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VIA DE ELIMEINAÇÃO Fecov: Fezes (no segundo dia pós-infecção) Pifv: Secreção orias e respiratórias (no 14°-15° pós-infecção) Fezes e urina (no 2° dia pós-infecção) Porta de Entrada - Mucosas : TGI e TR -Transplacentaria Via de transmissão -Ingestão e aerossol - Leite (amamentação) MEDICINA VETERINÁRIA Resumo Doença Infecciosa. - Conavírus Felino ETIOLOGIA Podem infectar aves, mamiferos, afetam o sistema digestivo, respiratório, reprodutivo, nervoso, linfático e urinário, eles são envelopados, possuem espículas, com RNA de fita simples e possui replicação complexa com mRNA subgenômicos (acontece mutações e recombinações com mais frequências) É a forma benigna do FCoV . É pouco patogênico CORONAVÍRUS FELINO Ele afeta os felídeos no geral, pode ter reações subclínicas a grave, tem uma alta soropositividade (0 a 90% em gatis e 50% em residências com mais de um gato), possui alta excreções nas fezes e tem contaminação orofecal Existem dois tipos: Coronavírus entérico (FCoV); Restrito ao TGI, causa enterite e diarreias discretas e até 20% deles acabam sofrendo mutação (tem correlação com a PIF) Virus da peritonite infecciosa felina (PIF) é fatal, são cepas mais virulentas do FCov, acomete mais jovens (70% gatos com menos de 1 ano) e é incomum em felinos com mais de 5 anos Alguns gatos possuem infecção transitória e alguns conseguem erradicar o vírus em alguns meses sem nenhum problema 13% infectados cronicamente são portadores saudáveis e tem excreção prolongada, de 5%-10% dos soropositivos possuem a forma grave da doença SUSCETÍVEIS Gatos (3-16 meses) Gatos (idosos) Raças (persa, himalasio, siamesa, bengal) Gatos de abrigo (2,3x mais chances) PIF É fatal: Mortalida dode chegar a 100% 95% dos gatos coma PIF vão á óbito, pois por enquanto é uma doença que não tem cura Morbidade é baixa = 10% É comem o estado de portador assintomático, nem todos os portadores do vírus podem desenvolver a doença. Portadores eliminam o vírus por até 9 meses Existe 3 fromas clinicas da PIF O desenvolvimento da PIF depende da resposta imunológica (RI) do hospedeiro RI humoral e celular Forte e Precoce = Animal Protegido (não desenvolve PIF) 1) Forma efusiva ou úmida (presença de líquido nas cavidade - RI humoral forte + RI celular fraca ou inexistente - anticorpos + virus se acumulam ao redor dos vasos e interstício dos tecidos = perivasculite = efusão de fluidos - polisserosite fibrinosa + derrames abdominais e/ou torácicos e/ou pericárdicos. 2) Forma não-efusiva ou seca ou granulomatosa: - RI humoral e celular parcial ou fraca -macrófagos + vírus se acumulam no intersticio dos órgãos = granulomas -lesões píogranulomatosas em órgãos parenquímatosos, SNC e olhos. @medvet_study.layla MEDICINA VETERINÁRIA Resumo Doença Infecciosa. PIF 3) Forma Mista: combinação das formas efusiva e não-efusiva SINAIS CLÍNICOS DA PIF Distensão abdominal (acúmulo de líquidos) e indolor á palpação. Edema pulmonar compressão dos órgãos internos: dispneia, cansaço, cianose. postura sentada ou decúbito esternal (devido a dispneia) As três formas é variável: pouco dias semanas ou meses. O início dos sinais é insidioso, mas pode ser rápido em filhotes. Os sinais iniciais são inespecíficos: Febre persistente = não responsiva a antibióticos Anorexia, apatia Perda de peso Vomito, diarreia, desidratação e icterícia Os sinais iniciais progridem e a PIF se desenvolve na forma úmida / seca / mista com base na presença / quantidade de derrame cavitário e lesões granulomatosas. PIF EFUSIVA é crônica, curso tardio NÃO EFUSIVA (SECA) Ocorre exsudato discreto ou ausente, lesões piogranulomatosas em um ou mais órgãos, insuficiência hepática ou renal, doença pancreática e alterações neurológicas e oculares (60% dos animais). - Uveíte anterior. Hifema. Comum em casos de PIF não efusiva -mucosas pálidas ou ictéricas Sinais neurológicos: ataxia, nistagmo e convulsões, dentro outros Oftalmopatias @MEDVET_STUDY.LAYLA DIAGNOSTICO Clínico-epidemiológico: é presuntivo - histórico de fatores de risco -manifestações clínicas Exames laboratoriais definitivos. - isolamento viral em cultivo celular (a partir de fezes frescas) -Identificação viral: microscopia eletrônica teste de rivalta; diagnóstico de PIF EFESIVA Exames laboratoriais não definitivos -citologia do liquido de efusão -Sorologia: Elisa -PCR (não é definitivo, pois não diferencia os FCov) Exames de imagem: Ultrassonografia, Radiográfico TRATAMENTO TRATEMENTO DE SUPORTE PARA MANTER O EQUILÍBRO HIDRICO E ELETROLÍTICO ANTIBIÓTICOS EM AMPLO ESPECTRO PODEM SER USADOS PARA TRATAR AS INFECÇÕES BACTERIANAS SEGUNDARIAS. São tratamentos PALIATIVO. Anti-flamatórios (corticóide: presnisolona 2-4 mg/kg/dia). -Antibióticos de amplo espectro -quimioterápicos e imunossupressores. -abdominocentese e toracocentese: confronto do paciente e melhoria da respiração. -Eutanásia: confirmação da PIF e sem resultado no traatamento LIQUIDO DE EFUSÃO - Coloração amarelo palha -viscoso -filamentos de fibrina -traços de sangue -proteína+ leucócitos - MEDICINA VETERINÁRIA Resumo Doença Infecciosa. PIF PREVENÇÃO E CONTROLE IMUNIZAÇÃO: com 16 sem + 2 reforços (intervalo de 3-4 sem) + reforço anual. Relacionadas a transmissão via ingestão ou inalação - Evitar contato com locais endêmicos. -Higiene e desinfecção do ambiente e fômites Animais infectados: isolamento @MEDVET_STUDY.LAYLA
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