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Crack e Álcool

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Álcool e cocaína/crack. 
Introdução: 
-Tanto o álcool quanto a cocaína, são graves problemas de saúde publica. 
-Consumo maior entre 24-35anos, em homens e na sua maioria de classe media baixa, e vem 
aumentando e muito, principalmente o uso de álcool entre as mulheres. 
-Gera alto custo para a sociedade (tratamento e incapacidade laboral). 
-Associados a violência, acidentes de transito, traumas(entra agressão física, com quedas da 
própria altura) e suicídio; todos esses estão ligados a abstinência e ao uso. 
-ALCOOL: droga lícita, mais consumida pelo mundo justamente por ser socialmente aceita. 
-COCAINA: droga ilícita, proibida em 1910/20; Brasil representa 20% do consumo mundial e é o 
maior mercado. 
Pergunta que ela fez à turma... 
✓ Quando se considera o consumo um transtorno por uso de substancia (TUS)? Quando 
acontece um prejuízo na vida do individuo, quando afeta a parte cognitiva, comportamental, 
fisiológica, ou seja, altera a atenção a memoria, o comportamento perante a sociedade. 
Quando afeta os relacionamentos, a vida social, a vida familiar, e com alterações cardíacas, 
respiratórias, renais e hepáticas... Quando começa a ter qualquer prejuízo na vida do 
indivíduo, já consideramos isso um transtorno. 
-É uma doença que envolve fatores sociais, genéticos e a vulnerabilidade do individuo. Portanto, 
não minimizar esses quadros, não falar “lá vem o drogadinho, lá vem o bebum, lá vem o 
cachaceiro”. Não falar que a pessoa está nessa situação por falta de força de vontade, tem muita 
coisa envolvida, como por exemplo nos hipertensos nos obesos, que muita coisa está associada 
ao sistema de recompensa, pensar sempre no que essa substancia afeta que leve o individuo á 
esse transtorno. 
DSM 5: 
-Atualmente existem divisões dentro do DSM 5 em relação á esses transtornos, são elas: 
✓ Transtorno por uso de...alcool, benzodiazepínicos, cocaína (que são os 
estimulantes),canabis. 
✓ Intoxicação por uso de... 
✓ Abstinência de... 
✓ Transtornos induzidos por... 
1 
-Não existe mais a classificação como no CID 10, entre USO NOCIVO e DEPNDENCIA e 
ABSTINENCIA. Agora no DSM 5 tudo mudou, a antiga dependência ficou como Transtorno por 
uso de substancia, não se tem mais o uso nocivo. Considera o uso nocivo como transtorno por 
uso de substancia, juntou o uso nocivo com dependência. 
Perguntas que ela fez à turma... 
✓ Sabem qual a diferença de TRANSTORNO POR USO DE SUBSTANCIA E TRANSTORNO 
INDUSIDO POR USO DE SUBSTANCIA? 
O transtorno por uso de substancia, seria o transtorno patológico, que causa um prejuízo 
na vida do individuo; já o transtorno induzido por uso de substancia, pode ser um 
transtorno do humor, um transtorno psicótico, quando o corpo está sob efeito daquala 
substancia, ou seja, o transtorno foi induzido pela aquela substancia. O quadro de 
intoxicação e abstinência por exemplo, ou sintoma de mania do transtorno bipolar, se o 
individuo nunca teve esses sintomas e agora está tendo, tudo isso indica que houve um 
uso de substancia e apresentou esse quadro como consequência. 
✓ Transtorno de (humor/psicótico) primário ou secundário a substancia: Como diferenciar 
o paciente que abriu um quadro deprecivo, um quadro psicótico ou uma crise de pânico, ou 
um semelhante ao quadro de mania ou hipomania, mas ele também faz uso de álcool de 
cocaína, canabis e se esse transtorno de humor é por conta da substancia ou se ele já teria 
os transtorno de humor e concomitante fizesse uso de substancias...Para diferenciar o ideal 
é internar esse paciente e deixa-lo 30 dias sem nenhuma medicação e substancia, e com 
isso depois dos 30 dias os sintomas começassem a remitir ou desaparecer, é porque os 
sintomas eram por conta do uso de substancia. 
*Na pratica ela comentou que não se faz isso, se precisar internar, suspende só o uso de 
substancia, não suspende o antidepressivo, o ansiolítico ou o antipsicótico, porque o 
intuito não é ver o paciente sofrendo, e com o passar do tempo vai retirando 
gradativamente. O QUE VALE SÃO OS 30 DIAS SEM NENHUMA SUBSTANCIA E 
MEDICAÇAO, MESMO QUE NA PRATICA SEJA DIFERENTE. 
PRIMEIRA PARTE DA AULA: 
 Álcool: 
Anamnese: 
-Questionar sobre uso prévio/atual 
1-Quando começou; 
2-Como evoluiu, como começou, porque começou? 
3-Se trouxe ou ainda traz algum prejuízo; 
4-Se em processo de substancia como cessou o vicio; se houve sintoma de abstinência, se 
tremeu...mas não é obrigatório ter abstinência. 
5-Se o uso ainda presente, se já cessou alguma vez, ou se há o desejo no momento; 
*Tem que ser abordado por todas as especialidades médicas. 
-Como abordar: 
Para o Álcool temos 2 questionários o CAGE e o AUDIT. O CAGE é mais fácil de abordar o AUDIT 
é mais especifico. 
*Não existe consumo isento de risco; 
2 
*Uso moderado: 1 dose/dia mulheres e 2 doses/dia homens. 
*Beber pesado episódio: 5 ou + doses em um único episodio. 
*Binge (quando se considera uma compulsão): 4 a 5 doses em menos de 2horas. 
 
-Esse quadro abaixo faz screeming , mas n faz diagnostico: 
Critérios Diagnósticos: (de acordo com o DSM 5) 
Transtorno por uso (2ou mais critérios e por 12); 
1-Consumo por mais tempo e maior quantidade que o pretendido. 
2-Vontade persistente (mal sucedida) de diminuir ou cessar o uso. 
3-Tempo perdido para adquirir, ficar sob o efeito e se recuperar. 
4-Fissura: Vontade incontrolável de usar a substancia. 
5-Fracasso no cumprimento das obrigações diárias. 
6-Problemas pessoais ou interpessoais. 
7-A substancia fica em primeiro lugar em relação as demais atividades (esse é um clássico, para 
começarmos a pensar que o paciente esta com Transtorno por uso de substancia). 
3 
8-Uso em situações que podem causar perigo para integridade física. 
9-Persiste o uso mesmo sabendo de problemas de saúde. 
10-Tolerancia. Exemplo: “Antes eu precisava de uma taça de vinho para relaxar, agora preciso 
tomar uma garrafa”. 
11-Abstinencia: É quando diminuo ou interrompo o uso, e sinto algum sintoma, por exemplo, 
quem tem o transtorno com álcool ao acordar já começa os sintomas de abstinência, por ter 
passado a hora do sono sem o álcool. 
 
-Esta imagem abaixo é somente uma foto do DSM 5; 
Sempre lembrar! 
✓ Intoxicação: é durante o uso ou logo após o uso, está sob o efeito daquela substancia, e 
sempre vai ser reversível. 
✓ Abstinência: Sinais e sintomas gerados após cessar ou diminuir o uso da substancia. 
As drogas que são DEPRESSORAS DO SNC, quando se está intoxicado vai dar como efeito a 
sedação, e em abstinência, tem efeito contrario, deixando o individuo ansioso. As drogas 
ESTIMULANTES DO SNC, quando em intoxicação vão promover um quadro de ansiedade e 
psicose, em abstinência uma sedação. 
4 
 
Essa imagem é para falar sobre o SISTEMA DE RECOMPENSA, onde agem a maioria das drogas 
ingeridas e que fica no núcleo accumbens, mas não são só as drogas que ativam o sistema de 
recompensa, quando comemos um doce, ou uma comida que julgamos ser prazerosa, quando se 
faz atividade física, quando tem relação sexual, quando se encontra a família ou amigos. 
 
Imagem do SANARFLIX, explicando que o álcool é um depressor do SNC e ele se distribui 
rapidamente pelo organismo. 
Intoxicação por álcool: 
-Quadro clinico: 
*Evoluçao; 
1-Labilidade de humor e de afeto (alegria, irritação, agitação). 
2-Impulsividade, agressividade. 
3-Fala pastosa, arrastada. 
4-Pensamento lento, redução da capacidade de raciocínio e juízo critico. 
*Anmnese + Ectoscopia; 
1-Halito etílico; 
2-Hiperemia Conjugal; 
5 
4-Marcha ébria. 
 
Formas de Manejo em quadros de intoxicação por álcool: 
-Pode em alguns casos não fazer nada, só hidratar bem e esperar os sintomas passarem, se 
estiver fora do hospital, deitar o paciente de lado para que em caso de vomito ele não 
broncoaspire. 
-Se o paciente estiver na emergência, fazer sempre exame físicoe laboratorial, para ver se não tem 
nenhuma situação aguda ou crônica, que tenhamos que orientar esse paciente, ou para fazer 
diagnósticos diferenciais. 
 
-Se for paciente de uso crônico de abuso de substancias, sempre perguntar ao familiar, se não vier 
acompanhado de um, faz uma ampola de TIAMINA, mas somente em usuários crônicos como 
profilaxia para síndrome de WERNICK. Em pacientes de uso esporádico com intoxicação, não se 
faz TIAMINA, e só faz hidratação e glicose se for necessária, não são para todos. Se o paciente 
chegar agitado, quebrando tudo, ai faz HALDOL. 
-Após ele melhorar, vamos orientar a família e ao paciente o encaminhamento para aquela 
situação. 
Intoxicação por álcool patológica: 
-Quadro clinico: 
1- Inicia de forma súbita após ingesta pequena de álcool. 
6 
2- Assemelha-se ao quadro de intoxicação alcoolica. 
3- Seguida de uma reação de extrema agressividade, violência, fúria, sem motivo especifico. 
4- Associada a amnesia dos eventos que ocorre após os quadros de intoxicação. 5- E há um 
longo período de sono após episodio agressivo. 
-Normalmente fecha diagnostico, com duas ou três vezes que isso aconteça. Paciente que bebeu 
uma taça de vinho, uma lata de cerveja e teve uma reação extremamente exagerada em relação a 
quantidade ingerida. 
 
-A melhor orientação é a pessoa parar de beber, porque ela pode se colocar em risco, ou colocar 
terceiros em risco. 
-Na emergência é deixar em decúbito lateral, ver se tem alguma questão de diagnostico diferencial 
ou se tem alguma alteração física aguda, para que possamos estar agindo naquele momento, como 
uma desidratação. 
Síndrome de dependência por álcool: 
-É quando tem sinais e sintomas comportamentais, fisiológicos e cognitivos; -O álcool ganha 
grande prioridade na vida do individuo, sendo as demais atividades secundarias. 
-Estreitamento do repertorio, ou seja o paciente tinha um estilo de vida, e com o passar do tempo 
o álcool se torna o centro da vida dele, o atrapalhando a manter aquele estilo de vida anterior. 
Manejo clinico de dependência por álcool: 
1-Intervençao psicossocial (entrevista motivacional/religiosa). 
2-Farmacologica (se necessário). 
3-Psicoeducaçao familiar. 
4-Encaminhamento ambulatorial ao CAPS AD. 
*Não adesão ao tratamento é comum, negação da doença, efeitos colaterais, falsas crenças 
medicamentosas, por exemplo, “vou trocar um vicio pelo outro, porque vou ficar viciado na 
medicação”, “vou ficar broxa”, “vou ficar com cara de doido”... 
7 
*Esse manejo clinico serve para todos os encaminhamentos para pacientes com transtornos por 
uso de substancia. 
*Ela falou sobre o DISSULFIRAM, mas foi suspenso no quadro de manejo clinico, NÃO SE USA 
MAIS! 
- Hoje é usado a NALTREXONA; 
✓ Antagonista opioide (Revia). 
a- Ausência reforço +do álcool (agua com gas)= Ela explicou que a Naltrexona em usuários 
de álcool, quando tomam junto, tem a sensação de que estão bebendo agua com gás, e o 
usuário perde a vontade de beber por não ter a “recompensa” de bebe. ✓ Recomenda-se 12 
semanas de tratamento. 
✓ Contra indicação ao uso: Doença hepática aguda e crônica (hepatotoxico). ✓ Só passamos 
Naltrexona para paciente que está consciente que quer parar de beber, não pode dar 
escondido, sem o aval do paciente. 
Síndrome de abstinência de álcool: 
-Sinais e sintomas que surgem nas primeiras 6h após a diminuição ou a interrupção por uso de 
álcool; 
-Curso flutuante a auto limitado; 
-Pico de duração de 24-48h após o inicio dos sintomas, podendo durar de 5 a 7 dias. 
Quadro clinico: 
1-Tremor de mãos, sudorese. 
2-Taquicardia, náusea/vômitos. 
3-Agitaçao psicomotora. 
4-Ansiedade, insônia. 
5-Convulsao tonico-clonica. 
6-Alucinaçoes ou ilusão visual ou táteis( pode ter). 
Diagnósticos diferenciais: 
- Abstinência por outras drogas, ansiedade e depressão, tireotoxicose, envenenamentos... 
Ressaca não é diagnostico diferencial!!! 
Manejo clinico para os casos de abstinência de álcool: 
Casos leves e moderados: 
1-Leve agitação psicomotora, tremores finos de extremidades, sudorese discreta, cefaleia, náusea 
e vomito; 
2-Orientado, sem alteração sensopercepçao, ansiedade leve; 
8 
3-Ausencia de complicações e/ou comorbidades clinicas e/ou psiquiátricas graves. 
4-presença de rede social e familiar de apoio. 
Manejo: 
-Observação clinica hospitalar por 24-48h. 
-Tratamento ambulatorial; 
-Orientar paciente e familiares sobre evolução do quadro e tratamento. 
*Na maioria das vezes mesmo sendo leve, a melhor opção é deixar em observação na clinica 
medica, por causa da evolução para delírium Tremens. O melhor é deixar em observação por 24- 
48horas, o ideal seriam 96 horas, mas não dá para deixar o paciente durante esse tempo todo la. 
 
As medidas especificas acima é para pacientes com TUS, nesses quadro entramos com TIAMINA 
por 7 dias, e é difícil porque não é fácil de comprar. Tratar se necessário, se o paciente estiver 
agitado, dar DIAZEPAM 20mg de hora em hora, para uma sedação leve, não é para dopar o 
paciente, se no dia seguinte o paciente parecer mais calmo, vai diminuir a dose dia a dia em - 
20%, ou seja, gradativamente. 
-O LORAZEPAM será usado no paciente com quadro de insuficiência hepática, no lugar do 
Diazepam. 
Casos Graves: 
1-Agitaçao psicomotora intensa, tremores generalizados, sudorese profunda, cefaleia, náusea, 
vomito, fotofobia, quadros similares a crise convulsiva; 
2-Desorientaçao, alteração do pensamento e sensopercepçao, (microzoopsias, vê bichinos 
andando nas coisas e no corpo), ansiedade intensa, auto e heteroagressividade. 
3-ausencia de rede social e de apoio. 
4-Complicaçoes e/ou comorbidades clinicas e/ou psiquiátricas graves. 
Manejo Clinico: 
-Esse paciente tem que ser internado em HOSPITAL CLINICO, e não psiquiatrico! 
9 
-Faz TIAMINA, faz DIAZEPAM (esquema do diazepam), faz suplementação com complexo B e 
HALDOL. 
Delirium Tremens (DT): 
-É uma das formas mais graves de complicações por abstinência de álcool. 
-Potencialmente fatal (motalidade de 5-25%). 
-Desenvolve em 1-4 dias após o inicio da Sindrome por abstinência de álcool. 
-Psicose ORGANICA que pode ser reversível de 2 a 10 dias. 
Quadro clinico: 
1-Desorientaçao tempo e espaço; 
2-Comportamento desorganizado; 
3-Agitaçao pasicomotora; 
4-Agressividade verba; 
5-Alteraçao da sensopercepçao; é mais alucinações auditivas, táteis e visuais, mas podem ter 
delírio persecutório,os bichinhos são comuns de aparecerem nas alucinaçoes... 
Manejo: 
-INTERNAR EM HOSPITAL CLINICO! 
10 
-Nesse caso é o mesmo manejo de sempre com o DIAZEPAM, TIAMINA, mas no caso o HALDOL já 
é colocado no inicio durante a noite, ou a RISPERIDONA caso não tenha o haldol. 
Deficiências cognitivas/Sd. Demenciais associadas ao álcool: 
- Sd. Wernicke: Nistagmo, ataxia e confusão mental (tríade clássica). 
-Demência de korsacoff: déficit cognitivo e confabulação, é muito comum o paciente que tenha 
essa síndrome ele vai contando uma historia, e ai no meio da historia ele esquece de uma 
partezinha, e essa partezinha ele cria uma historia completamente aleatória, e se perguntar à ele 
a historia novamente, ele conta igual ate a parte que ele lembra, a parte que ele esqueceu ele cria 
novamente uma outra historia. 
*São cerebelopatias devido a dependência de álcool e deficiência de tiamina. 
Manejo do paciente com Sd. De Wernicke: 
-Nesse caso a TIAMINA é IM e um pouco mais intensa, e depois 1cp via oral. -
DIAZEPAM, COMPLEXO B E HALDOL, é o mesmo manejo que os outros... 
Cocaína/Crack: 
-O crack seria a cocaína em pedra. 
-Vias de administração, inicio de duração e tempo de duração, são importantes serem 
observados. Como a cocaína tem varias vias de administração, ela age por segundos e age por 
muito pouco tempo. 
*Oxi: é um outro tipo de cocaína. 
 
-Outro slide para explicar a curta duraçãodo efeito e a rapidez no aparecimento dos sintomas de 
abstinência, por essa euforia intensa e rápida, gera muita dependência. 
-A cocaína se instala no mesmo lugar da recaptaçao de dopamina, o primeiro quadro abaixo é o 
que ocorre por exemplo quando fazemos atividade física e tem a liberação de dopamina, ficou um 
tempo no organismo e foi recaptada, já no segundo quadro, a cocaína esta no lugar da recaptaçao 
da dopamina, e impede a recaptacao real, que so ocorre após a cocaína toda for consumida pelo 
organismo. Isso causa um “boom” de dopamina, e aquela euforia intensa. 
 
-Outro slide mostrando os circuitos cerebrais relacionados a abstinência, para lembrar que a 
cocaína não age só no sistema de recompensa: 
 
✓ O quadro de dependência química esta relacionado com o meio social e com a vulnerabilidade 
de cada individuo. Na aula ela deu exemplos como: se o individuo mora na cracolandia; ou 
se mora numa casa em quem tem muito abuso, físico e/ou mental; ou se provou pela 
primeira vez so para experimentar... 
Efeitos Adversos: 
-Toxicidade aguda: Taquicardia, hipertensão, arritmias, convulsões, psicose toxica. -Uso crônico: 
Ulceraçao e destruição do septo nasal, fibrose pulmonar e problemas nutricionais. 
ATENÇAO: 
-A morte pode estar relacionada aos acidentes vasculares cerebrais e ás arritimias cardíacas. 
-Em pacientes jovens com queixa de dor torácica,sem comorbidades previas, é importante 
considerar uma isquemia miocárdica por conta do uso de cocaína. Sempre perguntar sobre uso 
de crack ou cocaína, sempre rodar eletro. 
Intoxicação por cocaína: 
1-Taquicardia, pico hipertensivo, hipertermia. 
13 
2-Agitaçao psicomotora, persecutoriedade. 
3-Nausea, vomito, perda de apetite. 
4-Midriase, sudorese. 
5-Confiança elevada. 
6-Precordialgia, convulsão. 
7-Afeta a capacidade de julgamento. 
Manejo clinico: 
-Tentar acalmar o paciente (conversar, dar VO e IM, DIAZEPAM e ANTIPSICOTICO). 
-Monitoração cardíaca, eletro. 
-Exame físico + Laboratorial. 
-NÃO HÁ MEDICAÇAO ESPECIFICA! 
-Esfriamento corporal externo. 
-Avaliar diagnostico diferencial. 
*EVITAT BBLOQUEADORES: por risco de aumentar demais a frequência cardíaca, com risco de 
vasoconstrição coronariana e em suspeita de IAM, pode piorar muito o quadro. 
*Se tiver intoxicação alcoólica concomitante dar preferencia ao antipsicotico ao invés de 
benzodiazepínicos, para diminuir o risco psicótico por intoxicação. 
Intoxicação por cocaína/Overdose por cocaína: 
Manejo clinico: 
1-Benzodiazepinicos 5-10 mg IV cada 5 min até controle da APM, FC, PA e temperatura. 
2-Se sobre sedação realizar proteção temporária das VAS. 
3-Se temperatuta>41,2: sedar o paciente e fazer resfriamento externo. 
4-Manter em observação clinica por 24-72horas e após encaminhar ao serviço de saúde mental. 
*Em caso de overdose mista, deve tratar a toxicidade predominante! 
Abstinência de cocaína: 
Manejo Clinico 
NÃO HÀ TRATAMENTO ESPECIFICO!! 
-Tratar as comorbidades e sintomas alvos. 
-Manter em observação clinica por 24h a 96h. 
-Encaminhar ao serviço de saúde mental, após observação clinica. 
*Não existe tratamento ou medicação, para tratar nem abstinência nem o quadro de dependência 
clinica da cocaína. 
14 
O desafio inicial é facilitar a procura do usuário de crack e cocaína aos serviços de assistência . 
✓ O que seria busca ativa? Seriam os programas de consultório de rua, equipes de redução 
de danos, USF, abordagem com os familiares dos usuários. Distribuir seringa para 
diminuir o risco de HIV, de Hepatite, de sífilis... 
À nível ambulatorial 
-Usa-se TOPIRAMATO, porque ele ajuda a reduzir a compulsão alimentar, mas não se te sucesso. 
-Existe a TIAGABINE, mas não existe no Brasil, é um antiepiletico, como ele bloqueia a recaptaçao 
de GABA, ele faz com que o GABA fique mais tempo na sinapse e ajuda no sistema de Dopamina, 
de recompensa em relação à droga, entretanto, não existe no Brasil e não é 100% aprovado. 
-IBOGAINA que vem de uma raiz da ibolga, só que é um alucinógeno, e como ela aumenta a 
liberação de dopamina, ela da uma sensação de prazer igual a da cocaína, mas não é tao nociva 
quanto, mas é um alucionogeno, então não ajuda muito...Nao existe um estudo que comprove 
muito sua eficácia. 
INFELIZMENTE ESSAS DROGAS NÃO SÃO TRATAMENTO, POIS NÃO EXISTE TRATAMENTO 
EFICAZ PARA O TRATAMENTO DA COCAINA! 
“Então o que devemos fazer, é basicamente:” 
✓ Dar suporte aos pacientes, tratar as comorbidades, por exemplo, se abrir um quadro 
depressivo ou ansioso nesse paciente, temos que tratar. Temos que reinserir esse paciente 
na sociedade. Devemos ajudar também em quais os manejos que ele vai ter que ter quando 
estiver numa fissura muito grande; 
-Uma promessa futura é vacina de cocaína, mas não tem no Brasil. Essa vacina faria um 
surgimento de um himunocomplexo que impediria a passagem da cocaína pela barreira 
hematoencefalica. O problema disso é que o paciente pode começar querer usar cocaína em 
grandes quantidades para ver se consegue algum efeito, e assim ter outros efeitos colaterais e é 
de curta duração, deveria se vacinar de 4/4 m.

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