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Embriologia Veterinária - parte IV

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Embriologia Veterinária
Fecundação/Fertilização:
· Ocorre na tuba uterina; 
· Espermatozoides são atraídos até o oócito por fatores de quimiotaxia; 
** Corona radiada: camada mais externa do ovócito;
** Zona pelúcida: segunda camada do ovócito, há presença de receptores; 
** Membrana plasmática do ovócito;
 
Capacitação espermática:
· Proteínas e carboidratos recobrem a cabeça dos espermatozoides (receptores), formado no epidídimo;
· Plasma seminal: camada a mais nos receptores; 
· Capacitação ocorre no trato genital feminino, duração de mais ou menos 4 a 6 horas;
· Retiram os receptores do espermatozoide. 
 
· Retirada de componentes que recebem a cauda do espermatozoide = hiperativação espermática = mudanças no padrão do batimento flagelar que facilitam a penetração dos espermatozoides através dos diversos envoltórios dos oócitos = modificação no acrossomo = exposição dos receptores de membranas da célula espermáticas.
Zona pelúcida:
· Formada por glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3; 
· Semipermeáveis; 
· Possui receptores para fixação dos espermatozoides; 
· ZP3: estrutura variável entre as espécies. 
Reação acrossômica: 
· Fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa do acrossomo e vesiculação (vesículas que contem enzimas);
· Ocorre após a ligação do espermatozoide com a zona pelúcida; 
· Os acrossomos consiste de um capuchão que contem enzimas hidrolizantes:
· Hialuronidade = desdobramento do ácido hialurônico componente da matriz celular das células da granulosa que envolve o oócito 
· Acrosina = enzima proteolítica que digere a cobertura acelular que envolve o oócito. 
Bloqueio à polispermia: 
· Após a penetração do espermatozoide: 
· Liberação de glândulos+ citoplasmáticos pelo óvulo 
· Alterações na natureza química da zona pelúcida = polispermia 
· Fusão da membrana celular do espermatozoide com a membrana vitelínica = segunda divisão meiótica = segundo corpúsculo polar 
Resumindo:
Fases da fecundação:
1. Passagem do espermatozoide na corona radiada; 
2. Interação com a zona pelúcida e reação acromossômica;
3. Bloqueio à polispermia (não permite que mais espermatozoides entrem no oócito também); 
4. Fusão das membranas plasmáticas (oócitos + espermatozoides) = cabeça e cauda do espermatozoide entram (membrana não); 
5. Termino da 2ª meiose do oócito: formação pro-núcleo feminino e 2º CP
6. Formação pró-núcleo masculino (núcleo aumenta e a cauda se degenera)
7. Lise da membrana dos pró-núcleos: junções e formação do zigoto.
Clivagem: 
· Processo que consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, o que leva ao rápido aumento do numero de células; 
· Estas células, os blastômeros, tornam-se menores a cada divisão; 
· Enquanto isso, a parede da tuba uterina vai contrair empurrado (com auxilio de cílios) e o zigoto vai em direção ao útero.
Desenvolvimento embrionário:
Zigoto sucessivas divisões mitóticas mórula 
 blastêmeros 
Blastômeros em diferentes estágios de divisão:
Classificação morfológica dos embriões:
Blastocisto expandido:
** trofoblasto: dão origem aos anexos embrionários 
** massa celular interna ou embrioblasto: gera o embrião 
Nidação/Implantação:
· O blastocisto permanece solto na cavidade uterina durante cerca de dois dias. Neste período, a zona pelúcida degenera e há saída do blastocisto de dentro deste envoltório (eclosão do blastocisto);
· Sem a zona pelúcida, o blastocisto aumenta seu tamanho rapidamente. O embrião é banhado e nutrido pelo leite uterino. Por volta do sexto dia, o blastocisto, pelo polo embrionário, estabelece contato com o epitélio da parede uterina. 
· Ocorre então a implantação (nidação) do blastocisto na parede do útero, para estabelecer um contato com o sangue materno para que as células dele recebam oxigênio, nutrientes para poder continuar com a proliferação! 
· Após a dissolução da ZP contato físico entre o trofoblasto e o endométrio
Gastrulação:
· Processo que determina a formação dos eixos corporais e também tem-se a formação dos folhetos germinativos, os quais darão origem a diferentes órgãos e tecidos. 
Folhetos germinativos ou embrionários:
Lâmina celulares que na organogênese darão origem aos tecidos e órgãos. 
	ECTODERME 
	MESODERME 
	ENDODERME 
	Folheto mais externo 
	Situa-se entre a ectoderme e endoderme 
	Folheto mais interno 
	Epiderme e anexos (pelos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas) 
Sistema nervoso
	Derme 
Sistema muscular
Sistema esquelético 
Sistema cardiovascular
Sistema urogenital 
	Revestimento interno no sistema digestório e anexos (glândulas salivares, fígado, pâncreas) 
Sistema respiratório 
Revestimento interno da bexiga
	Tecido epitelial e tecido nervoso 
	Tecidos epiteliais 
Tecido muscular 
Tecidos conjuntivos 
	Tecido epitelial 
Organogênese:
· É a parte do processo de desenvolvimento embrionário no qual os três folhetos germinativos (ectoderme, mesoderme e endoderme) se diferencial e dão origem aos órgãos internos do organismo.
Neurulação (parte da organogênese):
Anexos embrionários: 
· Estruturas que surgem a partir dos folhetos embrionários, mas que não fazem parte do corpo do embrião.
· Eles desaparecem durante o desenvolvimento e não estão presentes nos adultos.
· Classificados: 
· Cório: membrana mais externa da placenta (contato com o útero materno);
· Alantóide: funde-se com o cório (alontocório) contém o líquido alantoideano; 
· Saco vitelínico: entre o cório e âmnio é um órgão vestigial; 
· Âmnio: membrana mais interna (contato com o feto) e contém o líquido amniótico.
Saco vitelínico: 
· Estrutura em forma de saco; 
· Sua principal função é armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento do embrião;
· Nos mamíferos esse anexo é reduzido, pois a placenta assume a função de nutrição do embrião.
Alantóide:
· Estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião;
· Sua principal função é remover e armazenar excretas produzidas pelo metabolismo do embrião.
Âmnio:
· É uma fina membrana que envolve o embrião delimitando uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico; 
· Sua função é evitar o ressecamento do embrião e o protege contra choques mecânicos;
· Surgiu pela primeira vez nos répteis e é uma importante adaptação à vida no meio terrestre. Protege o embrião da dessecação e torna a reprodução independente da presença de água.
Cório:
· É anexo mais externo: envolve e protege os demais anexos; 
· Nos mamíferos, o córion se une ao alantóide formando a placenta. 
Cordão umbilical: 
· Exclusivo dos mamíferos; 
· Ligação entre o feto e a placenta materna; 
· Cordão umbilical = alantoâmnio + alantocório + saco vitelínico + vasos;
Vasos: garantem a nutrição e respiração do embrião (2 artérias + 1 veia).
Líquido Amniótico e Alantoideano:
· Protege o feto contra traumas, desidratação e variações da temperatura; 
· Permitir movimento e crescimento fetal; 
· Manter a pressão osmótica do plasma fetal; 
· Evitar aderências da membrana amniótica ao feto; 
· Ação bactericida; 
· Armazenar excretas do feto;
· Lubrificar a cérvix, vagina e vulva no parto. 
Placentação: 
· Processo de desenvolvimento da placenta a partir da justaposição das vilosidades do cório fetal (porção fetal da placenta), com as criptas da mucosa uterina (endométrio);
· Placenta fetal: inclui o cório, alantóide, âmnio e vestígios do saco vitelínico; 
· Placenta materna: porções do endométrio.
Classificação da placenta segunda a forma e a área de contato materno-fetal:
	Espécie 
	Padrão das vilosidades coriônicas 
	Barreira materno-fetal (fluxo sanguíneo materno-fetal)
	Porca 
	Difusa 
	Epiteliocorial
	Égua 
	Difusa e microcontiledonária
	Epiteliocorial
	Ovelha
Cabra 
Vaca
	Cotiledonária 
	Epiteliocorial
	Cadela
Gata 
	Zonaria 
	Endoteliocorial
	Mulher 
Macaca 
	Discóide 
	Hemocorial 
1. Epiteliocorial: equinos, suínos e ruminantes 
2. Endoteliocorial: carnívoros 
3. Hemocorial: primatas e roedores 
 
Classificação da placentados mamíferos: perda de tecido no momento do parto:
· Decídua (deciduada): uma porção do endométrio materno é desprendido no parto
· Discóide: mulher e roedores
· Zonária: carnívoros
· Não decídua (adeciduada / não deciduada): pouco ou nenhum tecido materno é perdido na ocasião do parto
· Difusa: égua e porca
· Cotiledonária: ruminantes
Placenta: órgão vascular que liga a mãe ao feto (temporário) realizando o transporte de O2 e nutrientes da circulação materna para o feto e de CO2 e resíduos metabólitos da circulação fetal para a mãe.

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