Buscar

UNIVERSIDADE PAULISTA- APS

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA
Ariane C Pedraci RA: N687GB5
Erika de S Melo RA: G174ED8
 Iago N Monteiro RA: G1366J5
 Sabrina M Braz RA: F2726F0
 Sigrid R Fernandes RA: N6626J4
 Victória C Fernandes RA: F26ECH1
 Willian Lucas D da Silva RA: G1569C0
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 2º PERÍODO
O FAZ-DE-CONTA NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
Campus Marquês
São Paulo – SP
2020
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
CURSO PEDAGOGIA
INTRODUÇÃO:
Considerando a pretensão de desenvolver conhecimento educacional, científico, e pessoal adequado que atenda a área da Pedagogia na formação pedagógica, em criações de metodologias de trabalho conjunto o corpo docente, familiar e social que aprimoram através da pesquisa a ludicidade na formação da criança e no desenvolvimento humano abordado no tema, a pesquisa O Faz-de-Conta na Educação da Infância e o Desenvolvimento da Aprendizagem visa abordar sob a orientação da professora Talita Dias, na disciplina Jogos e Brincadeiras na Infância, relatar a reflexão da importância do brincar da criança em seu desenvolvimento cognitivo, motor, intelectual, e afetivo-social.
 A Pesquisa tem por base teses e opiniões de autores nomeados, a evidenciar através da observação e coleta de dados, crianças entre 2 á 8 anos no senário do brincar e o Faz-de-Conta na pratica do lúdico, e a representação do brincar em seu papel linguístico na vida da criança como elemento mais importante e natural nesse processo, que se dá a autonomia do expressar de ideias, sentimentos e conflitos, pois a brincadeira também é uma forma de auto expressão de acordo com Bomtempo E. (1988, vol. 2(2), p.58).
TEMA:
“O FAZ-DE-CONTA NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA E O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM”
DESENVOLVIMENTO:
Pensar em criança, consequentemente nos remete associar a brinquedos e brincadeiras, e o faz-de-conta é um dos meios mais democráticos para o ato do brincar. No Faz-de-Conta não á precisão de brinquedos fabricados, pois é presente a liberalidade da imaginação no ato do brincar que permite a criança criar o brinquedo com a utilização do material que tiver por perto, de forma que explore suas fantasias e também experiências advindas do seu ciclo social em simulações.
A brincadeira do Faz-de-Conta em uma perspectiva histórico-cultural é fundamental para o desenvolvimento infantil em seu processo de aprendizagem. Seguido dessa perspectiva, os processos de aprendizagem, ensino e o desenvolvimento estão interligados, pois dependem um do outro.
O desenvolvimento da criança, por exemplo, é notório quando se usa de ferramenta a brincadeira do faz-de-conta, também conhecida como simbólica ou sociodramática, onde é ressaltada sua autonomia de imaginar, o uso da criatividade nas representações de papeis e substituições de representações de objetos e ao desempenho de interação social. Segundo KISHIMOTO (8º edição), o poder do criar da imaginação da criança interligando a seu mundo real, se justifica no resultado de suas experiências familiar, e de seu convívio social, reproduzindo em suas brincadeiras oque ela vivencia, tendo o adulto uma grande influencia na formação e desenvolvimento da criança.
“... Ideias e ações adquiridas pelas crianças provêm do mundo social, incluindo a família e o seu círculo de relacionamento, o currículo apresentado pela escola, as ideias discutidas em classe, os materiais e os pares...”. (KISHIMOTO, 8º edição)
A autora Kishimoto (8º edição) também relata que a criança na idade entre 2 a 3 anos, começa a fazer uso da imaginação alterando os significados dos objetos no contexto da brincadeira simbólica, ocorrendo uma representação de papeis em sua imaginação, aprendendo a criar símbolos, expressando suas fantasias e ideias pela decorrência da representação e da linguagem.
Dessa forma a criança trabalha o desenvolvimento motor, cognitivo, linguagem, afetivo e social, bem como observado realizarem as atividades lúdicas: 
· Utilizar objeto para identificar sua função: Cubo Didático, Telefone, Pincel, Lápis e caderno.
· Fingir ser outra pessoa: Policia e ladrão, Ninja, Super-Heróis.
· Partilhar com outra criança o papel simulado: Professora e aluno, mamãe e filhinho, Papai, mamãe e filhinho. Mulher Maravilha e Homem-Aranha.
· Utilizar um objeto em representação de outro: O Cabo do aspirador de pó representando uma arma.
· Utilizar ações e sons como substitutos das ações e sons verdadeiros: Barulho do carro em alta velocidade e do pneu do carro, sirene do carro de policia. Imaginar e criar uma nova espécie de animal o tubarão voador.
· Utilizar palavras para representar uma situação ou ambientes imaginários: Escolinha, Papai mamãe e filhinho. Nomear seus pais como seus “Mestres” no papel de Ninja.
· Falar com outras crianças dentro de um contexto da situação de desempenho de um papel: Mamãe e filhinho, Casinha, Escolinha.
· Ficar num episódio de desempenho de papeis durante um período de tempo significativo: Policial e ladrão.
O registro das atividades e nomes atribuídos a cada uma delas pelas próprias crianças preserva sua estrutura inicial linguística a se modificar pelo mesmo motivo, devido a força dessas brincadeiras tradicionais está em sua expressão oral, que desenvolve de forma livre e espontânea na cultura popular a concretização da cultura infantil característica da expressão de experiências transmitidas espontaneamente nas brincadeiras de maneira prazerosa, pois é de caráter lúdico a brincadeira tradicional infantil, que desenvolve formas de convivência social, (KISHIMOTO, 8º edição).
Ao analisar crianças desenvolvendo esse tipo de brincadeira, e interpretando papéis assumidos com toda a seriedade, percebemos como as regras sociais, de comportamento e de relacionamento são internalizadas e absorvidas, experimentando outras formas de pensar e gerir conflitos, fazendo deste momento um grande aprendizado.
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO FAZ-DE-CONTA
Nome da criança: Heloísa Moura Guimarães, (2 anos) DN 06/10/2018
Atividade: Interação com objetos. 
Heloísa costuma em seu ciclo social interagir com adultos, pois é filha única e passa grande parte do tempo com a babá se não com os pais. 
Sua mãe, professora de inglês em turma mesclada, costuma em suas horas vagas incentivar com seus próprios materiais didáticos que inclui jogos de memória, de pronuncia, e desenhos musicais seu inglês, visto que Heloísa aos dois anos vive o desenvolvimento de linguagem, afeto, motor e social, pronunciando poucas palavras na tentativa de reproduzir tudo que ouve e reproduzindo tudo que vê ocorrido na observação de uso de objetos.
Ao observa-la a ajudando interagir com o cubo didático, formado por peças coloridas e desmontáveis, onde permite com sua forma e símbolos de peças geométricas coloridas, montar e desmontar o cubo, e encaixar peças que vão pelos quatro lados do brinquedo. Visto que o brinquedo proporciona a estimulação do desenvolvimento do raciocínio, o estimulo da percepção e coordenação, também presentes na possibilidade explorada de criar novas brincadeiras, como: identificação de cores e treino da fala na repetição do nome dos objetivos, o desempenho do raciocínio logico, e o fortalecimento da concentração. 
“Os jogos de construção são considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança.” (KISHIMOTO, 8º edição). 
Passando-se 15 minutos decorrentes as brincadeiras, o telefone toca, dando outra oportunidade dela desempenhar seus sentidos cognitivos atendendo ao telefone, e como quem se espera um comando me olhou para que eu fale oque fazer, reproduzindo sua experiência nas as atividadesanteriores, segurou o telefone fora do gancho por 5 minutos realizando uma sequencia de ações repetitivas do que lhe foi ensinado, como o dizer: - Alô? Após tirar o telefone do gancho, dar a pausa na linha na espera de uma resposta e perguntar: - Quem é? Imaginando e simulando diálogos curtos, até que se possa colocar o aparelho novamente no gancho, representando baixo nível de dificuldade para encaixa-lo de maneira correta. Logo, entediada me puxa para interagir com algo novo, agora repetindo as atividades da mãe, ela deseja interagir com materiais didáticos que possibilite a escrita, o pintar e desenhar. 
Foi constatado que sua primeira ação se deparando com o material, ela vira e revira os lápis, explora todo o manuseio do caderno abrindo-o, fechando-o e folheando-o, o mesmo ocorreu com o pincel e as canetas, sentindo a necessidade de sentir todas as extremidades dos objetos antes do manuseio de sua função, do mesmo modo realizado com as peças do cubo didático, semelhantemente a um rito necessário. 
Segundo Skinner (1953), na psicologia o desenvolvimento no aspecto cognitivo, a criança aprende no condicionamento operante, ela sente a necessidade de que uma resposta de seus estímulos seja dada, uma orientação onde ele chama de “reforço”, que irá promover a repetição daquela ação através da resposta do comportamento da criança.
Outro meio de aprendizagem, é através da imitação, intimamente relacionado ao modo anterior, a criança através da observação do comportamento das pessoas ao seu redor, aprendem a reproduzir o mesmo. 
Nome da criança: Maria Fernanda Ortis Antunes, (3 anos) DN 12/01/2017
Atividade: Falar com outras crianças dentro de um contexto da situação de desempenho de um papel: (Brincando de mamãe e filhinho). 
	Observa-se a criança brincando de “casinha” ou “mamãe e filhinho”, nomes que a mesma deu para a brincadeira, por aproximadamente 30 minutos.
	Maria tem três anos e ama cuidar do Guilherme, seu irmão de cinco meses. Todos os dias ela ajuda sua mãe nas tarefas e diz que ama essa brincadeira. Segundo ela, o Guilherme finge que é um boneco, assim ela consegue chamá-lo de filho. No momento observado a pequena alimenta o seu irmão como sua mãe faz com ele e como fazia com ela quando era mais nova.
	Como diz Bomtempo E (1988), essa brincadeira de faz-de-conta, é eficaz para promover o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. É possível observar isso nesse caso, onde a Maria repete com o seu irmão os atos de cuidado que aprendeu ao longo dos seus três anos, quando via sua mãe cuidando dela, e agora presencia sua mãe cuidando dele.
	É interessante analisar como a Maria interpreta e assimila a situação, pois desenvolve diálogos e ações a fim de que seu irmão esteja participando e contente com aquele momento. Como por exemplo, perguntar para ele se a comida está gostosa, ou encostar a colher com comida na sua própria boca antes de dar ao irmãozinho para saber se a temperatura está adequada para ele.
	Constata-se também que, segundo William A. Corsaro (2009), essa brincadeira faz com que a criança se aproprie de informações do mundo adulto, e ao assumir um papel de adulto, a criança conquista certo tipo de poder, o qual ela utiliza para projetar, mesmo sem saber que está projetando, o seu futuro.
	Por fim, conclui-se que as brincadeiras de faz-de-conta são muito importantes para observar como as crianças assimilam o mundo e as informações que são recebidas ao longo da infância.
Nome da criança: Júlio Cesar Souza Fernandes, (5 anos) DN 24/07/2015
Atividade: Fingir ser outra pessoa (Ninja). 
A análise ocorreu em minha residência, a frente de uma brincadeira de uma criança de 5 anos. 
Diante ao mundo da imaginação crianças criam diversos ambientes e sentimentos diferentes. De acordo com (Levinzon, 1989) “a brincadeira de super-herói, ao mesmo tempo em que ajuda a criança a construir autoconfiança leva a superar obstáculos da vida real”. 
Dentro do imaginário de Júlio Cesar, ele é um ninja, guerreando contra seus oponentes, e salvando vidas. Conforme o cenário da imaginação vai ampliando, ele cria e emite sons, envolvendo a brincadeira.
Com a perspectiva de estar em um papel como um ninja, Júlio Cesar ganhou autoconfiança e autocontrole, conseguindo lidar melhor com seus sentimentos. Pois ser um ninja, requer ter paciência, e compreender seus mestres. Sobretudo, segundo (Bettelheim 1988) “Às crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas”. E dentro da realidade, Júlio Cesar compreende que precisa escutar seus pais, que seriam seus “mestres” e que precisa ter paciência, para lidar com as tarefas do cotidiano.
Nome da criança: Yasmin Monteiro da Silva, (6 anos) DN 25/02/2014 
Nome da criança: Wendrel Luiz Natuba da Silva, (8 anos) DN 03/03/2012 
Atividade: Partilhar com outra criança o papel simulado (Escolinha, Super-heróis).
A observação ocorreu em minha residência entre duas crianças com a faixa etária de 6 e 8 anos.
A brincadeira já havia iniciado quando cheguei local, ambos estavam encenando o papel de aluno e professora e havia desenhos em folhas de sulfite representando os alunos espalhado pela sala. A “professora” se mostrava atenciosa e prestativa, dizendo que seria da matéria de artes e que iria passar atividade para o aluno entregando a ele folhas de sulfite e lápis de colorir.
No decorrer da brincadeira a imaginação começou a fluir muito, agora imitavam super-heróis e personagens que gostavam, surgiu então o super-homem e a mulher-maravilha, ambos subiam no sofá e pulavam para ver quem voaria mais longe. A “Mulher-maravilha” pegou uma corda e a transformou em seu laço da verdade, onde ela iria combater o mal.
Durante a brincadeira a gata que é meu animal de estimação apareceu e a transformaram na vítima que precisava ser salva por eles.
O Super-homem em um instante passou álcool em gel na mão, neste momento perguntei qual o motivo de fazer isso, o mesmo respondeu da seguinte maneira:
- O Super-herói precisa estar sempre protegido e preparado. 
Assim como afirmam Kostelnik e colaboradores (1986) “... O que acontece com todos os outros tipos de jogos dramáticos aparece também na brincadeira de super-herói, pois as crianças aumentam suas habilidades linguísticas, são levadas a solucionar melhor os problemas e desenvolvem a cooperação...”. 
No decorrer da brincadeira imitavam seus personagens com movimentos corporais e faciais, gritavam imitando o herói, quando perceberam que estavam sendo observados gostavam de se expressar mostrando as características dos heróis escolhidos buscando competir e mostrar um para o outro seus poderes e qualidades.
Nome da criança: Cleber Junior, (8 anos) DN 13/04/2012 
Atividade: Utilizar um objeto em representação de outro (Policia e Ladrão). 
Durante a quarentena, devido à pandemia, as brincadeiras se tornaram mais solitárias. Entre muitos jogos online, vídeos e lives no youtube, Cleber as vezes brinca de faz de conta. Em uma de minhas observações, encontrei-o brincando de polícia e ladrão e, sim ele fazia os dois papéis! O cabo do aspirador de pó virou uma arma, daquelas grandes, que precisam de uma bandoleira, aquela “alça” que permite pendurar a arma no ombro ou no pescoço, improvisada com um cinto, nessa ocasião. 
O ladrão está assaltando um banco, o policial percebe e pede ajuda pelo rádio – “QAP central? Solicito QRR no banco!” Ele corre atrás do bandido “gritando baixo” – “Você não vai escapar! Vou te pegar!” Em seguida, já como ladrão, entra no carro e “dá fuga”, fazendo sons do carro saindo em alta velocidade, inclusive cantando pneu e trocando as marchas. A tensão e a exaltação são sentimentos nítidos. O policial também entra no carro e saí em disparada com a sirene ligada. Os dois trocam tiros, o policial se fere, mas consegue matar o bandido. A brincadeira não dura muito, cerca de 10 minutos. O suficiente para dar outro semblante à criança que passa praticamente o dia todo trancafiado no quarto. 
Ao representar o papel do adulto, a criança consegue avaliarsituações do meio em que vive, ela aprende a ser e agir diante das coisas e das pessoas, adaptando-se ao mundo e elaborando o que ainda não consegue entender, crescendo e evoluindo com isso.
Para Piaget apud Bomtempo (p. 59), “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.
“Se colocando como adultos, as crianças adquirem poder, controle e status. Com a linguagem do faz de conta às crianças experimentam várias formas de pensar, enriquecendo assim sua identidade”. (CORSARO, p.34)
Essa representação é um momento de aprendizado onde a criança usa a imaginação, fantasiando coisas, assumindo papéis da sua realidade, da sua cultura, se expressa por conhecimentos prévios, observados de adultos e da sociedade onde está inserida. A criança produz e internaliza regras, vivencia o que percebe da realidade, recria momentos da vida real e cria seus próprios momentos baseado em suas vontades, enfrenta seus medos e angústias, adquire controle interior, autoestima, levando-a a agir de maneira mais ativa para que vivencie experiências de tomada de decisões, conquistando assim, maior autonomia. 
A partir do que a criança observa, ela interpreta, representa e assim atribui significado ao mundo. O brincar é sua principal atividade de aquisição do conhecimento.
CONCLUSÃO:
Essa pesquisa de estudo trouxe como objetivo analisar de forma reflexiva as inter-relações entre brincadeiras lúdicas no Faz-de-Conta em suas representações no imaginário, o desenvolvimento dos sentidos cognitivo, e cultura por meio da reprodução interpretativa, da Cultura de Pares bem como motor, social e afetivo relatado nos episódios de brincadeiras de simulação observados entre duas crianças de idades e sexos diferentes, onde por vezes, havia interação representativa de seu cotidiano familiar e reproduções de papeis da mídia vistos em filmes, animações entre outros, influenciando papeis de diferenciação de grupos: Qual é o papel de ser criança? E de adulto? O papel da menina? Ou do menino? 
A criança de modo expositivo a um conjunto de regras necessárias para a formação da vida adulta absorve representativas simbólicas fragmentadas da cultura em que vive, mesmo que por sua maioria sejam apenas estereótipos, que o pedagogo por sua vez encara como um desafio desconstruir e reconstruir a ludicidade de papeis na formação da criança, através do currículo apresentado pelo pedagogo no âmbito escolar, que assume um papel de grande influência, em relacionamento por meio das ideias discutidas em sala, os temas de brincadeiras, os materiais adquiridos nelas e os pares através da oportunidade de interação social, que condiz basicamente a fatores escolares, tratando a responsabilidade do respeito a cultura social, pois é preciso que haja representações significativas fora do âmbito escolar. 
O estudo descritivo, cujo procedimento está na coleta de dados através da observação naturalista do comportamento, trás a presença do simbolismo fazendo diferenciação dos jogos que apresentam por sua vez um conjunto de regras para que ocorra, pois seu objetivo é vencer, trazendo a presença de competitividade, diferentemente das brincadeiras, que por caráter lúdico, seu objetivo é entreter, divertir com o estimulo da criatividade e autonomia, que também se relacionam com jogos muitas vezes de representações do imaginário, utilizando um objeto na representação de outro como simbolismo, para que ocorra apenas o ato de brincar.
Em grupo ou sozinha, é algo natural no desenvolvimento da criança aprender a interagir com o meio, aceitar opiniões, liderar e ser liderada. Isso só se torna possível, através da sua interação social.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, N. P. EDUCAÇÃO LÚDICA: Técnicas e Jogos. São Paulo: Loyola, 1998.
ANTUNES, Celso. Manual De Técnicas De Dinâmica De Grupo. Petrópoles: Vozes, 2000.
BOMTEMPO, Edda. A brincadeira de faz-de-conta: lugar do simbolismo, da representação, do imaginário. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 2001, p. 13-43.
BETTELHEIM, B. Uma vida para seu filho Rio de Janeiro, Campus, 1988.
CORSARO, William A. Reprodução interpretativa e cultura de pares. In: MULHER, Fernanda; CARVALHO, Ana Maria Almeida. Teoria e prática na pesquisa com crianças. Diálogos com William Corsaro. São Paulo, Cortez, 2009, p. 30-49.
CHATEAU, J. O Jogo na Criança... São Paulo: Summus, 1998.
KISHIMOTO, Tizuco. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Cortez Editora, 8ª edição.
LEVINZON, G. K. O significado dos super-heróis para as crianças. Dissertação de mestrado apresentado ao departamento de psicologia social e do trabalho - IPUSP 1989. 
PIAGET, Jean. A Formação Do Simbolismo Da Criança. Rio De Janeiro: Zahar, 1975.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Edu.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/FUNBEC, (1953), 1970.
VYGOTSKY, L,S. A Formação Social Da Mente. São Paulo: Martins fontes, 1994.

Continue navegando