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INTRODUÇÃO AO INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOTRIBUTÁRIO Me. Armindo Aparecido Evangel ista IN IC IAR introdução Introdução Olá, seja muito bem-vindo(a) à unidade de ensino que trata da introdução ao planejamento tributário. Nesta unidade você terá uma ótima oportunidade de conhecer e aplicar alguns conceitos tributários que irão melhorar a sua vida pro�ssional de tal maneira que fará de você um(a) pro�ssional de destaque no mercado de trabalho. Importantes são os temas que você irá acompanhar em nossa unidade de ensino, como destaques temos o imposto simpli�cado ou SIMPLES; o crédito tributário; os tributos federais sobre a folha de pagamento das empresas e �nalizamos com a não cumulatividade do PIS e das COFINS. Os objetivos propostos passam por interpretar as normas contábeis e a legislação tributária, bem como, sua estruturação, bases conceituais e ainda calcular e contabilizar esses fatos descritos. Convidamos você a estar junto conosco nessa jornada que será um grande avanço em sua vida acadêmica, pessoal e pro�ssional. Vamos lá, sucesso e bons estudos! Antes de comentar algo sobre o Simples precisamos lembrar que ele foi criado para facilitar a vida das micro e pequenas empresas brasileiras que representam noventa e sete por cento do total de empresas abertas no País, com uma grande participação na criação do Produto Interno Bruto (PIB) e também são responsáveis por gerarem um grande número efetivo de lotação nos postos de trabalho. Assim, o Simples vem ao encontro de facilitar e simpli�car a vida dessas empresas no aspecto tributário, ou seja, ao invés dessas empresas terem a carga tributária existente na legislação, passam a ter uma forma uni�cada e contribuem diretamente para todos os órgãos �scalizadores que cuidam do IRPJ, IPI, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, ISS e a CPP (contribuição patronal previdenciária). Base Legal O Simples Nacional é um regime especial uni�cado de arrecadação de tributos e contribuições devidos pelo CGSN (Comitê Gestor do Simples Nacional) que é formado por representantes da União, Estados, Municípios e Distrito Federal e está vinculado ao Ministério da Fazenda. Imposto Simpli�cado - SIMPLESImposto Simpli�cado - SIMPLES Para efeito do Simples Nacional, uma microempresa pode arrecadar por ano até o montante de R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) de receita bruta e no caso de empresa de pequeno porte o montante deve �car entre R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) até o montante de R$4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). O valor da receita bruta a ser considerada na apuração do Simples Nacional deve ser fruto das operações de venda de bens e serviços e das vendas de serviços prestados excluído destas o valor de descontos incondicionais concedidos e o valor das possíveis vendas canceladas no período ano- calendário. Se a microempresa e/ou empresa de pequeno porte se enquadrar nos limites de receita bruta mencionados, ela poderá exercer a opção do modelo Simples Nacional. Sobre a empresa fazer a opção ao modelo existe também aquelas empresas que estão proibidas ou vedadas de optarem por esse modelo simpli�cado, eis algumas delas: empresas que produzem e vendem cigarros, armas de fogo, munições, bebidas alcoólicas; aquelas que importam ou fabricam veículos e motocicletas; as micro e pequenas vinícolas, destilarias e cervejarias. Entre diversas outras encontradas na Lei Complementar 123/2006. Sobre as alíquotas, elas precisam ser coletadas nos anexos I ao V da LC 123/2006, vejamos aqui alguns exemplos de alíquotas e parcelas a deduzir do cálculo dos tributos. Para ilustrar vamos �xar os valores de receita bruta dos últimos doze meses entre R$180.000,01 até R$360.000,00 que se refere à segunda faixa de valores dos anexos I ao V e identi�car as respectivas alíquotas e parcelas a deduzir. Tabela 4.1 – Alíquotas e Tabelas dos anexos I ao V do Simples Nacional Fonte: Elaborada pelo autor (2019). Para se obter a porcentagem a ser aplicada pela receita bruta do referido mês de recolhimento do tributo, deve-se usar a fórmula a seguir: Outro aspecto a comentar está relacionado com o recolhimento do tributo, ele precisa ser feito até o último dia da primeira quinzena do mês subsequente. E ainda, sobre a documentação �scal e contábil, as microempresas e empresas de pequeno porte precisam emitir documento Anexo Setor Alíquota Parcela a deduzir I Comércio 7,30% R$5.940,00 II Indústria 7,80% R$5.940,00 III Locação de bens móveis 11,20% R$9.360,00 IV Construção de imóveis 9,00% R$8.100,00 V Representação comercial 18,00% R$4.500,00 Quadro 4.1 – Fórmula de calcular o percentual do tributo (Simples Nacional) Fonte: Adaptado de Brasil (2006). �scal de venda e prestação de serviços e ademais manter em perfeita ordem e guardar os documentos que corroboram os respectivos cálculos dos tributos e obrigações acessórias. Objetivos e/ou Destinação O maior objetivo do Simples, Supersimples ou Simples Nacional é o de proporcionar às micro e pequenas empresas uma vantagem competitiva no âmbito administrativo, operacional e de gestão para que elas possam concorrer (na medida do possível) nas licitações públicas, ter o acesso à inovação, possuir uma desenvoltura cientí�ca e tecnológica para uma concorrência internacional e assim exportarem seus produtos, terem maior facilidade nas relações trabalhistas, melhorarem as condições de acesso aos créditos e �nanciamentos mais baratos, por �m, deixarem esses empresários em uma melhor condição para que eles consigam, de fato, focar para a operação e solução dos seus negócios. Situação-Problema – prática (cálculo e contabilização) A Comercial de Doces Saborear é uma microempresa e teve sua receita bruta conforme consta na tabela a seguir. Com essas informações calcule o valor do recolhimento dos tributos (Simples Nacional) em julho de 2019. Tabela 4.2 – Receita bruta últimos 14 meses Fonte: Elaborada pelo autor (2019). Para a apuração do tributo devido em julho de 2019, deve-se somar a receita bruta dos 12 meses anteriores a esse, ou seja, de julho de 2018 até o mês de junho de 2019. Vamos lá: Receita bruta = (R$14.700,00 + R$15.100,00 + R$23.500,00 + R$12.900,00 + R$13.900,00 + R$25.100,00 + R$14.300,00 + R$23.300,00 + R$25.500,00 + R$22.800,00 + R$23.900,00 + R$24.100,00) = R$239.100,00. Como é uma empresa do comércio usamos a tabela anexo I e aplicamos a alíquota de 7,30% e a parcela a deduzir de R$5.940,00. Vamos ao cálculo: Percentual de Tributo = Mês/ano Valor Mês/ano Valor Jun/18 R$14.800,00 Jan/19 R$14.300,00 Jul/18 R$14.700,00 Fev/19 R$23.300,00 Ago/18 R$15.100,00 Mar/19 R$25,500,00 Set/18 R$23.500,00 Abr/19 R$22.800,00 Out/18 R$12.900,00 Maio/19 R$23.900,00 Nov/18 R$13.900,00 Jun/19 R$24.100,00 Dez/18 R$25.100,00 Jul/19 R$25.200,00 \frac{\text {R$} 239.100,00 \times 0,073 (-) \text {R$} 5.940,00}{\text {R$} 239.100,00} Logo, o percentual do tributo será: 0,048156838 ou 4,81568 que deverá ser multiplicado pelo valor da receita bruta de julho de 2019, ou seja, Tributo = Contabilizando no mês de julho de 2019, �cará: Débito: Despesa com Tributos Simples Nacional....................R$1.213,55 Crédito: Tributos Simples Nacional a Recolher........................R$1.213,55 Contabilizando o respectivo pagamento em agosto de 2019: Débito: Tributos Simples Nacional a Recolher.........................R$1.213,55 Crédito: Bancos Conta Movimento............................................R$1.213,55 praticar Vamos Praticar Conforme o material de apoio, assinale aquela alternativa que se encontra de acordo com as normas gerais das microempresas e empresas de pequeno porte: a) O cumprimento de obrigações trabalhistas e opcionalmente as obrigações previdenciárias. b) Nenhum acesso ao crédito e ao mercado, não existe preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão no que diz respeito às microempresase empresas de pequeno porte. c) Inexistência do cumprimento das obrigações acessórias trabalhistas e previdenciárias. \text{R$} 25.200,00 \times 0,048156838 = \text{R$} 1.213,55 d) Mediante regime único de arrecadação do Simples Nacional, a apuração e recolhimento dos tributos da União fazem parte das normas gerais, mas os Estados, Distrito Federal e Municípios estão fora dessa arrecadação uni�cada. e) O recolhimento dos tributos sobre as vendas de mercadorias. O crédito tributário nada mais é do que o direito do Governo de exigir o tributo do sujeito passivo que, realizando o fato gerador, dá origem à obrigação tributária, ou seja, observe que é como uma relação de compra e venda. Quem vende tem o direito de receber e quem compra tem a obrigação de pagar. Nesse contexto, o sujeito ativo que é o Governo, é quem tem o direito de arrecadar o tributo ou o crédito tributário, e o sujeito passivo, nesse caso, o Contribuinte, arca com a obrigação tributária a pagar. Base Legal Na relação de crédito e obrigação tributária, sempre existem os dois lados, ou seja, um deve pagar e o outro deve receber, e para tanto, tudo precisa ser comprovado, e para dar suporte à relação, títulos e documentos formam a base de sustentação dessa relação. Na legislação existe a �gura chamada de “lançamento”, que é um ato administrativo que retrata via documento a existência da dívida ou obrigação tributária. O Crédito TributárioO Crédito Tributário Conforme o artigo 142 do Código Tributário Nacional “lançamento é um ato de concretização da lei tributária efetuado pela autoridade administrativa competente para arrecadar e �scalizar o tributo” (BRASIL, 1966, on-line). Ou seja, tem como função destacar os elementos do crédito e da obrigação tributária, identi�cando o fato jurídico, o sujeito passivo, o sujeito ativo, a base de cálculo, a alíquota e o valor do tributo envolvido na operação. Assim, o lançamento é o start para que o Governo torne conhecida a existência da obrigação tributária e possa, então, cobrá-la. Existem três formas de modalidades de lançamento: de ofício, por declaração e por homologação. Lançamento de ofício – é o caso onde o Governo, que é o sujeito ativo, pratica todos os atos do lançamento, identi�cando a ocorrência do fato e também o sujeito passivo, estabelecendo a alíquota, base de cálculo e valor do tributos, ou seja, o contribuinte que é o sujeito passivo, não participa. Caso típico é o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Lançamento por declaração – é o caso onde o Governo não dispõe de todas as informações pertinentes para a devida cobrança do tributo, e assim o sujeito passivo (contribuinte) precisa ajudar no preenchimento de algumas informações que somente ele dispõe e, aí sim, o tributo será cobrado. Um caso aqui seria o Imposto Sobre Serviços (ISS). Lançamento por homologação – também conhecido como autolançamento – é o caso onde o sujeito passivo (contribuinte) faz tudo sozinho, identi�ca a necessidade de pagar o tributo, apura a base de cálculo, reconhece a alíquota a ser utilizada, apura o valor a ser pago, faz o preenchimento da guia de recolhimento e ainda precisa guardar toda a documentação comprobatória pois o sujeito ativo (Governo) irá receber, analisar, e homologar tudo que foi realizado pelo contribuinte. Exemplo clássico por homologação é o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). 1. Lançamento de ofício – é o caso onde o Governo, que é o sujeito ativo, pratica todos os atos do lançamento, identi�cando a ocorrência do fato e também o sujeito passivo, estabelecendo a alíquota, base de cálculo e valor do tributos, ou seja, o contribuinte que é o sujeito passivo, não participa. Caso típico é o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). 2. Lançamento por declaração – é o caso onde o Governo não dispõe de todas as informações pertinentes para a devida cobrança do tributo, e assim o sujeito passivo (contribuinte) precisa ajudar no preenchimento de algumas informações que somente ele dispõe e, aí sim, o tributo será cobrado. Um caso aqui seria o Imposto Sobre Serviços (ISS). 3. Lançamento por homologação – também conhecido como autolançamento – é o caso onde o sujeito passivo (contribuinte) faz tudo sozinho, identi�ca a necessidade de pagar o tributo, apura a base de cálculo, reconhece a alíquota a ser utilizada, apura o valor a ser pago, faz o preenchimento da guia de recolhimento e ainda precisa guardar toda a documentação comprobatória pois o sujeito ativo (Governo) irá receber, analisar, e homologar tudo que foi realizado pelo contribuinte. Exemplo clássico por homologação é o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Vale dizer que, no caso de lançamento por homologação, o Governo tem até cinco anos para averiguar e pedir alguma explicação pormenorizada sobre os valores apurados e pagos pelo sujeito passivo. O Código Tributário Nacional traz algumas situações que podem extinguir o crédito tributário, são elas: a suspensão da exigibilidade, a extinção e exclusão do crédito tributário. No caso da suspensão da exigibilidade o crédito continua a existir mas não será cobrado pelo Governo, o contribuinte pode ainda retirar sua CND (Certidão Negativa de Débitos) que será obtida como certidão positiva com efeitos de negativa pois irá acusar a existência do crédito, mas que, no momento, não será exigida. As hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, segundo o CTN - Art. 151 são as seguintes: I. Moratória; II. O depósito do seu montante integral; III. As declarações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo administrativo; IV. A concessão de medida liminar em mandado de segurança; V. A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial; VI. O parcelamento. (BRASIL, 1966, on-line). A extinção do crédito tributário somente poderá ocorrer nas hipóteses previstas no CTN em seu artigo 156, e elas são as seguintes: I. O pagamento; II. A compensação; III. A transação; IV. A remissão; V. A prescrição e a decadência; VI. A conversão de depósito em renda; entre outras. (BRASIL, 1966, on-line). Já a exclusão do crédito tributário ocorre quando não se permite o surgimento do crédito em uma situação em que ele deveria acontecer, e nesses casos temos a isenção e a anistia, sendo que a isenção é uma exceção da lei tributária e a anistia é um perdão concedido pelo Governo. Objetivo e Concepções O crédito tributário reforça a existência de um valor de direito a receber pelo Governo (sujeito ativo) por parte do contribuinte (sujeito passivo) com a existência de um valor a pagar ou a obrigação tributária. Essa obrigação é gerada no momento em que um fato gerador é utilizado. O lançamento é o ato administrativo que valida o reconhecimento do crédito tributário, bem como a obrigação tributária e ele usa todas as referências necessárias em sua formação como de�nição do sujeito passivo, de�nição do sujeito ativo, a sua base de cálculo, a sua alíquota e obviamente o valor do tributo. Situação-Problema – prática (cálculo e contabilização) A empresa Inspiração em 1 de junho de 2019 fez uma aplicação �nanceira no Banco Show no montante de R$ 100.000,00. A rentabilidade oferecida na operação foi de 2,5% ao mês. Sobre a rentabilidade incorrerá o imposto de renda na fonte de 15,0% e imposto sobre operação �nanceira de 35,0% caso o resgate ocorra antes de 30 dias da data da aplicação. Devido uma situação emergencial no dia 27 de junho de 2019 aconteceu o respectivo resgate. Vamos aos respectivos cálculos: i. Rendimento sobre aplicação = R$ 100.000,00 X 0,025 = R$ 2.500,00. ii. IRRF sobre rendimento = R$ 2.500,00 X 0,15 = R$ 375,00. iii. IOF sobre rendimento = R$ 2.500,00 X 0,35 = R$ 875,00. Vamos para a contabilização: No dia 1 de junho de 2019 Débito: Aplicação �nanceira Banco Show.........................R$100.000,00 Crédito: Banco conta movimento – Banco Show...............R$100.000,00 No dia 27 de junho de 2019Débito: Banco conta movimento – Banco Show..................R$101.250,00 Débito: IRRF (a recuperar – AC) .........................................R$375,00 Débito: Despesa com IOF....................................................R$875,00 Crédito: Aplicação �nanceira Banco Show ..........................R$100.000,00 Crédito: Receita sobre aplicação �nanceira .........................R$2.500,00 Fonte: Elaborado pelo autor (2019). praticar Vamos Praticar De acordo com o material de apoio, leia e classi�que os tributos a seguir com as suas respectivas formas de lançamento: I - imposto sobre propriedade de veículos automotores; II - imposto sobre produtos industrializados; III - imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços; IV - imposto sobre transmissão de bens intervivos. a) Por declaração; por homologação; de ofício; de ofício. b) De ofício; por declaração; por homologação; por declaração. c) Por homologação; por homologação; por declaração; de ofício. d) Por declaração; de ofício; de ofício; por homologação. e) De ofício; por homologação; por homologação; por declaração. Este tópico vai tratar dos tributos federais sobre a folha de pagamento de salários dos funcionários como o imposto de renda retido na fonte, o INSS, o fundo de garantia e o PASEP, e, segundo Ribeiro (2009, p. 133) a folha de pagamento de salário dos funcionários é “o documento no qual são relacionados os nomes dos empregados com cargo, a função ou serviço prestado, o valor bruto dos salários, os descontos, o valor das quotas de salário-família e o valor líquido que cada um tem a receber”. A legislação previdenciária estabelece entre diversos assuntos que, na folha de pagamento, deve existir uma segregação de categorias dos trabalhadores, seja como empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual, ou a categoria em que melhor se enquadrar o empregado como Segurado da Previdência Social. IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física Toda pessoa física está sujeita à submissão do imposto de renda, e para que ocorra essa tributação basta que durante o ano a pessoa física receba algum Tributos da Folha de PagamentoTributos da Folha de Pagamento (Federal)(Federal) rendimento, seja ele proveniente de salários, aplicações �nanceiras, entre outros. Aqui vamos comentar sobre o imposto de renda proveniente dos salários, que segundo a Receita Federal é uma forma de rendimento. Para ser justa, a Receita Federal estabelece uma tabela progressiva de rendimento dos funcionários onde teoricamente aquela pessoa física que ganha um salário menor tem uma alíquota de tributação menor e à medida que o valor de rendimento aumenta, a alíquota acompanha essa evolução, detalhe importante é que a Receita Federal junto com o Governo Federal são os responsáveis por atualizar todos os valores e alíquotas quando julgam pertinente, veja a tabela usada em 2019: Tabela 4.3 – Tabela progressiva do IRPF Fonte: Receita Federal (2019). Valor de Rendimento Alíquota % Parcela a deduzir em R$ Até R$1.903,98 isento nada De R$1.903,99 até R$2.826,65 7,50 R$142,80 De R$2.826,66 até R$3.751,05 15,00 R$354,80 De R$3.751,06 até R$4,664,68 22,50 R$636,13 Acima de R$4.664,69 27,50 R$869,36 Valor por dependente R$189,59 No caso de salário mensal, o empregador é o responsável por fazer a retenção do imposto devido por cada pessoa física (que seja seu funcionário) e posteriormente repassar o valor dessa retenção aos cofres públicos, conforme calendário tributário. O empregador deve fazer o cálculo mensal considerando algumas premissas como: somar todos os rendimentos provenientes de salários, grati�cações e horas extras trabalhadas; subtrair a contribuição previdenciária e também os valores de dependentes e pensão alimentícia (se houver), e do resultado aplicar os valores constantes da tabela 4.3 para chegar no valor de retenção do imposto de renda da pessoa física. Toda pessoa física tem a liberdade (se houver oportunidade) de trabalhar em mais de um estabelecimento de qualquer natureza ao mesmo tempo, tendo registro em carteira de trabalho, sendo trabalhador avulso ou com contrato. E ao �nal do ano terá acumulado rendimento de salários de fontes pagadoras distintas – e aí, o que fazer? Não se preocupe, pois a Receita Federal no início do ano subsequente vai abrir o sistema de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, que nada mais é que uma prestação de contas da pessoa física, então o contribuinte terá a chance de declarar todos os seus rendimentos, bem como suas despesas, sua evolução ou declínio patrimonial, tudo do exercício anterior e por �m irá a apurar a questão de restituir o imposto, caso tenha retido um valor maior do que o cálculo mostrou que deve no ano anterior ou pagar imposto caso o cálculo tenha mostrado um valor maior do que aquele retido pelas empresas e assim terá a sua situação com a Receita Federal regularizada. INSS – Instituto Nacional do Seguro Social O Instituto Nacional de Seguro Social existe desde 1990 como resultado da fusão entre os extintos INPS e IAPAS que foram o instituto nacional e o instituto de administração �nanceira da previdência social. Assim, o INSS é uma prestadora de serviço público de previdência responsável em gerir os recursos destinados a aposentadoria dos brasileiros e a manutenção dos vários serviços de assistência social existentes no País. Suas fontes de recursos são provenientes das contribuições devidas pelos empregadores e empregados das empresas e também dos trabalhadores autônomos e temporários, entre outros. Para a Previdência, como também é chamado o INSS, a empresa é quem assume o risco da atividade econômica com �nalidade lucrativa ou não, e assim tem uma alíquota patronal de 20,0% sobre o total da folha de pagamento de salários da empresa. Além disso, a empresa ou o empregador arca com encargos sobre a folha de pagamento que são destinados à manutenção dos serviços de assistência social, também conhecido como contribuições a terceiros que envolvem o salário-educação, o Incra, alguns fundos de setores especí�cos e as empresas do Sistema “S”. Vamos conhecer um pouco sobre essas empresas que fazem parte da destinação das contribuições: Salário-educação – tem como �nalidade o �nanciamento do ensino fundamental dos empregados e de seus �lhos (até 14 anos). INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - tem como �nalidade prestar serviço social, incentivar a atividade produtora, promover aprendizagem, realizar estudos voltados para o meio rural e fomentar a economia das pequenas propriedades. SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – tem como �nalidade a organização e administração das escolas de aprendizagem industrial. SESI - Serviço Social da Indústria – tem como �nalidade a organização e administração das escolas de aprendizagem industrial e ainda melhorar as condições de nutrição, higiene, habitação e assistência ao trabalhador nas atividades culturais e educacionais. SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – tem como �nalidade a educação pro�ssional aberta para todos da sociedade, voltada para as atividades de organização, administração, difusão e aperfeiçoamento do ensino comercial. SESC - Serviço Social do Comércio – tem como �nalidade promover o bem- estar social dos comerciários e seus familiares com a propagação de atividades socioeducativas e culturais. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - tem como �nalidade apoiar o desenvolvimento dos pequenos negócios com programas e políticas nas áreas industrial, comercial, de serviços e de tecnologia. Estes são alguns exemplos e existem outros, mas cada um tem uma parcela percentual na folha de pagamento de salário das empresas. Sobre a contribuição do empregado, esta deve ser retida diretamente pelo empregador (contribuinte responsável) e este, na sequência, repassa aos cofres públicos. Existe uma tabela de contribuição ao INSS que deve ser acompanhadapelo empregador para calcular e efetuar a retenção da contribuição da parte do empregado, vejamos a tabela 4.4: Tabela 4.4 – Tabela de contribuição do INSS Fonte: INSS (2019). Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, a partir de 1º de janeiro de 2019 Salário de contribuição em reais Alíquota para cálculo e recolhimento do INSS Até R$1.751,81 8,0% De R$1.751,82 até R$2.919,72 9,0% De R$2.919,73 até R$5.893,45 11,0% FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Com o objetivo de proteger o trabalhador, na década de 1960 foi criado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), assim o empregador mensalmente incorre no encargo 8% (oito por cento) sobre o valor da folha de pagamento dos salários. Para controle, cada empregado tem uma conta individual aberta na Caixa Econômica Federal, que é o banco do Governo responsável por angariar todos os recebimentos e pagamentos desse encargo. O fundo de garantia mensalmente recebe os depósitos, juros e uma atualização monetária por um índice de in�ação o�cial disponibilizado pelo governo. Por ser uma conta individual, existem algumas ocasiões em que o trabalhador pode movimentar a conta, vejamos: Quando ocorre a demissão sem justa causa; Na ocasião de sua aposentadoria; No caso de falecimento do trabalhador; Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV; Utilização na compra da casa própria; Em caso de pagamento ou amortização da prestação do sistema �nanceiro de habitação; Permanência de conta sem depósitos por três anos ininterruptos; entre outras ocasiões. Importante dizer que o empregador no momento em que optar pela demissão sem justa causa de qualquer um dos seus empregados terá de arcar com uma multa de 50% (cinquenta por cento) do saldo existente na conta vinculada do FGTS do trabalhador, sendo essa multa repartida da seguinte maneira: 40% (quarenta por cento) se destinará ao trabalhador e os outros 10% (dez por cento) caberão ao Governo. Essa medida vem ao encontro de proteger ainda mais os trabalhadores, pois aumenta o valor das verbas rescisórias e as empresas terão de recorrer a mais recursos no momento de escolha da demissão. PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público O PASEP a partir da promulgação da Constituição Federal em 5 de outubro de 1988 foi uni�cado com o PIS (Programa de Integração Social) e ambos têm o objetivo de integrar o trabalhador na vida e no desenvolvimento das empresas. Existem dois momentos da contribuição PASEP, um antes e outro após a promulgação da constituição, ou seja, o trabalhador que até 4 de outubro de 1988 já possuía sua conta aberta permaneceu recebendo anualmente o equivalente aos juros sobre o seu respectivo saldo. A partir de 5 de outubro, as contas deixaram de receber depósitos, assim aquele trabalhador que teve sua conta aberta a partir dessa data não tem mais esse direito de receber os juros, pelo simples fato de não haver mais os depósitos regulares. E ainda, o empregado com carteira assinada tem direito anualmente a um abono equivalente a um salário mínimo desde que receba mensalmente até dois salários mínimos. A contribuição para o PASEP sobre a folha de pagamento mensal é algo da �lantropia, ou seja, recai sobre as fundações e entidades sem �ns lucrativos como templos, partidos políticos, condomínios, cooperativas, instituições de educação, sindicatos, serviço social autônomo, conselhos de pro�ssões regulamentadas, entre outras. O seu cálculo como contribuição deve ser feito com a aplicação de 1% (hum por cento) sobre o total da folha de pagamento mensal dos seus empregados, vale lembrar que as entidades descritas que não tiverem empregados estão desobrigadas do recolhimento da contribuição do PASEP. Situação-Problema – prática (cálculo e contabilização) A Empresa Exemplo apresenta sua folha de pagamento dos funcionários no mês de outubro de 2019 a seguir: Valores hipotéticos Produção Administração Total Salários e demais proventos R$200.000 R$50.000 R$250.000 (-) Desconto previdenciário dos empregados (R$18.000) (R$5.000) (R$23.000) (-) Desconto IRRF dos empregados (R$3.000) (R$4.000) (R$7.000) = Salário líquido sem os descontos R$179.000 R$41.000 R$220.000 (-) Adiantamento salarial 40% (R$80.000) (R$20.000) (R$100.000) = Saldo de salário a pagar R$99.000 R$21.000 R$120.000 Encargos sociais da Empresa Exemplo Contribuição patronal INSS 27,8% dos salários R$55.600 R$13.900 R$69.500 FGTS 8,0% dos salários R$16.000 R$4.000 R$20.000 = Total das contribuições patronais R$71.600 R$17.900 R$89.500 Tabela 4.5 – Folha de pagamento de outubro de 2019 da Empresa Exemplo Fonte: Chieregato et al. (2018, p. 176). Contabilizando a folha de pagamento do mês de outubro de 2019: 1- Adiantamento de salários Débito – Adiantamento a funcionário.............................R$100.000 Crédito – Banco conta movimento.................................R$100.000 2- Folha de pagamento e encargos Débito – Despesa de salário da produção.........................R$200.000 Débito – Despesa INSS patronal da produção..................R$55.600 Débito – Despesa FGTS patronal da produção.................R$16.000 Débito – Despesa de salário da administração.................R$50.000 Débito – Despesa INSS patronal da administração..................R$13.900 Débito – Despesa FGTS patronal da administração.................R$4.000 Somatória dos Débitos....................................................R$339.500 Crédito - Adiantamento a funcionário.................................R$100.000 Crédito – Salários a pagar..................................................R$120.000 Crédito – INSS a Recolher (R$23.000 + R$69.500) ..........R$92.500 Crédito – FGTS a Recolher ................................................R$20.000 Crédito – IRRF a Recolher .................................................R$7.000 Somatória dos Créditos....................................................R$339.500 3- Contabilizando a quitação dos salários e encargos da folha em novembro de 2019: Débito – Salários a pagar..............................................R$120.000 Débito – INSS a Recolher ................................ ...........R$92.500 Débito – FGTS a Recolher ...........................................R$20.000 Débito – IRRF a Recolher .............................................R$7.000 Crédito – Banco conta movimento.................................R$239.500 praticar Vamos Praticar A empresa Sempre Verde elaborou a folha de pagamento de seus funcionários no mês de julho de 2019 e totalizou R$ 58.000,00, a alíquota da previdência social totaliza 39% (trinta e nove por cento) englobando os 11% da parte dos funcionários, mais 8% de FGTS e outros 20% de INSS patronal. A contabilização dos encargos previdenciários da empresa Sempre Verde deve ser, de acordo com o livro-diário: a) Despesa com Previdência a Contribuições a Recolher.......................................................R$22.620,00 b) Despesa com Salários a Contribuições a Recolher.......................................................R$6.380,00 c) Despesa com Previdência a Contribuições a Recolher.......................................................R$11.600,00 d) Despesa com Salários a Contribuições a Recolher.......................................................R$58.000,00 e) Despesa com Previdência a Contribuições a Recolher.......................................................R$16.240,00 A não cumulatividade é um regime de valor agregado de débitos e créditos em contrapartida nas operações de compra e venda, onde o vendedor transfere ao comprador os créditos de PIS e da COFINS por ocasião da venda. Por sua vez, esse comprador ao revender o produto ou a mercadoria credita- se pela entrada e debita-se pela saída dos bens. A diferença entre os créditos e débitos de PIS e da COFINS resulta em um saldo credor ou devedor, se o saldo for credor, a empresa poderácompensar com os débitos apurados nos meses subsequentes, porém, se o saldo for devedor, a empresa terá de pagar no mês subsequente às contribuições devidas. Assim, a não cumulatividade permite a dedução de créditos de contribuições calculadas sobre o valor das aquisições das mercadorias, insumos e outros bens de serviços especi�cados na legislação. Base legal Primeiramente, deve-se comentar que os efeitos bené�cos que se esperavam com a não cumulatividade do PIS e da COFINS foram anulados por Não Cumulatividade doNão Cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINSPIS/PASEP e da COFINS consequência do aumento das alíquotas de ambos, pois o PIS passou de 0,65% para 1,65% e a COFINS passou de 3,0% para 7,6%. E não foi somente isso, aumentou também as restrições impostas no que diz respeito ao direito ao crédito dessas contribuições, pode-se citar o parcelamento do crédito presumido sobre os estoques e a vedação de crédito referente ao valor dos bens ou pagamento de serviços adquiridos de pessoas físicas. Vale dizer ainda que a não cumulatividade alterou as regras de responsabilidade da retenção na fonte, com recolhimento no período quinzenal, maior controle, aumento do custo com a administração das contribuições e das obrigações acessórias. O artigo 2º da Lei n. 9.718/98 menciona que a empresa poderá descontar créditos calculados em relação a: Bens adquiridos para revenda; Energia elétrica consumida nas dependências da fábrica; Despesas �nanceiras oriundas de empréstimos e �nanciamentos; Bens recebidos em devolução cuja receita tenha incorporado faturamento de mês anterior; Bens e serviços usados como insumos na fabricação de outros bens e serviços destinados à venda ou prestação de serviços. Entre outros. (BRASIL, 1998, on-line). A partir daqui, vamos comentar sobre os elementos tido como fundamentais do PIS e da COFINS como o fato gerador, a base de cálculo, a alíquota e o contribuinte. O fato gerador é o faturamento mensal das empresas ou a receita considerada realizada e obviamente passível de registro pela contabilidade, descontada dela serão as receitas provenientes da exportação de mercadorias e serviços prestados para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior. A base de cálculo das contribuições é o total das receitas do mês e compreende a receita bruta da venda de bens nas operações da empresa e prestação de serviços em geral. Importante dizer que não integram a base de cálculo da contribuição para o PIS e a COFINS as receitas oriundas da venda de bens do ativo não circulante (móveis ou imóveis), as vendas canceladas, as receitas de ganhos na avaliação do ativo e passivo e também as receitas reconhecidas pela construção e recuperação da infraestrutura. As alíquotas aplicadas sobre a base de cálculo apurada das contribuições do PIS e da COFINS são de 1,65% e 7,60% respectivamente. Os contribuintes são as empresas que têm o lucro real como regime de apuração tributária com exceção às empresas dos setores de cooperativa, securitização, planos de saúde, serviços de vigilância e transporte de valores e ainda as instituições �nanceiras. Objetivos e/ou Destinação O objetivo da não cumulatividade do PIS e da COFINS vem ao encontro de termos uma tributação sobre o valor agregado do produto ao longo do seu tempo entre os responsáveis por sua confecção, ou seja, empresa A e empresa B, onde a empresa A vende insumo para empresa B e esta por sua vez manipula esse insumo e em seguida o revende. Com base na escrituração contábil serão calculados os créditos e débitos das contribuições no período e a devida prestação de contas com os cofres públicos. Situação-Problema – prática (cálculo e contabilização) A empresa Sensação no mês de junho de 2019 obteve uma receita bruta de venda de mercadorias no valor de R$ 950.000,00 e outros R$ 150.000,00 de receita com prestação de serviços. Sua contabilidade também registrou que no período houve um gasto de R$ 320.000,00 com a aquisição de insumos adquiridos externamente e ainda sua área operacional consumiu R$ 35.000,00 com energia elétrica. Agora deve-se apurar os valores de débitos e créditos do PIS e da COFINS: Apurando o débito: Receita bruta de venda de mercadorias .....................R$ 950.000,00 Receita de prestação de serviços ...............................R$ 150.000,00 Total da base de cálculo ..............................................R$ 1.100,000,00 (1) Alíquota do PIS (1,65%) ...................................R$ 18.150,00 (2) Alíquota da COFINS (7,6%) ..............................R$ 83.600,00 Total de débito das contribuições ............................R$ 101.750,00 Apurando o crédito: Aquisição de insumos ..................................................R$ 320.000,00 Despesas com energia elétrica.....................................R$ 35.000,00 Total da base de cálculo ...............................................R$ 355.000,00 (3) Alíquota do PIS (1,65%) ....................................R$ 5.857,50 (4) Alíquota da COFINS (7,6%) ...............................R$ 26.980,00 Total de crédito das contribuições ............................R$ 32.837,50 Apurando os valores a recolher: Débito do PIS...............................................R$ 18.150,00 Crédito do PIS...............................................R$ 5.857,50 Valor do PIS a recolher...............................R$ 12.292,50 Débito da COFINS.........................................R$ 83.600,00 Crédito da COFINS........................................R$ 26.980,00 Valor da COFINS a recolher........................R$ 56.620,00 Vamos agora contabilizar todos os fatos: Item (1): Débito: PIS sobre faturamento (Despesa)..........R$ 18.150,00 Crédito: PIS a Recolher .....................................R$ 18.150,00 Item (2): Débito: COFINS sobre faturamento (Despesa)..R$ 83.600,00 Crédito: COFINS a Recolher .............................R$ 83.600,00 Item (3): Débito: PIS a Recuperar.......................................R$ 5.857,50 Crédito: Estoque de mercadorias ........................R$ 5.280,00 Crédito: PIS crédito de energia elétrica.................R$ 577,50 Item (4): Débito: COFINS a Recuperar................................R$ 26.980,00 Crédito: Estoque de mercadorias ..........................R$ 24.320,00 Crédito: COFINS crédito de energia elétrica..........R$ 2.660,00 No encontro de contas a Recuperar versus a Recolher temos: Débito: PIS a Recolher ............................................. R$ 5.857,50 Crédito: PIS a Recuperar.......................................... R$ 5.857,50 e Débito: COFINS a Recolher ....................................R$ 26.980,00 Crédito: COFINS a Recuperar..................................R$ 26.980,00 Por ocasião do pagamento das contribuições: Débito: PIS a Recolher ........................................... R$ 12.292,50 Débito: COFINS a Recolher ....................................R$ 56.620,00 Crédito: Banco conta movimento.............................R$ 68.912,50 reflitaRe�ita O Simples Nacional é uma forma de tributação muito vantajosa para a maioria das empresas, mas em outros casos a opção pelo lucro real ou até mesmo o presumido se vale de outras vantagens, então sempre que estiver diante de uma situação questionável sobre qual a melhor forma de tributação, re�ita e responda com certeza absoluta somente após efetuar as várias análises sobre a economia tributária mais apropriada e adequada, isso é planejamento tributário. Fonte: Elaborado pelo autor (2019). praticar Vamos Praticar A Cia. Melodia adquiriu no mês de maio de 2019 um lote de mercadorias para revenda no valor de R$ 550.000,00, ela está sujeita ao PIS e COFINS com as alíquotas de 1,65% e 7,6% respectivamente no regime não cumulativo. Durante o mesmo mês de maio de 2019 a Cia. Melodia obteve R$ 1.500,000,00 como receita bruta vendendo todas as mercadorias adquiridas no período, assim calcule e responda qual a alternativa que contempla os valoresde PIS e COFINS a recolher: a) PIS R$24.750,00 e COFINS R$114.000,00 b) PIS R$9.705,00 e COFINS R$24.750,00 c) PIS R$41.800,00 e COFINS R$114.000,00 d) PIS R$550.000,00 e COFINS R$1.500.000,00 saiba mais Saiba mais Para que você possa ter uma amplitude em seu conhecimento sobre contabilidade e planejamento tributário, acesse o portal de contabilidade que traz vários artigos e materiais de fácil consulta para seu dia a dia acadêmico e pro�ssional. Acesse: ACESSAR http://www.portaldecontabilidade.com.br/ e) PIS R$15.675,00 e COFINS R$72.200,00 indicações Material Complementar LIVRO Manual de Contabilidade Tributária Paulo Henrique Pêgas Editora: Atlas ISBN: 978-85-99960-83-7 Comentário: Obra de grande valia e utilidade para estudantes e pro�ssionais interessados em entender e dominar o funcionamento e aplicação prática da contabilidade tributária. FILME Um sonho de liberdade Ano: 1994 Comentário: O �lme conta a trajetória de um pro�ssional contador que foi preso injustamente, a�nal de contas, nenhum preso está preso por uma causa justa, sempre existem dois lados da história e não é por isso que indicamos. A escolha está no uso das habilidades pro�ssionais em prol de benefícios imensuráveis. Veja o trailer. TRA ILER conclusão Conclusão Ao concluir esta unidade você conseguiu ter uma maior clareza dos itens destacados como o imposto simpli�cado; o crédito tributário; os tributos federais sobre a folha de pagamento e a não cumulatividade do PIS e das COFINS. Isso demonstrou que os objetivos propostos de interpretar as normas contábeis e a legislação tributária foram alcançados. As atividades reforçam a aplicabilidade dos tópicos e são questionadoras, ou seja, após a leitura tem um teste a ser feito como exercício de �xação de conteúdo para memorizar cada tópico. Por �m, com tudo isso pode-se dizer que a matéria tratada foi de profundo saber e aproveitamento na vida pessoal, acadêmica e pro�ssional. referências Referências Bibliográ�cas AMORIM, V. O. Manual Prático de Contabilidade Fisco Tributária e Ajustes Contábeis e Fiscais. São Paulo: IOB, 2016. BRASIL. Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em: 1 jul. 2019. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm BRASIL. Lei n. 9.718, de 27 de novembro de 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Disponìvel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm>. Acesso em: 1 jul. 2019. BRASIL. Lei complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis n. 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei n. 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n. 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n. 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso em: 29 jun. 2019. CHIEREGATO, R. et al. Manual de Contabilidade Tributária: textos e testes com as respostas. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2018. FABRETTI, L. C. Contabilidade Tributária. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS). 2019. Disponível em: <https://www.inss.gov.br/>. Acesso em: 29 jun. 2019. RECEITA FEDERAL. 2019. Disponível em: <http://receita.economia.gov.br/>. Acesso em: 29 jun. 2019. RIBEIRO, O. M. Contabilidade Intermediária. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. IMPRIMIR http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm https://www.inss.gov.br/ http://receita.economia.gov.br/
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