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VÉRTEBRAS TORÁCICAS, LOMBARES, SACRO, COSTELAS E ESTERNO - ANATOMIA VETERINÁRIA - VET 101

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Vértebras Torácicas, 
Lombares, Sacro, Costelas e 
Esterno 
-As vértebras torácicas, junto com o esterno e 
as costelas formam um arcabouço ósseo para a 
proteção dos órgãos de imediata vitalidade 
(pulmões e coração). 
-Possuem longos 
processos espinhosos 
que diminuem 
gradativamente de 
tamanho ao longo da 
segunda região torácica. 
-Tem os mesmos 
constituintes de todas 
as vértebras: um corpo (o qual tem uma 
extremidade cranial que se articula com a 
vértebra mais 
cranial a ela e uma 
face articular 
caudal), um arco 
vertebral (que 
forma o forame 
vertebral por onde 
passa o canal 
vertebral) e, associado a esse corpo e arco, há os 
processos -> transverso, por exemplo (na 
imagem, uma vértebra torácica e outra lombar), 
que pode ser diferente depende da região 
vertebral analisada. 
-Isso se dá pelo fato desse processo transverso 
ser uma adaptação evolucionária em que possibilita 
a sustentação dos músculos abdominais nesse 
processo mais proeminente. É como se fossem 
uma continuação do que acontece nas costelas (a 
projeção em si). 
-Nos bovinos, a característica marcante das 
vértebras lombares são os longos processos 
espinhosos: 
 
-Isso mostra que há uma grande área para 
inserção muscular, a qual inclusive vai auxiliar no 
cíngulo escapular (a sinsarcose). 
-Já as vértebras lombares nos bovinos, apesar de 
não haver uma continuação com as costelas, os 
processos transversos são bastante 
proeminentes. 
-Essa configuração acaba por formar no 
segmento lombar do animal 4 quadrantes: dois 
acima dos processos transversos e dois abaixo, 
sendo separados pelo plano sagital mediano que 
perpassa a coluna vertebral. Isso significa que ao 
longo da coluna há 4 grandes grupos musculares 
que ocupam esses quadrantes. Dependendo de 
qual músculo está se contraindo, a coluna realiza 
uma movimentação vertical e horizontal. 
 -Músculos dorsais: epiaxiais. 
 -Músculos ventrais: hipoaxiais. 
-Os músculos epiaxiais são muito bem 
desenvolvidos (é a região do contrafilé bovino) e os 
hipoaxiais são menos desenvolvidos, isso porque 
tem a ajuda (sinergistas) de contração dos 
músculos da parede do abdômen. 
 
Relembrando... Forame Vertebral Lateral: 
-Quando a incisura vertebral caudal está articulada 
com a cranial, ela forma o forame vertebral 
lateral. 
-Forame significa buraco: ocorre a passagem de 
alguma estrutura. Pode ser um forame que passa 
artéria, veia... Nesse caso, é um segmento da 
medula espinhal que emite seus nervos, que saem 
dessa região. 
 
 
 
-A costela se articula entre duas vértebras 
torácicas com o corpo da vértebra e com o 
processo espinhoso em uma região denominada 
FÓVEA COSTAL. 
-Além disso, um fator limitante na movimentação 
da costela é a FACE ARTICULAR TRANSVERSA, a 
qual se articula com a FÓVEA ARTICULAR na 
vértebra. Isso faz com que a costela consiga 
fazer somente um movimento horizontal, 
importante para a mecânica respiratória. 
-O sacro é a fusão de 3 ou 4 vértebras no caso 
do cachorro e de 6 ou 7 nas outras espécies, ou 
seja, é um osso único formado 
pela fusão de várias vértebras. 
-A fusão dos processos 
transversos, principalmente da 
primeira vértebra, forma a ASA 
DO SACRO, a qual vai se articular no coxal do 
animal. 
-A articulação 
entre o sacro e o 
coxal é uma 
diartrose, ou seja, 
uma articulação 
física/verdadeira, 
isso significa que todo movimento realizado pelo 
osso coxal vai ser inteiramente transmitido para 
o sacro e consequentemente para a coluna. 
-As características do sacro 
variam com as espécies, a 
exemplo do bovino, que forma 
um tipo de crista mediana 
dorsal, a qual é feita a partir dos 
processos espinhosos. 
-No caso dos equinos, os processos espinhosos 
são separados (não fundidos). 
-Nos suínos, não existe uma crista e os processos 
espinhosos são poucos desenvolvidos. 
-Nos caprinos, é como se fosse uma miniatura do 
que acontece no bovino, apresentando a crista. 
-Entre a última vértebra lombar e o sacro existe 
um espaço denominado INTERARCUAL, 
no qual se faz a anestesia do tipo 
raquidiana ou epidural. A injeção de um 
medicamento nessa região realiza um 
bloqueio nervoso da medula espinhal, 
interrompendo o funcionamento de boa 
parte do corpo do animal. 
-FORAMES SACRAIS VENTRAIS E DORSAIS (3 e 
3’, respectivamente): também chamados de 
forames pélvicos. Não há um bom 
desenvolvimento dos forames vertebrais laterais 
por causa da fusão das vértebras sacrais, 
havendo necessidade de uma passagem para os 
nervos (isso acontece em todas as espécies, 
servindo como substituto para o forame 
vertebral lateral). 
-É constituída de um corpo (5), 
lembrando que a costela não é um 
osso longo, e sim um irregular 
alongado. 
-Na extremidade proximal encontra-
se a CABEÇA DA COSTELA (2) e o 
TUBÉRCULO (1), o qual vai se articular 
com o processo transverso da 
vértebra (na fóvea articular). 
-Na cabeça da costela, tem-se 
faces articulares que se articulam com a fóvea 
costal caudal, cranial e ainda a costal do processo 
transverso. 
 
 
 
-Seguindo mais caudalmente em relação à primeira 
costela, observa-se que chega um ponto em que 
não há uma separação muito evidente entre a 
cabeça e o tubérculo da costela. 
-É, na verdade, uma 
mini coluna vertebral, 
porque ele tem 
metâmeros (gomos). 
-O esterno (do cão, por 
exemplo) é formado 
por ESTERNEBRAS (3), 
a qual permite também 
uma movimentação e a ela vai ter associada a ela 
as CARTILAGENS COSTAIS ou CÔNDRIO COSTAL 
(uma pequena porção de cartilagem que vai fazer 
a conexão das esternebras com a costela). 
-MANÚBRIO (1): na extremidade cranial. 
-PROCESSO XIFOIDE (5): na extremidade caudal. 
 
-O esterno é, na verdade, um tecido 
fibrocartilaginoso que vai ossificando com o tempo. 
-Nos equinos, forma-se a QUILHA, uma 
formatação para aumentar a área de fixação 
muscular.

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