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Laísa Dinelli Schiaveto Desenvolvimento Motor e Reflexos Primitivos DESENVOLVIMENTO MOTOR “Mudanças que acontecem na vida de um indivíduo desde a concepção até sua morte”. O desenvolvimento humano é um processo que acontece durante toda a vida e resulta de uma inter- relação complexa de fatores biológicos, psicológicos, culturais e ambientais. Assim, o crescimento e o desenvolvimento não dependem apenas dos processos de maturação determinado pelo código genético, mas também pelas experiências da criança e das oportunidades de interação com o meio ambiente, gerando uma grande variabilidade. CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Durante o primeiro ano de vida, funções reflexas aparecem e desaparecem, de acordo com a evolução do SNC, progredindo para movimentos mais complexos e voluntários, que são as reações posturais. As etapas do desenvolvimento motor evoluem de forma gradativa e organizada, sendo que a aquisição da anterior é necessária para o desenvolvimento da próxima. (ex.: primeiro a criança equilibra a cabeça, para depois equilibrar o tronco, para depois ficar em pé e, depois andar). Assim, deve-se realizar o acompanhamento das aquisições através de uma avaliação observacional da motricidade espontânea, provocada, liberada e dirigida, assim como uma avaliação do tônus muscular, reações e reflexos primitivos. AVALIAÇÃO OBSERVACIONAL MOTRICIDADE ESPONTÂNEA: Representa como o bebê se apresenta espontaneamente. Deve-se avaliar o estado de alerta, não havendo a necessidade de contato visual. Avaliado no período entre as mamadas. MOTRICIDADE PROVOCADA: Trata-se de um complemento da motricidade espontânea, na qual o examinador provoca a motricidade do bebê através do contato visual e da estimulação sensorial tátil com tecido fino. MOTRICIDADE LIBERADA: Deverá ser sustentada, com uma das mãos, a nunca da criança semissentada, fazendo com que o corpo fique livre para movimentação, e realizando estabelecimento ocular e verbal. MOTRICIDADE DIRIGIDA: É realizada através de estímulos no corpo da criança. Este deverá desencadear movimentação dos membros superiores, supinação, pronação e abertura dos dedos, sendo o mesmo para membros inferiores. 0 A 10 DIAS O bebê deve ficar em flexão fisiológica em função da maturação do SNC (vias piramidais e extrapiramidais) durante a vida fetal. Ou seja, trata-se do padrão do recém-nascido, no qual a cabeça não fica linha média, e sim virada para o lado, facilitando o contato mão e boca; e os membros inferiores estão em flexão, abdução e rotação externa. Apresenta marcha automática, que deve desaparecer por volta da quarta e sexta semana. Caso não desapareça, o bebê não adquire a próxima habilidade. PRIMEIRO MÊS Postura em Supino: Membros flexionados (hipertonia fisiológica); cabeça oscilante, lateralizada; mãos fechadas; membros inferiores alternam entre flexão e extensão, porém com pernas mais fletidas sobre o abdome; tronco mais hipotônico. Postura em Prona: Pode levantar a cabeça momentaneamente, estando sempre lateralizada e sem alcance da linha média. Laísa Dinelli Schiaveto SEGUNDO MÊS Posição em Supino: Pode apresentar uma postura mais assimétrica e, já acompanha visivelmente os objetos ou a face humana, com movimentos da cabeça até a linha média. Posição em Prona: Começa a estender o segmento torácico. Eleva mais a cabeça, aproximadamente 45º, muitas vezes de forma assimétrica, tentando manter a cabeça na linha média, mas não a mantém erguida. Os membros superiores ainda estão situados atrás dos ombros, mas, quando ergue a cabeça, realiza mais abdução. Os membros inferiores um pouco mais estendidos, porém, ainda em flexão. Colocado na Posição Sentada: Mantém a cabeça elevada intermitentemente. TERCEIRO MÊS No final do 3º mês, espera-se aquisição do equilíbrio cervical. Posição em Supino: Melhor controle cervical, conseguindo manter a cabeça na linha média. Acompanha objetos visualmente com movimentos de rotação da cabeça para ambos os lados. Os movimentos dos olhos e cabeça já são, muitas vezes, simultâneos e coordenados. Posição em Prona: É capaz de fazer a descarga de peso em antebraços, com melhora da estabilidade escapular, levando a parte superior do tronco e a cabeça em 90º, na linha média. Colocado na Posição Sentada: Mantém a cabeça erguida, podendo ainda ocorrer oscilações; visto que, a cabeça ainda é mais pesada que o restante do corpo. QUARTO MÊS Altera facilmente os movimentos dos membros entre a extensão e a flexão. Adquire postura mais assimétrica. Une as mãos na linha média, mantendo a cabeça mais centralizada. Os olhos são mais ativos e há atenção visual. Quando ouve ruídos, para de se mover e vira para fonte sonora. Posição em Prono: É capaz de manter o apoio das mãos com o cotovelo estendido, e de se estender contra a gravidade, deixando apenas o abdome no apoio. Possui uma tendência a cair para os lados, rolando acidentalmente para supino. Gosta de ser colocado na posição sentada. Laísa Dinelli Schiaveto QUINTO MÊS Posição em Supino: É capaz de levar os pés à boca, eleva o quadril e pode arrastar em supino empurrando o corpo para trás. Inicia o rolar para prono ainda sem muita rotação do tronco; ou seja, a criança ainda não role, mas vira. Posição em Prona: Desloca lateralmente o peso sobre os antebraços para o alcance dos brinquedos, rola para supino e tenta “nadar” no chão. É capaz de pivotear (girar sobre o próprio eixo) e de manter membros superiores estendidos. Puxado para Sentar: Eleva a cabeça do apoio. Colocado na Posição Sentada: Cabeça não oscila e já começa a sentar com apoio, mantendo o tronco ereto. Obs.: Para que a criança sente, primeiramente é necessário obter equilíbrio latero-lateral, equilíbrio frontal e, por fim, equilíbrio das costas. SEXTO MÊS Domínio sobre os movimentos rotacionais, denotando controle sobre as transferências de decúbito como o rolar. Posição em Supino: Rola para prono e levanta a cabeça espontaneamente. Posição em Prona: Suporta peso nas mãos, liberando o apoio de uma delas para o alcance de objetos. Apresenta reação de equilíbrio nesta posição, começando em supino. Inicia o arrastar. Puxado para Sentar: Auxilia no movimento, elevando a cabeça do apoio e tracionando os membros superiores. Colocado na Posição Sentada: É capaz de manter-se nessa postura com apoio, por longo tempo, ainda com cifose lombar. Apoia as mãos para frente do corpo pela reação de proteção para frente. SÉTIMO MÊS Nesse período, o desenvolvimento adequado da musculatura do tronco e da pelve permite uma ótima estabilidade na postura sentada e, com isso, a retificação do tronco fica mais evidente. Posição em Supino: Reações de equilíbrio presentes (iniciando na posição sentada); eleva a cabeça como se fosse sentar. Posição em Prono: Mantém a cabeça elevada, com apoio no abdômen e nas mãos, pode girar ou se arrastar. Brinca em decúbito lateral. Espera-se a aquisição do equilíbrio de tronco, a qual permite que a criança sente se apoio. Caso ainda não consiga, deve-se esperar até o 8º mês e, caso continue ausente, inicia-se as investigações. Laísa Dinelli Schiaveto OITAVO MÊS Caracterizado pelo domínio das rotações. Experimenta várias posturas diferentes, como sentar em anel, sentar de lado, sentar com as pernas estendidas e sentar entre os calcanhares (w). Experimenta também a transferência de postura de gatas e ajoelhados. Sentar-se entre os Calcanhares (w): Trata-se de uma grande alteração no desenvolvimento, não sendo fisiologicamente correta para o desenvolvimento motor. Posição em Supino: Geralmente, role ou se puxa para sentar. Posição Sentada: Bom equilíbrio de tronco, inclina-se para frente, com reação protetora de lados. Posição de Gatas: Estímulo para engatinhar.Obs.: A criança não necessariamente precisa engatinhar, mas ela precisa assumir a posição de gatas. NONO MÊS Uma vez na postura de gatas, a criança experimenta as transferências de peso, balançando para frente, para trás e para os lados; com isso, vai desenvolvendo o equilíbrio e a força muscular para iniciar o engatinhar. Inicialmente, desenvolve o engatinhar com o tronco em bloco e depois de maneira dissociada, ou seja, com movimentos laterais do tronco. Apresenta reação de equilíbrio na posição sentada (inicia quadrúpede), com melhor controle de tronco. Começa assumir a posição de joelhos e fica em pé com o apoio. DÉCIMO MÊS Ao final do 10º mês, a criança consegue se transferir de sentado para gatas, para joelhos, semi-ajoelhado e tracionar-se para de pé. Engatinha ou desloca-se através da posição “tipo urso”, com apoio nas mãos e pés, mantendo joelhões estendidos. Quando sentado, apresenta extensão protetora para trás. Roda em círculos. Inicia marcha lateral com apoio nos móveis e é capaz de caminhar quando segurado pelas mãos. DÉCIMO PRIMEIRO MÊS Fase marcada pelo desenvolvimento da postura ortostática; a criança realiza marcha lateral e já é capaz de liberar o apoio de uma das mãos. Posteriormente, realiza marcha para frente, empurrando um apoio móvel (como cadeira ou banquinho). O caminhar para frente, ao redor dos móveis, enquanto se apoia com uma mão, é um processo natural da marcha para frente com auxílio da mão de um adulto. Laísa Dinelli Schiaveto DÉCIMO SEGUNDO MÊS A criança é capaz de elevar-se estendendo ativamente os membros inferiores; transfere-se da posição ortostática para sentando dissociando movimentos de membros inferiores. Inicia ficar de pé sem apoio. Apresenta passos curtos e acelerados, com cadência aumentada em função do déficit de equilíbrio. A marcha sem apoio antes dos 12 meses ou até 18 meses pode ser considerada dentro da faixa de normalidade, no caso de uma criança nascida a termo e sem sinais de comprometimento neurológico. DESENVOLVIMENTO DA VISÃO Apesar dos olhos já começarem a funcionar no útero, apenas por volta dos dois anos é que a criança consegue ter uma visão completa. Antes do parto, a única coisa que é capaz de diferenciar é a luz do escuro, isso porque os cones e bastonetes ainda não sofreram processo de amadurecimento. O córtex visual humano não aprende a processar todo tipo de informação de uma vez. Os recém-nascidos não conseguem estabilizar os olhos e enxergam tudo desfocado. No primeiro mês, a visão é preta e branca, ainda com pouco foco. No segundo mês, o vermelho começa a se destacar. No terceiro mês, a imagem começa a ficar mais definida e o bebê consegue ver os rostos ou objetos que estão muito próximos a ele (8-10 cm) e, ainda, o movimento dos olhos já é mais focado. Por volta dos seis meses, as cores já podem ser distinguidas. Conforme os meses passam, a visão começa a desenvolver também noção de profundidade, a qual acontece próximo a época em que os bebês costumam começar engatinhar. Entre oito e dez meses, já consegue ter uma visão próxima a de um adulto, mas ainda não vê com clareza objetos muito distantes. Com o primeiro ano de vida completo, a criança já enxerga praticamente tudo; mas, até os dois anos de idade, o córtex visual ainda se desenvolve, melhorando as imagem e chegando ao ponto de ter a visão igual à um adulto. SINAIS DE ATRASO DO DESENVOLVIMENTO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA 0 A 3 MESES • Ausência do controle de cabeça; • Cabeça em hiperextensão; • Tendência a se jogar constantemente para trás; • Não é capaz de fixar os olhos ou sorrir; • Dificuldade para trazer e manter a cabeça na linha média do corpo; • Não realiza apoio sobre o antebraço. 4 A 6 MESES • Dificuldade de manter a postura sentada; • Dificuldade em rolar ou rola com extensão da cabeça (não há dissociação de membros); • Mãos fechadas; • Não brinca na posição de decúbito ventral ou de lado. Laísa Dinelli Schiaveto 7 A 9 MESES • Não engatinha; • Não arrasta; • Não senta sem apoio; • Não sustenta o peso nas pernas; • Não brinca com as duas mãos; • Sentado não muda de posição. 10 A 12 MESES • Não fica na posição de pé mesmo com apoio; • Não realiza mudanças de postura; • Não procura objetos que viu serem escondidos. REFLEXOS PRIMITIVOS São respostas automáticas e estereotipadas a um determinado estímulo externo. Estão presentes ao nascimento, mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros meses, quando surgem os reflexos (reações) posturais. Trata-se de um esquema motor que engloba um estímulo específico, gerando uma resposta específica, denominado de arco reflexo, sendo composto da seguinte maneira: Receptor à Neurônio Motor Aferente à Neurônio Motor Eferente à Músculo Efetor. REFLEXO PRIMITIVO DE APOIO Idade: 0 a 2 meses. Posição do Teste: Criança suspensa verticalmente pelo examinador. Estímulo: Apoio plantar dos pés em uma superfície. Resposta: Aumento do tônus extensor dos membros inferiores provocando extensão de joelho e quadril. REFLEXO DE MARCHA Idade: 0 a 2 meses. Posição do Teste: Criança suspensa pelo examinador, apoiada na superfície da mesa. Estímulo: Inclinação anterior do tronco. Resposta: Passos curtos e ritmados sem haver extensão do joelho e quadril (falsa corrida). REFLEXO DE BUSCA Idade: 0 a 2 meses. Posição do Teste: Qualquer; exceto decúbito ventral. Estímulo: Leve toque nas comissuras labiais ou centro dos lábios superior e inferior. Resposta: Língua, lábios e cabeça movem-se em direção ao estímulo. REFLEXO DE SUCÇÃO Idade: 0 a 2 meses. Posição do Teste: Qualquer; exceto decúbito ventral. Estímulo: Introdução do dedo do examinador entre os lábios do bebê. Resposta: Desencadeará uma reação de sucção. Laísa Dinelli Schiaveto REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR Idade: 0 a 3/4 meses. Posição do Teste: Qualquer. Estímulo: Contato do dedo do examinador na palma da mão do bebê. Resposta: Flexão e massa dos dedos, persistindo até a retirada do estímulo. REFLEXO DE PREENSÃO PLANTAR Idade: 0 a 11 meses. Posição do Teste: Qualquer. Estímulo: Contato do dedo do examinador contra o sulco metatarso falângico. Resposta: Flexão plantar dos artelhos. Obs.: Desaparece aos 11 meses, porque não garante estabilidade, fazendo com que a marcha não se desenvolva. REFLEXO DE MORO Idade: 0 a 6 meses. Posição do Teste 1: Examinador mantém a criança sentada. Estímulo 1: Deixar a cabeça cair em extensão. Posição do Teste 2: Criança em decúbito dorsal. Estímulo 2: Erguer rapidamente a pelve ou dar tapinhas no abdome ou puxar o lençol. Resposta 1e 2: Fase 1 – abdução dos membros superiores com abdução e extensão dos dedos; Fase 2 – adução dos membros superiores (reação abraço). REFLEXO TÔNICO CERVICAL SIMÉTRICO Idade: 0 a 4 meses. Posição do Teste: Criança em decúbito ventral, ligeiramente suspensa pelo abdome. Estímulo: Flexão ou extensão passiva ou ativa da cabeça. Resposta: Flexão – flexão do membros superiores e extensão dos membros inferiores; Extensão – extensão dos membros superiores e flexão dos membros inferiores. Laísa Dinelli Schiaveto REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO Idade: 0 a 4 meses. Posição do Teste: Criança em decúbito dorsal, com a cabeça em linha média, braços e pernas estendidos. Estímulo: Rotação da cabeça em 90º. Resposta: Extensão dos membros para o lado da rotação da cabeça e flexão para o lado oposto. Obs.: Deve-se perder este reflexo, para que o “rolamento” possa acontecer; é marca de maturação para o desenvolvimento do rolamento. REFLEXO DE GALANT Idade: 0 a 2 meses. Posição do Teste: Criança em decúbito ventral. Estímulo: Leve toque com a ponta de um lápis na região paravertebral dorsal entrea vertebra lombar (L12) e a crista ilíaca. Resposta: Encurvamento do tronco com concavidade para o lado estimulado. REAÇÕES POSTURAIS São movimentos automáticos que mantém a posição de equilíbrio do corpo durante o repouso e movimento, modulando a distribuição do tônus muscular nos membros e troncos. Ocorrem após os reflexos primitivos. Permanece por toda a vida. Trata-se de um mecanismo de proteção à criança, a fim de minimizar danos se houver queda. REAÇÃO DE LANDAU Idade: 4 a 12 meses. Posição do Teste: Criança em decúbito ventral. Estímulo: Examinador segura com firmeza o lactente horizontalmente, por baixo do tronco e se o mantiver no ar. Resposta: Cabeça ergue-se automaticamente e as pernas acompanham a extensão. REAÇÃO DE PARAQUEDAS Idade: Pode estar presente a partir dos 8/9 meses, porém é obrigatório estar presente aos 12 meses, devido à deambulação. Posição do Teste e Estímulo: Desencadeado quando colocando-se a criança de ponta-cabeça. Laísa Dinelli Schiaveto Resposta: Observa-se a extensão dos braços para frente, como se amparasse a queda, sendo o último reflexo postural a aparecer. ESCALA DE AVALIAÇÃO TIMP TIMP – Teste de Desempenho Motor Infantil Avaliação internacional da postura e do movimento infantil, que pode ser utilizada com RN de 32 semanas de idade gestacional até 4 meses. Esta é sensível as mudanças na coordenação motora conforme a idade, capaz de discriminar crianças com complicações e sadias. ITENS A SEREM OBSERVADOS NA POSIÇÃO SUPINA (SIM OU NÃO) Cabeça na Linha Média: Cabeça mantida na linha média com desvio máximo de 15º, mantida por pelos menos 15 segundos. Movimento Individual dos Dedos na Mão Direita e Esquerda: Movimento isolado de algum dedo é observado na mão direita ou esquerda sem nenhum outro movimento articular. Passo os Dedos nos Objetos / Superfícies à Direita / Superfícies à Esquerda: “arranha” objetos ou superfícies com a mãos direita/esquerda. Flexão Bilateral dos Quadris e Joelhos: Demonstram flexão bilateral dos quadris e joelhos de forma que os pés levantem da superfície de suporte. Movimento Isolado do Tornozelo Direito/Esquerdo: Demostra movimento isolado do tornozelo direito/esquerdo sem outros movimentos articulares. Chute Recíproco: Demonstra chute recíproco com ambas as pernas sem tocar na superfície de suporte. Movimento Fidgety: São pequenos movimentos em todas as partes do corpo, mostrando grande variedade com frequentes mudanças de direção. Movimentos Balísticos dos Braços ou Pernas: Movimentos de grande amplitude, abruptos e rápidos dos ombros para trás e para cima. Oscilação do Braço ou da Perna durante o Movimento: Movimentos flutuantes mais ou menos regulares, que são mais observados com os braços estendidos. Movimentos cíclicos, com duração de 5 segundos, sendo mais lento que o tremor. Alcança Pessoas ou Objetos: Enquanto sentado ou em supino, alcança e toca pessoa ou objeto apresentado na linha média.
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