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técnica de traqueostomia

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Traqueostomia Indicações: 
- Obstruções respiratórias alta
- Insuficiência respiratória prolongada (IOT 
de muitos dias, 2 a 3 semanas como 
limite)
- complementar a cirurgias 
(laringectomias, glossectomias, ressecção 
de tumores no soalho de boca)
- Reduzir o risco a laringe, auxiliar na 
ventilação e higiene pulmonar
Cânulas: 
- Metálicos (Jackson), 
plástico (shiley, portex), 
confeccionados de silicone 
e náilon
- Cuffs (mecanismos 
artificiais de ventilação) ou 
sem cuffs 
- Paciente em decúbito dorsal 
horizontal, com coxins sobre os 
ombros para hiperextensão do 
pescoço
- Anestesia local (lidocaína a 
2%, 5 a 7 mg/kg) 
1) No meio da distância entre a cartilagem cricóide 
e fúrcula esternal, uma incisão em colar, de 3 a 4 
cm, com abertura da pele e subcutâneo
- Hemostasia rigorosa, cuidando para não lesar as 
veias jugulares anteriores
2) Abertura da rafe 
mediana com 
afastamento lateral 
dos músculos 
pré-tireoidianos e 
exposição do istmo 
da glândula tireoide, 
que precisará ser 
afastado
3) Exposição e 
abertura da traquéia 
seccionando 3 ou 4 
anéis a partir do 2°. 
- É feito no sentido 
longitudinal (suficiente 
para a passagem da 
cânula) em forma de T
4) Introdução 
da cânula, 
retirada do 
mandril 
- Ventilar o 
paciente
- Insuflar o 
cuff 
5) Fechamento da pele e 
tela subcutânea com 
pontos separados e deixar 
abertura para cânula
- Sutura da pele não deve 
ser total, para evitar a 
formação de enfisema 
subcutâneo
6) Curativo 
com gaze 
sob pavilhão 
da cânula 
externa 
Traqueostomia: 
- Abertura permanente ou 
temporária (não fecha 
espontaneamente);
- Complicações: sangramento, 
aspiração, pneumotórax, 
pneumomediastino, lesão do 
nervo laríngeo recorrente e 
hipóxia
Referências: 
Goffi, Técnica cirúrgica, Bases anatômicas, 
fisiopatológicas e técnicas da cirúrgica – Fábio 
Schmit Goffi et al, 4 edição – São Paulo, Atheneu, 
2004

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