF/52.pdf>. Acesso em 10 nov 2013. PARANÁ, Secretaria de Estado. Departamento da Educação Básica. Matemática. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemá tica. Curitiba: SEED, 2008. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 23 RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. Curitiba: IBPEX, 2008. SANTOMAURO, Beatriz. Jogos todo mundo ganha. In Revista Nova Escola, São Paulo: Editora Abril, p. 30 (Edição de março de 2013). SILVA, Mônica Soltou da. Clube da Matemática. 1. ed. São Paulo: Papirus, 2007. SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez e MILANI, Estela. Caderno do Mathema. Jogos de Matemática de 6º a 9º ano. Porto Alegre, Artmed, 2007. VARGAS, Isabel C. S. A difícil arte de educar. Artigo disponível em: <http://meuartigo. brasilescola.com/educacao/a-dificil-arte-educar.htm> Publicado na revista online em: 20 jun 2011. Acesso em: 10 nov 2013. WIKIPEDIA. Artigo disponível em: <http:/pt.wikipedia.org/wiki/> Acesso em: 07 nov 2013.
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