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Planejamento e Controle da Produção Autoria: Antonino Sa lvatierra Tema 04 Controle de Estoque; Sistemática de Controle de Estoque; Introdução a Logística e Cadeias de Suprimentos Tema 04 Controle de Estoque; Sistemática de Controle de Estoque; Introdução a Logística e Cadeias de Suprimentos Autoria: Antonino Salvatierra Como citar esse documento: SALVATIERRA, Antonino. Planejamento e Controle da Produção: Controle de Estoque; Sistemática de Controle de Estoque; Introdução a Logística e Cadeias de Suprimentos. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Índice © 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Pág. 14 Pág. 15 Pág. 20 Pág. 14 Pág. 9Pág. 8 ACOMPANHENAWEB Pág. 3 CONvitEàlEiturA Pág. 4 POrDENTRODOTEMA 3 CONvitEàlEiturA Conteúdo Nesta aula, você estudará: • Conceito de Estoque. • Tipos de Estoque. • Sistema de Controle de Estoque. • Fichas de Estoque. • Classificação de Estoque. • Dimensionamento de Estoque. • Logística. • Cadeias de Suprimento. Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual a importância de se conhecer toda a sistemática do controle de estoque? • Quais os arautos da logística? • Como funciona a cadeia de suprimento? 4 Controle de Estoque; Sistemática de Controle de Estoque; Introdução a Logística e Cadeias de Suprimentos O PCP dentro de toda sistemática do controle de estoque e uma introdução a logística e a cadeia de su- primento O Planejamento e Controle da Produção é um sistema de informações que gerencia a produção do ponto de vista das quantidades a serem elaboradas, de cada tipo de bem ou serviço e do tempo necessário para sua execução. O ato de produzir decorre dessas informações, mediante o acionamento do sistema de produção, o transformador de entradas em saídas quando se menciona a integração de um sistema de produção, quer-se designar um trabalho, além de harmônico, direta e automaticamente conectado desde a demanda até a expedição das saídas (PEREIRA e ERDMANN, 1998). Slack et al (1997) afirmam que o PCP é um conjunto de atividades que conciliam o fornecimento dos produtos e serviços de uma operação com sua demanda, garantindo que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, na qualidade e no momento adequados. O PCP pode ser definido como um processo de tomada de decisão que envolve o estabelecimento de metas e dos procedimentos necessários para alcançá-las, sendo eficaz apenas se acompanhado do controle (FORMOSO, 1991). O PCP é a base da eficiência de qualquer sistema produtivo. Porém, alguns sistemas produtivos são mais difíceis de planejar e controlar do que outros devido à natureza imediata de suas operações (SLACK et al, 1997). Depois de conhecer que o PCP faz parte de toda a estratégia da produção da empresa, o administrador deve compreender como funciona a sistemática do controle de estoque o dimensionamento e todo o processo logístico em cada cadeia que envolva o suprimento. De acordo com a visão de Russomano (2000) as principais funções do PCP são: • Definição das quantidades a produzir. • Gestão de estoques: responsável pela disponibilidade dos materiais necessários à produção. POrDENTRODOTEMA 5 • Emissão de ordens de produção: toma providências para ter a tempo todas as peças componentes e produtos necessários ao programa de produção. • Programação das ordens de fabricação: verifica a viabilidade de atendimento das ordens de fabricação. • Movimentação das ordens de fabricação: Responsável pelo fluxo das informações do que vai ser fabricado: registra, informa e transfere o material fabricado. • Acompanhamento da produção: compara o planejamento com o executado. Permite a correção de desvios, assegurando a realização dos programas previstos. Assim, os gestores da produção, precisam entender da importância do conhecimento dos conceitos de planejamento, programação e controle da cadeia que envolve toda a logística da produção, lhes dão mais segurança em gerenciar tendências e demandas de acordo com cada mercado. Assim, para minimizar os riscos empresariais de modelar o sistema de produção, não importa o bom funcionamento do processo na atualidade, sempre haverá um modo diferente de se gerenciar. POrDENTRODOTEMA 6 Nesse quadro, Slack apresenta como funciona a estratégia de uma empresa desde a aquisição da matéria-prima até o consumidor final. Os departamentos devem assumir o seu papel para não comprometer a produção e para que os objetivos da organização possam ser alcançados. Como se sabe, todo o sistema depende de insumos ou entradas (input) que procedem do seu meio externo, ou seja, a aquisição da matéria-prima, o pessoal que irá trabalhar na produção, e as informações que provem do meio externo. POrDENTRODOTEMA 7 A empresa precisa estar preparada para produzir e atender de acordo com as necessidades dos clientes e estes estão fora da empresa. Muitas vezes, o sistema perde eficiência quando seus insumos ou entradas tardam a chegar, por qualquer motivo, acarretando paradas ou esperas dos subsistemas. Da mesma forma, o sistema cuja saída não atende às necessidades do meio externo perde a eficácia. E quando suas saídas são maiores do que a demanda do meio externo, elas tendem a ficar retidas dentro do sistema ou em sua periferia, aguardando o momento de serem liberadas. Na realidade, dentro dos sistemas abertos as empresas procuram continuamente manter níveis de estoques de matéria- prima adequados as suas necessidades e níveis de estoques dos produtos acabados às do meio externo. A logística faz parte de um conjunto de todas as atividades relacionadas com movimentação e armazenagem necessárias pra facilitar o fluxo de materiais, desde o ponto de aquisição dos materiais até o consumo final, bem como todo o fluxo de informações necessário para colocar os materiais em movimento em uma rapidez e custo razoáveis. O enfoque principal da logística é na entrega dos materiais no ponto certo, ao menor custo e no menor prazo, sem prejuízo das condições de qualidade, conforme pactuado com o cliente. As empresas se encontram cada vez mais na luta pela sobrevivência em um mercado globalizado em que a cada minuto um produto novo é lançado. Com a concorrência acirrada para atender as necessidades de seus clientes, as empresas têm procurado sistemas de informações que as auxiliem no gerenciamento de suas informações e melhorem a comunicação dentro do seu ambiente interno e externo. É dentro dessa perspectiva que uma cadeia típica de suprimento pode facilitar a gestão dos controles de estoques e produtos acabados dos centros de produções de bens, almoxarifados, centro de distribuição e comércio varejista. A cadeia de suprimentos pode e deve integrar todos os elos dessa cadeia tendo como meta principal a redução dos estoques e a satisfação máxima de seus clientes. POrDENTRODOTEMA 8 Modelo de estoque para peças de reposição • Leia o artigo: SILVA, Gerson Luís Caetano da. Modelo de estoque para peças de reposição sujeitas à demanda intermitente e lead time Estocástico. 2009. Link para acesso: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/AMCN-8AGFA3/1/gersonlu_s_ caetano_da_silva_disserta__o.pdf>. Acesso em: 01 set. 2014. Gestão da Cadeia de Suprimentos • Leia o artigo: OLIVEIRA, Marcos Berberick; LONGO, Orlando Celso. Gestão da Cadeia de Suprimentos. 2008. O artigo fala sobre o gerenciamento de cadeia de suprimento. Link para acesso: <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/51116788.pdf>. Acesso em: 01 set. 2014. Administradores.com • Leia o artigo: OLIVEIRA, Luciel Henrique. Introdução à Logistica. Administradores.com. Link para acesso: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/introducao-a-logistica/11946/>. Aces- so em: 01 set. 2014. O Controle de Estoque• Veja o vídeo: O Controle de Estoque. Este vídeo mostra como deve funcionar um controle de estoque: Link: <http://www.youtube.com/watch?v=EsL-cxNR33I>. Acesso em: 01 set. 2014. Tempo: 3:09 ACOMPANHENAWEB http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/AMCN-8AGFA3/1/gersonlu_s_caetano_da_silva_disserta__o.pdf http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/AMCN-8AGFA3/1/gersonlu_s_caetano_da_silva_disserta__o.pdf http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/51116788.pdf http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/introducao-a-logistica/11946 http://www.youtube.com/watch?v=EsL-cxNR33I 9 ACOMPANHENAWEB SAP Brasil • Assista ao vídeo: SAP Brasil - Veja em funcionamento Vídeos de visão geral. Este vídeo mostra o sistema SAP como controlar o estoque. Link: <http://www.youtube.com/watch?v=9B5ZQYSZ6gQ&feature=related>. Acesso em: 01 set. 2014. Tempo: 4:30 Luft Express • Assista ao vídeo: Luft Express. Este vídeo mostra de forma pratica e clara como funciona a integração na Logística. Link: <http://www.youtube.com/watch?v=qGdfaoBLwZ4>. Acesso em: 01 set. 2014. Tempo: 2:41 Instruções: Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. AgOrAéAsuAvEz Questão 1 Na administração de suprimento, o que significa estocar? http://www.youtube.com/watch?v=9B5ZQYSZ6gQ&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=qGdfaoBLwZ4 10 AgOrAéAsuAvEz Questão 2 O que vem a ser item de estoque? Questão 3 Quais são as finalidades do estoque? Questão 4 De quem é a responsabilidade do controle do estoque? Questão 5 Quais são os cinco tipos de estoques? Questão 6 Quais são os sistemas de controle de estoques? 11 AgOrAéAsuAvEz Questão 7 Conhecer os sistemas de controle de estoque é fundamental para o Administrador que, independente da empresa que irá atuar ou está atuando, pode se deparar em situações de saber qual o sistema ideal para a organização. São características de conceito de estoque: I. Guardar algo para utilização futura. II. Ocupa espaço comprado ou alugado. III. Ter estoque é ter despesas de estocagem. IV. Se a utilização não for imediata, provavelmente não haverá tempo para estocagem. V. Quanto menos complexo ou diversificado for o produto final, tanto maior será a diversidade de itens estocados é mais complicado o seu controle. São verdadeiras, apenas, as afirmativas: a) I, II, IV e V. b) III, e IV. c) II, III, IV e V. d) I, II e III. e) II, III e IV. 12 Questão 8 Em qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns serão mais importantes que outros para a organização. Taxa alta de uso, valores unitários muito altos, entre outros fatores podem ajudar a identificar quais são os itens realmente importantes. Uma forma comum de separar os itens de estoque é fazer uma lista dos mesmos, de acordo com sua movimentação de valor (sua taxa de uso multiplicado por seu valor unitário). Itens com movimentação de valor alto requerem atenção especial, enquanto que os de valor baixo não exigem o mesmo nível de atenção. Em geral, poucos itens em estoque representam uma grande parte do valor do estoque. Uma Rede de Supermercado tem passado por muitos problemas com as faltas de estoques de produtos com taxa alta de rotati- vidade. Muitas vezes o cliente chega para comprar o produto e o produto está em falta. Você foi contratado para implantar nessa rede de supermercado o sistema, identificando quais são os produtos de grande priori- dade com taxa de uso alta e que devem ser acompanhados com o número de dias reduzidos para sua estocagem e os produtos com taxa média e baixa de acordo com suas qualificações. Qual seria o sistema de classificação de estoque ideal para essa rede de supermercado? a) Sistema de classificação Kanban. b) Sistema de classificação de Just In Time. c) Sistema de BSC. d) Sistema de informação do SCM. e) Sistema de classificação da curva do ABC. AgOrAéAsuAvEz 13 Questão 9 Envolve o conjunto de todas as atividades relacionadas com a movimentação e armazenagens necessárias para facilitar o fluxo de materiais. Essa é a definição de: a) Cadeia de Suprimento. b) Logística. c) Logística reversa. d) Centro de distribuição. e) Cadeia de distribuição. Questão 10 Para (Chiavenato 2.008), a Cadeia de Suprimento é: a) Uma ferramenta que, pela tecnologia da informação (TI), permite que a empresa gerencie a sua cadeia de suprimento com eficiência e eficácia, e alcance padrões de competitividade. b) Uma ferramenta que, pelo sistema de informação (SI), permite que a empresa gerencie a sua cadeia de suprimento com eficiência e eficácia, e alcance padrões de competitividade. c) Uma ferramenta que, pelo sistema de informação (SI), permite que a empresa gerencie a sua cadeia de suprimento com eficiência e eficácia, e alcance padrões de longa escala de produtividade. d) Uma ferramenta que, pelo sistema de informação (SI), permite que a empresa gerencie a sua cadeia de suprimento com a gestão da FNQ, e alcance padrões de competitividade. e) Uma ferramenta que, pelo sistema de informação (SI), permite que a empresa gerencie a sua cadeia de suprimento com sistema puxa e empurra, e alcance padrões de competitividade na produção. AgOrAéAsuAvEz 14 BALLOU, R.H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BROWN, Steve e outros. Administração da produção e operações. Primeira Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle da Produção. 2. Ed.Barueri,SP: Manole, 2008. CHING, H.Y. Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. CORRÊA, Henrique L.. Administração da Produção e Operações: Manufatura e Serviços. Primeira Edição. São Paulo: Atlas, 2004. GONÇALVES, Paulo Sergio. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LUSTOSA, L.; MESQUITA, M.A.; QUELHAS, O.; OLIVEIRA, R. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. rEfErêNCiAs Depois de realizadas todas as tarefas propostas e leituras recomendadas, você chegou ao final da aula 4 com uma visão atualizada e realista sobre controle e gestão de estoque e sua aplicação na cadeia de suprimento. O fundamental desta aula foi ter compreendido que os sistemas de controle de estoques podem ser aperfeiçoados de acordo com os modelos de Planejamento e Controle da Produção, independente se este esteja já tenha sido implantado na organização. Outro fator relevante foi saber que a gestão de estoque pode favorecer muito a empresa em permanecer competitiva no preço e no custo com aquisição da matéria-prima, pois consegue ampliar a sua rede de fornecedores na busca de produtos com qualidade e que atendam as necessidades dos clientes. Outro ponto relevante foi que a logística, quando bem entendida pelos gestores, pode fazer uma grande diferença no âmbito de programar a produção em seu devido tempo. fiNAlizANDO 15 MARTINS, P.G.; LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. PIRES. Silvio R.I. Gestão da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004. RITZMAN, Larry P. e outros. Administração da produção e operações. Primeira Edição. São Paulo: Pearson, 2004. SLACK, Nigel, CHAMBERS, Stuart, JHONSTON, Robert. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2009. TUBINO, D.F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. 2ª. Ed. São Paulo, Atlas, 2009. rEfErêNCiAs Abastecimento: é objeto de estudo da administração de materiais. Trata-se do suprimento, a um processo administra- tivo ou operacional, dos elementos necessários (recursos) a um órgão ou instituição para que possa atingir seus objeti- vos. É a fase em que o consumidor (interno ou externo) recebe o material que necessita para realizar sua atividade ou, então, consumir/utilizar o material. ABC:(Activity Based Costing - Custeio baseado em atividades) – trata-se de uma metodologia de custeio que se baseia nas atividades desenvolvidas para a execução dos processos. Não é uma metodologia contábil aceita pelos órgãos fis- calizadores. Armazém Geral: armazém operado por terceiro que presta serviços, operações logísticas de armazenagem e movimen- tação, a clientes do mercado. Armazém Privado: armazém operado por uma empresa, ou por empresa terceirizada, única e exclusivamente para seus próprios produtos. Armazén Público: vide armazém geral. Armazenagem: denominação genérica e abrangente que inclui todas as atividades de um local destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais (consolidação, desconsolidação, triagem) e engloba as denominações relativas a: depósitos, almoxarifados, centros de distribuição. glOssáriO 16 Cadeia de Abastecimento: (Supply Chain) – é constituída pelo conjunto de organizações que se inter-relacionam, agre- gando valor na forma de produtos e serviços, desde os fornecedores de matéria-prima até o consumidor/usuário final. Canal de Distribuição: caminho percorrido pelos produtos/serviços de uma empresa até chegarem aos seus clientes/ usuários finais, ou o roteiro pelo qual uma empresa distribui seus produtos/serviços. Pode ser definido, ainda, como to- dos os indivíduos ou organizações envolvidos no processo de movimentação de produtos/serviços desde o fabricante até o consumidor/usuário final. Canal Logístico: (Logistics Channel) – ou a rede de intermediários (indivíduos ou organizações) envolvidos na transfe- rência, armazenagem, movimentação e comunicações ao longo do canal de distribuição, exercendo as funções neces- sárias para um fluxo eficiente de produtos/serviços. Capacidade: quantidade de materiais (matérias-primas e demais insumos) que um sistema produtivo consegue proces- sar (transformar em produtos acabados) em determinado período de tempo. Capacidade de Armazenagem: quantidade de materiais (matérias-primas, insumos, produtos acabados, embalagens) que um armazém consegue abrigar em determinado espaço físico disponível. CD: (Centro de Distribuição) – é um armazém que tem por objetivo realizar a gestão de estoques de mercadorias na dis- tribuição física. Trata-se de armazém de produtos acabados, prontos para serem encaminhados aos pontos de vendas de uma empresa ou diretamente a seus clientes finais. As atividades desenvolvidas nos CD’s englobam a recepção, ex- pedição, manuseio e armazenamento de mercadorias, administração de informações, emissão de notas fiscais, conhe- cimentos de transporte e outros documentos. Além disso, em alguns casos, envolvem a agregação de valor intrínseco (físico) como embalagem, rotulagem e preparação de kits comerciais (compre dois e leve três, por exemplo). Ciclo de Estoque: compreende o período desde a necessidade de um material, sua aquisição, recebimento até sua utilização. Distribuição Física: segmento da logística empresarial relativo ao conjunto das operações associadas ao fluxo físico de materiais desde o local de sua produção até o local de consumo/utilização final e do fluxo de informações relaciona- do. Também chamado de outbound logistics, ou logística externa, tem o objetivo de garantir que os materiais cheguem ao destino em condições de consumo/utilização, no tempo certo e com custos competitivos. De forma simplificada, é o processo de fazer com que os produtos/serviços de uma organização cheguem ao cliente/usuário final de forma eficaz e lucrativa. glOssáriO 17 Logística de Abastecimento: é a parte da Logística Empresarial que se ocupa em administrar o transporte de materiais desde os fornecedores até a empresa, o descarregamento no recebimento e o armazenamento das matérias-primas e componentes. Para alguns, pode ser definida como a estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de materiais, administração do retorno das embalagens e acordos realizados na cadeia de abastecimento da empresa. Logística de Distribuição: (Distribution Logístics ou Outboun Logistics) – Compreende a administração dos Centros de Distribuição (CD’s), a localização de unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de pi- cking, o controle da expedição, o transporte de cargas entre diferentes unidades produtivas e centros de distribuição e a coordenação dos roteiros de transportes urbanos (roteirização). Logística Empresarial: compreende a logística dentro de um sistema organizacional. Vide Logística. Logística de Produção: (Manufatura) – trata-se da administração da movimentação no abastecimento das linhas de produção (postos de conformação e/ou montagem), segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção (PCP). A desova das peças conformadas como semi-acabados e componentes e armazenamento nos almo- xarifados de semiacabados. Compreende, ainda, o deslocamento de produtos acabados no final das linhas de produção até os armazéns de produtos acabados. Logística Reversa: atividade logística em que uma empresa ocupa-se da coleta de seus produtos usados, danificados ou ultrapassados, embalagens e/ou outros resíduos finais gerados pelos seus produtos. A logística reversa inclui a dis- tribuição reversa, que faz com que os fluxos físicos, informacionais e financeiros sigam na direção oposta das atividades logísticas usuais. São as atividades e habilidades gerenciais logísticas que se relacionam com a administração, redução e disposição de resíduos/detritos, perigosos ou não, derivados de produtos e/ou embalagens. Por exemplo, a operação de coletar baterias utilizadas. Modal: expressão simplificada para referir-se a modal de transporte. Vide Modal de Transporte. Modal de Transporte: – expressão utilizada para indicar a modalidade de transporte que se utiliza para a movimenta- ção de materiais/produtos de um ponto a outro. As modalidades de transporte existentes são divididas em: a) transporte rodoviário; b) transporte ferroviário; c) transporte aéreo; d) transporte aquaviário (marítimo - de cabotagem e de longo curso, lacustre ou fluvial - hidroviário); e, e) transporte dutoviário. glOssáriO 18 Montagem de Carga: trata-se de definir a melhor distribuição da carga em um veículo. Normalmente, utiliza-se de softwares do tipo TMS com o objetivo de prestar excelentes serviços aos embarcadores, com preços competitivos. Multimodalidade: é a prática logística em que mercadorias são transportadas através da utilização de mais de um mo- dal de transporte, sob responsabilidade de um único operador, sob o ponto de vista legal e contratual. Operador Logístico: um operador logístico é um provedor de serviços logísticos terceirizados. São empresas que, em- bora terceirizadas, atuam independentemente de seus clientes oferecendo ampla gama de serviços logísticos realizados internamente. São prestadores de serviços que combinam serviços físicos (armazenagem e transporte) com serviços gerenciais. Podem ser divididos em operadores baseados em ativos e operadores baseados em informação e gestão. Os primeiros são caracterizados pelo fato de possuírem investimentos próprios em transporte, armazenagem e equipa- mentos para execução das operações logísticas. Os do segundo tipo vendem know-how de gerenciamento, baseando- se em sistemas de informação e capacidade analítica, buscando soluções customizadas para cada cliente, utilizando ativos de terceiros. OTM: (Operador de Transporte Multimodal) – empresa apta a executar um transporte em vários modais com um único documento de transporte. Qualquer pessoa jurídica, transportador ou não, que celebre um contrato de transporte mul- timodal e atue como principal, e não como agente, assumindo a responsabilidade pela execução do transporte porta a porta frente ao contratante. Outsourcing: terceirização. Trata-se da utilização de provedores de serviços, ou da compra externa de componentes, como estratégia de redução de custos. É a prática em que parte do conjunto de produtos e serviços utilizadospor uma empresa (dentro da cadeia produtiva) é providenciado por uma empresa externa, num relacionamento de interdepen- dência e estreita colaboração, permitindo que a empresa cliente concentre-se naquilo que é sua competência principal (core competence). Nessa visão, o outsourcing vai muito além da simples terceirização, uma vez que o fornecedor man- tém uma integração profunda e de colaboração estreita com o cliente. Paleteiras: equipamentos com garfos utilizados para movimentação de pallets no próprio piso do armazém. Paletização: ato de unitizar determinada carga sobre um pallet, permitindo o arranjo e o agrupamento de materiais em UNIMOV ou UNICOM’s, possibilitando o manuseio, estocagem, movimentação e transporte como carga unitizada. Ver unitização. glOssáriO 19 Pallet: unidade semelhante a um estrado, em geral de madeira, utilizado para unitização de cargas com peso de até 2000 kg. Tal “estrado” pode ser formado por dois planos separados por vigas, ou uma base única sustentada por pés, cuja altura é reduzida ao mínimo compatível com seu manuseio por empilhadeiras, paleteiras ou outros sistemas de movimentação de cargas. Pode ser construído de madeira, plásticos, metal, papelão, ou combinações desses materiais. Pode ter dimensões variadas, embora no Brasil se utilize o pallet denominado PBR. Rastreabilidade: é o registro e o rastreamento (acompanhamento) de materiais, peças e processos utilizados nos processos produtivos através de números de série e/ou de lotes, visando garantir a rápida localização de um material/ produto em qualquer ponto da cadeia de valor. Em alguns casos a rastreabilidade é uma exigência legal, como no caso dos medicamentos, por exemplo. SCM: (Supply Chain Management ou Administração da cadeia de abastecimento) – segundo o CLM, é “a integração dos diversos processos de negócios e organizações, desde o usuário final até os fornecedores originais, que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente”. Ou ainda, “a administração sinérgica dos canais de suprimentos de todos os participantes da cadeia de valor, por meio da integração de seus processos de negócios, visando sempre agregar valor ao produto final, em cada elo da cadeia, gerando vantagens competitivas sustentáveis ao longo do tempo” (RAZZOLINI Filho, 2001). A integração entre os componentes de toda a cadeia de abastecimento (clientes, fornecedores, sites de comércio, terceiros) passa a ser muito maior em relação aos métodos tradicionais. Sis- temas que integram toda a cadeia de abastecimento consistem em uma nova filosofia de negócios. Sistema de Duas Caixas: também chamado de sistema de duas gavetas; é um método de controle de estoques em que os itens são armazenados em dois contenedores fisicamente diferentes, e as quantidades necessárias dos itens são retiradas da primeira caixa (ou gaveta) na medida da necessidade de utilização; consumo. Ao término dos itens da primeira caixa, inicia-se a retirada dos itens da segunda e, imediatamente, coloca-se um pedido para a reposição da primeira. Sistema Logístico: expressão abrangente utilizada para designar o planejamento e a coordenação de todos os aspec- tos de movimentação física das operações de uma empresa de modo que o fluxo de matéria-prima, materiais, peças e produtos acabados seja realizado de maneira a minimizar os custos totais para os níveis de serviço ao cliente desejado. Sistema Locacional de Estoque: (Stock Location System – SLS) – trata-se de um sistema de organização de áreas de estocagem em que todos os espaços de um armazém são nomeados e numerados para facilitar a estocagem e recupe- ração de itens em estoque. glOssáriO 20 gABAritO Questão 1 Resposta: Significa guardar algo para utilização futura. Se a utilização for muito remota no tempo, seu armazenamento irá se tornar prolongado: ocupa espaço alugado ou comprado e requer pessoal para guardar, significa capital empatado, precisa ser segurado contra incêndio ou roubo. Questão 2 Resposta: É qualquer matéria-prima, material, componente, ferramenta ou produto acabado. Questão 3 Resposta: Garantir o funcionamento da empresa, neutralizando os efeitos de demora ou atraso no fornecimento, sazonalidade no suprimento e riscos ou dificuldades no fornecimento. Proporcionar econômica de escala por meio da compra ou produção de lotes econômicos e pela flexibilidade nos processos produtivos. Questão 4 Resposta: Primeiramente, é de todos os níveis hierárquicos da empresa, mais cabe aos gerentes e chefes a responsabilidade do controle especifico de cada item de estoque. Questão 5 Resposta: De MP; de materiais em processamento ou em trânsito; de materiais semiacabados; de materiais acabados ou componentes; e de produtos acabados. Questão 6 Resposta: • Sistema de duas gavetas, que baseia-se no critério de guardar o material em duas gavetas (ou em dois lotes separados). 21 • Sistema de renovação periódica é o sistema de controle de estoques em que a renovação é feita em períodos de tempo previamente estabelecidos. • Sistema de estoque para fim específico é também chamado de controle de materiais, para ser diferenciado dos dois sistemas de controle de estoque anteriormente citados e que costumam ser denominados controles de estoques. Questão 7 Resposta: Alternativa D. Questão 8 Resposta: Alternativa E. Questão 9 Resposta: Alternativa B. Questão 10 Resposta: Alternativa A.
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