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processo civil 1 - prazos

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PRAZOS PROCESSUAIS
1.	INTRODUÇÃO 
prazo: É um intervalo de tempo em que se pode ou deve praticar um ato processual.
Os prazos sempre fluem a partir de um ato de comunicação das partes sobre algo que aconteceu no processo, ou seja, flui a partir do momento em que a parte tem ciência de algum ato praticado no processo. É uma decorrência da citação/intimação. 
Preclusão: É a perda da oportunidade de praticar um ato processual. 
Exemplo: quando um juiz prescreve sua sentença preclui para ele a possibilidade de manifestar-se naquele processo. 
Já para as partes - pode ser de três tipos diferentes:
· temporal = é a perda da oportunidade de praticar um ato processual porque passou o tempo que eu tinha para isso. Ou seja, após findo o prazo, poderá dizer-se que o ato foi praticado de maneira intempestiva e não terá validade. 
· consumativa = é a perda da oportunidade porque o ato processual já foi praticado. 
Exemplo: se a ação é contestada e, ainda dentro do prazo de 15 dias, a parte percebe que empregou argumentos errados ao contestar e deixou de oferecer argumentos fáticos, oferecendo outra contestação, esta segunda contestação foi invalidamente oferecida. Assim, a consumação do ato faz precluir o ato de praticá-lo mais uma vez.
· lógica = é a perda da oportunidade em virtude de que no passado já se havia praticado um ato processual logicamente incompatível com este que se vem a praticar agora. 
OBS: nem todo prazo processual não observado levará a perda da oportunidade de praticar o ato. Isto se justifica se for em razão de força maior, ou por existirem prazos impróprios (prazos que a lei prevê, mas que o descumprimento não tira a possibilidade de praticar um ato em um momento distinto) ou seja, deixou-se de manifestar-se, mas este evento não gerou preclusão. O normal, entretanto, é que a perda do prazo leve a perda de praticar um determinado ato processual.  
2.	A CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS
a. Quanto à origem/fonte:  legais e judiciais 
A REGRA está no caput do art. 218 do CPC:
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
Já as EXCEÇÕES estão previstas em seus §§:
§ 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.
§ 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
§ 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
Neste sentido, quanto a origem, há duas classificações:
	LEGAIS 
	JUDICIAIS
	definidas pelo CPC e outras Leis
	estabelecidos pelo juiz no processo
b. Quanto à alterabilidade: dilatórios e peremptório
	DILATÓRIOS
	PEREMPTÓRIOS
	admitem ampliação 
	a lei veda que o juiz possa ampliá-los. 
Exemplo: prazo para contestar e recorrer. 
c. Quanto a consequências do descumprimento: próprios e impróprios
	PRÓPRIOS
	IMPRÓPRIOS
	são praticados pelas partes. Nestes, se o ato processual não for satisfeito dentro do lapso temporal, a parte cai em preclusão, prejudicando o processo
	Costumam ser os praticados pelo Juiz. Apesar de não cumprido no lapso temporal, não gera nenhum efeito ao processo. Entretanto, a parte também poderá praticar um ato impróprio. 
Exemplo: a lei estabelece que no processo de execução por quantia certa, o executado deverá pagar em 3 dias, se não terá seus bens executados. No entanto, passados estes 3 dias ele ainda poderá e deverá pagar, pois esta obrigação poderá ser dada a qualquer tempo. 
d. Quanto ao destinatário (ou beneficiário) do prazo: prazos comuns ou   particulares.
	PARTICULARES
	COMUNS
	são fixados a bem de uma das partes. 
Exemplo: prazo para contestar  
	Quando todas as partes podem praticar um ato processual. 
Ex: quando vem ao processo uma prova documental que havia sido requisitada a um órgão público (não foi trazida por uma das partes), por meio de um ofício do juiz. O juiz fará um despacho: “intimem-se as partes para se manifestar sobre os documentos juntados no processo”, todas as partes podem, se quiserem, se manifestar sobre aquilo. 
OBS: quando se trata de processos que tramitam em autos físicos e não eletrônicos - se o prazo é comum, os autos não podem ser retirados em carga, pois quando se retira os autos em carga se frustra a outra parte a possibilidade de manifestação. 
Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.
Neste caso: se tratar de um prazo particular a parte poderá renunciar a ele e por consequência a renúncia implicará que o processo possa ir a diante. 
3. Fluência e contagem dos prazos processuais
a. Termo inicial e termo final. 
termo inicial = É definido por um ato de comunicação da parte a respeito de um ato processual ou, quando se abre a parte um prazo para manifestar-se. 
Trata-se do momento em que o prazo possui sua fluência iniciada - dies a quo. 
O termo inicial fluirá a partir da ciência da parte (citação ou intimação), o termo inicial está definido em lei pelo art. 231 do CPC e a contagem.
Assim, em REGRA: O dia número 1 do prazo será o primeiro dia útil seguinte ao termo inicial (marco temporal que define a fluência do prazo). 
Exceção: Dependendo da forma de citação o termo inicial poderá ser alterado. 
Termo final = É a data em que o prazo se encerra. - dies ad quem. 
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. 
Exemplo: se há 15 dias para apelar contra uma sentença, o último dia é o final do décimo quinto dia. 
b. O termo inicial, conforme as diferentes formas de citação ou intimação
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: (denominado termo inicial)
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; 
Neste caso, se a citação foi por via postal e o processo é eletrônico a regra continua valendo. Ou seja, somente quando o A.R. (aviso de recebimento) for inserido no EPROC é que se inicia o termo inicial. 
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
Neste caso o termo inicial começa a partir da juntada do mandado de citação/intimação. Ou seja, pouco interessa o dia em que o oficial de justiça encontrou o réu e o citou, e sim quando foi efetuada a juntada da mesma nos autos. 
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; 
Neste caso, a parte vai ao balcão da secretaria, normalmente na pessoa do seu advogado, e se intima de determinada situação. O termo inicial é o dia que efetivamente a parte se deixou citar/intimar e a contagem será iniciada no primeiro dia útil seguinte, conforme a regra.
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; 
Neste caso far-se-á uso de um exemplo para melhor compreensão: 
Exemplo: supondo que se trata de um edital de citação [prazo de 15 dias]. E, o prazo de dilação fixado no edital era de 30 dias. Supondo também que o trigésimo dia do prazo de citação terminou em uma quinta feira, o termo inicial será na sexta feira e o primeiro dia útil seguinte ao termo inicial, ou seja, o dia n° 1 daquele prazo para contestar será na segunda feira seguinte.
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; 
Deve-se ter muita atenção, pois este inciso não se refere a qualquer citação que tramita em processo eletrônico [a citação é que precisa ser eletrônica]. Assim,  trata-se daquele tipo de citação em que os réus já possuem seu prévio cadastro.
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origemdevidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;  
Esta regra trata sobre uma citação/intimação que ocorreu por uma carta precatória ou rogatória. Neste caso, o prazo conta-se da data da juntada desta comunicação enviada pelo juízo deprecado informando que o réu efetivamente foi citado. Quando o comunicado é inserido no processo é que começa a contar como o termo inicial. Se, por acaso o juízo deprecado devolveu a carta precatória/rogatória, mas não entregou junto o comunicado de que o réu foi efetivamente citado, o termo inicial do prazo será contado a partir da juntada da carta nos autos. 
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; 
Este inciso diz respeito a regra geral quando se trata de um processo físico. O termo inicial será a data de publicação do ato processual, quando a intimação se der pelo diário da justiça eletrônico. Ou seja, o primeiro dia útil seguinte é a data da publicação da decisão, o 1° dia da contagem do prazo é o dia útil seguinte ao dia da publicação.  
Exemplo: disponibilizado em uma quinta feira, sexta (se for um dia útil) será publicada, o dia número um será a segunda feira seguinte. 
Exemplo 2: se for uma citação por correio e o processo tramita eletronicamente, o réu receberá uma carta em seu endereço, assinará o Aviso de Recebimento, o AR será anexado pelo servidor do cartório e então caberá a regra geral: no primeiro dia útil depois da juntada aos autos daquele AR, ainda que em processo eletrônico, começará efetivamente a correr o prazo para este réu. (o termo inicial será a data da juntada no AR ao processo)
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. 
Este inciso só se aplica a processos que tramitam fisicamente. O termo inicial é a data da carga e o início da contagem do prazo é o primeiro dia útil depois deste termo inicial. 
§ 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput.
§ 2º Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente.
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação.
§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa.
c. Os prazos processuais contam-se em dias úteis. 
Esta regra foi introduzida pelo Código de 2015 (art. 219). 
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. 
d. Exclui-se o dia do começo (o termo inicial) e inclui-se o do vencimento.
Para a contagem do prazo exclui-se o dia do começo (o termo inicial) e inclui-se o do vencimento. Isto é, o termo inicial nunca será o dia número 1 de contagem do prazo. 
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à data em que se der a comunicação. 
Este dispositivo estabelece a diferença entre a intimação da parte para que ela se manifeste por seu advogado (que é o habitual) e a intimação da parte para que ela cumpra com algum ato. 
e. Prazos e litisconsórcio
Litisconsorte: É o indivíduo que, juntamente com outro indivíduo ou mais, pleiteia ou demanda uma disputa ou ação judicial, sendo o coautor da ação. 
Litisconsorte passivo: É quando há mais de um integrante no polo passivo da demanda. Simplificando: é quando há mais de um réu na mesma ação.
Esta hipótese está prevista no art. 231, §1°. Ou seja, em um processo com mais de um réu, o último termo inicial destas várias citações determina quando começará a correr o prazo comum para que os réus ofereçam a contestação. Este prazo pressupõe que o réu seja citado para CONTESTAR.
Já quando se tratar da INTIMAÇÃO de vários autores ou réus, havendo mais de um intimado o prazo para qualquer um contará individualmente. 
OBS: O art. 229 traz uma regra única para os autos físicos:
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
§ 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
f. Prazos em dobro para MP, advocacia pública, defensoria pública, serviços de assistência judiciária.
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. 
g. A contagem dos prazos regressivos. 
A este caso, aplicam-se às mesmas regras, mas de trás para a frente. 
Exemplo: se o Autor se manifesta sobre o desinteresse na audiência, se o réu também não tem interesse, poderá se manifestar até 10 dias antes da audiência. 
Neste caso:
Termo inicial é o dia da audiência. É o momento final.
Dia n° 1 é o dia útil imediatamente anterior à audiência.
4. A tempestividade do ato praticado antes do início do prazo
Relembrando o art. 218, § 4º, é válido o ato praticado antes do início do prazo. 
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
5. Suspensão e interrupção de prazo
Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput .
§ 2º Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
Diferente da suspensão, a interrupção depende de uma circunstância fática, que quando finda, faz com que o prazo volte a correr do zero e o artigo 313 do CPC enumera causas que suspendem o processo
6. Prazos judiciais e prazos para os serventuários da Justiça.
Prazos do juiz:
Art. 226: O juiz proferirá:
I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias;
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias;
III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 227: Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por igual tempo, os prazos a que está submetido.
Prazos dos serventuários da justiça: 
Art. 228. Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e executar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data em que:
I - houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto pela lei;
II - tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz.
§ 1º Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia e a hora em que teve ciência da ordem referida no inciso II.
§ 2º Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em geral ocorrerá de forma automática, independentemente de ato de serventuário da justiça.
7. A Verificação dos Prazos e eventuais Penalidades.
Art. 233. Incumbe ao juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidosem lei.
§ 1° Constatada a falta, o juiz ordenará a instauração de processo administrativo, na forma da lei.
§ 2° Qualquer das partes, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao juiz contra o serventuário que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei.
Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.
§ 1o É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.
§ 2o Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.
§ 3o Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil para procedimento disciplinar e imposição de multa.
§ 4o Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato.
§ 5o Verificada a falta, o juiz comunicará o fato ao órgão competente responsável pela instauração de procedimento disciplinar contra o membro que atuou no feito.
OBS: Nota-se que o §4° fala sobre a multa ao membro da Defensoria, Advocacia Pública ou MP, não a instituição. 
Art. 235. Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.
§ 1o Distribuída a representação ao órgão competente e ouvido previamente o juiz, não sendo caso de arquivamento liminar, será instaurado procedimento para apuração da responsabilidade, com intimação do representado por meio eletrônico para, querendo, apresentar justificativa no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o Sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis, em até 48 (quarenta e oito) horas após a apresentação ou não da justificativa de que trata o § 1o, se for o caso, o corregedor do tribunal ou o relator no Conselho Nacional de Justiça determinará a intimação do representado por meio eletrônico para que, em 10 (dez) dias, pratique o ato.
§ 3o Mantida a inércia, os autos serão remetidos ao substituto legal do juiz ou do relator contra o qual se representou para decisão em 10 (dez) dias.
 
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