Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO BRUNO BANDEIRA LOPES DIOGISMAR JUSTINA BARAI JEAN SANDRO REIS DE MORAES ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 – RESISTORES LINEARES E NÃO LINEARES MANAUS – AM 2021 BRUNO BANDEIRA LOPES - 21951986 DIOGISMAR JUSTINA BARAI - 21954432 JEAN SANDRO REIS DE MORAES - 21950535 ATIVIDADE EXPERIMENTAL 1 – RESISTORES LINEARES E NÃO LINEARES Trabalho solicitado para obtenção de nota parcial na disciplina de Laboratório de Física II E - IEF039, ministrada pelo Prof. Dr. Octavio Daniel Rodriguez Salmon. MANAUS – AM 2021 1) Monte para cada um dos elementos resistivos uma tabela de duas colunas (a primeira para a corrente e a segunda para a voltagem correspondente). Em cada coluna mostre também os erros de cada medida. 2) Por cada elemento resistivo construa a correspondente figura, a qual obviamente deve mostrar as barras de erro. Gráfico feito no Python (Google Colab/Spider) com o seguinte código: (V ± 0,1) V (i ± 0,1) mA (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,0 0,0 0,00 0,0 0,00 1,0 8,9 0,5 0,12 0,5 1,78 2,0 17,7 1,0 0,16 0,6 2,32 3,0 26,7 1,5 0,21 0,7 3,15 4,0 35,9 2,0 0,25 0,8 3,95 5,0 46,2 2,5 0,29 0,9 4,18 6,0 56,2 3,0 0,32 1,0 5,12 RESISTOR LÂMPADA DIODO Gráfico feito no Python (Google Colab/Spider) com o seguinte código: Gráfico feito no Python (Google Colab/Spider) com o seguinte código: Gráficos feitos no Excel: 3) Para cada elemento resistivo calcule a resistência aparente e as resistências diferenciais. Calcule também o Coeficiente de Determinação R2 para cada caso. Utilizando a informação destes parâmetros determine se cada elemento resistivo é linear ou não linear (comente se R2 foi útil para a determinação da linearidade em cada caso). Para esta questão não é necessário considerar os erros das medidas. Resistência aparente do Resistor - 𝑅𝑎𝑝 = 𝑉 𝑖 𝑅𝑎𝑝1 = 1,0 8,9×10−3 ≈ 112,35 Ω 𝑅𝑎𝑝2 = 2,0 17,7×10−3 ≈ 112,99 Ω 𝑅𝑎𝑝3 = 3,0 26,7×10−3 ≈ 112,35 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 0,0 0,0 1,0 8,9 2,0 17,7 3,0 26,7 4,0 35,9 5,0 46,2 6,0 56,2 RESISTOR 𝑅𝑎𝑝4 = 4,0 35,9×10−3 ≈ 111,42 Ω 𝑅𝑎𝑝5 = 5,0 46,2×10−3 ≈ 108,22 Ω 𝑅𝑎𝑝6 = 6,0 56,2×10−3 ≈ 106,76 Ω Resistência aparente da Lâmpada - 𝑅𝑎𝑝 = 𝑉 𝑖 𝑅𝑎𝑝1 = 0,5 0,12 ≈ 4,16 Ω 𝑅𝑎𝑝2 = 1,0 0,16 ≈ 6,25 Ω 𝑅𝑎𝑝3 = 1,5 0,21 ≈ 7,14 Ω 𝑅𝑎𝑝4 = 2,0 0,25 ≈ 8,00 Ω 𝑅𝑎𝑝5 = 2,5 0,29 ≈ 8,62 Ω 𝑅𝑎𝑝6 = 3,0 0,32 ≈ 9,37 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 0,12 1,0 0,16 1,5 0,21 2,0 0,25 2,5 0,29 3,0 0,32 LÂMPADA Resistência aparente do Diodo - 𝑅𝑎𝑝 = 𝑉 𝑖 𝑅𝑎𝑝1 = 0,5 1,78 ≈ 0,28 Ω 𝑅𝑎𝑝2 = 0,6 2,32 ≈ 0,25 Ω 𝑅𝑎𝑝3 = 0,7 3,15 ≈ 0,22 Ω 𝑅𝑎𝑝4 = 0,8 3,95 ≈ 0,20 Ω 𝑅𝑎𝑝5 = 0,9 4,18 ≈ 0,21 Ω 𝑅𝑎𝑝6 = 1,0 5,12 ≈ 0,19 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 1,78 0,6 2,32 0,7 3,15 0,8 3,95 0,9 4,18 1,0 5,12 DIODO Resistência diferencial do Resistor - 𝑅𝑑𝑖𝑓 = (𝑉−𝑉′) (𝑖−𝑖′) Adotando V = 1,0 e V’=0,0; i = 8,9 e i’ = 0,0 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓1 = (1,0−0,0) (8,9−0,0)×10−3 ≈ 112,35 Ω Adotando V = 2,0 e V’=1,0; i = 17,7 e i’ = 8,9 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓2 = (2,0−1,0) (17,7−8,9)×10−3 ≈ 113,63 Ω Adotando V = 3,0 e V’= 2,0; i = 26,7 e i’ = 17,7 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓3 = (3,0−2,0) (26,7−17,7)×10−3 ≈ 111,11 Ω Adotando V = 4,0 e V’= 3,0; i = 35,9 e i’ = 26,7 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓4 = (4,0−3,0) (35,9−26,7)×10−3 ≈ 108,69 Ω Adotando V = 5,0 e V’= 4,0; i = 46,2 e i’ = 35,9 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓5 = (5,0−4,0) (46,2−35,9)×10−3 ≈ 97,08 Ω Adotando V = 6,0 e V’= 5,0; i = 56,2 e i’ = 46,2 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓6 = (6,0−5,0) (56,2−46,2)×10−3 ≈ 100,00 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 0,0 0,0 1,0 8,9 2,0 17,7 3,0 26,7 4,0 35,9 5,0 46,2 6,0 56,2 RESISTOR Resistência diferencial da Lâmpada - 𝑅𝑑𝑖𝑓 = (𝑉−𝑉′) (𝑖−𝑖′) Adotando V = 0,5 e V’=0,0; i = 0,12 e i’ = 0,00 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓1 = (0,5−0,0) (0,12−0,00) ≈ 4,16 Ω Adotando V = 1,0 e V’=0,5; i = 0,16 e i’ = 0,12 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓2 = (1,0−0,5) (0,16−0,12) ≈ 12,50 Ω Adotando V = 1,5 e V’= 1,0; i = 0,21 e i’ = 0,16 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓3 = (1,5−1,0) (0,21−0,16) ≈ 10,00 Ω Adotando V = 2,0 e V’= 1,5; i = 0,25 e i’ = 0,21 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓4 = (2,0−1,5) (0,25−0,21) ≈ 12,50 Ω Adotando V = 2,5 e V’= 2,0; i = 0,29 e i’ = 0,25 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓5 = (2,5−2,0) (0,29−0,25) ≈ 12,50 Ω Adotando V = 3,0 e V’= 2,5; i = 0,32 e i’ = 0,29 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓6 = (3,0−2,5) (0,32−0,29) ≈ 16,66 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 0,12 1,0 0,16 1,5 0,21 2,0 0,25 2,5 0,29 3,0 0,32 LÂMPADA Resistência diferencial do Diodo - 𝑅𝑑𝑖𝑓 = (𝑉−𝑉′) (𝑖−𝑖′) Adotando V = 0,5 e V’=0,0; i = 1,78 e i’ = 0,00 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓1 = (0,5−0,0) (1,78−0,00) ≈ 0,28 Ω Adotando V = 0,6 e V’=0,5; i = 2,32 e i’ = 1,78 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓2 = (0,6−0,5) (2,32−1,78) ≈ 0,18 Ω Adotando V = 0,7 e V’= 0,6; i = 3,15 e i’ = 2,32 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓3 = (0,7−0,6) (3,15−2,32) ≈ 0,12 Ω Adotando V = 0,8 e V’= 0,7; i = 3,95 e i’ = 3,15 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓4 = (0,8−0,7) (3,95−3,15) ≈ 0,12 Ω Adotando V = 0,9 e V’= 0,8; i = 4,18 e i’ = 3,95 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓5 = (0,9−0,8) (4,18−3,95) ≈ 0,43 Ω Adotando V = 1,0 e V’= 0,9; i = 5,12 e i’ = 4,18 Temos: 𝑅𝑑𝑖𝑓6 = (1,0−0,9) (5,12−4,18) ≈ 0,10 Ω (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 1,78 0,6 2,32 0,7 3,15 0,8 3,95 0,9 4,18 1,0 5,12 DIODO Calculando o Coeficiente de Determinação R2 dos resistores com V=f(i) R2 = 0,999 R2 = 0,9486 R2 = 0,9636 (V ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 0,0 0,0 1,0 8,9 2,0 17,7 3,0 26,7 4,0 35,9 5,0 46,2 6,0 56,2 RESISTOR (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 0,12 1,0 0,16 1,5 0,21 2,0 0,25 2,5 0,29 3,0 0,32 LÂMPADA (V ± 0,1) V (i ± 0,01) A 0,0 0,00 0,5 1,78 0,6 2,32 0,7 3,15 0,8 3,95 0,9 4,18 1,0 5,12 DIODO Calculando o Coeficiente de Determinação R2 dos resistores com Rap vs V R2 = 0,327 R2 = 0,8576 R2 = 0,4105 V (V) Rap (Ω) 0,0 0,0 1,0 112,3 2,0 112,9 3,0 112,3 4,0 111,4 5,0 108,2 6,0 106,7 RESISTOR V (V) Rap (Ω) 0,0 0,00 0,5 4,16 1,0 6,25 1,5 7,14 2,0 8,00 2,5 8,62 3,0 9,37 LÂMPADA V (V) Rap (Ω) 0,0 0,00 0,5 0,28 0,6 0,25 0,7 0,22 0,8 0,20 0,9 0,21 1,0 0,19 DIODO De acordos com os dados obtidos, o resistor é o único elemento resistivo linear. Pois comparando as resistências aparentes com as resistências diferenciais de cada elemento, temos que são aproximadamente iguais nas medidas do resistor, enquanto na lâmpada e no diodo é evidente a diferença entre a Rap e a Rdif. A Utilização do Coeficiente de Determinação (R2) para o primeiro caso (gráfico resistor – V=f(i)) pode ser utilizado para confirmar a linearidade do resistor. Já a utilização do R2 dos elementos lâmpada e diodo, é considerado como não confiável. Pois os dados não se ajustam a uma reta, mas estão muito correlacionados, com isso o R2 pode dar um falso sinal de linearidade para ambos. 4) Calcule a resistência (R ± ΔR) do elemento linear encontrado utilizando o método gráfico (neste caso é necessário sim utilizar a informação das barras de erro). Para calcular a incerteza relativa de uma grandeza R (resistência) que tem a forma, 𝑅 = 𝑉 𝑖 = 𝑉 ∙ 𝑖−1 E com isso, demonstra-se a incerteza relativa de ± ∆𝑅 𝑅 através a expressão: ± ∆𝑅 𝑅 = ± [| ∆𝑉 𝑉 | + |−1 ∙ ∆𝑖 𝑖 |] Logo, a incertezaserá dada por: ±∆𝑅 = ± [| ∆𝑉 𝑉 | + |−1 ∙ ∆𝑖 𝑖 |] × 𝑅 De acordo com a questão anterior, determinamos as resistências aparentes de cada medida do elemento resistor. Agora vamos calcular a incertezas dessas resistências do elemento linear (resistor) por cada medida: 𝑅𝑎𝑝1 = 1,0 8,9×10−3 ≈ 112,35 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝1 = ± [| 0,1 1,0 | + |−1 ∙ 0,1×10−3 8,9×10−3 |] × 112,35 ≈ 12,49 (𝑅𝑎𝑝1 ± ∆𝑅𝑎𝑝1) = (112,3 ± 12,5 Ω) 𝑅𝑎𝑝2 = 2,0 17,7×10−3 ≈ 112,99 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝2 = ± [| 0,1 2,0 | + |−1 ∙ 0,1 × 10−3 17,7 × 10−3 |] × 112,99 ≈ 6,28 (𝑅𝑎𝑝2 ± ∆𝑅𝑎𝑝2) = (112 ± 6 Ω) 𝑅𝑎𝑝3 = 3,0 26,7×10−3 ≈ 112,35 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝3 = ± [| 0,1 3,0 | + |−1 ∙ 0,1 × 10−3 26,7 × 10−3 |] × 112,35 ≈ 4,12 (𝑅𝑎𝑝3 ± ∆𝑅𝑎𝑝3) = (112 ± 4 Ω) 𝑅𝑎𝑝4 = 4,0 35,9×10−3 ≈ 111,42 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝4 = ± [| 0,1 4,0 | + |−1 ∙ 0,1 × 10−3 35,9 × 10−3 |] × 111,42 ≈ 3,09 (𝑅𝑎𝑝4 ± ∆𝑅𝑎𝑝4) = (111 ± 3 Ω) 𝑅𝑎𝑝5 = 5,0 46,2×10−3 ≈ 108,22 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝5 = ± [| 0,1 5,0 | + |−1 ∙ 0,1 × 10−3 46,2 × 10−3 |] × 108,22 ≈ 2,39 (𝑅𝑎𝑝5 ± ∆𝑅𝑎𝑝5) = (108,2 ± 2,4 Ω) 𝑅𝑎𝑝6 = 6,0 56,2×10−3 ≈ 106,76 Ω ±∆𝑅𝑎𝑝6 = ± [| 0,1 6,0 | + |−1 ∙ 0,1 × 10−3 56,2 × 10−3 |] × 106,76 ≈ 1,89 (𝑅𝑎𝑝6 ± ∆𝑅𝑎𝑝6) = (106 ± 2 Ω) Cálculo da resistência (R ± ΔR) do Resistor através o método gráfico, com a utilização do Python (Google Colab/Spider): Logo a resistência (R ± ΔR) do Resistor é dada por: (107±4) Ω. 5) Construa a tabela Voltagem versus Corrente2 para a lâmpada (primeira coluna I2, segunda coluna V). Não esqueça de propagar o erro ao transformar I em I2 em cada valor medido. Mostre a figura resultante com as barras de erro. Determine a linearidade do conjunto de dados (sem considerar os erros). Calcule o coeficiente angular (a ± Δa) com o método gráfico, supondo que os dados V versus I2 se ajustam a uma reta (y = ax+b). LÂMPADA i2 (A2) (V ± 0,1) V 0,0 ± 0,0 0,0 0,0144 ± 0,0003 0,5 0,0256 ± 0,0005 1,0 0,0441 ± 0,0008 1,5 0,062 ± 0,001 2,0 0,084 ± 0,001 2,5 0,102 ± 0,002 3,0 O cálculo do erro propagado foi feito de acordo com a seguinte formula: 𝝈𝒊𝟐 = | 𝒅 𝒊𝟐 𝒅𝒊 | 𝝈𝒊 Para i2 = 0,0144, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,0144| × 0,01 = 0,000288 0,0144 ± 0,0003 Para i2 = 0,0256, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,0256| × 0,01 = 0,0005 0,0256 ± 0,0005 Para i2 = 0,0441, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,0441| × 0,01 = 0,00088 0,0441 ± 0,0008 Para i2 = 0,0625, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,0625| × 0,01 = 0,000125 0,062 ± 0,001 Para i2 = 0,0841, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,0841| × 0,01 = 0,001682 0,084 ± 0,001 Para i2 = 0,1024, temos: 𝜎𝑖2 = |2 × 0,1024| × 0,01 = 0,002048 0,102 ± 0,002 Figura Resultante: Gráfico feito no Python (Google Colab/Spider) com o seguinte código: Gráfico feito no excel: Foi possível observar nas imagens que há uma linearidade no conjunto de dados, pois esses dados se ajustam em uma reta e o coeficiente de determinação R2 está aproximado de 1,0 (com o valor de R2 = 0,9914) dando um sinal de linearidade. O cálculo do coeficiente angular (a ± Δa) foi feito através do método gráfico, com a utilização do Python (Google Colab/Spider): Logo, o coeficiente angular (a ± Δa), supondo que os dados V versus I2 se ajustam a uma reta (y = ax+b), é igual a (28 ± 3) V/A2.
Compartilhar