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Anatomia da Cavidade Pulpar A endodontia tem 99¢ de chance de sucesso Deve-se analisar os seguintes fatores: o Anatomia dental o Inabilidade profissional (prática experiência) o Microorganismos Falta de material obturador e perda de comprimento de trabalho são considerados fatores que podem levar ao insucesso. CAVIDADE PULPAR Contida no interior do dente, circundada por dentina e aloja o órgão pulpar. A CÂMARA PULPAR é semelhante à anatomia dental externa É onde estão lozalizadas as entradas dos canais. Dentes unirradiculares não possuem assoalho. CLASSIFICAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES COLATERAL: Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro. Pode terminar em forame único ou separadamente. LATERAL: Fica no terço médio ou cervical da raíz, sai do canal principal e vai até o periodonto lateral. SECUNDÁRIO: Fica no terço apical da raiz, sai do canal principal e vai até o periodonto lateral. ACESSÓRIO: Ramificação do canal acessório que vai até o cemento apical. INTERCONDUTO: Une dois canais entre si, RECORRENTE: Sai do canal principal, percorre parte da dentina e retorna ao canal principal. DELTA APICAL: Múltiplas terminações do canal principal, originando múltiplos forames. CAVO-INTER-RADICULAR: Sai do assoalho da câmara pulpar e termina na bifurcação/trifurcação radicular. SEGMENTO APICAL DO CANAL: Região do terço apical do raiz dental. Tem íntima relação com os tecidos perirradiculares CANAL DENTINÁRIO: Cônico, menor diâmetro voltado para o ápice, maior que o canal cementário e formado por paredes dentinárias. CANAL DENTINOCEMENTÁRIO (CDC): Transição/união entre os canais dentinário e cementário, local onde termina a polpa e começa o periodonto e de menor constrição (diâmetro). CANAL CEMENTÁRIO: Estende-se doCDCaté o forame apical, É cônico, com o maior diâmetro voltado para o ápice e é muito curto, tendo 5mm em jovens e vai aumentado conforme a idade. Ele não segue a direção do canal dentinário e não acaba no vértice radicular (fica a 0,5mm do vértice em 80% dos casos). FORAME APICAL: Fica na superfície externa da raiz, localizado a 0,5mm do ápice (para apical), tendo o contorno predominantemente circular. Tem o diâmetro maior que o dobro do CDC em jovens e maior que o triplo em adultos. Foraminas apicais: Possuem contorno circular, 1 a 16. ANATOMIA INTERNA DOS INCISIVOS INCISIVO CENTRAL SUPERIOR Câmara pulpar alargada no sentido medial – distal e estreita no sentido vestibular – palatina Possui dois divertículos (cornos pulpares) bem definidos Pode apresentar canais laterais ou secundários (lesões periodontais laterais). Canal radicular único, amplo e reto. COMPRIMENTO MÉDIO: 22,6mm NÚMERO DE RAIZES E CANAIS: 1 INCLINAÇÃO NA ARCADA: 3º M-D e 15º V-P INCISIVO LATERAL SUPERIOR Coroa trapezoidal com tendência a triangular Raiz única, relativamente delgada, com suave achatamento no sentido mesial – distal Câmara pulpar alargada no sentido mesial – distal e estreita no sentido vestibular – palatino Dois divertículos bem pronunciados Canal único (97%) Raramente dois canais (um na vestibular e outro na palatina) que se unem no terço apical para terminarem num único forame. COMPRIMENTO MÉDIO: 21,1mm INCLINAÇÃO NA ARCADA: 5º M-D e 20º V-P Curvatura acentuada no sentido disto – palatal, para evitar acidentes é recomendado degraus e perfurações. INCISIVO CENTRAL INFERIOR Menor dente da arcada, coroa trapezoidal Raiz fortemente achatada no sentido mesial – distal, com sulcos longitudinais em suas faces proximais. Câmara pulpar achatada no sentido vestibular – lingual no nível incisal e achatada inversamente nos sentidos mesial – distal na região do colo anatômico. Divertículos não tão nítidos e canis de pequenas dimensões, quase sempre únicos (73,4%) e retilíneos. O canal radicular é achatado no sentido M-D e tem uma dimensão acentuada V-L. Canal radicular dividido em dois: vestibular e lingual, convergem para um único forame na maioria das vezes, quando não, seguem trajetória independentes e terminar apicalmente em forames separados. INCLINAÇÃO NA ARCADA: 0º M-D e 15º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21mm INCISIVO LATERAL INFERIOR Raiz fortemente achatada no sentido M-D com sulcos longitudinais em suas faces proximais. Câmara pulpar achatada no sentido vestibular – lingual no nível incisal e achatada inversamente nos sentidos mesial – distal na região do colo anatômico. Divertículos não tão nítidos e canis de pequenas dimensões, quase sempre únicos e retilíneos Pode ter dois canais, mas a possibilidade é menor que no incisivo central inferior. INCLINAÇÃO NA ARCADA: 0º M-D e 10ºV-P COMPRIMENTO MÉDIO: 22mm ANATOMIA INTERNA DOS CANINOS CANINO SUPERIOR Dente mais longo da arcada, com coroa pentagonal Raiz única, de forma cônico piramidal com secção aproximadamente triangular Porção apical da raiz possui curvatura no senti D e as vezes no sentido V-D Câmara pulpar com a mesma forma externa da coroa Dirvertículo bem definido Canal radicular único, amplo, com dimensão V-P bem maior que M-D INCLINAÇÃO NA ARCADA: 6º M-D e 17º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 27,2mm De fácil tratamento, exceto nos caos em que apresenta comprimento exagerado. Limas de até 31mm. CANINO INFERIOR Raiz única na maioria dos casos, fortemente achatada no sentido M-D Pode ocorrer duplicidade de raízes (vestibular e lingual) – 6% Cavidade pulpar semelhante à do canino sup. Porém mais achatada no sentido M-D e com acentuada dimensão V-L Divertículo bem definido Canal radicular único (88,2%) com dimensão V-P maior que M-D. Quando dividido em dois ramos (11,8%), seguem trajetórias independentes ouse unem em alturas variáveis para terminarem em um forame único. INCLINAÇÃO NA ARCADA: 3º M-D e 2º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 25mm ANATOMIA INTERNA DOS PRÉ MOLARES PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR Coroa cubóide com dimensão V-P maior que M-D, com duas cúspides ( V e P) Duas raízes em 61% dos casos ( V e P), 1 em 35,5%. 3 em 3,5% A câmara pulpar acompanha a forma externa da coroa, tendo um forte achatamento M-D e alongamento V-P. Dirvertículos evidentes Canis estreitos quase sempre retilíneos, sem oferecer dificuldade no tratamento. Dois canais mesmo quando apresenta só uma raiz (84%) Um canal: acaba sendo mais amplo com forte achatamento M-D (8,3%) As vezes pode ser encontrado com 3 canais (7,5% 2 V e 1P) sendo bastante finos e de difícil tratamento. INCLINAÇÃO NA ARCADA: 7º M-D e 11º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21,4mm SEGUNDO PRÉ MOLAR SUPERIOR Coroa semelhante a do 1 PMS, raiz única em 94,6% dos casos, dupla em 5,4% e divertículos bem evidentes A câmara pulpar acompanha a forma externa da coroa, tendo um forte achatamento M-D e alongamento V-P. Canal único (53,7%): fortemente achatado no sentido M-D e amplo no sentido V-P, não apresentam dificuldades de tratamento Canal duplo (46,3%): pode haver duplicidade de canais até em uma raiz única, variadas conformações e terminam em forames únicos ou independentes. Pode haver também duplicidade de canias em raízes bifurcadas de vários níveis ou em duas raízes. CANAL ÚNICO CANAL DUPLO INCLINAÇÃO NA ARCADA: 7º M-D e 10º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21,8mm PRIMEIRO PRÉ MOLAR INFERIOR Coroa ovóide, bicuspidada Raiz única achatada no sentido M-D e alongada no sentido V-P (92%) Pode haver divisão de raiz no nível apical (8%) Raramente tem 3 raízes (2V e 1L) Câmara pulpar cubóide Dois divertículos: Vestibular – bem definido e Lingual – reduzido. Canal único (66,6%): amplo, maior diâmetro V-L Canal duplo (31.,5%) ou canal triplo (2,1%): divisão no nível médio ou apical, de difícil acesso e tratamento INCLINAÇÃO NA ARCADA: 5º M-D e 3º V-P COMPRIMETO MÉDIO: 21,6mm SEGUNDO PRÉ MOLAR INFERIOR Semelhante ao 1PMI mas com menos variações de canais em número Coroamais curta, bicuspidada e raís geralmente única (92%) Câmara pulpar cubóide Canal único (89.3%): maior diâmetro V-L Canal duplo (10,7%) Dois divertículos: v e L INCLINAÇÃO NA ARCADA: 5º M-D e 9º V-P COMPRIMENTO MÉDIO; 22,1mm ANATOMIA INTERNA DOS MOLARES PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR Coroa tetra cuspidada, com cúspides bem definidas e volumosas 3 raízes bem diferentes (2V e 1P) RAIZ MÉSIO VESTIBULAR Achatada no sentido M-D e ampla no sentido V-P com uma curvatura para distal. Secção transversal; ovóide. RAIZ DISTO VESTIBULAR É a mais volumosa, com forma cônica, tem a secção transversal circular e não apresenta curvatura. RAIZ PALATINA: É a mais volumosa, tem secção transversal circular ou ligeiramente ovóide, forma cônica e quando tem curva ela costuma ser para a vestibular. Câmara pulpar trapezoidal, ampla e alongado no sentido V-P e estreita no M-D Assoalho pulpar convexo com aspecto regular visto num corte sagital e triangular ou trapezoidal com base maior para V e base menor para P. Quatro divertículos bem definidos 3 (30%) a 4 (70%) canais: CANAL PALATINO: amplo, de fácil acesso, podendo ser retlínio ou ter leve curvatura para vestibular. CANAL DISTO VESTIBULAR: bastante atresiado, pode ou não ter curvatura. Pode ter dois canasi na raiz Mésio Vestibular (70%): CANAL MÉSIO VESTINULAR E MÉSIO PALATINO: Atresiados e de dificil tratamento Se unem em alturas variáveis e terminam em forame único ou apresentam trajetórias independentes até o ápice em forames separados. INCLINAÇÃO NA ARCADA: 0º M-D e 15 V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21,5mm SEGUNDO MOLAR SUPERIOR Coroa pode ser tetracuspidada ou tricuspidada com volumosa cúspide palatina 3 raízes (2V e 1P), não tão separadas como a do 1MS Frequentemente há fusão de raízes Câmara pulpar com morfologias diferentes, forma de “compressão” e achatamento proximal Tem o assoalho pulpar triangular com achatamento proximal 3/4 divertículos 3 (50%) ou 4 (50%) canais: o quarto canal ocorre com menos frequência que o 1ms, mas em percentual expressivo. Pode ter um ou dois canais em raras ocasiões. ICLINAÇÃO NA ARCADA: 6º M-D e 11º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21mm PRIMEIRO MOLAR INFERIOR Dente com mais volume da arcada, coroa com 5 cúspides (3V e 2L) Duas raízes (97,5%) bem diferenciadas (MeD), achatadas no sentido M-D e amplas no sentido V-L Raiz mesial com acentuada curvatura e raiz distal levemente encurvada ou reta 3 raizes: 2,5% Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos bem marcados. Assoalho convexo, de forma trapezoidal, com base maior para M e menor para D. Três canais (56%): dois na raiz Mesial (MV e ML) e um na raiz distal. o Canal distal amplo, forma oval no sentido V-L e com suave curvatura ou reto Quatro canais com frequência (36%): dois na raiz mesial (MV E ML) e dois na raiz distal (DM E DL) o Canais distais possuem as dimensões reduzidas LOCALIZAÇÃO DA ENTRADA DOS CANAIS: INCLINAÇÃO NA ARCADA: 10° M-D e 13º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21mm SEGUNDO MOLAR INFERIOR Coroa com 4 cúspides Duas raízes (98,5%) não tão diferenciadas, podendo se fundirem totalmente ou parcialmente 3 raizes (1,5%) Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos bem marcados, igual ao 1MI 3 canais (72,5%): dois na raiz mesial (MV e ML) e um na raiz distal. o Canal distal amplo, forma oval no sentido V-L e com suave curvatura ou reto 2 canais (16,2%): um na raiz mesial e outro na distal, formas dos canais variáveis 4 canais (11,3%): dois na raiz mesial (MV e ML) e dois na raiz distal (DV e DL). o Canais distais com dimensões mais reduzidas Raramente pode apresentar um canal: fusionamento de raizes INCLINAÇÃO NA ARCADA: 15º M-D e 12º V-P COMPRIMENTO MÉDIO: 21,
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