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Jogos no Ensino da Matemática para o 6º ano

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Prévia do material em texto

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
 
 
 
 
Título: Jogos no Ensino da Matemática para o 6º ano 
 
 
Autora: Maria de Fátima Vidal 
 
 
Disciplina/Área 
 
Matemática 
 
 
Escola de Implementação do Projeto e 
sua localização 
Colégio Estadual Presidente Tancredo 
Neves 
Avenida Ivo Jangada-s/n- centro 
 
Município da escola 
 
 
Imbaú 
 
Núcleo Regional de Educação 
 
 
Telêmaco Borba 
 
Professor Orientador Prof - Doutor Luis Antonio R Grados 
 
Instituição de Ensino Superior 
 
 
Universidade Estadual de Ponta Grossa 
 
Relação Interdisciplinar 
 
 
História – Língua Portuguesa 
 
Resumo 
 
O presente material didático tem a 
finalidade de contribuir através dos 
jogos lúdicos, no processo ensino 
aprendizagem dos alunos do 6º ano do 
Ensino Fundamental, visando a 
organização do pensamento lógico 
matemático, para que os mesmos 
compreendam os conteúdos estudados 
e percebam as articulações que 
ocorrem com outras áreas do 
conhecimento, principalmente ao que 
consiste as quatro operações básicas, 
com essas atividades lúdicas e 
desafiadoras, espera-se colaborar para 
o aumento de suas competências e 
habilidades necessárias ao aprendizado 
dos mesmos e assim corroborar com 
seu sucesso escolar. 
 
 
Palavras-chave 
 
Jogos- aprendizado - habilidade 
 
 
Formato do Material Didático 
 
Unidade Didática 
 
 
Alvo 
 
Alunos do 6º ano do Ensino 
Fundamental 
 
 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – S E E D 
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSIN O 
SUPERIOR SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Esta unidade didática através de jogos lúdicos tem como objetivo nortear 
as atividades de aprendizado dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, para 
que os mesmos desenvolvam seus conhecimentos matemáticos envolvendo os 
conteúdos das quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação, 
divisão), para tanto, serão utilizados alguns jogos onde os educandos possam 
através desses serem estimulados a pensar e a desenvolverem o raciocínio lógico 
matemático, juntamente com as estratégias operacionais dos jogos lúdicos, e 
assim buscar subsídios para que o aprendizado da Matemática seja prazeroso e 
didaticamente aproveitado pelos educandos, visando o aproveitamento de todo 
aprendizado que garanta aos mesmos o sucesso em seus estudos, conforme 
pode ser visto nas palavras de Oliveira (2007, p. 5), ao enfatizar que: “Quando 
crianças e jovens brincam demonstram prazer e alegria em aprender”. 
Instruir-se, através desse ensinamento que será vivenciado em toda a sua 
vida escolar, contribuindo assim para o seu êxito nos bancos escolares, bem 
como fora dele, em sua vida extra classe. 
A referida Unidade Didática será desenvolvida proposta partir do contexto 
e da realidade do Colégio Estadual Presidente Tancredo Neves, uma vez foi 
observada a dificuldade que os alunos apresentavam na aprendizagem das 
quatros operações fundamentais e tomando por base esta dificuldade é que se 
propôs trabalhar o lúdico a partir dos jogos com cunho pedagógicos no intuito de 
possibilitar a esses alunos uma condição mais abrangente no aprendizado de 
forma significativa e concreta em torno das questões relacionadas a este 
aprendizado. 
É fato que o jogo se tornou um recurso essencial e construtivo no 
processo de assimilação do conhecimento, onde os alunos têm a possibilidade de 
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3 
aprender os conteúdos indicados brincando de forma prazerosa e identificadora 
da essência que tem a disciplina da Matemática. 
De forma que, ao se pensar numa prática adequada que foi optado por 
inserir o lúdico neste processo, também por acreditar ser esse um caminho 
favorável, visto ser de fácil compreensão. Esse método, além de possibilitar o 
desenvolvimento cognitivo, sugere a criatividade proporcionando aos alunos a 
oportunidade de aprender brincando. 
A importância desta prática, leva em conta que a ludicidade é essencial 
no que diz respeito à compreensão e à construção do conhecimento dos alunos 
quando este está em processo de desenvolvimento cognitivo. 
Nesta Unidade Didática ora elaborada, que faz parte dos requisitos 
escolhidos pelo Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de 
Estado da Educação do Estado do Paraná, em conjunto com a UNIVERSIDADE 
ESTADUAL DE PONTA GROSSA, pretende-se contextualizar uma das realidades 
da escola na atualidade, no que diz respeito ao ensino aprendizagem voltado para 
a Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Partindo do pressuposto teórico que o jogo tem uma estratégia facilitadora 
no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade lúdica e educativa, como é 
citado no PCN de Matemática “Além de ser um objeto sociocultural em que a 
Matemática esta presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos 
processos psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta 
embora demande de exigências, normas e controle” (2000, p. 29). 
 Neste contexto ao se trabalhar com jogos, nas aulas de Matemática 
há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo foi proposto. 
Como bem destaca Kishimoto (1998). 
A educação é entendida como um direito de todos, e à escola cabe a 
grande responsabilidade de favorecer a realização individual e social do ser 
humano. Neste sentido, o Ministério da Educação, Cultura e Desporto (MEC) 
confirma em sua trajetória a prioridade em educação ao cidadão brasileiro. 
Tomando como significado maior a soma de esforços das diferentes e variadas 
partes, elegendo assim, os diversos órgãos do MEC e demais instituições dos 
governos federal, estaduais e municipais, que estejam de alguma forma, 
envolvidas na ação social, como também a comunidade em geral. 
Todo esse esforço contempla a tentativa de alocar mais recursos 
financeiros; e, ao mesmo tempo mais recursos humanos em quantidade e 
qualidade suficientes para a expansão e melhoria do ensino. 
Várias teorias em torno da problemática educacional têm enfatizado o 
caráter de prática social da educação. Naturalmente que tal concepção funda-se 
na própria natureza social da pessoa humana (BAZÉ, 2010). 
Não obstante, percebe-se que em se tratando da Matemática, esta 
sempre esteve presente em diversos campos da atividade humana. A 
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5 
aprendizagem de Matemática é concebida em sala de aula num momento de 
interação entre a Matemática desenvolvida pelo meio científico e a Matemática 
desenvolvida pelas concepções alternativas dos alunos, ou seja, a Matemática do 
cotidiano (OLIVEIRA JR, 2012). 
Motivo pelo qual o aprendizado da Matemática nas séries iniciais, como o 
ensino fundamental, é difícil de ser interpretada, principalmente se houver uma 
certa resistência dos docentes em relação a disciplina, onde o ensino de 
Matemática não se interliga consigo própria, permanecendo fechada em si. 
A matemática apresentada nas escolas segundo concepção de 
(OLIVEIRA JUNIOR, 2012) 
 
[...] é a-histórica, não sendoparte de nossa cultura estreitando o 
relacionamento dos problemas sociais com a realidade do cotidiano em 
que os alunos estão inseridos, prevalecendo uma ideologia tradicional, 
reforçando o fracasso escolar. 
 
O que segundo este mesmo autor, “[...] dificulta o aprendizado dos alunos 
levando-se em consideração as mais variadas dificuldades no processo de 
ensino-aprendizagem da Matemática” (OLIVEIRA JUNIOR, 2012). 
Então, fica um questionamento para que se possa minimizar, prevenir ou 
erradicar os problemas referente ao ensino da Matemática, o que pode ser feito? 
O desenvolvimento de atividades lúdicas e sua aplicação nas práticas 
pedagógicas do ensino, em particular da Matemática, com a possibilidade de ser 
redimensionada toda essa problemática que se abeirou das salas de aulas em 
relação ao ensino aprendizagem, de longa data vem sendo aplicado por alguns 
educadores, visto que já que o jogo traz um fascínio e provoca emoção, 
despertando no aluno, algo em torno do entusiasmo, do dinamismo, causa alegria 
e floresce a criatividade. 
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6 
Tudo isso passa a fazer parte do cotidiano escolar como incentivo ao 
aprendizado. Tendo em vista que a criança em sua essência traz latente em si, o 
instinto natural do ato de brincar. Assim, compreende-se que o lúdico passa a 
desenvolver os jogos e as brincadeiras em contrapartida, uma proposta 
pedagógica que viabilize o processo de aprendizagem, onde faz necessário que 
os professores estejam atentos com a necessidade de inserir em sala de aula 
este recurso, esta nova linguagem chamada Lúdico ou ludicidade (JUNQUEIRA & 
MARIN, 2012). 
O jogo, conforme vem sendo enfatizado na literatura atinente tem uma 
estratégia facilitadora no processo ensino aprendizagem, enquanto atividade 
lúdica e educativa, e conforme é aludido no PCN de Matemática, tem sua 
importância fundamental em todas as etapas do ensino, motivo pelo qual denota-
se que 
Além de ser um objeto sociocultural em que a Matemática esta presente, 
o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos 
psicológicos básicos, supõe um fazer sem obrigação externa e imposta 
embora demande de exigências, normas e controle (MEC/ PCN, 2000, p. 
29). 
 
Torna-se viável neste contexto que ao se trabalhar com jogos, nas aulas 
de Matemática há que se estar ciente dos conteúdos e objetivos a qual o mesmo 
foi proposto. Como bem coloca Kishimoto (1998): “[...] o jogo utilizado pela escola 
surge sempre como um recurso para a prática dos objetivos educativos”. 
 Logo quando for planejado o uso dos jogos nas aulas de Matemática, deve 
ser considerada a sua dimensão educativa, e também de socialização, pois 
quando jogam os educandos interagem entre si, dessa forma o jogo é uma 
maneira de socialização, há que se levar em consideração o que é defendido por 
Silva (2007), quando se refere ao tema, enfatiza que: “O trabalho com lúdico 
contribui na formação de cidadãos conscientes e éticos, preparados para 
enfrentar os desafios da vida”. 
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Para que isso ocorra se faz necessário que os jogos a serem aplicados 
em sala de aula sejam bem planejados, pois ante de aplicá-los é preciso analisar 
e avaliar o mesmo no sentido de verificar se sua aplicabilidade irá atingir os 
objetivos propostos, pois o mesmo deverá ter caráter lúdico, mas sem perder o 
caráter educativo. 
Nesta fase da vida é importante, também entender que o lúdico extrai das 
crianças um mundo imaginário que nele pode ser utilizada a aprendizagem de 
forma prazerosa, onde podemos inserir os conteúdos e propostas metodológicas 
de acordo com o nível de aprendizagem, sendo que seu ensino será mais 
significativo com a aquisição da forma lúdica de ensinar (JUNQUEIRA & MARIN, 
2012). 
Ao professor, cabe ainda, a difícil tarefa de educar, ensinar e ter paciência 
para com as dificuldades que o aluno apresenta, sendo que se faz importante 
indicar caminhos, sem que com isto queiramos percorrer caminhos alheios, posto 
que a vida se faz a cada passo, a cada momento, a cada opção feita, a cada ato 
praticado, cada palavra dita (ou omitida), cada mão estendida, cada sorriso dado, 
a cada lágrima derramada, seja de alegria ou de dor (VARGAS, 2011). 
Um conceito relacionado ao fato da aprendizagem em torno da 
Matemática é que a finalidade dos problemas de Matemática não é a de preparar 
só para a Escola, mas sim, a de habilitar para as ocupações normais da vida. Por 
essa razão, devem provir de situações reais da vida dos alunos ou de situações 
que os mesmos possam compreender como capazes de ocorrer com frequência. 
Para que forçar os nossos estudantes a efetuarem cálculos e transformações 
totalmente inúteis (FRAGOSO, 2001). 
A educação faz parte integrante da vida do indivíduo em sociedade. 
Tendo em vista que é através desse processo educacional que ocorre sua 
formação ao longo do processo evolutivo para torná-la uma pessoa de bem na 
sociedade onde está inserido. 
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À medida que se atribua, em plenitude, à educação seu exato papel no 
protagonismo das transformações sociais surge daí, a necessidade de induzir a 
pesquisa e descoberta de soluções, que, além de criativas, tem de ser 
dimensionadas em escala unilateral em busca das melhorias que se pretende. 
Em seu contexto geral, sabe-se que a escola desempenha uma função 
social distinta. Logo, os profissionais da educação têm plena consciência de suas 
atribuições; buscam, portanto, o desenvolvimento de um trabalho pedagógico que 
inspire confiança, dedicação e acima de tudo, com qualidade e eficiência. 
No entanto, para que haja realização profissional, há que se levar em 
consideração que, o êxito no aprendizado do educando decorre não somente 
destes esforços, cabe, também aos pais ou responsáveis e a própria sociedade 
entrarem com seu papel e contribuir na divisão das responsabilidades 
educacionais. A educação é um serviço público, e o pai, um cidadão que deve 
acompanhar e trabalhar pela melhoria da qualidade do ensino. 
Formar o cidadão apropriado com o modelo que a sociedade requer é um 
fator que emerge tempo, investimento e muito esforço para desenvolver sua 
capacidade e competência para criticar, criar e transformar a realidade que o 
cerca. 
O governo vem buscando fazer sua parte, investindo em educação, em 
cultura, em esporte e laser, para tirar das ruas uma maioria de crianças e 
adolescentes que perambulam pelos rumos dos tóxicos. No entanto, isso tudo 
ainda não basta para vencer a demanda social que emerge a qualidade na 
educação brasileira e de vida sustentável para todos. 
A Matemática move o mundo desde sua formação, portanto, entender as 
regras Matemáticas e aplicá-las no cotidiano escolar, é uma arte de difícil 
consolidação, mas prazerosa quando se consegue atingir a meta preconizada 
antecipadamente. 
 
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ATIVIDADES 
 
Como o objetivo proposto está focado nas quatro operações 
fundamentais da Matemática (adição, subtração, multiplicação, divisão), são 
colocadosaqui alguns jogos, a serem trabalhados, lembrando que antes de ser 
iniciada as atividades, se faz necessário que o educador tenha repassado aos 
educandos todas as características e regras, e os objetivos do jogo que é de 
cunho pedagógico, devendo, portanto, ser explicado aos alunos que eles 
precisam ter em mãos um caderno para as anotações, onde devem registrar sua 
participação no mesmo. Conforme enfatiza Grando (2000) em sua proposição, 
são sete momentos pedagógicos para a intervenção pedagógica com jogos nas 
aulas de Matemática: familiarização com o material do jogo, reconhecimento das 
regras, jogarem para garantir regras, intervenção pedagógica verbal, registro do 
jogo, intervenção escrita e jogar com competência. 
 
 Exemplo 1 - JOGO – TRILHA 
 
Fonte: Arquivo da autora 
 
• Material utilizado 
- Uma trilha - confeccionada previamente pelo educador (com as quatro 
operações fundamentais) 
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- Tampinhas de garrafas de cores diferentes ou botões coloridos 
- Lápis e papel para as anotações 
- Um dado numerado de um a seis 
 
• Regras do jogo 
- Jogo em dupla ou em quarteto; 
- Cada participante escolherá uma ficha (tampinha ou botão) 
- Eles devem decidir entre os mesmos quem começará o jogo ; 
- Cada jogador lançará o dado e verificando a casa em que deverá 
“ficar” colocando ali sua ficha e em seguida resolver a operação 
ali descrita; 
- Se acertar o operação, segue em frente; 
- Se errar passa a vez; 
- Após cada jogada eles deveram anotar seus jogos; 
- Vence quem chegar primeiro 
 
• Objetivos do jogo 
 Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o 
respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem 
jogará primeiro, aí já se dá o início da socialização e o respeito entre eles, 
deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa. 
• Curiosidade histórica 
 Trilha ou moinho - é um tradicional e antigo jogo de tabela, que 
surgiu na Europa e desfrutou de grande popularidade nos países do Velho 
Mundo, durante toda a Idade Média. 
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 Exemplo 2 JOGO – DOMINÓ 
 
 Fonte: Arquivo da autora 
 
• Material utilizado 
- Um jogo de dominó confeccionado pelo educador contendo as 
quatro operações fundamentais usando-se somente os números 
naturais; 
 
• Regras do jogo 
- Joga-se em dupla ou em quarteto; 
- Coloca-se uma peça ao centro da mesa com a operação 
matemática virada para cima; 
- Distribui-se cinco peças a cada jogador; 
- As peças restantes deverão ficar sobre a mesa viradas para baixo 
e misturadas; 
- Começará o jogo o aluno que tiver a peça que corresponda a 
resposta da peça que estava virada para cima; 
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- Caso não haja aluno com a peça correspondente, os mesmos 
decidem quem começará o jogo, pegando uma peça que esta 
virada sobre a mesa; 
- Se o aluno não souber resolver a operação deve passar a vez; 
- Ganha quem resolver corretamente todas as operações e não ficar 
com peças sobrando. 
 
• Objetivos do jogo 
 Os objetivos do jogo são o aprendizado das quatro operações, o 
respeito, a socialização, pois como os mesmos devem decidir entre si quem 
jogará primeiro, então ai se dá o início da socialização e o respeito entre eles, 
deixando assim a atividade mais atrativa e prazerosa. 
 
• Curiosidade histórica 
 O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um 
santo soldado chinês chamado Hung Ming que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O 
nome dominó provavelmente deriva da expressão latina “dominó gratias” 
(“graças ao Senhor”), dita pelos padres europeus para assinalar vitória em uma 
partida. 
 
• Exemplo 3 
JOGO – CRUZADA - Cruzada usando as quatro operações 
Complete a palavra cruzada abaixo: 
1- Na adição podemos dizer ....... ou total 
2- Quarenta e quatro dividido por onze 
3- Quando subtraímos números do minuendo temos a... 
4- Cento e trinta menos cinquenta 
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5- Quando subtraímos o número doze do número vinte,o número vinte passa a ser 
chamado de... 
6- Quando somamos números chamados de parcelas estamos realizando a .. 
7- O pai da Matemática 
8- Duzentos e vinte cinco dividido por quarenta e cinco 
9- Cento e vinte multiplicado por cinco 
10- Dezoito mais vinte e dois 
 
• Material utilizado 
 
- Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor; 
- Lápis e borracho 
• Regras do jogo 
- Jogo é individual; 
- O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a 
cada aluno; 
 
 
 1 
 
S 
 
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 2 
 
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3 
 
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4 
 
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 5 
 
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• Objetivos do jogo 
 Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço, 
raciocínio matemático e o uso da tabuada. 
• Curiosidade histórica 
 As primeiras cruzadas modernas foram elaboradas por Arthur 
Wynne e publicadas no jornal New York Word, em 1913. Entretanto, uma forma 
rústica do jogo já existia no Antigo Egito. Durante a Segunda Guerra Mundial, as 
forças armadas britânicas recrutaram especialistas em palavras cruzadas para 
tentar decifrar códigos. 
Exemplo 4 
QUADRO COM AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS 
 Complete o quadro com as quatro operações fundamentais, usando somente os 
números naturais 
 
14 
 
 
+ 
 
8 
 
: 
 
2 
 
= 
 
11 
 
_ 
 
 
 
 
 
 
x 
 
x 
 
 
8 
 
x 
 
4 
 
 
_ 
 
= 
 
25 
x 
_ 
 
 + 
 
3 
 
+ 
 
 
 
 
+ 
 
12 
 
= 
 
30 
 
= 
 
= 
 
 
= 
 
 
 
18 
 
17 
 
26 
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• Material utilizado 
- Folhas de papel contendo cruzadas confeccionadas pelo professor; 
- Lápis e borracha. 
• Regras do jogo 
- Jogo é individual; 
- O educador distribuirá uma folha com a cruzada de Matemática a 
cada aluno; 
 
• Objetivos do jogo 
 Aprimorar a estratégias de cálculo mental, noção e espaço, 
raciocínio matemático e o uso da tabuada. 
 
 Exemplo 5 -Boliche da Adição 
] 
Fonte: Arquivo da autora 
 
 
 
• Material utilizado 
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- Dez pinos,cada um contendo um número natural (colocado pelo 
educador); 
- Duas bolas. 
 
• Regras do jogo 
- Joga-se e um a nove alunos; 
- Cada aluno deverá arremessar duas vezes; 
- Os alunos deverão fazer a adição dos pinos derrubados(todos os pinos 
contém números naturais) 
- O professor anotará a resposta dos educandos; 
- Ganhará o jogo quem acertar o maior número de adição; 
- Aqui não é valido o “Strike” 
 
• Objetivo do jogo 
Os objetivos deste jogo são o aprendizado a adição com números 
naturais, a elaboração e a construção dos cálculos mentais e a socialização. 
 
• Curiosidade histórica 
São muitas as histórias sobre o aparecimento do jogo de boliche, uma 
das versões correntes ao aparecimento do jogo que se transformou em esporte 
relata que um arqueólogo inglês encontrou na década de 1930, uma tumba de 
3.200 a.C. de uma criança egípcia com pinos e bolas que poderiam ser de um 
jogo, talvez até um tipo de boliche primitivo. A versão com os dez pinos (“ ten- 
pin”) dispostos na forma triangular , é a que mais conhecemos foi criada nos 
Estados Unidos no século XIX. 
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Exemplo 6 Jogo da Memória 
 
Fonte: arquivo da autora 
 
• Material utilizado 
- Vinte Cartões, sendo dez contendo as quatro operações fundamentais 
utilizando somente os números naturais e dez contendo as respostas destas 
operações. 
 
• Regras do jogo 
- Joga - se em dupla; 
- Coloca-se sobre a mesa os cartões com as faces contendo as 
operações e os cartões que contém as respostas viradas para cima, arrumadas 
em fileiras e colunas de cinco por quatro ou vice-versa; 
- Dá-se um tempo aproximadamente uns cinco minutos para que os 
educandos memorizem os cartões; 
- Em seguida vira - se todos os cartões, com a face contendo as 
operações e respostas das mesmas para baixo; 
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- Os alunos decidem entre eles quem começará o jogo; 
- Cada aluno deverá na sua vez , virar dois cartões e mostrar ao outro 
colega; 
- Ele deverá tirar um cartão contendo uma operação e o outro cartão 
deverá ter a resposta correta a operação do cartão que esta em sua mão; 
- Ganhará o jogo quem conseguir ficar com mais cartões. 
 
• Objetivo do jogo 
O Objetivo deste jogo é a aprendizagem das quatro operações 
fundamentais, a socialização a elaboração e a construção dos cálculos mentais. 
 
• Curiosidade histórica 
 
O jogo da memória é tão antigo que ninguém sabe ao certo onde 
surgiu,uns dizem que foi no Antigo Egito ou em países do Oriente Médio, já outros 
preferem datá-lo mais recentemente e atribuem sua invenção aos chineses. Mas 
certo é que o jogo da memória podem ter sido inventados muito antes da datação 
que qualquer corrente possa determinar. 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
Segundo as diretrizes curriculares da educação básica do Paraná, no 
Caderno de Matemática é citado que 
 
[...] considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo 
do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos 
que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a 
relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse 
conteúdo e a compreensão alcançada por ele (DCE, 2008, p. 69). 
 
Para que o educando seja avaliado segundo o DCE, a avaliação será 
realizada por meio de observação e acompanhamento do mesmo, em suas 
atividades diárias, verificando o seu desempenho e seu desenvolvimento ao que 
tange as quatro operações fundamentais que é o nosso objetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No contexto escolar, o conhecimento do desenvolvimento da atenção 
permite ao professor criar condições para motivar e propor atividades, que 
permitem o interesse dos alunos e sugere-se não sobrecarregá-los com muitos 
estímulos. Os jogos, em seu contexto geral, costumam estimular a atenção e 
concentração de qualquer criança. E são feitas recomendações para não exceder 
naqueles que são competitivos e geradores de ansiedade, em particular quando 
se trata de aluno com dificuldade de aprendizagem como a matemática. 
Neste sentido, o apoio que o professor encontra nos PCN’s, 
indiscutivelmente, contempla aspectos que envolvem e justificam a necessidade 
de consulta e de se vivenciar a pluralidade da cultura local, porque especifica os 
objetivos a serem alcançados no decorrer do período em que os alunos estão 
compartilhando o espaço escolar com seus educadores. 
Com base no exposto e na necessidade de identificar e buscar 
mecanismos de ação para a aquisição da aprendizagem na área da Matemática é 
que se apresenta este trabalho com jogos lúdicos objetivando contribuir com o 
estudo sobre a aprendizagem e subsidiar as práticas pedagógicas para que 
ofereça respostas educativas aos educandos que demandam toda atenção. 
Com essa Unidade Didática espera-se ter colaborado com os educandos 
que estão sob a responsabilidade desta pesquisadora, seja no sentido de 
melhoria de seus conhecimentos; e, principalmente no que diz respeito às quatro 
operações fundamentais que foi o objetivo principal desta unidade; bem como, a 
sua socialização, pois através dos jogos eles interagiram com seus colegas de 
classe fazendo assim, com que tivessem um maior índice de desenvolvimento 
social e interação como um todo. 
A experiência comprova que os níveis ou formas de conhecimento, mais 
ou menos verdadeiros, conscientes ou não, constituem para as pessoas as 
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chaves de leitura do mundo. Esses referenciais têm reflexos objetivos na práxis 
social. E é, precisamente, a partir do tipo de compreensão do mundo que os 
seres humanos fazem opções e definem suas práticas. 
Afinal, “[...] a Matemática é o alfabeto com o qual DEUS escreveu o 
universo” (Pitágoras). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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Revista online Educação e Desenvolvimento da Competência Humana em 
26/04/2010. Disponível em: <http://www.professorabaze.com.br/?pg=matériasler 
&id=8> Acesso em 18 out 2013. 
 
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Educação Matemática.São Paulo: Moraes, 
1985. 
 
FRAGOSO, Wagner da Cunha. O medo da matemática. Artigo publicado na 
Revista online Revista Centro de Educação, Edição: 2001 - Vol. 26 - N° 02. 
Disponível em: < http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2001/02/r8.htm> Acesso em 13 
nov 2013. 
 
JUNQUEIRA & MARIN EDITORES. O jogo no processo ensino aprendizagem nas 
classes multisseriadas: uma experiência desenvolvida na escola pública no 
município de Igarapé-Açu. Artigo publicado nos Anais do evento: XVI ENDIPE - 
Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas – 
2012. Disponível em: < http://www2.unimep.br/endipe/2159p.pdf> Acesso em 10 
out 2013. 
 
KISHIMOTTO, T. M. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. 
 
MEC. PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática Ministério da 
Educação. 3. ed. Brasília, Vol. 3, 2001. 
 
OLIVEIRA JÚNIOR, José Antônio de. O lúdico no processo de ensino e 
aprendizagem de matemática no 6º ano do ensino fundamental na Escola 
Municipal José Romão do Nascimento em Areia Branca-SE. Artigo publicado nos 
Anais do VI Colóquio Internacional “Educação e Contemporanei dade”. São 
Cristóvão-SE, 20 a 22 de setembro de 2012. Disponível em: <http://www. 
educonufs.com.br/cdvicoloquio/eixo_06/PDF/52.pdf>. Acesso em 10 nov 2013. 
 
PARANÁ, Secretaria de Estado. Departamento da Educação Básica. Matemática. 
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemá tica. Curitiba: SEED, 
2008. 
 
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RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e Modelagem na Educação Matemática. Curitiba: 
IBPEX, 2008. 
 
SANTOMAURO, Beatriz. Jogos todo mundo ganha. In Revista Nova Escola, 
São Paulo: Editora Abril, p. 30 (Edição de março de 2013). 
 
SILVA, Mônica Soltou da. Clube da Matemática. 1. ed. São Paulo: Papirus, 2007. 
 
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez e MILANI, Estela. Caderno do 
Mathema. Jogos de Matemática de 6º a 9º ano. Porto Alegre, Artmed, 2007. 
 
VARGAS, Isabel C. S. A difícil arte de educar. Artigo disponível em: <http://meuartigo. 
brasilescola.com/educacao/a-dificil-arte-educar.htm> Publicado na revista online em: 20 
jun 2011. Acesso em: 10 nov 2013. 
 
WIKIPEDIA. Artigo disponível em: <http:/pt.wikipedia.org/wiki/> Acesso em: 07 
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