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CITOPATOLOGIA CLÍNICA P R O F. E S T E R S E I X A S B U L L É R Ê G O @ E S T E R . T I C A UNIDADE I: INTRODUÇÃO À CITOPATOLOGIA CLÍNICA 1.1 - Noções gerais de citopatologia 1.2 - Histórico da Citopatologia clínica 1.3 - Principais exames em citopatologia clínica HISTÓRICO DA CITOPATOLOGIA CLÍNICA • Dr. George Papanicolaou • I Congresso Internacional de Citologia, realizado em Viena, em agosto de 1961. – Foram eles: a Dra. Clarice do Amaral Ferreira, do Brasil; – Drs. Guillermo Terzano e Ricardo Colillas, da Argentina; NY – Dr. Jorge Campos Rey de Castro, do Peru; – Dra. María Rivas, da Venezuela; – Dra. Julieta Calderón de Laguna, do México. – Sociedade Latino-americana de Cito-patologia (SLAC). NO BRASIL • Dra. Clarice do Amaral Ferreira; • Dr. Nisio Marcondes Fonseca e • Dr. AntonioVespasiano Ramos. – Sociedade Brasileira de Citologia-1956. • Por iniciativa própria e demonstrando interesse pelo conhecimento, introduziu exames da especialidade, e a citopatologia foi incluída como parte da anatomia patológica por resolução governamental. PAPEL E ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO • Examinar microscopicamente as células de diversas partes do corpo humano para detectar possíveis lesões tumorais. • É um mercado em ascensão e muito promissor, pois a prevenção do câncer de colo uterino é uma das metas do governo federal e, consequentemente, estadual e municipal. Com o fim do pleito pela exclusividade dessa área, pela classe médica, os biomédicos ganham força e fôlego para ampliar ainda mais sua ocupação no combate ao câncer de útero. PAPEL E ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO • Diagnóstico Citopatológico – Citologia cérvico-vaginal; – Citologia mamária; – Citologia de derrames cavitários e líquido cefalorraquiano; – Citologia do trato respiratório (escarro e lavados); – Citologias urinárias; – Citologia anal; – Citologia de produto de punção aspirativa, raspados e escovados; – Citologia de diversos sítios; – Controle da qualidade interno e externo; • Gestão em laboratório de citologia e anatomia patológica; • Gerenciamento de programas de prevenção e saúde pública; • O profissional biomédico tem responsabilidade pela análise das amostras citológicas, bem como firmar o respectivo laudo. METODOLOGIAS EM CITOPATOLOGIA • Colheita de Citologia cérvico-vaginal, preparo das amostras e metodologias de coloração – Técnicas avançadas em citopatologia: • Citologia em meio líquido: – Metodologias Thin Prep e Cell Preserv – Metodologia Gynoprep – Metodologia BD - Sure Path – Metodologia Liqui-Prep • Imunocitoquímica, • Colorações especiais, • Biologia molecular – (Análise genômica e proteômica). TÉCNICAS AVANÇADAS EM CITOPATOLOGIA E M M E I O L Í Q U I D O • Melhor distribuição e preservação das células; • Redução de muco, exsudado inflamatório e hemácias; • Redução de tempo de leitura; • Obtenção de amostra sem a necessidade de outra coleta; • Realização de testes moleculares; • Menos percentual de amostras insatisfatória; • Maior sensibilidade no diagnóstico; • Redução de falso-negativo. TÉCNICAS AVANÇADAS EM CITOPATOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO • Custo elevado; • Necessidade de adequação profissional a nova técnica. IMPORTÂNCIA DA CITOPATOLOGIA NO RASTREAMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO • As taxas de incidência estimadas e de mortalidade no Brasil apresentam valores intermediários em relação aos países em desenvolvimento, porém são elevadas quando comparadas às de países desenvolvidos com programas de detecção precoce bem estruturados; • Na análise regional, o câncer do colo do útero é o primeiro mais incidente na região Norte (26,24/100 mil) e o segundo nas regiões Nordeste (16,10/100 mil) e Centro-Oeste (12,35/100 mil). Já na região Sul (12,60/100 mil), ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (8,61/100 mil), a quinta posição (INCA, 2019) IMPORTÂNCIA DA CITOPATOLOGIA Detecção precoce de lesões; Permite que o diagnóstico reduza a mortalidade por câncer; Fácil acesso e baixo custo. PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO • Detecção precoce das lesões precursoras; • Citologia convencional – disponível no SUS; • Toda mulher que tem ou já teve vida sexual (25 e 64 anos) • Após dois exames seguidos (com intervalo de um ano) apresentando resultado normal, pode passar a ser feito a cada três anos; • Controle de qualidade - fase pré- analítica e analítica para diminuir resultados falso negativos. Contaminação por talco “Fundo” hemorrágico Esmagamento das células PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO • Detecção precoce das lesões precursoras; • Citologia convencional – disponível no SUS; • Toda mulher que tem ou já teve vida sexual (25 e 64 anos) • Após dois exames seguidos (com intervalo de um ano) apresentando resultado normal, pode passar a ser feito a cada três anos; • Controle de qualidade - fase pré- analítica e analítica para diminuir resultados falso negativos. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E L ABORATORIAIS • Normas de colheita das amostras cervicovaginais • As seguintes orientações devem ser fornecidas às pacientes antes da colheita das amostras citológicas: – Não estar menstruada. – Não realizar duchas vaginais e não usar drogas intravaginais (creme, óvulo) nas 48 horas que antecedem o exame. – Abstinência sexual nas 48 horas que antecedem o exame. Observar as condensações de substância basofílica PRÓXIMA AULA • Ler PARTE 1 do livro Martins, Nelson Valente. Patologia do Trato Genital Inferior - Diagnóstico e Tratamento. 2 ed. São Paulo: Santos: ROCA, 2014. Disponível em: – https://integrada.minhabiblioteca.com. br/#/books/978-85-277-2521- 7/cfi/6/2!/4/2@0.00:0 mailto:7/cfi/6/2!/4/2@0.00:0
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