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Clínica Cirúrgica II Lorenna Sá Circulação extracorpórea definição · Substituição do coração e pulmão por uma máquina que irá executar as funções · É utilizada para desviar para um dispositivo mecânico fora do corpo o sangue não oxigenado do paciente e devolver a ele sangue reoxigenado para a sua circulação · Circuito: Drenos – átrio D, veia cava inf e sup Drenagem passiva e assistida Reservatório venoso Oxigenador Trocador de calor Bomba Retorno · A bomba oxigenadora cumpre 4 finalidades: 1 – ao desviar a circulação do coração e pulmões, proporciona ao cirurgião um campo cirúrgico sem sangue para ser manipulado; 2 – realiza as trocas gasosas que deveriam ser feitas pelo sistema cardiopulmonar do paciente; 3 – filtra, reaquece ou resfria o sangue, conforme o cirurgião deseje; 4 – circula o sangue filtrado e oxigenado de volta para o sistema arterial · Para o procedimento da circulação extracorpórea, a máquina tem de ser abastecida com três a quatro litros de solução fisiológica cristaloide. Após a abertura do tórax do paciente, o cirurgião introduz cânulas no átrio direito, nos ventrículos e nas veias cavas inferior e superior que passam a fazer o desvio do sangue para dentro da bomba oxigenadora. Na máquina, o trocador de calor reaquece ou resfria o sangue, conforme necessário. Em seguida, um oxigenador remove o dióxido de carbono do sangue e adiciona oxigênio. Após isso, o sangue passa por um filtro que remove as bolhas de ar e outros êmbolos antes de retornar para o corpo, através da aorta heparina · Para evitar a cascata de coagulação que se seguiria no contato do sangue nos tubos e circuitos, o paciente necessita receber alguma forma de anticoagulação, por meio da administração intravenosa de heparina · Injeção intracardíaca – dose 300-400 U/Kg mg/Kg · A heparina ativa a antitrombina III – responsável por toda a resposta anticoagulante · PROTAMINA – no fim da CEC · PERFUSATO – Solução hidroeletrolítica, pH prox do normal; Concentração de Hb; Concentração de albumina (pressão coloidosmótica) – lei de starling; permeabilidade microvascular aumentada na CEC; diurético osmótico: manitol, furosemida complicações · Uma das complicações mais frequentes da circulação extracorpórea é o desenvolvimento de uma inflamação sistêmica, na qual o corpo responde com mecanismos para combater uma infecção. Isso acontece porque o sangue entra em contato com superfícies não naturais dentro da máquina, o que acaba destruindo várias das células do sangue e provocando a resposta inflamatória no organismo · Além disso, devido às alterações na velocidade e temperatura que o sangue experimenta, aumenta o risco de formação de coágulos (embolias pulmonares e acidente vascular cerebral) · No entanto, como após a cirurgia é preciso ficar internado na unidade de terapia intensiva (UTI), normalmente todos os sinais vitais são monitorados para evitar estas complicações CEC Heparina – anticoagulante, 300 a 400UI com TCA (tempo de coagulação ativado) > 480s -> canulação aorta -> canulação átrio -> CEC -> correção cirúrgica -> decanulação -> protamina