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CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

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1 
Andressa Pinho 
ATO 221 
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
COMPLEXO DENTINO PULPAR 
Fisiologia do complexo dentina-polpa e dos materiais e 
técnicas restauradoras, mínima intervenção e máxima 
preservação da estrutura dental. 
COMPONENTES: 
Dentina: dentina mineralizada e pré dentina não mineralizada; 
Polpa: tecido conjuntivo frouxo mesma origem embrionária 
atuando como entidade funcional única; 
 
 
4 FUNÇÕES DA POLPA: 
 Formativa: formação de dentina 
 Nutritiva: rica vascularização 
 Sensorial: resposta dolorosa 
 Defensiva: contra estímulos agressores (esclerose 
dentinária ou dentina terciária) 
 
 
proximidade da polpa tem influência no número e diâmetro 
dos túbulos, idade e grau de mineralização da dentina; 
Permeabilidade proporcional ao número e diâmetro dos túbulos; 
-QUANTO MAIS PROFUNDA A CAVIDADE, MAIOR A PERMEABILIDADE; 
 
FATORES QUE PODEM LEVAR A AGRESSÃP DP COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
 Lesões por cárie 
 Lesões não cariosas de erosão, 
abrasão e abfração 
 
 
 Preparos cavitários 
 Traumatismos 
 
 
 Mecânico (caneta de alta rotação), físico, químico, biológico (inflamação da polpa) 
 
MECANISMOS DE DEFESA DO OMPLEXO DENTINO-PULPAR 
ESCLEROSE DENTINARIA: AGRESSÃO EXTERNA 
 
 
 - Primeira resposta: esclerose local dos túbulos 
 - Deposição contínua de dentina intratubular nas 
 regiões subjacentes às lesões cariosas (agressão de 
 baixa intensidade e progressão lenta!) 
 
 
 
 
2 
Andressa Pinho 
ATO 221 
 
DEPÓSITO DE DENTINA TERCIÁRIA: AGRESSÃO EXTERNA 
 
 
 -depósito de matriz de dentina terciária reacional 
 - aumentar a distância entre o agente agressor e o tecido pulpar. 
 
INFLAMAÇÃO PULPAR: AGRESSÃO EXTERNA 
 
 
 - inflamação pulpar: vasodilatação e aumento da permeabilidade 
 vascular; 
 - inflamação pulpar irreversível: pode levar à necrose pulpar 
 (intensidade e frequência da agressão acima da capacidade defensiva da polpa) 
 
 
MATERIAIS PARA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR 
 
 
BASES: materiais usados para proteger a polpa em cavidades 
preparadas, conferindo isolamento térmico; uma base 
também pode ter propriedades terapêuticas; 
 
 
FORRADORES: materiais que cobrem o fundo de uma 
cavidade preparada para proteger a polpa; são aplicados em 
camadas finas; 
 
 
MATERIAL PROTETOR PULPATR IDEAL 
 Ser biocompatível 
 Proteger choques termoelétricos 
 Agente bactericida ou inibir a 
atividade bacteriana 
 Aderir e liberar fluoretos à 
estrutura dental 
 Estimular a formação de dentina 
terciária 
 
 
 
 
 Prevenir a descoloração 
 Evitar a penetração de elementos 
tóxicos ou irritantes 
 Melhorar o vedamento marginal 
de restaurações 
 Adequada resistência mecânica 
 Baixa solubilidade 
 
 
 
 
 
 
3 
Andressa Pinho 
ATO 221 
MATERIAIS PARA PROTEÇÃO PULPAR 
– QUANDO INDICAR? 
Profundidade da vaidade 
Idade do paciente 
Condição pulpar 
 
estudo realizado mostrou que o 
Forramento com HC não influenciou a 
taxa de sucesso clínico para o tratamento 
de lesões de cárie profundas! 
 
 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
-PARA QUE SERVE? 
Capeamento pulpar direto e indireto 
Tratamento expectante 
Remoção parcial de dentina cariada 
Limpeza e hemostasia 
 
PROPRIEDADES 
PH alcalino Ação antimicrobiana 
Estimula a formação de dentina 
esclorosada ou terciária 
Protege a polpa de estímulos térmicos e 
elétricos 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Efeito antimicrobiano, PH alcalino 
-Necrose superficial (ph>12) 
Formação de uma camada de tecido necrótico de cerca de 1,0-1,5 mm de espessura que por 
fim desenvolve uma camada calcificada 
 
-O material poderia solubilizar e estimular a liberação de moléculas dentinárias bioativas que 
estimulam a formação de tecido calcificado (BMPs, TGF-B1) 
 
APRESENTAÇÃO 
 
TIPOS: 
Pó 
(pró-análise ou P.A.) 
Forma pura 
-A aplicação deve se limitar ao local da 
exposição pulpar Não toma presa; 
necessário recobrimento com cimento de 
hidróxido de cálcio e uma camada de CIV 
MANIPULAÇÃO 
 Beija-Flor: Pó de Hidróxido de Cálcio 
 
 
 
 
 
4 
Andressa Pinho 
ATO 221 
SOLUÇÃO (agua de cal) 
Limpeza de cavidades 
Neutralização do meio 
Ação hemostática 
 
Hidróxido de cálcio p.a. (10g) 
+ 
Água destilada/soro (100ml) 
Solução alcalina 
 
PASTA (pode ser preparada com água 
destilada e pó de Ca(OH)2 p.a.) 
1920 - Herman 
Apresenta pH alcalino 
Formulação prépreparada: Atualmente 
utilizado como medicamento intracanal 
 
 
 
 
 
CIMENTO 
-PASTA BASE: Tungstato de cálcio, fosfato 
de cálcio tribásico, e óxido de zinco em 
salicilato de glicol. 
-PASTA CATALISADORA: Hidróxido de 
cálcio, óxido de zinco e estearato de zinco 
em sulfonamida de etileno tolueno. 
-RADIOPACIDADE: Tungstato de Cálcio ou 
Sulfato de Bário 
-REAÇÃO DE PRESA: 
Hidróxido de Cálcio e um Salicilato 
 
Reagem para formar um dissalicilato de 
cálcio amorfo. 
 
pH menor que o pó pelo menor teor de 
Ca(OH)2 
Maior resistência que o pó e pasta 
Menor solubilidade que pó e pasta 
 
 
TIPOS DE CIMENTO 
 
-AUTOATIVADO: Tempos de presa 
variam 2,5 a 5,5 minutos 
Solubilidade Contaminação local e 
selamento deficiente 
Características: 
Baixos valores de resistência a tração e 
compressão. 
Baixo módulo de elasticidade 
Não é sugerida uma espessura maior 
que 0,5mm 
 
-FOTOATIVADO: Controle do tempo de 
trabalho 
Baixa dissolução em ácido (<0,5%) 
Baixa solubilidade após 24h em água 
(<0,1%) 
Alta resistência a compressão (80 MPa) 
Resina polimérica permite melhor 
união a materiais restauradores 
resinosos 
MANIPULAÇÃO 
MISTURA PASTA-PASTA Comprimentos iguais de duas pastas de cores diferentes são 
dispensados num bloco de papel e depois misturados até atingirem cor uniforme. 
Tempo de presa: 2-3 min 
Aumento de umidade e temperatura diminui tempo de presa e trabalho.

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